sexta-feira, 30 de dezembro de 2005

quarta-feira, 28 de dezembro de 2005

as palavras que nunca te direi

Ela disse: "Estás diferente. Cortaste o cabelo?".
Eu disse: "Não. Aparei os pêlos do nariz.".

sábado, 24 de dezembro de 2005

feliz natal

Um cego nunca dirá: "Fecha a porta do quarto que tenho a luz a bater-me nos olhos".

quarta-feira, 21 de dezembro de 2005

p/b

As máquinas fotográficas manuais têm uma cena que as outras não têm. Fazem as gajas parecerem a fonte luminosa (ali na Alameda). Vêm-se em repuxo. E são alto íman de gajedo.
Como tal, inventei um slogan: "se lhes queres partir o hímen, usa um íman".
Se alguém da Kodak vir isto, contactem-me para o mail. Estou livre e sempre quis trabalhar em publicidade.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2005

muco



Comprei uma máquina nova. Vou tratá-la como se fosse minha filha. Com a diferença de que não vou querer meter os dedos nas amigas da minha máquina.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2005

domingo, 11 de dezembro de 2005

camafeando

As gajas boas gostam sempre de poesia e de viajar. As outras não sei. Não valem o investimento.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2005

a criminalidade em lisboa

Quarta-feira entre as 19:45 e as 21:30 a PSP não registou qualquer ocorrência de crime. Por um dia foi seguro andar na Damaia de noite. A mitra dos bonés e dos fatos de treino estava toda no estádio da Luz.

nós, os ricos

Sou rico. Não ganhei o Euromilhões, nem o Totoloto, muito menos a lotaria. Investi na bolsa. Quarta-feira às 19:45 comprei acções de Casal da Eira. Estavam ao preço da chuva. Vendi-as quarta-feira às 21:30. O preço disparou quando se soube que o Benfica tinha passado aos oitavos-de-final.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2005

kussondulola



Lá vai ele ter direito a mais rodelas de banana na salada de frutas que servem na academia do Benfica.

quarta-feira, 30 de novembro de 2005

in vino veritas



Um gajo adoece dois dias, deixa de sair e acontece isto? Tenho de ser eu a fazer tudo neste país?

esta época "ninguém ampara o benfica"...



...e lá vai ele em queda livre.

terça-feira, 29 de novembro de 2005

ok computer

Depois disto, escrever um post novo é como os Radiohead fazerem o álbum a seguir ao "Ok computer" ou os Franz Ferdinand a seguir ao álbum de estreia. É difícil superar. A não ser que o Fernando Alvim me escreva. Andas por aí Fernando? Escreve-me. Também disse mal de ti algures. E se não disse posso fazê-lo já a seguir.

quinta-feira, 24 de novembro de 2005

e quando é que um gajo sabe que já fez tudo pelo "bloguianismo" em portugal?

Quando isto...

Data: Thu, 24 Nov 2005 12:42:14 +0000
De: Nuno Markl
Para: anq@portugalmail.pt
Assunto: Pinguins

Já me disseram muita coisa bonita, mas nunca nada como no teu post
sobre os pinguins. Estou comovido.
Importas-te que reproduza este excerto no meu blog?
Mesmo que te importes, ponho na mesma.

Um forte abraço!

Markl


...acontece.

quarta-feira, 23 de novembro de 2005

o ódio

La marche de l’empereur – A marcha dos pinguins


Basket no Pólo Sul


Parece que agora até se fazem filmes com criaturas mais monobloco que o Nuno Markl. No Pólo Sul. Que é para onde o Nuno Markl devia ser mandado logo a seguir a ser enterrado até ao pescoço e pontapeado na cabeça até prometer nunca mais passear as mamas pelo umbigo em qualquer canal, nem mesmo em anúncios para soutiens, cremes reafirmantes ou a máquina de exercício do Chuck Norris com comentários áudio do Richard Simmons. E de preferência com um ovo no cu como os pinguins. Provavelmente um pinguim adoptá-lo-ia. Até porque um é baixo de cintura e está cheio de matéria gorda e o outro é um pinguim.
O mais intrigante é perceber como é que os pinguins se orientam. Um gajo olha em volta e vê tudo branco. Quase como um preto que tenha acabado de se vir num quarto pequenino. Além de serem todos iguais, toda a paisagem é branca como o esperma dum cavalo. E mais ou menos na mesma quantidade. E um gajo de um filme que eu tinha ali quando gravava porno do Hollywood em cassetes para ver mais tarde. A cena dele parecia o meu braço e os tomates duas bolas de golfe. E eu nunca joguei golfe e aperto o relógio no último furinho. Quando o usava. Fartei-me de o perder por ser adepto de double double fisting. Que foi uma cena que eu inventei que é a feita a três com duas mãos em cada buraco. E até se pode jogar à sardinha perto dos ovários.
No fundo a cena de eles se orientarem é como a cena dos pretos. Um gajo leva nos cornos e é assaltado por dois pretos e vai à esquadra e eles dizem: “isso não vale a pena que eles são todos iguais, são como os pinguins”. E depois um gajo percebe. Se um preto consegue apanhar o 67 na Damaia para ir roubar ou carregar bilhas de gás para o Areeiro e se conseguem orientar em cataclismos arquitectónicos como a Portela, o Cacém ou Santo António dos Cavaleiros porque é que um pinguim não há-de conseguir orientar-se num deserto branco como a Antártida? Que no fundo é como a Portela mas com neve em vez de betão. É verdade que os pretos têm a vantagem de a NBA ter trinta equipas e os pinguins nem “jogam o basquete”. O que permite sempre eles identificarem-se uns aos outros. Pelo menos cada preto consegue distinguir um em cada outros 30. A não ser que tenham os dois uma camisola dos Lakers e algum deles há-de pensar: “que macaquinho tão giro! Parece que até joga basket e é da mesma equipa que eu.”.
Os pinguins, esses, só cheiram mais ou menos a peixe como as velhas no autocarro que um gajo pensa que foram à praça mas aquilo é tudo cheiro a rata não lavada que a brisa que entra pela porta quando abre na paragem traz até nossos narizes como nos passeios ao domingo pela praia de mão dada com uma miúda qualquer que não sue das mãos. Até porque isso de miúdas, qualquer uma serve para pessoas sem critérios de escolha como eu.
Depois há alta cena de “egging”. “Egging” é o mesmo que fisting mas em vez de ser com as mãos é como ovos que são passados de ânus em ânus qual preta a ser violada num túnel qualquer de metro por vários pretos daqueles que têm caralhos grandes a pingar esperma e muco carregadinhos de sida. Uma redundância é como esta figura de estilo se chama. Felizmente na minha cidade quase não há pretos. Só na aldeia dos macacos. Mas aí basta atirar amendoins e não o telemóvel e o rolo de notas de vinte e gritar como uma menina: “ai não me faça nada! Os meus pais até mandaram laranjas no outro dia para África! Ouvimos dizer que gostavam.”.
No fim só ficam alguns e voltam ao mar qual preto no comboio de volta ao Cacém depois de ter passado o dia a mandriar em Lisboa. E mesmo assim a cheirar a suor. É uma cena lá deles.



La marche de l’empereur - :D


:O~ <- vómito (filmes tipo AI, Matrix 2 e 3)
:O <- filmes “preferia ter gasto a guita em cerveja, droga ou cigarros”
:| <- filmes “naquela”
:) <- filmes médio-fixe ou “nice”
:D <- filmes “cum gajo até acha que coiso e tal e diz aos outros para irem ver”
:D~ <- filmes que “sim senhoras”

segunda-feira, 21 de novembro de 2005

sexta-feira, 18 de novembro de 2005

novidade? que novidade?



Desde quando é que o estado natural de um jogador é notícia? Ou é notícia todos os dias e eu nunca tinha reparado?
Será que pretendem provar que o João Alves é diferenciável? Se já é limitado basta ser contínuo.

segunda-feira, 14 de novembro de 2005

quarta-feira, 9 de novembro de 2005

e se...

...queimassem carros na Amadora, Cacém, Queluz ou Massamá?
Acabavam-se as longas filas no IC 19 e na 2ª circular.
Ao trabalho pretos, ao trabalho!

quinta-feira, 3 de novembro de 2005

segunda-feira, 31 de outubro de 2005

sábado, 29 de outubro de 2005

quinta-feira, 27 de outubro de 2005

pensamentos modernos

"Estarei a ser infiel?" - pensou a fufa entre garfadas de bacalhau com grão.

quarta-feira, 26 de outubro de 2005

terça-feira, 25 de outubro de 2005

e tu? queres ser o quê?

"Eu? Eu quero ser super-herói".
Uns meses depois soube que a psicóloga da minha escola andava na psicóloga.

aborrecido eu?

Last Days – Os últimos dias


O homem mais chato do mundo?

Se é certo que o Filipe La Féria é o homem com menos talento de Portugal, também é certo que o Kurt Cobain era a pessoa com menos talento de Seattle. Digo era porque numa bela tarde de Outono fez aquilo que as pessoas sem talento devem fazer. Mandar um tiro nos cornos ou ir viver para Porto. O primeiro suja um pouco menos até porque as pessoas do Porto gostam de deitar o lixo na rua e têm esgotos a céu aberto e é daí que fazem o molho para as francesinhas.
A verdade é que não é um filme sobre o Kurt Cobain. Até porque músicas deste filme foram compostas por alguém com mais talento que o camarão depois de cozido. Não talento a sério. Quando falo de talento a sério refiro-me a pessoas como eu que sabem mais do que fazer barulho e já almoçaram na Cinemateca na mesma mesa que o João Bénard da Costa e conseguiram aguentar o vómito entre as garfadas de massa e as de baba que lhe escorria pela boca em direcção ao prato e depois para o chão onde uma senhora com uma esfregona a recolhia para depois fazer rebuçados e vender à porta das escolas. Talento é mais que rasgar as calças e fingir infelicidade. Eu sou infeliz mas não finjo. Tento é fazer os outros sentirem-se realmente miseráveis para depois me sentir um pouco melhor. É como os gordos e feios que ainda se dão com gente mais gorda e feia que é para parecerem bonitos. E os velhos que se passeiam nos cemitérios para poderem pensar entre a névoa provocada pelos mini-AVCs: “eu cá ao menos estou vivo”. E depois mijam-se e babam-se e fazem essas coisas que os velhos gostam de fazer logo a seguir a ter ataques cardíacos. A verdade é que eu também gosto de mijar. Na rua ao vento de Inverno.
Há maneiras melhores de passar uma tarde de sábado do que a ver o Michael Pitt a passear-se pela mata e a debitar mais baboseiras que o Manuel Serrão num dia normal. Depois quando se tem assim ressacas como eu tenho e só apetece passar o dia em casa a alternar televisão com porno, fechar os olhos no cinema é perigoso. Porque sabe bem. Mas nunca adormeci no cinema e não pretendo começar. Até porque já aturei os 200 minutos de “O Gigante”. E não me refiro ao DVD de glórias do Sporting.
Depois não se passa nada. Aparecem uns tipos a cantar Velvet Underground e pouco mais.

(Nota: quando se percebe muito de música, como eu, um gajo pode cortar a preposição e/ou o artigo. Exemplo: “eu curto bué de Velvet Underground” que é diferente de dizer “eu curto ‘buéde’ de Velvet Underground” e ainda diferente de “eu curto ‘buéde’ Velvet Underground” ou de “eu curto bué dos Velvet Undeground”. Quem não percebe nada de música costuma dizer “eu curto buédesda de Velvet Underground” ou “Velvet Underground? É naquela.”).

Depois há miúdas sem soutien mas que um gajo nem as vê sem soutien. Apenas se lê na legenda. E se há coisa que eu gosto são miúdas sem soutien. A cena é que eu gosto mesmo é de miúdas só com botas. Porque se há coisa que eu gosto é de levar pontapés na cabeça e ter os tomates pisados por miúdas com botas chamadas Helga. As miúdas, não as botas.
Devo dizer que percebo a escolha do Gus van Sant para não fazer um filme sobre os Nirvana que ao mesmo tempo metesse miúdas sem soutien. Ninguém quer arriscar ver a Courtney Love sem soutien. Afinal seria apenas um filme sobre uma das bandas mais aborrecidas de sempre a seguir aos Radiohead e não um filme de terror. O Woody Harrelson viu no Larry Flint e nunca mais fez um filme de jeito. Prova disso é que agora até se deixa dirigir por pretos. Deus inventou os pretos para receber ordens. Quando começam a dá-las é porque algo no Universo está a funcionar ao contrário. E não me refiro ao Nuno Gomes. A cena do Nuno Gomes marcar é como acordar com tesão de mijo. Um gajo sabe que acontece mas ninguém sabe explicar porquê. E eu posso dizer que sou dos melhores de Lisboa a acordar com isso. Quando era puto pensava que era só vontade de mijar. Até que me apercebi que ninguém fica com vontade de mijar por imaginar a professora de inglês de quatro a levar com ele no cu enquanto conjuga o verbo “to be”. E a minha professora era boa. E eu andava na 3ª classe. Mas nunca me tocou. Se tivesse tocado acho que tinha ficado cheio de medo e fugido em direcção a esses sítios onde as pessoas que são “tocadas” vão. Tipo Queluz e Massamá e isso.
Depois o fim do filme parece aquelas músicas dos Mogwai. Um gajo pensa que vai acabar e aquilo prolonga-se por mais 20 minutos de ruído e distorção. Felizmente no filme não há ruído nem distorção. Há apenas o Michael Pitt nu. E tem o rabo tão flácido que parece daqueles carros descapotáveis que os pretos usam para as gajas terem espaço de manobra para lhes poderem fazer mamadas quando as levam a sair. Porque todos os pretos são pelintras e se levam gajas a sair é só para no fim terem a chouriça mamada. E eu, se fosse preto, passava o dia a roubar e a foder. Porque afinal é disso é que os pretos gostam.
E de cachupa.


Last days - :O

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no hemisfério sul continuamos em primeiro

sábado, 22 de outubro de 2005

humor pós-banho de sábado à tarde

"Os suspeitos do costume" tinha o Keyser Soze, a quinta da minha avó tinha a casa do Sô Zé.

segunda-feira, 17 de outubro de 2005

eu que gosto de ir ao cu

Nós, os que gostamos de ir ao cu, um dia poderemos estar a espetá-lo numa coisa destas (ver imagem abaixo).
Evitem abusar do esparguete.

tomai e comei


"Sou maior hoje que há um ano" - disse o cancro do cólon.


- disse o cancro do Sporting.

sexta-feira, 14 de outubro de 2005

e eu que prometi que não poria fotos


Nós, os giros, temos sempre a cara assimétrica.

por uma queixa do foro urológico - tonel operado pára um mês

Desde quando é que ter os tomates inchados é do foro urológico?
Eu ando com eles inchados há *inserir intervalo de tempo em meses*, por falta de uso, e ninguém me dá sequer uma tarde para ir comprar dvds.

quando eu tenho inveja das piadas que os outros inventam

Se a minha avó cair das escadas e não estiver lá ninguém para ver, será que faz barulho?

terça-feira, 11 de outubro de 2005

a minha primeira imagem



Se essa linha a vermelho estivesse num dinamap alguém teria morrido. Na página de "A bola" online é apenas o Benfica sem pontuar.


Nota: dinamaps são aqueles aparelhozinhos dos hospitais que depois, nos filmes, quando as pessoas morrem fazem piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.

diferenças extemporâneas

Qual a diferença entre o Super-Homem e o Keith Richards? Apenas um aguentou o cavalo.

domingo, 9 de outubro de 2005

olhe que não

É difícil votar PSD e aguentar o vómito.

dependências

A minha dependência de computadores é tão grande que hoje, quando não encontrei as meias "de ir votar", passou-me pela cabeça fazer um "search" ao quarto.

quinta-feira, 6 de outubro de 2005

alguém disse: "o meu clube estava à beira do abismo e tomou a decisão correcta. deu um passo em frente"

"Paulo Autuori, treinador do S. Paulo, revelou que recebeu uma proposta para orientar o plantel do Sporting, mas diz que recusou a oferta."
O meu ia dando.

o planeta dos macacos

She hate me – Ela odeia-me


A verdade é que nunca comi uma preta. Outra verdade é que é uma cena que está na lista de “coisas para fazer”. Entre “comer duas gajas ao mesmo tempo” e “ver duas gajas a comerem-se”. Não há é cá nada de minetes. Se cheiro a preto já é o que é, rata de preta nem quero imaginar. Além do mais, tenho um amigo dum amigo dum amigo que conhece um gajo que fez um minete à Bárbara Guimarães e ficou com a boca toda fodida. Segundo ele, o amigo mais perto de mim, o outro tipo, o amigo mais longe de mim, ficou assim com um mega-inchaço na boca. Uma cena tipo herpes mas com volume de bola de pus e com aspecto de gonorreia. O mais triste é que eu não os faço porque não tenho a quem os fazer. Nem mesmo nas postas de bacalhau do Carrefour, desde que não me deixam aproximar a menos de 400 metros.
A cena das pretas é que vestidas parecem ser assim “muita” boas mais depois “vaissaver” e têm os rabos mais flácidos que massa de pão antes de cozer. E ainda para mais pretas fufas. Que além de tudo o que disse acima ainda se descuram na linha e têm estrias e essas coisas que as fufas se orgulham de ter.
Duas horas e um quarto de deboche com pretos é de mais. Mesmo para mim que até posso dizer que senti uma erecçãozinha algures entre uma preta loira a vir-se em torneira e a Monica Bellucci. A Monica Belluci é assim a melhor gaja de sempre. Eu cortaria de boa vontade um testículo com um “jisacto” enferrujado só para me vir na mesma divisão que ela. “Jisacto” não existe. Mas é como diz um amigo da gótica que tenho no Messenger.
E tudo começa com um preto a fazer aquilo que sabe melhor. Ser despedido e foder. À canzana. Que é como é bom. Pelo menos é como eu gosto. Como gosto mais. Porque quando se está com fome até um cachorro daquela rulote parece aquele peixe comprido que se come naquele restaurantezinho em Monsanto logo entre as putas com herpes genital e as do líquido amarelo que parece ovos mexidos mal passados. A verdade é que a maioria dos gajos gosta de comer as gajas à canzana que é para não ter de fazer conversa. Eu faço que é para poder ler e apoiar o portátil. Que eu não tenho mas quando tiver é isso que farei. Assim posso estar a engatar a minha próxima queca no Messenger enquanto mando uma.
O que faz um peixe sem água? Estrebucha e morre. E o que faz um preto sem dinheiro? Prostitui-se. É a lei da Natureza. E se a Natureza e o Discovery Channel dizem que é, é porque é. A televisão não mente.
As fufas, no fundo, são apenas um grupo de vacas encornadas que curtiam ter um pau para se poderem comer todas umas às outras no cu enquanto se chamam nomes. E, como tal, não perdem a hipótese de levar com um bom pau de preto no cu com a desculpa que querem é engravidar. E lá vão elas em fila levar com ele com força.
A grande diferença que separa as lésbicas feias da Monica Bellucci é que a Monica Bellucci se chama Monica Bellucci e não Fatinha ou Filó ou Celso ou lá que raio de nomes as fufas costumam escolher para se chamarem umas às outras. A Monica Bellucci é como um bibelô. Um gajo não mexe porque tem medo de partir. Acreditem ou não eu já vi isto a ser usado como frase de engate. O resultado foi óbvio.
Acho que também aparece o Woody Harrelson e uma velhota enrugada daquelas que dão um “granda” pau. Mas não liguei muito a esta parte porque o que eu queria mesmo ver era as fufas.
Depois há também um amigo do preto. Que também é preto. Os pretos só fazem amigos lá com os da raça deles - são eles e os ciganos. E que como bom “chantrão” que é, em vez de assinar um contrato de 12 meses com a Netcabo, prefere mas é ir aos bancos de esperma ver porno de qualidade de borla. No fundo é a Internet de antigamente.
Dois grandes planos de ratas abertas ao tamanho de uma cabeça de bebé deixaram-me enjoado. Faz-me pior que sopa de grão. Não consigo ver bebés a nascer todos molhados de muco vaginal – poupem-me os comentários teóricos à composição do líquido. No entanto, gosto de lá meter os dedos bem fundo. Ele há coisas.
Outra cena que me deixou transtornado é o tamanho dos tomates e da pila de um dos bebés que nasce. Meu, os tomates são na boa do tamanho dos meus – e os dele estão provavelmente vazios enquanto os meus estão mais cheios que a botija de ar de um mergulhador em dia de treino – e a pila do miúdo que é, sem tirar nem pôr, do tamanho do meu polegar. E eu sou um gajo de mãos grandes. Ou não fosse conhecido na Secundária como “Mr. Fingers”. Um gajo pode nascer preto, mas não há nada que pague ter uma chouriça daquele tamanho.
Respect!


She hate me - :|

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quarta-feira, 5 de outubro de 2005

o meu pior pesadelo

Então não é que fiquei com uma cassete de power metal presa no leitor de cassetes do carro? E só dava duas posições. Presa ou a tocar.

domingo, 2 de outubro de 2005

todo o porno do mundo

Um gajo sabe que já viu todo o porno da internet quando começa a ir ao Google Earth fazer zoom na praia do Meco para ver gajas.

o medo dos hospitais e as conversas de autocarro

"'Tás a ver a porta de entrada do hospital de Santa Maria? Pois pode ser que não vejas a de saída" - disse a mamalhuda 1 para a mamalhuda 2.

afinal é domingo

"Parte de mim ficou naquele metro" - disse o emigrante português, que perdeu um braço nos atentados de Londres, à chegada a Lisboa.

terça-feira, 27 de setembro de 2005

a propósito de deficientes

Dos manetas para os cegos. Se os manetas não podem ter BI como farão os cegos para fazer a identificação pela íris ou pela retina? Não digo aqueles que até têm o olho todo fixe e só não vêem. Falo daqueles que têm a bolinha toda azulada, qual dedo dum morto, ou aquela do metro que tem as pálpebras coladas. Essa se calhar até vê. Só que nunca ninguém se lembrou de lhe abrir a cena com um bisturi. Parece que há também um cego no Colombo que, além de não ver, também não tem um braço. O que no fundo é indiferente. Pelo menos não sabe que não tem um braço. Desde que os médicos lhe tenham dito: "é melhor passar a usar sapatos sem atacadores".
A gótica do messenger até disse: "um cego com borbulhas tem sempre coisas para ler". E eu rematei: "leio isso na tua cara" - disse a cega das pálpebras que não abrem para o cego que faz música com a bengala. Logo antes de este último mandar toda a gente da carruagem para o caralho. Vocês sabem do que é que eu estou a falar.
Se Deus existir vamos ser castigados.

conversa sobre spam nos blogs com a gótica do messenger em formato de rima

Nós, os concorridos, somos sempre fodidos.

o meu novo bi

Terça-feira fui tirar o meu novo BI. Estava lá um maneta a pintar os cotos com aqueles cilindrozinhos de tinta e a perguntar: "e agora que faço com isto?". Até que alguém lhe trouxe um BI extralargo.

o meu novo bookmark favorito

Carregue aqui

quarta-feira, 21 de setembro de 2005

com estes olhos que a terra há-de comer

Red eye – O olho do Luisão


Voando sobre um filme da treta


Pelo título pensei que ia ver a repetição dum grande plano do olho do cu do Luisão depois de o Liedson, com menos 20 centímetros de altura e mais 20 centímetros de verga, ter cabeceado para golo. Não se via uma enrabadela destas desde que o Taveira comeu aquela gorda que nem sentia o pau a entrar e “nem queria o óleo”. A verdade é que o Taveira tem uma pila que parece o cabo de uma faca daquelas de manteiga e quando até o Luís loureiro marca golos um Benfica um gajo pode extrapolar e dizer “qualquer um marca golos ao Benfica”. Mas não. É sobre uma gaja que não é nada de especial - e um gajo já sabe que filmes com “gajas que não são nada de especial” não valem a pena ser vistos – e que anda de avião. As “gajas que não são nada de especial” normalmente trabalham em hotéis ou pastelarias. E usam daquelas franjas com uma cena tipo hélice em cima, têm um filho com aquela doença que faz os pés saírem virados para dentro, não têm o dente esquerdo de cima logo a seguir ao canino e nota-se assim “mega-bué” quando sorriem depois de beber o café que já lhes manchou os dentes todos porque abusam do café cheio desde que têm a mãe no hospital com cancro nos ovários e nesses sítios que as mães de tipas com coisinhos tipo hélice por cima das franjas merecem ter cancro. Se há coisa que tem assim o pior mega cenário de sempre é não ter o dente a seguir ao canino. Obrigatório para sócios do Benfica.
Depois tem aquele tipo que tem tão de giro como de mau actor. E que faz de mau. De mau mesmo, não apenas de mau actor. Depois a gaja da hélice tem um pai que é pedófilo e que gosta de apalpar os miúdos que vão lá atirar jornais e chupar aquele líquido que ainda não é esperma como quem chupa ostras e molho de mexilhão. Claro que isto de ele ser pedófilo não se vê. Sou só eu a especular. Coisa que faço tão bem como meter o dedo no cu das gajas até ao nó do dedo sem fazer doer.
O mau quer coisas da gaja da hélice porque trabalha para uma empresa de cosméticos e há um tipo que é governador e que descobriu que o esperma, quando aplicado na cara, previne as rugas da testa. Corre o boato de que a Marlene Dietrich, ou outras dessas que faziam as mesmas coisas que a Marlene Dietrich, esfregava esperma acabado de sair na cara e assim conseguiu ter a pele tão boa que parecia muito mais nova. É como a rainha Santa Isabel. A mão dela parece que apodreceu muito mais devagar porque ela era muito boa na punheta. A cena das rosas é tudo mentira. Ela cobrava era carcaças por cada punheta batida. E quando disse “são rosas, senhor, são rosas” o que queria era dizer que um camponês lhe estava a fazer um botão de rosa. Foi a primeira a depilar o cu porque os camponeses, embora sejam porcos e vivam na lama, gostam é de cus depilados. Ainda para mais a Rainha não queria ficar com os pêlos do cu cheios de fungos desses que vivem nos dentes dos camponeses. Claro que os historiadores e a Igreja negam estas coisas para vender mais Bíblias e levar os velhos a irem beijar pés de estátuas dessas onde depois todos metem a boca para lamber os dedos dos pés e fica a cheirar a telefone público. Mas se um gajo em casa pedir para lamberem entre o polegar e o indicador do pé (isto já não se aplica a homens, só a pretos e a macacos, porque já não apontam nem são opostos) as gajas vêm logo com aquelas cenas da igualdade e dos soutiens e dos minetes. Mas eu é logo: “sei lá onde é que isso já andou”. Um gajo lava-se e tal e a cena disfarça. Até depois dum dia de intenso desporto fica apenas com um leve travozinho a chouriço de cebolada. Agora uma pachacha basta ir da casa de banho à cozinha e já cheira a arroz de marisco estragado. O arroz e o marisco. Não apenas o marisco.
Há também uns tipos com uma bazuca que tentam acertar com um míssil no gajo das rugas na testa. Mas como são primos do Nuno Gomes a cena vai ao lado. Quero aqui deixar bem claro que o Apocalipse se aproxima. Quando o Nuno Gomes marca três golos um gajo desconfia. Quando o Benfica marca quatro um gajo desconfia ainda mais. Quando nenhum deles nasce dum penálti inventado sobre o Simão um gajo tem a certeza que o Apocalipse está à porta. Claro que eu fui à procura. E a mensagem é clara:

-“Ao primeiro anjo seguiu-se um segundo, que dizia: “já caiu a grande Babilónia! A que embriagou todas as nações com o vinho da sua imoralidade”. Um terceiro anjo seguiu-se aos outros dois e dizia com uma voz forte: “quem adorar a fera e a sua estátua e receber o seu sinal na fronte ou na mão, há-de beber do vinho da ira de Deus, deitado sem qualquer mistura na taça da sua justiça. E há-de ser atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e do Cordeiro. O fumo sairá desse fogo abrasador sem nunca terminar” – Apocalipse 14, 8.

A grande Babilónia é o União de Leiria que foi derrubada pelo vinho (o m. q. Benfica). Quem adorar a fera (em hebraico fera significa pardal) e a estátua do Eusébio recebe uma tatuagem de “amor de mãe” no braço e há-de beber tanto tinto que ficará com uma cicatriz na testa de cair de cabeça e partir a tijoleira da sala de festas da Câmara Municipal de Santa Comba Dão no dia do Emigrante. Por fim o fumo. A marca de qualquer taxista com os olhos injectados de tinto fervilhante.
Depois deste pequeno desvio posso dizer que, no fim e como seria de esperar tudo acaba bem. Até para uma ruiva totó que aparece lá pelo meio e que se depila com cera. Porque isso nota-se à distância. Eu pelo menos noto. Metam-se 10 gajas à frente com uma não depilada. E eu direi qual é. E sem ler Braille. É só de olhar mesmo.
Nota mega especial para a cena das escadas em que a gaja da hélice fica com os bifes voltados para a câmara e com um pouco de imaginação um gajo consegue imaginar um bife a sair para cada lado. Ou então os testículos do duplo.


Red eye - :|


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domingo, 11 de setembro de 2005

novidades

Parece que o Benfica agora vai ter golfe como modalidade oficial. Afinal só estão uma tacada acima do par.

quarta-feira, 7 de setembro de 2005

"olhós" namorados

Charlie and the chocolate factory – Carlitos e a fábrica do chocolate


Eduardo mãos de tablete


O Tim Burton quer o Johnny Depp. Assim duma maneira tal que o filme “Eduardo mãos normais” teve de se passar a chamar “Eduardo mãos de tesoura” depois do Johnny Depp calçar umas luvas com tesouras e coisas que cortam para evitar que o Tim Burton fosse lá fazer um auto-fisting quando o apanhasse a dormir na caravana depois de lhe ter dopado o whisky. Os gajos como o Johnny Depp e eu bebem whisky. As gajas não convém lá muito beberem whisky porque depois ficam todas enrugadas e com a cara toda fodida das noitadas e dos cigarros e dessas coisas que fodem a cara às gajas.
O Johnny Depp é daqueles tipos como eu que fingem que não querem ninguém para as gajas ficarem todas molhadas ao ponto de até nos lamberem os espacinhos entre os dedos dos pés num dia muito mau de pé de atleta.
Até pelo nome da personagem do filme um gajo percebe logo a paneleirice de se ser Tim Burton. Willy Wonka. Que em tradução livre significa Guilhermezinho Punheteiro. E um homem não usa luvas. Nem para tirar o afia da sanita. Eu cá sei do que falo. Eu tinha um afia verde que me caiu na sanita e ficou entre uma poia e o papel higiénico afogada em urina amarela da manhã. Era o melhor afia que um rapazinho podia ter. Mas eu, do alto da minha ingenuidade, acreditei que se puxasse o autoclismo devagarinho o afia ia lá ficar parado e os amiguinhos iam cano abaixo. Bastaria depois pescá-lo com um certo ar de nojo, esquecer a história e viver um resto de infância feliz. Mas não. Rodopiou e nunca mais o vi.
O Wonka é um tipo que faz doces. Uns parecem daqueles que se vendiam ao pé da minha escola e que a minha mãe dizia que eram velhas que os faziam com cuspo para evitar que eu os comesse. A verdade é que eu não acreditava. Não fazia sentido as velhas terem um dia o cuspo a saber a morango e no outro a saber a melão sem nunca haver lá pelo meio um ligeiro sabor a esperma. As velhas são passadas em termos de fazer mamadas e sentir o esperma quente nos buracos das gengivas onde antes houve dentes. Às vezes até acumulam por vários dias para depois coçarem a crica com os lábios mega pendurados enquanto usam a ponta da língua como aquelas ceninhas redondas de tirar bolas de gelado.
Wonka precisa de um amante. Então mete bilhetes nos chocolates a ver se mete uns miúdos lá em casa para os acariciar por cima da roupa enquanto se masturba para o rio de chocolate ficando como aqueles chocolates da Guylian que se vê logo que tem ali qualquer coisa à mistura mas que é melhor não saber o que é e fechar os olhos e trincar.
O Charlie que vem no nome do filme é o miúdo pobre que ganha o último bilhete e que um gajo está mesmo a ver que vai ganhar. A mãe dele é assim um mega maquinão mas que está com os dentes amarelos para não parecer tão mega maquinão para não ser comida na rua num beco daqueles onde os bêbados mijam e as putas mudam o penso que lhes absorve o muco amarelo da gonorreia e dessas cenas que as putas normalmente têm. As boas não. Falo das pretas e das romenas que at(r)acam na rua.
Por outro lado, os avós aquecem os pés nas pachachas das avós enquanto fazem heeling (o mesmo que fisting mas com os calcanhares em vez dos pulsos). E é com isso que dão sabor à sopa de couves que comem todos os dias ao jantar.
Então lá vão eles a casa do Wonka para serem comidos, mais um familiar que apenas pode bater uma para as costas de um deles à escolha.
Depois há uns anões que fazem coisas de anões. Como terem a pila pequena e não chegarem com os braços a lado nenhum. E o pai Wonka que é o mau e que faz sempre de mau.
Os miúdos estão logo a ver que vão levar com ele na peida mal se baixem para apanhar chocolates. O gordo bem que gosta. Até porque não tem grande escolha. Ao menos se for paneleiro ainda manda umas quecas. A maioria dos paneleiros são como as miúdas do Algarve, vão com qualquer coisa. E então é esse o caminho para os gordos. Ou isso ou fazem abdominais e metem daquelas fitas no estômago como aquela da Abraço que antes era um elefante e reduziu para hipopótamo. Depois são infelizes e tentam dar nas vistas a ajudar agarrados e pessoal “desse”. As miúdas são miúdas e só vou falar delas quando tiverem mais de 18 anos. Depois havia outro que era mais ou menos como eu. Imbatível em jogos de computador e o tipo mais inteligente lá da rua.
Está-se mesmo a ver quem é que vai ganhar. É o Charlie. Isto nem é spoiler porque aparece logo no nome do filme. Os outros metem-se todos em ceninhas que há por lá e acabam por ficar com eczemas e manchas na pele.
E depois os pelintras todos da família do Charlie, à boa maneira dos pobres que passam o dia a comer farinha e manteiga, como querem ter alguma coisa que os excite para se masturbarem todos uns aos outros e fazerem fistings e heelings à vontade mudam-se todos para casa do Wonka e o Tim Burton filma todo como voyeur que é para depois levar para casa e mostrar aos amigos.
Há também umas paneleirices de dança e música que é o Tim Burton a mostrar ao Johnny Depp que é um sentimentalão romântico e que iria fazer dele um homem feliz.
Infelizmente...



Charlie and the chocolate factory - :D~


:O~ <- vómito (filmes tipo AI, Matrix 2 e 3)
:O <- filmes “preferia ter gasto a guita em cerveja, droga ou cigarros”
:| <- filmes “naquela”
:) <- filmes médio-fixe ou “nice”
:D <- filmes “cum gajo até acha que coiso e tal e diz aos outros para irem ver”
:D~ <- filmes que “sim senhoras”

até eu, às vezes, sou uma beca nerd

Hitchhiker’s guide to the galaxy – À boleia pela galáxia


:O


Este é um filme nunomarkl. Daqueles que um gajo aposta que o Nuno Markl vai à estreia com os amigos da Internet dos que deixam o Messenger ligado para quando chegarem a casa poderem ver quem é que falou com eles e assim. À espera de perder a virgindade ainda antes dos quarenta.
Eu também fui à estreia. Mas eu estou do outro lado do espectro. Não me venho nas calças cada vez que vejo uma gaja boa. Bom, a verdade é que venho mas uso um penso para disfarçar e evito que os cantos da boca comecem a espumar assim em torneira com um lenço que trago sempre no bolso direito. O do bolso de trás é para me assoar e colar macacos. Às vezes engano-me e acabo por pensar que estou a mastigar um bocadinho de amendoim.
Como eu previa era só nerds do Técnico, daqueles de informática e electrotecnia que têm o cabelo ralo à frente de tanto levarem com electrões e fotões na testa por passarem o dia em frente ao computador a programar em linguagens com nomes que ninguém sabe o que significam e que já não servem para nada a não ser para estes tipos mas que juram que “me caia já aqui um raio se isto não é verdade”, tipo Cobol e Lisp, e depois riem-se desta boa piada com os dentes do tamanho de presas de elefante e as t-shirts pretas a dizer “windows sux” cheias de flocos de caspa e/ou seborreia, nunomarkls e gajas com alopecia. Os nunomarkls são tipos com mamas que estão a 3 quilos de usar soutien e que têm uma almôndega que parece um berlinde e que se mete dentro do corpo quando tomam banho em chuveiros públicos depois de jogarem futebol e ficarem suados que nem porcos e vão à baliza e são escolhidos em último até a seguir às gajas. Se a equipa perde acabam por levar nos cornos e ficar sem as cuecas ou o saco da ginástica. As gajas com alopecia fazem por ter alopecia. Normalmente são feias e merecem ter alopecia por isso mesmo e acabam com nunomarkls e gostam de passar com a almôndega suada no cimo do cabelo ralo a ver se ele cresce novamente e se podem ir engatar gajos não-nunomarkls daqueles que têm carros bons e sabem como falar a uma miúda. Tipo eu mas sem o carro bom.
Eu cá sou um tipo complexo. Eu leio livros. 30 por mês, como um Pacheco Pereira mas coerente. E é dos que não têm bonecos e coisas dessas que ocupam espaço para depois um gajo poder dizer o número de páginas para impressionar miúdas dessas que ficam impressionadas com cenas fúteis tipo um gajo ler e ir ao teatro e assim. E claro que li este livro. Mas não sou daqueles, tipo os do Técnico e os nunomarkls (as gajas com alopecia não lêem porque estão sempre a pensar que têm alopecia e não se conseguem concentrar), que vêm sempre dizer que o livro é muito melhor que o filme. Eles já os leram. Leram quase todos os livros que existem. Preferem ler a levar porrada na rua.
Eu sei ver as coisas e sei que um filme é um filme e um livro é um livro e uma mancha castanha no passeio pode ou não ser terra molhada.
O filme começa, como tantos outros, com a destruição da Terra e com dois tipos, que logo por sorte são as personagens principais – a pontaria que o tipo que realizou o filme teve – a fugir numa nave “especial”. Um deles trabalhava numa empresa e era assim o maior mega-enconado de sempre, tinha a ambição de uma sapateira (daqueles que ficam por baixo das sapateiras nos aquários das marisqueiras e que nunca saem dali e não dizem coisas de “sair dali e ver o outro lado do aquário”, que é igual mas dá para a casa de banho) e curtia gordas loiras daquelas que curtem no cu. Todas as gordas curtem é no cu e as loiras curtem em qualquer parte, especialmente se for com força, desde que sejam grossos e compridos e de preferência pretos com a glande roxa e sem cenas daquelas brancas de quando um gajo fica em casa doente e não toma banho e desenvolve uns rolos brancos naquele espacinho pré-glande. O outro era preto. Provavelmente trabalhava nas obras ou era ladrão e violador. Ou os dois. Porque normalmente acumulam várias funções devido à sua capacidade de fugir a correr.
Claro que nem os extra-terrestres, quaisquer que sejam, curtem lá muito pretos. Vai daí atiram-nos para o espaço. Qual lencinho de papel amachucado com um preservativo a pingar esperma atirado pela janela do carro depois de se mandar uma queca naqueles pinhais onde um gajo normalmente é assaltado e a gaja acaba por levar com ele para aí de 5 ciganos daqueles que curtem é brancas molhadas depois dos outros lá terem ido.
Há muitos, muitos anos Fermat e Pascal inventaram as Probabilidades. Antes disso não havia probabilidade. Ou seja, o Benfica com a equipa que tem nunca ganharia um campeonato nem que fosse a única equipa e o árbitro fosse o Bruno Paixão. A probabilidade de uma coisa acontecer ou era sempre 0 ou 100%. Depois disso as coisas complicaram-se. A probabilidade de uma coisa acontecer ou não continua a ser 100% mas inventaram-se livros de capa dura e artigos de gajos com nomes como “Yosaka” e “Salem” e uma cadeira para um gajo ter na faculdade cujo único objectivo é ter gajas na sala e ver se se sai do Técnico a ter fodido pelo menos uma vez.
Isto tudo para explicar que os tipos são apanhados por uma nave que se transforma em várias coisas porque tem um dispositivo chamado “improbability drive”, o tal que permitiu ao Benfica ser campeão e que cuja tradução para português é “Bruno Paixão”.
Depois aparece uma gaja boa e um robot e um tipo daqueles com duas cabeças e que vão em aventuras daquelas que nada têm a ver com o livro e um mega momento lamecha e depois desliguei e não percebi muito bem o que aconteceu porque estava a pensar no que haveria de escrever quando abrisse o Word. A verdade é que não tenho nada para dizer.



Hitchhiker’s guide to the galaxy - :)


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sábado, 3 de setembro de 2005

a folha de alumínio

The island – A ilha


THX 2005


Detesto betos que vão para o cinema fazer barulhos de beto e que mandam sms. Não há coisa mais irritante que um beto a mandar sms. Especialmente betos com bermudas e a camisa de ir para a praia a esfregar na cadeira e os sapatos de vela a fazerem barulhos de sapatos de vela no chão do cinema.
Depois irritam-me as gajas que vão com esses gajos ao cinema e as outras que normalmente não vão a parte nenhuma porque são daquelas que fingem que são fufas para um gajo não as ir chatear e ficam em casa a fazer crouché e a odiar os homens e as pilas grandes com os tomates pendurados e essas coisas que as fufas costumam fazer. Além de tocar voila com o nome artístico de “Dina”. Irritam-me também aquelas que dizem que o Ewan Mcgregor é um tipo engraçado. É apenas um red-neck-tronga com um mega sinal na testa do tamanho do monte Sinai - isto é uma mega figura de estilo que são duas numa só – e com a cara mais amassada que uma folha de alumínio daquelas que já embrulharam várias sandes de atum de levar para a praia e foram reaproveitadas para tapar croquetes. É como aquele tronga que é modelo-actor-tronga-profissional e agora entra em telenovelas e tem a expressão facial da Fátima Campos Ferreira e o ar inteligente do Ricardo depois de sofrer um golo e que é mega-irritante também. Assim como a Dina, o Luís Represas, o Miguel Ângelo, o Nuno Luz e os deputados do CDS, em geral. Especialmente aquela que tem um programa de televisão e que agora é candidata à Câmara de Lisboa e que eu quase que aposto que é fufa, ou pelo menos odeia homens. Apesar do que dizem por aí, eu gosto de fufas. E não percebo quando me vêm dizer “ah e não sei quê e não gostas é de gajas e ‘tás sempre a dizer mal das fufas”. Meus... eu tenho um cd cheio de vídeos delas.
É como se eu fosse do Benfica e quisesse guardar recordações dos últimos 11 anos. Claro que não seria num cd. Bastava o número binário “1”.
O bom de um gajo dizer mal do Benfica é que todas as semanas posso encher uma página destas com cenas sobre as quedas do Geovanni pelo vento, o risco ao meio do penteado da “Fatinha” e o look Santana-lopes do Simão. E depois não preciso de falar de filmes nem dessas coisas difíceis.

Eu ia já assim “com ela engatada” para dizer mega-mal do filme. E depois o filme até é engraçado e um gajo fica sem saber o que dizer. No fundo aquilo é a versão moderna do THX. A versão MTV. Mas com um tipo engelhado e uma gaja anafada. Ele é daqueles gajos que se um gajo adormecer com a cara em cima da cara do tipo fica marcado assim como quando se adormece em cima do computador. Fica-se com o negativo das rugas. Não que eu alguma vez tenha adormecido em cima dum computador. Eu até saio de casa. Hoje até já fui à varanda. E já falei com três pessoas. E uma delas nem era da “Internet”.
Por outro lado, a anafada da Scarlett Johansson põe o umbigo de fora pela primeira vez. Aposto que a barriga nem é dela. Ainda me lembro dos filmes em que ela parecia o boneco da Michelin mas com pêlos no cu. E depois faz de parva. Porque é o papel mais adequado. Assim como o John C. Reilly a fazer de loser ou o Ricardo Rocha a fazer de avançado do Chelsea. Foram talhados para essas funções.
A cena que me faz ir ao Residence - pois em termos de QDCNC é assim o mais fraquinho de todos os do cartão - é porque tem lá uma lojinha com a miúda mais mega-fodível de sempre se contarmos só com as miúdas que trabalham em centros comerciais com cinemas. Até me deixou com uma pinga na uretra. Eu que nem sou de ficar com uma pinga na uretra por “dá cá aquela palha”. É pena é ser uma loja de jóias. Que raio vou eu fazer a uma loja de jóias a não ser usar a melhor linha de engate de sempre das que metem a palavra “jóia” e que inventei hoje: “ó jóia, porque é que só tu é que não tens preço?”. Deve ser assim o maior fodão lá do Saldanha. E eu sou muito bom assim a olhar para uma pessoa e a dizer se se é fodão ou não.
Vai daí, o filme começa com o Ewan-red-neck-Mcgregor a pôr questões daquelas que só interessam aos filósofos, aos astrólogos e a quem não tem mais nada que fazer, tipo os red-necks, “quem sou eu?”, “de onde venho?”, “para onde vou?”. E a Scarlett “estarei anafada o suficiente?”, “será que o meu umbigo já saltou com a força que estou a fazer para segurar a barriga para dentro?”, “nota-se a veia na testa de eu estar a segurar a barriga para dentro com tanta força?”.
Tantas vezes fazem essas perguntas que vão ao médico. Que é aquele tipo mau do Senhor dos Anéis, que foi todo espetado pelos Orcs. Espetado não no sentido de o terem violado por causa dum anel. Foi só porque ele lhes passou à frente enquanto eles comemoravam a passagem de ano e faziam comboio a cantar o YMCA.
Depois há um preto também. Aos gritos. Porque é o que fazem melhor logo a seguir a descascar bananas e a abrir cocos e a saltar de liana em liana. Estão em toda a parte agora. Antes só iam ao cinema, agora parece que até já entram em filmes. Qualquer dia estarão nas notícias. A apresentar. Não digo em notícias. Porque em notícias aparecem todos os dias. Em cenas sobre crimes e roubos e violações.
Há também um chibo. Que é interpretado pelo maior chibo de sempre do cinema. O Steve Buscemi. E há uma lotaria. Tipo Euromilhões, só que esta costuma sair a alguém.
Cortando a treta toda, eles fogem e encontram um tipo que é igualzinho ao Ewan Mcgregor mas com estilo e com carros bons e motas e gajas e sofás em pele e janelas grandes e essas coisas que realmente trazem a felicidade. E depois vem outro preto que andou lá “na” África a salvar mais pretos, porque “eles” ajudam-se muito uns aos outros, tentar matá-los mas que os ajuda no fim a salvarem os outros todos dos ténis fatos de treino brancos e dos ténis Puma. Porque os pretos são muito influenciáveis. São assim como as gajas boas. Mas em preto. E com um mega-bacamarte. E sem mamas.
Entretanto, há perseguições, explosões, carros e essas coisas que nós, os tipos à séria e que fazemos braço de ferro à noite na Boca do Inferno, gostamos de ver no cinema.
E no fim acabam todos a fugir duma ventoinha gigante que vem do chão qual trufa. Trufa rima com fufa. E voltamos à Dina.



The island - :)

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terça-feira, 30 de agosto de 2005

segunda-feira, 22 de agosto de 2005

uma aventura em paris

De battre mon coeur s’est arrêté – De tanto bater o meu coração parou


O monocelha e a chinesa


Poderia ser um aviso colado nos pacotes de lenços de papel. Felizmente não é. E de tanto bater o meu coração não parou. Só nos faltava agora a masturbação compulsiva ser uma doença. Digo “nos” porque me refiro a todas as pessoas que têm Internet. Não que sejamos vários a escrever aqui. A prodigiosa mente por detrás deste mega-blog é apenas minha. Embora me tentem imitar nalguns blogs da concorrência e na televisão fazendo depois passar a ideia que são criações originais.
Se há coisa que me mete nojo são monocelhas. Pessoal só com uma sobrancelha dum lado ao outro da cara. Mete-me quase tanto nojo como os lábios sempre húmidos e a boca sebosa do Nuno Luz. Este - o actor e não o Nuno Luz - é o gajo que vivia numa residência espanhola e que só comia fufas e gajas casadas apesar de ter um maquinão como aquela que teve um destino fabuloso. Mais ou menos como aquele que jogava no Porto mas cujo o único destino foi voltar lá para o monte de esterco de clube de onde veio. Onde se samba em campo em vez de jogar futebol. E depois vêm todos dizer mal da escola de futebol do Brasil. Eu por mim gosto apenas de dizer mal do Brasil e dizer que eles não passam do lixo genético dos portugueses que misturado com índios não poderia dar grande coisa. Basta ver o Tony Ramos. Nenhum homem consegue um tapete daqueles a não ser que seja uma má mistura de genes. É como o café que vem do Cambodja. Não que eu saiba que/se o Cambodja produz e/ou exporta café. A cena é que eu gosto mesmo do nome Cambodja. E de o dizer assim montes de vezes por dia. É isso e “mambo jambo”. Embora não tenha sido eu a introduzir esta palavra pela primeira vez em Portugal. Foi o Cachucho. Que era um colega de escola que ganhou esta alcunha por não tomar banho a seguir aos treinos de futebol. E uma vez no balneário teve uma erecção que lhe saiu por um buraco nas cuecas. Isto tudo num balneário misto. Mas tínhamos 7 ou 8 anos. Por isso nem as gajas tinham pintelhos nem nós pensávamos em sexo. A não ser o Cachucho. Que se pronunciava Catxuxo.
Outra coisa que começa a mexer comigo é aquele anúncio do King Kard. A loira não deve saber somar. E a outra que é altamente fodível parece que gosta de gordos com uma almôndega suada. É pena também o casaco à taxista que escolheu para filmar aquilo. Gajas daquelas deviam estar sempre com camisolas brancas justas e transparentes.
Então o monocelha da residência espanhola, 5 anos depois, abandonou os estudos e dedica-se a bater em pretos e monhés em Paris. Ou numa terra qualquer em que as gajas têm pêlos nos sovacos sem ser o Porto e Viana do Castelo, mas onde também se fala francês. Com tacos de baseball, barras de ferro, pés-de-cabra e essas coisas que os pretos estão habituados a levar na cabeça e que os deixa com nódoas brancas e os deixa sem poder mastigar a sandes de cachupa que levam para a obra.
Acontece é que ele é paneleiro o suficiente para gostar de música e de rendas e malas de mão e essas coisas que os paneleiros gostam. Então começa a tocar piano com uma chinesa. Não mesmo com a chinesa. Porque ela não tem teclas. Mas quem lhe metia os dedos e tocava a Toccata nº53 do Bach sei eu quem era. Pena é as borbulhas. As chinesas são muito de ter borbulhas. Mais ou menos como as pretas são de ter corrimento. Pode-se até dizer, sem grande margem para erro, que foram as pretas que inventaram o corrimento vaginal. E depois quer ir tocar piano em vez de bater nos outros. Além de andar a comer a mulher de um deles. Que não é nada de deitar fora mas parece já assim bem acima dos 23. E gajas acima dos 23 só para serem empregadas domésticas e andarem de joelhos a lavar o chão e a cheirar a lixívia nos autocarros que depois os velhos confundem com cheiro a esperma e masturbam-se na fila de trás com “A bola” enrolada à volta da caralha a olhar para elas com ar esgazeado.
Depois o pai do monocelha parece empresário de futebol. Daqueles dos jogadores do Benfica. Que são uns aldrabões de primeira e que vendem o Miguel assim ao preço da chuva a clubes espanhóis. E tem um negócio com uns russos. Depois mesmo no fim o russo leva nos cornos do monocelha com uma mala de mão. Referência à homossexualidade do tipo. Porque lhe mataram o pai que andava a comer uma gaja com umas “grandas” mamas, um granda cu e pernas até ao pescoço. Mas que não era nada de especial. E chamava-se Yvonne. É sabido que todas as gajas são umas putas. Todas? Todas não. Mas chamar-se Yvonne é 3/4 do caminho para serem ainda mais putas que o costume.
Falando em putas, decidi gastar parte do meu ordenado em duas ucranianas e num “double facial”. A palavra é inglesa. E deixo aqui a publicidade ao melhor site de facials de sempre: http://www.cumonherface.com/.
Bom, não é o melhor de sempre. Até porque não sou grande fã de facials em termos de ir ver a páginas e assim. Apenas procurei no google e meti assim o primeiro site que me apareceu.
De resto queria deixar aqui uma mensagem para a Sara David Lopes. A tipa que faz tradução e legendagem de filmes e que não sabe a diferença entre “por que” e “porque”. Penso até que desconhece que “porque” existe. O raio da mulher escreve sempre “por que”. Até lhe mandava um mail a dizer isso. Penso que o mail dela é saradavidlopes@clix.pt mas pode não ser boa e eu cá não quero contactos com gajas que não sejam boas. Há é uma tipa que escreve na pior revista de sempre, a X, que deve ser alta fodão. Mas como me acontece com todas as gajas boas não sou capaz de fazer mais do que as ignorar para elas pensarem: “se o tipo me ignora é porque deve ser muito bom”. E depois ficam a querer-me e assim mas nunca dá em nada porque as gajas demasiado independentes costumam achar que eu sou muito imaturo. Nem sei porquê. Até porque quando me chamam isso eu meto as mãos em C e aquilo que me chamam volta para quem me chamou.
Também vi hoje o “Immortal (ad vitam)”. E é assim um mega-filme mas não sei o que dizer, além de que tem assim umas das melhores gajas de sempre que já vi no Nimas, e além disso só vai estar mais um dia em exibição e não vale a pena perder tempo a escrever sobre um filme que depois ninguém vai achar onde está e esgotar a minha imaginação de princesa. Prefiro usá-la para dizer mal do filme do Tim Burton.





De battre mon coeur s’est arrêté - :D

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quinta-feira, 18 de agosto de 2005

eu

Tenho um ódio especial por pessoas que cheiram a laranja das mãos.

sexta-feira, 12 de agosto de 2005

quando eu me vestia de castanho

9 songs – 9 canções


“Diz que é maciço”


9 canções rima com “já não sei o que fazer aos colhões”. 9 songs rima com “i should have worn one of my thongs”. Que é o mesmo que dizer que não devia ter levado cuecas de renda para o filme. Nunca tinha suado tanto dos tomates.
Os intelectuais, como acham que estão muito à vontade com o sexo e que este não os incomoda vêm e dizem que como querem fingir que não os incomodou e dão uma estrelinha. Pois eu sou um pós-intelectual. Sou o gajo que já é tão intelectual que acha que o sexo torna a incomodar mas que é bom de ver. À parte disso, a gaja que estava à minha frente esfregou a rata que eu bem vi. Ainda por cima era gaja dos All Star. Se há coisa que eu gosto numa gaja são All Star. E que cocem a crica durante um filme em que se veja pachacha.
É para aí a 3ª vez que vejo uma rata num ecrã de cinema. Uma delas, quando fui ver o “Garganta funda”, até comi um croquete durante uma mega-mamada. Porque não tinha jantado “e quê” e o meu lanche não passou duma fatia de bolo Dan Cake daqueles com coisos de chocolates que parecem os sinais que a gaja deste filme tinha nas costas. Se há coisa que tira o pau todo são gajas com sinais nas costas. Especialmente daqueles que têm mais relevo que um tumor nos testículos ou que um livro em braille. Ou como aqueles macacos que eu colava no sofá e que alguém descobria sempre quando lá passava os dedos e brincava com ele até perceber o que era. Agora uso a t-shirt. Mas só daqueles de “trazer por casa”. Um gajo cola um macaco e passado uns minutos ele seca e está pronto para ser arrancado. Uma vez por outra ainda uso o rodapé do sofá.
Depois não percebo como é que um gajo que parece o Telmo do Big Brother depois de ter outro acidente de mota sem capacete, com o corpo do Lemmy dos Motörhead e com um cheirinho de trissomia 21 consegue uma gaja daquelas. E logo um gajo com a pila em cone. A cena fixe dos gajos da pila em cone – não que eu aprecie pilas em cone - é que têm sempre alta glande e vêm-se que nem cães. Assim quase como um frasco inteiro de Savora. E com Savora tudo melhora. O Lemmy é daqueles que tem mamas assim metidas para dentro e os ombros tipo cabide e depois tem barriga com o umbigo a sair para fora. Como um feto semi-abortado. Além dum mega-tufo de pintelhos e uma “picha”. As "pichas" são sempre pequeninas. Eu se fosse gaja só foderia com gajos com “pila” ou “caralha”. Uma “picha” nem deve dar para roçar bem nas bordas. As pessoas da Penha de França é que têm pichas. E depois vão lá à piscina onde uma vez um miúdo largou uma poia e tivemos todos de sair. E veio o homenzinho do apito com uma rede para colectar a poia. Ou foi isso ou foi uma preta que teve um aborto espontâneo na piscina. Não é que eu seja da Penha de França. Mas ia lá nadar quando era novo.
Não é que a gaja seja assim alguma coisa de especial, a cena é que as gajas bipolares são o novo gin tónico. Se há coisa que agora me dá mega pau são gajas assim do semi-rock que são bipolares. Se há gaja que é assim mega do rock é a gaja dos White Stripes. A cena é que me parece que tem as mamas pelo umbigo e que quando estiver a levar no cu aquilo abana assim como os sinos da catedral de Colónia. De resto tem muito em comum com o camarão. Pouco que comer e caca na cabeça. E depois é das que tem a rata em papo. É das que levanta as pernas e sai assim alto relevo em forma de bolo de arroz. Sem a parte de ter açúcar em pó por cima. Mas tem uma daquelas ratas que o um gajo vê logo no ecrã que por mais que lave com toalhetes e sabão azul o cheiro nunca há-de sair. É como aqueles tipos que jogam futebol em ringues e que um gajo pela barba densa vê logo o tipo de cheiro a suor que têm. E usam camisas de fibra com flores, como os taxistas. E aposto que é daqueles cheiros tão intensos que lhe cola os bifes um ao outro. Tipo como quando um gajo está a fazer panados e o molha em ovo e assim e depois aquilo fica tudo peganhento e até parece o arroz à espanhola que se comia na cantina do Técnico. Em que havia um tapete rolante onde o arroz passava e onde a cozinheira chefe esfregava o papo para dar sabor.
Os nomes das personagens também estão muito bem escolhidas. Afinal ela é “lisa” e ele “mete”. É lisa como a calçada da Rua Augusta. Polida pela chuva. E são os dois piores actores de sempre. Tirando aquele gajo que diz “Adriana, não sei o que anda aqui a fazer, mas um homem não é de ferro”. E a outra que entrava numa telenovela brasileira mas que era portuguesa e que fazia de irmã dum que também era português e se chamava não-sei-quantos e morreu há uns anos com uma coisa no coração. A gaja fazia de Inês. E ele dizia com voz grave "Inêeeeees...".
Se há coisa que eu nunca tinha visto era um olho do cu tão castanho. Aquilo é assim o maior mega-recorde em termos de “olho do cu mais castanho de sempre”. Não só o tom mas também a área que ocupa. Parece o Luxemburgo no mapa da Europa. Pudera que ele nunca o tenha metido por trás. Até eu teria medo duma coisa tão castanha. E eu já vi mais olhos do cu que muito proctologista. Porque se há coisa que eu gosto é de ir ao cu e de gajas do rock bipolares e com deficiências motoras mínimas assim numa das mãos que faça tremer o braço que fuma. Assim um pouco. Não falo em Parkinson e cenas assim. Apenas um cheirinho. Como o café com bagaço. Como quando um gajo pensa que largou molho a meio da farpa mas afinal é só suor. E eu sou daqueles que sua do rego.
O que me deixou minimamente animado é que só duas das coisas que vi no filme ainda não me aconteceram. Uma punheta com os pés e Franz Ferdinand ao vivo. Pelo menos uma delas vai-se cumprir ainda este mês. E bem que trocaria o bilhete para o concerto de Franz Ferdinand por uma punheta de pés. Uma italiana. Ao contrário da espanhola. Até porque a Itália tem a forma duma bota. Isto apesar do gajo dos Franz Ferdinand ser um bocado símio. Se passasse o “Assim falava Zaratustra” estava capaz de acreditar que estava a ver o 2001 e que dali a nada ele atiraria a guitarra ao ar e transformar-se-ia na estação espacial MIR. Ou na ISS.
Parece que as gajas que curtem Franz Ferdinand são boas. E eu cá já me estou a ver a gritar "diz faire izaut of control uí gara barn diz cíti" enquanto me batem uma com os pés.
Aos poucos vou descobrindo mais facetas daquelas horríveis. Agora, sempre que vou ao cinema, levo a t-shirt dos Motörhead para que as gajas que vêm aqui ao blog um dia me vejam e se venham tipo regador de relva. Até assim com aquele coisinho que faz *fsshhh* *fsshhh* e manda água para a estrada e assim e depois as pessoas tiram fotos e mandam para os jornais e dizem coisas como “escândalo”, “eles só querem é poleiro” e "os paneleiros deviam ser todos fritos em azeite".
Em parte isto é assim um filme como eu. Muito do rock mas o sexo não presta. Tem assim das melhores bandas da actualidade. Só faltam lá mesmo os Delfins e o João Pedro Pais “à deriiiiva no maaaar”. Que bem poderia ter passado nas imagens que mostram da Antártida. Eu, de bom grado, doaria um testículo à Ciência se os Delfins e tudo o que esteja ligado com eles desaparecessem para sempre da história da música. Isso ou se um gajo pudesse pagar uma macumba em que desse para escolher uma pessoa do mundo para ser triturada com um coiso daqueles de moer a sopa. Eu já tinha a minha escolha. Os Delfins. Todos. Mas em primeiro o Miguel Ângelo.
Sandes de esporra.
A linha acima é só para não ficarem com o Miguel Ângelo na cabeça.



9 songs - :)

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quarta-feira, 10 de agosto de 2005

o carrinho de mão

É a guiar que descubro a minha faceta mais deprimente. Quando venho na 2ª circular, em direcção a casa, meto-me sempre atrás dos carros que têm gajas boas porque assim, se bater, pelo menos saco-lhes o número de telefone no papelinho do seguro.

com quem é casado o benicio del toro?

Com a Benicia del Vaca.

segunda-feira, 8 de agosto de 2005

em viagem

"Quando chegares a uma curva muito chata viras à direita" - disse ele.
Quando me senti terrivelmente aborrecido virei à direita.

a boa nova

O estádio da Luz vai ter um novo nome. Parece que já foi escolhido. Estádio de Tiananmen. Parece que é lá que os vermelhos costumam ser massacrados.

sábado, 30 de julho de 2005

"ó miudinho!"

Fantastic Four – Quarteto Fantástico


O bocejo fantástico


Tenho uma cena com filmes com números. Vou sempre acrescentando e tenho um sonho de chegar ao 2001. Um exemplo: “Um sogro do pior”, “Dois homens e um destino”, “O terceiro homem”, “Quatro quartos”, “O 5º elemento”, “O Sexto Sentido”, “Os 7 samurais”, “Alien, o oitavo passageiro”, “A nona porta”, “Os dez mandamentos”, “’Onze’ upon a time in america”. A verdade verdadinha é que não tenho cena nenhuma com filmes com números. Queria era usar aquilo do “onze” que já inventei há montes de tempo e não sabia onde nem como.
Mais uma vez não tenho nada para dizer sobre este filme como aliás em relação a qualquer coisa que exija esclarecimento e reflexão. Só sei dizer coisas como: “eles agora dizem que vão subir os impostos quando antes diziam que não. Eles querem é poleiro”. Sei todo o tipo de frases começadas com “eles”. Se tivesse nascido uns anos antes, bem que poderia ter sido eu a inventar a cena do “eles”. Como aliás, na minha geração, quase todo o tipo de expressões cool fui eu que inventei. “Fónix”, “cum cacete”, “buéda nice”, só para nomear algumas. Também sou bom no “diz que”. E no “portantos”. Além do mais, consigo meter o polegar todo dentro do prepúcio. Mas sou dos que lavam as mãos antes de dizer: “Amorzinho, tens aí uma coisa no lábio. Deixa o teu rechoncha tirar”.
Só nos filmes é que um gajo que leve com radiação fica com super poderes. Eu bem que levo com radiação mas o meu super poder continua a ser o mesmo de sempre. Ficar em casa a ver pornografia. O meu uniforme é o pijama. O meu nome é “homem-masturbação”. Este não é assim um super poder de aparecer na televisão. A não ser que se tenha mamas e implantes de barba e cotão no umbigo como o Nuno Markl e esses que gostam de meter os dedos nos cus uns dos outros e depois trocar cheiros.
Enquanto não comprar um portátil não há maneira de combater o crime. A não ser que arranje uns pretos com patins nos joelhos que transportem a minha secretária e computador pelas ruas de Lisboa deixando armadilhas com rodelas de banana. Posso sempre alimentá-los a tomate de lata, sardinhas, muamba, kizomba, lélélé e essas coisas que os pretos comem para ficarem rijos para fazer cimento, acartar massa, colocar ladrilhos e empurrar secretárias rua abaixo na luta contra o crime.
Este quarteto afinal não é o Custódio, o Hugo Viana, o Rochemback e o João Moutinho. Por mim ficávamos já por aqui. Qualquer pessoa que perceba de futebol – e já estou a excluir o Scolari – saberá que este é que é o Quarteto Fantástico. Quero acreditar que houve um engano. São outros quatro. Três desconhecidos. O outro foi central do Benfica. Está muito menos cepo agora.
Um estica-se. Uma Thurman *drum*. Um que arde. E o Argel. Que faz as cenas dele. Não jogar nada e entradas por trás de carrinho a pés juntos para terminar carreiras e essas coisas que a equipa do Benfica costuma fazer em vez de jogar futebol. Tudo isto por terem levado com uma radiaçãozinha da treta vinda não sei de onde porque cheguei atrasado. Sei que era amarelada e ficava bem na parede do meu quarto. Condizia com os lustres. E com as marcas nos lençóis. E há o mau que é de ferro. Porque se não fosse de ferro aposto que teria dito a segunda frase mais mítica do cinema português: “Adriana, não sei o que anda aqui a fazer mas um homem não é de ferro”. A primeira é a rainha de todas as frases. É o melhor momento de cinema que já assisti numa sala. “Dava-lhe uma à canzana que até lhe saltava o amarelo do cabelo” – in “Sapatos pretos”.
Tenho a dizer que esta gaja que entrou no “Adriana” é altamente fodível. Até lhe mandei um mail a dizer isso mesmo. Mas a estúpida não me respondeu.
O mau, no fundo, nem é assim muito mau. A sociedade é que o tornou no que é. Devemos ajudá-lo. E cenas hippies assim. Como cheirar a chulé, não mudar de cuecas e ter alto tufo.
Proponho é fazer jantares onde comemos caviar e lagosta e tostas com paté para comprar farinha e carcaças e vinho de garrafão e essas que a base da pirâmide social costuma comer.

A gaja que é invisível curte do gajo que é elástico. O que faz todo o sentido. Porque de levar tanto com ele os bifes hão-de ficar tão pendurados que se não forem invisíveis é um nojo daqueles de meter as bichas todas a dizer “ai que noooojo!”. As bichas que sabem mais do que bichar. Normalmente só conseguem falar de cu. Não é que eu conheça bichas mas tenho um amigo que já as viu na televisão num programa filmado na selva e contou-me que são assim. E até usam chinelos daqueles de pôr no dedo e t-shirts sem mangas. Depois o gajo que é de fogo não faz assim nada de especial a não ser armar-se em bom, e andar de mota e de carro e essas coisas que os gajos que se armam em bons fazem. Depois há o Argel que faz cenas de Argel.
A grande missão deles não é nenhuma. E então não haveria filme nem história nem gente a ir ao cinema, nem grandes planos da cara pensativa e esclarecida da Jessica Alba. Então tiram à sorte, com aquela coisa do pau mais curto - adivinhem quem não perdeu – quem é que vai ser o mau. Fica o homem da máscara de ferro. E eles no fim ganham e mandam-no num contentor para o Cambodja. Se há país que eu curto é o Cambodja. Mas tem de ser pronunciado “Cambodja” e não “Cambódia”.
Para o filme estar completo é também preciso dizer que há uma preta que quer levar um finger fuck do Argel. Toda a gente sabe que as pretas gostam é de finger fuck. É uma cena lá delas. É isso e parir.
Apresentadas as personagens posso agora deixar entre aspas a minha opinião cinematográfica sobre o filme. “”.
São notáveis os piores efeitos especiais de sempre, o facto de não conseguirem convencer ninguém que a Jessica Alba tem a escolaridade mínima – muito menos um curso superior – e está por explicar porque é que quando o Argel se transforma em Argel perde um dedo de cada mão. Terá sido a preta que sentou a reganheira e ficou com um dedo lá dentro?


Fantastic Four - :O

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quinta-feira, 28 de julho de 2005

quarta-feira, 27 de julho de 2005

conversa com deus

"Ai é? Chuva? Pois 'pera lá que amanhã tomo um banho de 40 minutos. Para compensar".

segunda-feira, 25 de julho de 2005

batido de esperma

Crash – Colisão


Os pablos, os abduls e os "manos"


Que têm em comum a Scarlett Johansson e o Don Cheadle? Ambos entram em todos os filmes que estrearam este ano. Mas um deles tem pêlos no cu e vestiu umas cuecas cor-de-rosa num filme. O outro chama-se Don Cheadle. Olhando bem para a primeira imagem do “Lost in translation” pode-se ver bem o tufo no rego da Scarlett Johansson. É verdade que ela não é das que tem bigode. Mas há-de vir a ter. Quando tiver 70 anos. E for avó e tiver gonorreia e as unhas grandes dos pés amarelas e soltas e essas coisas que as pessoas têm quando chegam aos 70. Até lá tem uns 50 anos pela frente. Para fazer filmes sobre gajas com pêlos no cu. O Don Cheadle, por seu lado, vai sempre fazer de preto sidoso e chorão ou gerente de hotel.
Neste filme faz apenas de preto da polícia. E nos filmes de polícias há sempre depois o chefe que é preto e que subiu a pulso. Não a bater punhetas. É apenas uma expressão. Se Deus os castigou fazendo-os pretos ao menos deu-lhes o dom da masturbação. “Tomem lá, sejam discriminados mas venham-se muitas vezes”. Até porque os pretos são viciados em masturbação. Tipo eu mas em preto. Estou mesmo tentado a dizer que foram eles que inventaram a masturbação. Mas depois vem aí o Anonymous dizer que eu sou coiso e racista e assim. Eu até tenho um amigo preto. Chama-se “Iô”. Pelo menos é o que os amigos lhe chamam. “Iô, ‘tá-se bem?”. Falta-me é ter um amigo árabe. Daqueles que conseguem grandes descontos em tecidos e carpetes e essas coisas que os árabes são bons a fazer além de atentados e jihads e coisas dessas com bombas e autocarros. Também aparece um Muhamad Abdul Salam. Com uma pistola que depois tem pólvora seca e tenta matar um mexicano ou coisa parecida. É daqueles têm tatuagens e cenas dessas e um fio ao pescoço e uma gaja boa em casa para fazer paella e nachos e burritos e outras coisas que fazem os mexicanos serem tão típicos. Como mandar peidos com cheiro a especiarias. Pelo menos é um desses que atravessam a fronteira a correr ou que se metem em contentores para irem ser ladrões e electricistas e domésticas e serralheiros para os EUA.
Depois há aquele d’”A múmia”, que tem a múmia da Sandra Bullock em casa. E que cai dumas escadas e torna-se fufa. E decide promover o Don Cheadle a não-sei-quantos assim duma coisa importante onde normalmente não há pretos. E não me refiro a Universidades e Institutos de investigação mas a uma coisa daquelas da justiça. E faz isto apenas porque precisa de mostrar que é amigos “deles” porque foi assaltado por dois “deles” e não quer passar a imagem de que não gosta “deles”. Porque isso é perder votos. É que “eles”, nos EUA, votam em grupo. Como aliás fazem quando assaltam e quando vão comprar ténis da Nike e comer ao “méc”.
O Matt Dillon faz de polícia que não gosta de pretos e que tem um pai com uma doença qualquer na chouriça e tem um colega que se peida e mata um preto. E salva uma mulher dum acidente de carro em que o carro rebenta depois de lhe meter os dedos na rata. Rata é a pior palavra de sempre. “Rata húmida” ainda é pior. Como palavra. Porque um gajo quando o vai espetar espera bem que a cena esteja bem molhada que é para não virem as peles todas para fora e para dentro como um saco do pão daqueles de papel. Como as daquela miúda que vi na praia quando tinha 6 anos.
O mais chocante é aparecer o Tony Danza. Sim. O próprio. Aquele que fazia de empregado daquela loira horrível que andou a comer o outro que entrava naquela série com a Tina Yothers e o Michael J. Fox. E nem sequer o reconheci. Só vi o nome dele mesmo no fim e não me consigo lembrar que raio de personagem era o Fred.
Há também uns pretos que fazem de ladrões. Segundo consta, nem tiverem de ensaiar. Mas estes são dos da pior espécie. Ou então da melhor. Porque são pretos que assaltam pretos. E há um ditado popular que diz “preto que rouba preto merece sair do ghetto”.
E aquilo puxa tudo muito à lágrima. Na cena de fufas, na cena da miúda, do abdul e do tortilla, na cena da estátua de mão. Enfim... assim em montes de partes. E um gajo depois tem de puxar do lencinho sem dar muito estrilho que é para parecer que é renite e não paneleirice. É que a reinite e a paneleirice andam muito juntas. Embora a primeira seja boa para evitar cheiros quando se vai ao cu. Que é basicamente isso que os paneleiros fazem da vida. Além de comprar sapatos, passar a tarde no Chiado e dizer “ai bichona” umas às outras.
E pronto. Foi o meu dia. Em que só saí de casa para ir ao cinema porque acordei às 9 da noite depois de babar as almofadas do sofá todas e de elas me babarem a cara de volta. Isto tudo depois de adormecer seis vezes a ver um filme. Com um tipo que tem umas entradas e que depois no cinema vi que também entra num filme muito mau que deve estar a estrear. Sim. Esse. “Alone in the dark”.
A propósito... está a fazer 7 meses que comecei a escrever este blog. Já passei a barreira crítica dos 6 meses. Que é quando as pessoas abandonam os blogs porque ficam sem ideias ou então porque pensam que são os blogs que vão trazer gajas para a queca. Há muito que esgotei qualquer ideia que alguma vez possa ter tido. Mas sou muito bom a enganar as pessoas por quantidades de tempo indeterminadas. Gajas à conta do blog é que nada. Nada de nada. Nada de nada de nada. Vale a pena um gajo esforçar-se?




Crash - :)

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quando se é o maior

All science is either physics or stamp collecting.
- Ernest Rutherford.

domingo, 24 de julho de 2005

raios

O mundo treme cada vez que um avião sobrevoa Nova Iorque, cada vez que um árabe apanha um comboio em La Tocha, cada vez que o Billy Corgan lança um álbum. Enquanto os dois primeiros são catástrofes possíveis, o último é calamidade certa.

terça-feira, 19 de julho de 2005

ser ou não ser

Antes um gajo chegava aos 23 e era velho. Hoje é-se jovem até aos 35. Quando se é homem. As mulheres passam a cacos aos 23. Na notícias dos jornais costuma aparecer "uma criança de 11 anos", "um jovem de 25", "um homem de 38" ou "um idoso de 64".
Quando eu tinha 12 anos achava velhos "os que já saem à noite" e "já vão à discoteca" e alguns que até "já têm namorada". Um gajo chega aos 16 e os velhos passam a ser os que "já andam na universidade". Quando se anda na universidade os velhos são aqueles que "já sabes quem acabou o curso? Foi o João. Aquele que costumava ir passar férias connosco lá em Armação de Pêra".
Agora o que me arrepia é quando a minha mãe me diz "lembras-te da Belinha que vocês diziam que se peidava nas aulas de inglês? Encontrei a mãe dela hoje e parece que se vai casar". Depois ficam gordas e com as mamas pelos joelhos e tudo acabará em divórcio e anti-depressivos.
A última etapa não conheço mas consigo projectar: "o Carlitos tem cancro nos tomates". E só consigo pensar: "pode ser que rape o cabelo e ganhe sete vezes a volta a França".

domingo, 17 de julho de 2005

o regresso da lentilha

Aaltra – Aaltra


Em França nada de novo...


Sim. Há mesmo um filme com este nome. Aaltra. Nós, os intelectuais, fomos vê-lo. Nós, os intelectuais, gostamos de cinema francês. Nós, os intelectuais, gostamos de filmes a preto e branco. Nós, os intelectuais, limpamos o rabo ao cinema americano.
Quando se atinge um determinado patamar em termos de beleza física – porque a outra não interessa para nada - um gajo não pode apanhar assim muito sol e tem de andar assim debaixo de guarda-chuvas. Para evitar que a beleza desapareça como areia entre os dedos da mão. Punheta. Urgia destruir o momento para que não ficassem a pensar que eu sou um desses paneleiros que gostam de poesia e cenas que rimam e malas de mão e sapatos cor-de-rosa daqueles de presilha e fivela. E também para as miúdas pensarem em mim como “um gajo que lê umas coisas” e até é sensível e tem um vocabulário muito além de “tipo”, “cena”, “meu” e “é um galão escuro, se faz favor”. Não que eu beba galões. A coisa mais burguesa que pode existir é o café com leite. Especialmente Mokambo e o outro que é apaneleirado e que não é bem café mas é uma cena que parece café mas é feito com palha e estrume de porco mas que parece que faz as pessoas acordarem e começarem o dia cheias de satisfação. Que tal um fax e uma mamada?
Podem perguntar e tudo por aí a ver se eu até nem estou agora a ler um livrinho. Daqueles com lombada rija e capa de pele.
A melhor maneira de não se apanhar sol é ir para o escurinho de um cinema onde a única luminosidade que pode aprofundar as ténues linhas que marcam a minha cara de princesa é aquela emitida pelo projector. Depois há que escolher o sítio. Monumental de tarde = betos. Alvaláxia de tarde = betos com namoradas betas e os umbigos de fora e os sacos de banha com furos a saltar por entre as coca-colas e as pipocas com mais gordura que esses furos de banha. King de tarde = fufas e miúdas que não se depilam e que têm um Abel Xavier privado debaixo de cada axila. Claro que, destes todos, o que eu gosto mais é de fufas. Gosto tanto que até tenho aqui um cd cheio de vídeos delas. Por isso fui ao King. E havia fufas e gajas de 40 anos com manchas na pele que já não casam e que vão acabar sozinhas a fazer tricô e a cheirar a mijo de gato e hão-de apodrecer dentro de caixões de pinho com roupas da secção de fufas do Corte Inglés. Isto tudo porque já têm a cara fodida de terem fumado tabaco carrascão, bebido gin tónico e passado as tardes na praia a escrever poesia altamente “fufíca”. Normalmente vão ao cinema umas com outras para não parecer que são pessoas infelizes e que o que realmente precisam é uma mega-queca mas a única coisa que lá entra é apenas sabão e as únicas que saem é uma mistura de pus mais espesso que maionese e restos de menstruações antigas e há muito terminadas.

Fiz de propósito para chegar mesmo em cima da hora. Para entrar já com a sala bem escura e as pessoas não pensarem que eu sou um desses tipos que vai ao cinema sozinho e que trabalha em call centers ou a tirar fotocópias naqueles sítios grandes onde se tiram fotocópias e se compram agrafos. Ainda tentei levar a minha t-shirt nova dos Motörhead para as miúdas pensarem que eu sou do rock e coiso. A verdade é que era a única que tinha que só cheirava um bocadinho a suor. Todas as outras tresandavam. Não que eu cheire mal. Mas gosto de vestir as mesmas t-shirts vários dias porque aqui em casa a roupa primeiro que seja lavada e engomada demora uma eternidade e os meus engates não podem esperar. Lavei-a hoje num alguidar que é usado para pôr o bacalhau de molho. E acho que ficou a cheirar a bacalhau.
E a propósito de comida, quando um gajo vai a um restaurante português e olha para a ementa e lê “febras com batata frita e arroz” fica a saber que se pedir esse prato vai levar com febras com batata frita e arroz. Da mesma maneira que se um gajo pedir “bacalhau cozido com grão” já sabe que vai levar com bacalhau cozido com grão. Não há que enganar. Mas porque é que um gajo quando vai a um restaurante indiano ou chinês nunca sabe que raio é o prato que está a pedir? O que é chao min? Para não sermos completamente desorientados põem sempre lá “chao min de frango” ou de “vaca” ou de “porco”. Um gajo já sabe que vai comer frango. Não sabe é com quê. Nos indianos as coisas ainda se complicam mais. Porque nem conheço a comida que têm e quando entram os tipos das rosas e dos brinquinhos e dessas cenas que piscam um gajo deixa de saber a quais dos “abduls” é que se há-de pedir “makhani palak masala kofta sabje raseela korma jalfrezi bhuna tikka rogan josh saag tandoori badam kulfi” que significa “um café e a conta” e a quais é que um gajo diz “tu outra vez? Não obrigado”.

Como o filme é a preto e branco, as legendas quase nunca se vêem. A minha sorte é falar tão bem francês como o Mário Soares e, como tal, não perdi pitada do filme que não passa de um gajo de barba e de outro mais ou menos normal que parece o Sean Penn, mais feio e muito menos cool, a irem desde França até à Finlândia em cadeiras de rodas tudo porque querem vingança dum grupo de terroristas que lhes mataram a família e os puseram naquele estado. Ou isso ou por terem tido um acidente com um tractor de marca finlandesa. Depois como são franceses conseguem dar cabo de todos os gags. Parece que toda a gente em França é tão má a fazer comédia como o Jacques Tati. Faltam-lhes lá o Nuno Markl e o seu soutien e o Milton e o Rui Unhas e o Camilo de Oliveira e o menino Tonecas e todos esses gajos que são levados da breca para lhes mostrar o que é uma barrigada de riso daquelas a sério.




Aaltra - :)

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quinta-feira, 14 de julho de 2005

o dia da incompetência

War of the worlds – A guerra dos mundos


“Era um desses com creme se faz favor”


O Técnico tem uma cena que deve ser única no mundo, além de ecossistemas autónomos gerados por vários géneros de caspa e seborreia dos alunos da Leic, que é os bolos do “bar de civil” saberem todos ao mesmo. Vai um gajo e compra um queque. Vai outro e pede um palmier. Vai o terceiro e pede um bolo de arroz. E depois podem trocar e comê-los de olhos vendados que sabem todos ao mesmo. Os filmes do Spielberg, mais judeu menos judeu, são todos a mesma coisa. Assim pãozinho sem sal. Estava capaz de apostar que a mãe do Spielberg é uma erva-gigante. Isto é uma piada de Botânica. Visto eu ser um gajo que sabe quase de tudo. Só não percebo como o Nuno Gomes é titular no Benfica e na selecção. Mas isso é porque o Scolari não vê os jogos e depois manda assim umas postas de pescada e escolhe mas é aqueles que os outros dizem que coiso e que sai nos jornais. E depois temos gajos como o Petit, o Maniche e o Paulo Ferreira na selecção.
Isto tudo para dizer que o Spielberg é um banana. e daí gostar de se meter no George Lucas. Que eu seja fulminado já aqui se o Lucas não é assim o maior mega-paneleiro da história do cinema. É fofo e redondo como o Marco Paulo. Que, segunda consta, andava com o António Calvário. Dentro dos paneleiros com botox – não mesmo dentro deles, como provavelmente gostariam, mas dentro do grupo social “paneleiros com botox” - o António Calvário é assim dos mais jeitosinhos. E eu posso dizer isto porque não sou paneleiro. Nem tenho nada contra eles. Até acho muito bem que se divirtam e assim porque também são pessoas como nós. Apesar da doença que têm e de terem inventado, a meias com os pretos, o vírus da sida.
Quando eu era muito novo, devia ter uns 17 anos, fui fazer uns testes psicotécnicos ali ao pé do Bairro. Os resultados foram os que já toda a gente esperava. Que eu era um génio. Que tinha acertado perguntas que mais ninguém sabia. Que um dia o Al Gore inventaria a Internet para eu ter o blog mais visitado de Portugal. E lembro-me que estava lá uma miúda altamente fodível e que tinha um blusão daqueles dos anos 80 mas que cheirava mal. A miúda não o casaco. Era do cabelo. Acho que o passava só por água e depois ficava um cá cheiro a bafio. Isto tudo para dizer que a única pergunta de sempre que me lembro de falhar nesses testes foi uma que metia banco. E que nem foi nos testes que fiz no Bairro mas sim nuns que fiz na escola mas queria falar desta miúda altamente fodível não sei bem porquê além de gostar de falar de gajas fodíveis e assim. Não pensem que estou a desconversar porque não sei o que dizer e não posto há não sei quanto tempo e parece mesmo que estou a encher espaço para depois vocês não perderem o hábito de vir aqui ler e depois isto nunca mais sai em livro e eu nunca mais vou para a cama com duas miúdas ao mesmo tempo. Isto do teste psicotécnico e da pergunta que falhei relaciona-se com o filme. Porque era uma pergunta que metia bancos que também tinham três pernas. E a relação acaba aqui. Mas foram umas boas linhas sem dizer nada e em que se encheram uns bons chouriços.
O Spielberg nunca arrisca. Se faz um filme sem estrelas, filma-o a preto e branco. Se a história não presta, abusa nos efeitos especiais. Se já sabe que não está à altura do trabalho, contrata o Tom Cruise. Usualmente contrata o Tom Cruise.
Pode-se dizer, assim sem grande margem para dúvidas, que o Tom Cruise faz sempre o mesmo papel. Entra na maior sequência de sequelas – bip bip, alarme de figura de estilo” que não sei o nome e ainda por cima a miúda do messenger que me tira estas dúvidas não está cá. Cá no messenger, não cá em casa. Se estivesse cá em casa eu não estaria a escrever isto mas sim a mandar a maior mega-queca do Universo - desde o “Top Gun” até à “Guerra dos Mundos” que fez sempre o mesmo papel. Neste faz de gajo com casaco de cabedal, com um carro desportivo e que vive sozinho num apartamento com a bandeira dos EUA. Não vive com a bandeira, a bandeira é que está assim ao pé da porta. Do lado de fora à direita de quem entra. Depois tem uma filha que é a gaja mais histérica de sempre e passa, literalmente, o filme todo aos gritos. Menos quando o Tim Robbins lhe tenta saltar em cima. Vejam bem, a puta. O Tim Robbins nunca mais se recompôs desde que apanhou na reganheira dum paralítico em “Os condenados de Shawshank”. É como aquele preto do Pulp Fiction. Nunca mais foi o mesmo desde que foi enrabado. E agora quer é miúdas assim novinhas. Até porque a Susan Sarandon já está mais engelhada que a pele dos seus testículos.
A (des)propósito, será que um paralítico sente quando apanha na peida? Se estiver caído no chão a fazer aquelas coisas que os paralíticos fazem, como crescer as unhas e o cabelo e babar a carpete, e um gajo meter assim um dedo por trás ele sente? Se não sentir um gajo pode dizer aquela coisa do “quem não vê é como quem não sabe”. E tinha-se uma fonte inesgotável de sexo anal. E, para quem sabe, o sexo anal é de longe o melhor. A não ser quando traz supresa. A cena é que os paralíticos têm cheiro a paralítico. É assim uma mistura de fritos e essência de paralítico. E depois começam a ficar deformados e com os joelhos para trás e os dentes afastados e em bico. E dizem coisas como “arrrgguarrgh” e “muinimomo”.
Isto tudo porque o Tom Cruise quer ir de Nova Iorque ou lá do sítio onde mora até Boston para levar os filhos a ver a mãe. Se disser que consegue e que faz aquele sorriso de “se isto acabasse tudo à dentada estavam todos fodidos comigo” conta como spoiler?



War of the worlds - :|

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a geração de 77

Um gajo sabe que cresceu nos 80s quando, a meio duma conversa com mais três pessoas, sorri ao ouvir de seguida as expressões: ""fónix!", "o tanas" e "o caracinhas".

sexta-feira, 8 de julho de 2005

marcos

O momento mais marcante da minha infância foi ter ido à Praia do Rei. Na Praia do Rei era só gajas nuas (nos anos 80 = tufo). Mas um gajo com 6 anos não percebe além de a pachacha ser alguma coisa mais que pelos entufados e encaracolados. Só mais tarde se descobre que a pachacha tem substrato.
Nesse dia vi o meu primeiro lábio vaginal. Era uma miúda também mas mais velha. E tinha uma cena a sair da rata. Disseram-me que era tripa. "Quando as pessoas às vezes fazem esforços demasiado grandes, a tripa sai". Como poderia a minha vida sexual ser normal?

sexta-feira, 1 de julho de 2005

frat boy ou batman?

Batman Begins – Batman, o início


O esquadrão classe B

O Christian Bale é o Batman mais feio de sempre. Não é por nada que foi o “Psicopata Americano”. No entanto, é também o melhor Batman de sempre. É o que fica mais jeitosinho naquele fatinho. E Deus sabe que eu estou a dizer isto sendo perfeitamente heterossexual, mesmo com duas palavras terminadas em “inho” na mesma frase não sendo nenhuma delas “João Moutinho”. Ou mesmo assexuado. Que é o estatuto que se ganha quando não se fode há mais de um ano (isto já não é inteiramente verdade mas vamos deixar as coisas por aqui e fingir que este post nunca aconteceu). Mas isso não é razão para lhe escolherem uma miúda que sofre da síndroma de Yorke. A síndroma de Yorke é uma doença raríssima que faz as pessoas ficarem com os olhos como o gajo dos Radiohead e depois, caso sejam músicos, começam a fazer os álbuns todos iguais aí a partir do segundo e a espumar da boca em palco.
Quando eu era miúdo – há uns 12 anos atrás – dava na televisão uma série que se chamava “Os soldados da fortuna”. Toda a gente via menos eu. Também dava outra que se chamava “O raio azul” que era sobre um helicóptero que resolvia crimes e coisas e metia miúdas. E que eu também não podia ver. A minha mãe não deixava. Só podia ver a paneleirice de “O homem electricidade”, ou lá como se chamava, que tinha um fatinho azul a imitar redes de átomos e electrões a moverem-se e tinha um mega-carro que ultrapassava assim uns e outros fazendo “ZUM!”. Dizia que estas coisas eram demasiado violentas. Nunca fui feliz. Pelo menos até aos 13 anos quando recebi um computador no Natal e deixei de sair de casa e ir ter com miúdas e assim. Esta fase durou até aos 18 anos, altura em que fui para o Técnico. E nunca mais vi miúdas. Tenho esperma acumulado nos tomates desde os 13 anos. O meu consolo é ter Internet bem rápida.
Voltando ao assunto... Depois repetiu com o nome de “Esquadrão classe A”. Nesta série nunca ninguém morria. Os maus ficavam KO quando tinham acidentes de automóvel – os carros capotavam aos montes e sempre com enorme facilidade. Diria mesmo que usavam uma rampinha para isso acontecer - ou quando levavam na tromba. E depois havia sempre uma máquina de soldar e uma fresa e essas cenas que deitam faíscas. Para construir a mega-cena-que-dá-cabo-dos-maus. A mega-cena-que-dá-cabo-dos-maus dava mesmo cabo dos maus. E era mesmo mega. Bom... estava no guião.
Pois neste Batman também é ele que mexe lá nas máquinas e nos coisinhos de fazer faísca e faz shurikens. Claro que conta com o apoio do Morgan Freeman e do Michael Caine. Mas como toda a gente sabe os pretos gostam é de se baldar ao trabalho e estar de papo para o ar e por isso no fundo seria só o Michael Caine a ajudá-lo, caso não fosse inglês e preferisse sujar o fato de marca e não ficar a beber chá e a jogar aquele jogo do martelo e das bolinhas.
Eu sei que estas coisas não se fazem com facilidade por o meu avô ter sido ninja. Só alguém com a experiência do “bêá” e a capacidade de engatar miúdas do “cara-dji-pau” é que consegue manejar uma cena de soldar e um coiso de fresar de maneira a fazer essas coisas que dão cabo dos maus. Ainda por cima com maus que nunca representavam perigo a valer. Tinham sempre carros que capotavam e ficavam fora de acção com duas ou três solhas bem afiambradas.
Eu sou um gourmet da escrita. Posso não rimar. Posso não ter livros editados. Posso não escrever no Jornal de Letras. Posso não ter as mamas do Nuno Markl. Posso não escrever o editorial de “A Bola”. Posso não ter imaginação para fazer “lusitana” rimar com “Taprobana”. Mas raios... há-de passar muito tempo até verem uma figura de estilo tão boa como esta que usei umas linhas acima. “Três solhas bem afiambradas”. Ninguém sabe como se chama. O mais provável é nem sequer existir. Por isso vou dar-lhe um nome. Fuso-animalização. Fuso de fusão e animalização de carne de porco à alentejana.
O filme começa com o Batman preso mas vestido à Bruce Wayne. E bate nuns chineses e nuns tipos com olhos em bico tudo por causa de terem passado à frente na fila para a merenda. Depois o Liam Neeson que faz de gajo que ensina os outros a lutar com espadas e cenas ensina o Batman, que ainda não sabe que é Batman, a lutar com espadas e cenas. E depois ele volta para a cidade e compra hotéis e sai com miúdas e procura vingar-se de quem matou os pais. E também não quer que ninguém saiba que ele é o Batman. O que acaba por ser uma parvoíce porque, mais tarde ou mais cedo, o filme também vai estrear em Gotham City e toda a gente vai saber quem é o Bruce Wayne. Depois vê-se a “bat-cave” que ainda só é uma bat-gruta. O “bat-carro” que ainda só é um “bat-protótipo”. Os “bat-shurikens” que ainda só são “bat-shurikens”. A propósito, todo material que o Batman usa para fazer estas coisas que começam com o prefixo “bat” são roubadas da própria empresa. Adivinhem por quem? Pelo Morgan Freeman. Depois chamam-me racista mas funciona como um pêndulo.
28 dias depois de o Batman voltar a Gotham City aparece o homem-elefante. Fui eu que inventei esta piada. É uma piada cinéfila. Só nós, os cinéfilos, é que a percebemos e podemos inventá-las. Também pode ser uma figura de estilo. Uma fuso-tri-cinefilização. Que é juntar dois filmes numa frase fazendo referências cruzadas e depois isto tudo num comentário a um terceiro filme pelo meio.
Depois há um mau que passa a dois e depois a três. E o Batman dá cabo deles por ordem. E depois o filme torna-se igualzinho ao Homem-aranha 2 portanto podem sair do cinema e alugar o DVD. Até tem uma cena final num comboio com a vantagem de ser bem menos patética que a do Homem-aranha 2 (que usava fio dental nesse filme). Depois pronto. O gajo come a gaja da cara torta que quer comer desde o início do filme mas tem vergonha porque ela tem a cara torta e ele não lhe quer dizer isso. Depois aparece o polícia-banana que se chiba e diz que há o Joker a fazer das dele e acaba.


Batman begins - :)

:O~ <- vómito (filmes tipo AI, Matrix 2 e 3)
:O <- filmes “preferia ter gasto a guita em cerveja, droga ou cigarros”
:| <- filmes “naquela”
:) <- filmes médio-fixe ou “nice”
:D <- filmes “cum gajo até acha que coiso e tal e diz aos outros para irem ver”
:D~ <- filmes que “sim senhoras”