sexta-feira, 8 de abril de 2005

os outros

Um peixe fora de água – Life aquatic with Steve Zissou


Bill Murray e os outros


Toda a gente me dizia que este filme não prestava e que não tinha nada que ver e que o outro com aquele careca que faz sempre de fumador de charutos é que era bom. Eu sempre achei que não. Que as piadas do trailer eram boas. Tinha “A Mosca”, a Angelica Huston, aquele do nariz grande que faz sempre de totó, aquele do Platoon que foi morto enquanto corria e a Cate Blanchett.

Um filme com a Cate Blanchett vale só por ela. A Cate Blanchett é assim a gaja mais gira do Universo. Mas faz sempre de propósito para parecer feia. Para afastar os gajos, como eu, que são terrivelmente superficiais. E que só ligam à cara, às mamas e ao rabo (por esta ordem). Mas neste filme alguém a convenceu a parecer a gaja mais gira do Universo. Claro que ao pé do Bill Murray, d’”A Mosca” e do gajo com o maior nariz de sempre qualquer gaja é bonita. Era esse o truque da Courtney Love nas Hole. Arranjou gajas quase tão feias como ela e um homem para até parecer atraente. Claro que falhou. E depois quando meteu aquela gaja que tocava baixo e que é a gaja mais fodível, se contarmos só com as gajas que tocam baixo, teve de a despedir para não tornar a parecer o camafeu que é.
Estava na esperança que a Cate Blanchett mostrasse as mamas. Afinal, nalgum momento, teria de cair à água numa t-shirt branca justinha e depois coiso. E lá se viam uns mamilos tipo os daquela chinesa do anúncio da Super Bock Stout. Do assalto e assim. Que parecem altas rodelas de chouriço. Ou pelo menos nódoas de gordura de chouriço.
Se há coisa que me dá pau são t-shirt de alças justinhas. Não ao estilo fufa. Reconheço as fufas não pelas t-shirts de alças mas por terem os ombros mais largos e facilmente me darem um enxerto de porrada que nem saberia o que me tinha acontecido. Ou então pelo tufo. As fufas têm aversão a raparem-se. Porque como sabem que é isso que os homens gostam fazem de propósito e então deixam alta cena enrolada em canudos quase até aos pés.

O Bill Murray é o bom. “A Mosca” é o mau. E o do nariz grande é o assim-assim mais a puxar para o bom. Na verdade ele é dos bons também. Mas ia-me estragar uma excelente frase fazendo dele o bom também. Porque assim há dois bons e um mau e uma clara descompensação. E lá vão eles de barco apanhar um peixinho com luzes.
Claro que o do nariz grande come a Cate Blanchett – mesmo estando ela grávida – e depois vai contar aos outros. Aposto que o bebé vai sair cheio de esperma na cabeça misturado com aquele muco vaginal que é espirrado a largos quilómetros (caso não se ponha um balde à frente do “cenário”).
No início todos pensam que ela é fufa. Qualquer mulher de calções e com uma máquina fotográfica ao pescoço é fufa. As fufas gostam de fotografias. Em parte deve ser por terem mamas pequenas e facilmente encaixam a máquina na racha de entre-as-mamas.
O filme começa com um preto a ser comido por um tubarão. É que o sacana do tubarão comeu-o assim simples. Sem maionese nem molho barbecue. Ainda por cima a água do mar é salgada o que lhe dá muito mais sabor. Conclusão: os tubarões não têm paladar.
Depois decidem todos voltar para dar cabo do tubarão. E o filme é eles todos a tentarem pescar um peixe. Mas como eu gosto mais de fufas que de peixes não vou falar mais do filme e dedicar o resto do espaço a falar de fufas. Porque se há coisa que eu gosto é de fufas. Mas das boas. Não vou já contar tudo porque mais à frente explico mesmo os vários tipos de fufas que há e de quais é que os homens gostam.

Axioma da teoria de fufas: se há coisas que um homem gosta é de fufas.

Teorema I da teoria de fufas: um gajo gosta muito mais é das fufas dos filmes porno do que das fufas que vão à televisão e pertencem à ILGA.
Demonstração: As fufas dos filmes porno que um gajo saca do emule são assim todas boas, vê-se mesmo que essas não são fufas de verdade. Daquelas que odeiam homens e só têm amigos paneleiros daqueles “muita” ranhosos que acabam por contrair SIDA e morrem em casas degradadas nos bairros antigos da cidade e ninguém dá por eles até começarem a apodrecer e o cheiro sair até aos apartamentos em volta. Depois um gajo perde assim meio pau porque elas não sabem disfarçar que não são fufas – as boas dos filmes, não as outras. As fufas a sério andam de calças de ganga daquelas que estreitam em baixo ou aquelas calças daquele tecido aos tubinhos que parece assim um penteado sem forma nenhuma (as calças, não os tubinhos). As fufas a sério são aquelas que um gajo vê por aí. Aquelas que vão à televisão e que eu apelidei de “as fufas mais conhecidas de Portugal” – no entanto ninguém se lembra delas – e é mesmo por essas que depois um gajo fica a pensar se gosta mesmo de fufas. E se aquilo é tudo o que há em termos de fufedo cá em Portugal.
Um gajo, dessas, não gosta. Mas as outras, fufas de verdade, não dão pau nenhum. No fundo, no fundo, um gajo não gosta de fufas. E se gostasse era dum tipo de fufas a que vou chamar “fufas de tipo III” – é como uma nova estirpe de vírus – que teriam os corpos das fufas dos filmes porno mas odiariam homens e usariam roupas daquelas compradas nas ruas paralelas à Rua Augusta (sem ser a Rua do Ouro ou a Rua da Prata). Claro que este tipo de fufas não existe. Apenas nos nossos imaginários. Daqui se pode concluir que o “teorema I da teoria de fufas” está, aparentemente, errado.

Corolário da teoria de fufas: o que existe são fufas no espaço dos números imaginários (C). E é dessas é que um gajo gosta.

Antes que perguntem – e porque, muito provavelmente, não sabem:

Axioma: proposição que numa teoria se aceita como verdadeira sem necessidade de demonstração.

Teorema: proposição que, para ser aceite, necessita de demonstração.

Corolário: proposição que se demonstra, incidentalmente, na demonstração de outra.



Nota: o filme está cheio de piadas subtis. O mais natural é que vocês não as entendam com os vossos cérebros de amendoim. Foi por isso que muita gente me disse “ah e o caralho, o filme não presta”. Prestar presta. É até muito bom. Mas apenas para quem o entende.


Nota 2: na parte em que o Bill Murray explica as utilidades da antena no capacete é perfeitamente visível o alto da sua glande por baixo do fato de mergulho.



Life aquatic with Steve Zissou - :D

:O~ <- vómito (filmes tipo AI, Matrix 2 e 3)
:O <- filmes “preferia ter gasto a guita em cerveja, droga ou cigarros”
:| <- filmes “naquela”
:) <- filmes médio-fixe ou “nice”
:D <- filmes “cum gajo até acha que coiso e tal e diz aos outros para irem ver”
:D~ <- filmes que “sim senhoras”

1 comentário:

Anónimo disse...

muito boa a tua crítica!

mas já agora a minha opnião acerca "se há coisas que um homem gosta é de fufas........"

bem o que eu gosto mesmo é de ver gajas aos melos e a fazerem 69's umas às outras, se elas são fufas ou não, ahh............