terça-feira, 28 de junho de 2005

fui eu que inventei!

"Já não sinto as pernas" - disse o paraplégico à saída do coffee shop.

sábado, 25 de junho de 2005

prós

A única vantagem realmente óbvia de um homem ser paraplégico é nunca ter comichão nos tomates.

o stephen hawking e a função pública

Ambos passam o dia sentados em cadeiras com a diferença que só um deles mexe um dedo.

quarta-feira, 22 de junho de 2005

quando a miúda que me revê os posts se atrasou...

Sin City – Cidade do Pecado


Quando fumar faz bem


Há aquelas coisas que toda a gente sabe. Que o Luisão é uma farsa, que o Sporting vai ser campeão para o ano, que E = mc^2, que comer melancia com vinho tinto mata, que os Lucky Strike não fazem mal a ninguém e que o Robert Rodriguez nunca fez um filme de jeito em toda a vida. Assim como os golos do Nuno Gomes. Ou como os do Magnusson – que passava o tempo à mama - e o Domingos que não jogava nada – só tinha era pastilho. É tipo o Spielberg (o Rodriguez, não o Magnusson ou o Domingos) mas sem a parte de ser judeu e gostar de meter os dedos no George Lucas. E ambos têm os piores filmes de sempre que vi no cinema. O “A.I.” e o “Era uma vez no México”.
Claro que este tem gajas boas em látex e meias de ligas e rede e essas coisas que dão pau e não das outras a que um gajo não liga nenhuma como o sentido de humor e a inteligência. Uma gaja é como as árvores, ou dão pau ou é melhor queimá-las. Excepto a Rosario Dawson que parece aquela preta das telenovelas portuguesas e que tem macacos a sair do nariz e foi violada uma vez numa telenovela e abanou tanto as pernas que os bifes saltaram para fora e viram-se assim ao longe na televisão. E eram cor de rosa. Que eu lembro-me. Foram os únicos lábios vaginais que eu vi em toda a vida duma gaja conhecida de Portugal. E aposto que cheirava a bacalhau porque vi logo dois técnicos de som a descascarem batatas e a aproximarem-se dela com uma latinha de grão.
Quero deixar bem claro que não fui vê-lo por ter gajas boas. Fui vê-lo porque, normalmente, no Monumental há assim um montão de gajas daquelas que dá uma enorme vontade de barrar em maionese e juntar gambas para comer nas noites de Verão. Tirando aquela com olhos de peixe que serve no cafézinho dos antipáticos. Quando isto for publicado, ela vai ler que eu disse isto. Dos olhos de peixe... e depois vai-me cuspir no café e mexer para não se ver bem e só vou perceber quando me custar a engolir.
A cena é que estava de ressaca – eu, não a gaja com cara de peixe - e duas horas de filme com ressaca é muito difícil de aguentar sem “ir à mija”. Mas eu concentrei-me e pensei “não vou ter vontade de mijar e se tiver não vai ser como daquela vez que fui ver o ‘Wanda’ e que quase não conseguia andar quando saí da sala”. E a verdade é que fiquei com vontade de mijar mas não foi nada assim de mais. Foi normal. Foi “naquela”. A propósito, isto das aspas está muito bom porque são aspas dentro de aspas. É como o Dune e os universos paralelos.
Depois tem histórias que se tocam num bar. E acontecem milagres. O Bruce Willis não está mega-velho nem mega-careca. Tem quase mais cabelo que o Álvaro Magalhães tem de bigode. E atenção que o Álvaro Magalhães é do Benfica. O clube com os adeptos com o bigode mais espesso de sempre.
E o Bruce Willis salta e foge e manda tiros e leva tiros e o cabelo mantém-se no sítio. E não me lembro muito bem mas parece-me que ele, mesmo com capachinho – tipo a gaja dos Placebo mas sem a parte de fazer a barba com uma metralhadora – até tenho um slogan para a cena onde ele comprou o capachinho (www.litio.com): “com capachinhos lítio o cabelo não sai do sítio”. Acho que no fim morre. Mas afinal não era tudo a mentir e na última história, que é mais ou menos a mesma mas mais no fim, ele torna a aparecer e depois é que morre de vez. Atenção: a linha anterior tem um spoiler.
Depois vem o “botoxado” Mickey Rourke. Quando me falam em botox eu pensei que um gajo ficasse com a cara como o Chuck Norris ou o Keanu Reeves. Afinal não. Fica-se com a cara como Incrível Hulk. O mais incrível no meio disto tudo é porque é que o Incrível Hulk se chama Incrível Hulk e não apenas Hulk. Ao menos o Stevie Wonder é um gajo honesto. Começou como Little Stevie Wonder e depois manteve o “Stevie” para não meter medo às mulheres. Isto porque as mulheres bem que podem ir para a cama com um preto chamado Ronaldinho, com um preto chamado Ronaldo, mas nunca irão com o Ronaldão.
Em Portugal nunca se safaria. “Esteves Maravilha”, na melhor aproximação, não vende.
E mais outra cena que nunca ninguém explicou sobre o Hulk. Porque é que quando ele se transforma de Bruce Banner (atenção miúdas: eu não sabia o nome do Hulk enquanto não é Hulk, tive de ir ver. Não sou nerd da BD apesar de ter andado no Técnico. Sou giro, estou livre e quero ser o teu próximo “fuck buddy”) em Hulk, a roupa se rasga toda menos a parte das calças que lhe tapa “a cena”? Será que o Bruce Banner é do metal e usa daquelas calças elásticas que os metaleiros e as gajas boas do antigamente?

Nota para perceber melhor o que foi dito em cima: do antigamente são só as gajas boas, os metaleiros continuam a usar essas calças e a achar que os Pink Floyd são a maior banda de sempre – isto de os metaleiros dizerem que Pink Floyd é a maior banda de sempre é como dizer que o Benfica é o maior e o glorioso e essas cenas que os media tentam fazer acreditar.

O Mickey Rourke também dá cabo de todos. Até dum hobbit que nem uma montanha com um olho conseguiu dar. E também apanha com tiros e também leva tareia duns tantos e também morre no fim. Devo avisar que a linha anterior também tem um spoiler.
Por fim há o Clive Owen, o Benicio Del Toro, as bitches, a Máfia e os polícias. E acabam todos a fazer sexo oral uns aos outros enquanto a Rosario Dawson pensa em fazer uma plástica para ser boa como as outras.
Depois aparece o Bruce Willis numa cama de hospital para finalmente se matar.
Gostei muito, oh se gostei. E parece mesmo que se está a ver BD. Sem a parte de ter que ter o cabelo em pasta, nunca ter fodido, fazer piadas sobre o Windows e ter o Linux em casa numa distribuição própria.



Sin City - :D


:O~ <- vómito (filmes tipo AI, Matrix 2 e 3)
:O <- filmes “preferia ter gasto a guita em cerveja, droga ou cigarros”
:| <- filmes “naquela”
:) <- filmes médio-fixe ou “nice”
:D <- filmes “cum gajo até acha que coiso e tal e diz aos outros para irem ver”
:D~ <- filmes que “sim senhoras”

segunda-feira, 20 de junho de 2005

quando sou eu a dizer nunca fazes...

Há uns anos, uns 5 talvez, quando morriam pessoas aos montes em Timor às mãos dos indonésios houve alguém que se lembrou duma paneleirice qualquer de as pessoas darem as mãos e coiso e tal. Eu fui a essa cena. Havia montes de miúdas e estive de mão dada com várias. Algumas bem fodíveis. E até pus daqueles pózinhos que fazem com que um gajo não sue das mãos. Para não colar e tal. Depois ainda veio uma paneleirice maior. As t-shirts brancas e os lençóis pendurados nas janelas. Ainda me lembro das cinco pessoas que vestiram essas t-shirts e das duas que penduraram lençóis nas janelas. Uma delas é aqui de Telheiras e compra fruta no mesmo sítio que nós.
Quatro anos depois, veio um brasileiro pedir que puséssemos bandeiras de Portugal nas janelas e que vestíssemos roupas vermelho-selecção. Ainda me lembro das cinco pessoas que não vestiram camisolas vermelho-selecção e das duas que não puseram bandeiras na janela. Uma delas é aqui de Telheiras e compra fruta no mesmo sítio que nós.
Pode-se então concluir (no impessoal, que é como as conclusões devem ser feitas) que, nós por cá, preferimos uma boa bebedeira no Marquês e vinte quilos de metal do que salvar uns tantos arraçados ali no meio do oceano. E não me refiro ao ex-jogador do Sporting que andou a comer a Marina Mota. Segundo constava, a vara dele era maior que a do Sergei Bubka.

sexta-feira, 17 de junho de 2005

para bem da nossa saúde

A cena fixe de se trabalhar ao pé de um reactor nuclear e dum acelerador de partículas é que se um gajo apanhar cancro nos tomates pode ir pô-los de molho ao pé do reactor que aquilo mata a bicheza toda.
Eu cá por mim vou continuar a fumar porque tenho radioterapia de borla. É quase a vida eterna. Em teoria, tornei-me imortal.

quinta-feira, 16 de junho de 2005

o bom comunista

Podia começar com a piada "o bom comunista é o comunista morto". Mas não porque depois vão começar com aqueles comentários do "iiiiiiihhh" e os góticos, especialmente uma gótica que eu cá sei e que está sempre no meu blog a fazer refresh a ver quando sai um post novo, a dizer "fónix! olha aí man!". Eu tornei-me uma pessoa madura e responsável. E quando três dos cinco eleitores que o Partido Comunista tinha em território nacional morrem, um gajo pensa assim duas vezes antes de escrever barbaridades como "o bom comunista é o comunista morto". Até porque eu não tenho nada contra comunistas. Pelo menos assim à mão. A não ser este abre cartas. Mas ali na cozinha tenho facas "e quê" ( <- eles sabem para quem é esta).
Primeiro foi aquele general não-sei-quantos, depois o Eugénio de Andrade e por fim o Álvaro Cunhal.
Como bom comunista o Cunhal morreu depois dos Santos. Para não estragar a festa do povo e deixá-lo (ao povo) ir empanturrar-se em gordura de sardinhas e vinho tinto do garrafão.
Por outro lado, foi a enterrar numa terça de tarde com Sol. E porquê? Para os "camaradas" poderem sair mais cedo da metalo-mecânica onde trabalham e poderem ir encadelar-se e encher os fatos-macaco de nódoas de vinho para a primeira tasca que o tenha ao litro.

domingo, 12 de junho de 2005

uma casa na etiópia

Provavelmente sou o maior hipócrita de Portugal. Hoje fumei quase um maço. Agora estou com fome e estou com medo de ir comer massa porque tenho medo do cancro no colón. Pesando bem as coisas, mais vale fazer radioterapia nos pulmões do que no cu.

sexta-feira, 10 de junho de 2005

"fónix man! olha aí a cena."

Está a decorrer a 6ª mostra de curtas no Fórum Lisboa. Estive lá dez segundos até me pedirem para mostrar a curta e não ter sido possível.

um metro e cinquenta de mamas

Os atacadores dos meus ténis partiram-se. Já não foi agora. Foi assim há 1 ano. Mas como eu sou mega-calão nestas coisas deixei andar. Tanto deixei andar que só esta semana comprei uns novos. Fui a uma loja que uma senhora me disse. E vendiam atacadores e fios e cenas de pele e assim. E estava assim uma gaja e um gajo atrás do balcão. Claro que tentei fazer um compasso de espera (qual Deco num jogo comentado pelo Rei dos comentadores em Portugal, Sr. Dr. Gabriel Alves) para ser atendido pela gaja. Isto tudo porque tinha assim as maiores mamas que já vi numa gaja com um metro e cinquenta. Meus... era assim uma de ficar parvo. É uma daquelas gajas que tem as mamas tão grandes que quando usa tops a cena do soutien prender atrás fica quase presa no pescoço.
Claro que, com a minha sorte, fui atendido pelo gajo que disse: "atacadores desses não há".

terça-feira, 7 de junho de 2005

do you ever just get down on your knees and thank god that you know me and have access to my dementia?

Trabalhar dá imenso trabalho. Já não há tardes de cerveja. Miúdas nas esplanadas e coisas dessas. Agora fico a vê-las passar de tops e assim.
Por outro lado, o blog começa a render. Seis meses depois. É claríssimo que uma miúda daqui me quer. Vou ocultar parte do nick para proteger a pessoa. p*chita. E depois há duas miúdas que leram isto e ficaram tão molhadas e assim que querem ir jantar e coiso. Depois eu conto como foi. Ou como não foi. Porque as miúdas detestam gajos que contam cenas. Eu cá prefiro miúdas que não saibam contar porque sofro de ejaculação precoce. E então consigo sempre convencê-las que passou meia hora e não 2 minutos e 15 segundos.

sábado, 4 de junho de 2005

o nosso novo governo

Parece-me que aquilo a que este governo gosta de chamar "choque tecnológico" se resume a teclados sem fios e ratos ópticos.

o penetra

No outro dia fui à apresentação dum carro da Mercedes. Queria lá saber do carro... havia era presunto, queijo, cerveja e miúdas. Miúdas daquelas que um gajo não sabe por onde pegar mas que não dizem "pão com queijo". Miúdas mais húmidas que as fatias gordurosas de presunto. E depois um paralítico. Um tipo numa cadeira de rodas. Os paralíticos são gajos fodidos. Levam tupperwares para estas cenas e trazem montes de coisas para casa. E depois ninguém lhes diz nada porque "coitado, é paralítico". Eu se fosse paralítico, e fosse à apresentação dum Mercedes, levaria nas costas um autocolante a dizer: "eu fiquei assim porque guiava um Mercedes". Aposto que ninguém lhe dizia nada. Porquê? Porque "coitado, é paralítico".

era para encadernar, se faz favor

Ontem alertaram-me para o facto de as gajas do gin tónico darem pau. É verdade. As gajas do gin tónico dão pau. A cena é que têm é a cara já tão fodida que parecem as faixas laterais da Avenida da Liberdade.

sexta-feira, 3 de junho de 2005

acrónimo recursivo

Nos filmes, as pessoas, antes de morrer, têm sempre tempo para dizer "coisas". O pai diz ao filho: "toma conta da tua mãe. Agora és o homem da casa.". A mãe diz para o filho: "não te esqueças de fazer a cama". O marido diz para a mulher: "sabia-me bem um bico agora". Montes de coisas sempre com o timing apropriado. Um gajo pode não ter pernas nem braços mas tem sempre tempo para dizer umas últimas palavras ("agora já posso morrer em paz") e depois ficar com 'aquele' olhar para o infinito e a boca dependurada - como no Rocky IV - do último suspiro.
Na minha família não. Ninguém tem tempo de dizer nada. Morre-se e pronto. São AVC's, são ataques de coração, são embolias. Um gajo está assim muito bem e quando dá por ela esticou o pernil e está metido na gaveta de um frigorífico de uma morgue qualquer. É por isso que não guardamos segredos.

quinta-feira, 2 de junho de 2005

e^x

Para quem sabe matemática e já tentou escrever matemática com um editor de texto normal saberá que aquilo --^ é uma exponencial. É uma cena que quando se anda um bocadinho, aumenta imenso. É como o ego dos benfiquistas. Ganham um mísero campeonato, daqueles que ninguém quis ganhar, daqueles que até o Boavista já ganhou e já são os maiores. O que vale é que eu sempre fui do Setúbal.
A cena é que atingi o auge da "cena bloguiana". Uma gaja veio ter comigo e eu disse que tinha um blog. Não assim do nada. Houve conversa primeiro e tal sobre cenas que as pessoas falam. E vai daí ela já o conhecia e perguntou: "esse blog é teu????????????". Nota: não estou a exagerar nos "???". Foi mesmo assim. Ela já o tinha visto sem ter sido eu a dizer. Isto porque até já andei pelo Técnico a meter o blog como página inicial de vários browsers (o que um gajo faz para ter atenção).
É como quando se é puto e se escreve o nome numa nota de cem escudos e depois se espera que um dia ela volte.
O mais triste é que já temos euros e eu ainda faço isso.

o olho que tudo vê

As gajas têm a mania de fazer assim alto molho de papel higiénico para limpar o rego. Na pachacha um gajo ainda percebe por aquilo ensopa e ajuda a limpar. Mas no rego? É um buraquinho do tamanho de uma ervilha (depende, eu sei) e um gajo lava as mãos a seguir. Por isso para quê tanto papel gasto?
Eu desenvolvi uma técnica, ao longo de vários anos, que, com muita ginástica do esfíncter, permite a "cena" sair inteira e duma vez e sem sujar quase nada. Além de que não espirra quando bate na água.
No fim usa-se apenas uma folha de papel. Claro que toda esta ginástica tem outros benefícios. Consigo ler braille e virar páginas de livros apenas com o esfíncter.