terça-feira, 30 de agosto de 2005

segunda-feira, 22 de agosto de 2005

uma aventura em paris

De battre mon coeur s’est arrêté – De tanto bater o meu coração parou


O monocelha e a chinesa


Poderia ser um aviso colado nos pacotes de lenços de papel. Felizmente não é. E de tanto bater o meu coração não parou. Só nos faltava agora a masturbação compulsiva ser uma doença. Digo “nos” porque me refiro a todas as pessoas que têm Internet. Não que sejamos vários a escrever aqui. A prodigiosa mente por detrás deste mega-blog é apenas minha. Embora me tentem imitar nalguns blogs da concorrência e na televisão fazendo depois passar a ideia que são criações originais.
Se há coisa que me mete nojo são monocelhas. Pessoal só com uma sobrancelha dum lado ao outro da cara. Mete-me quase tanto nojo como os lábios sempre húmidos e a boca sebosa do Nuno Luz. Este - o actor e não o Nuno Luz - é o gajo que vivia numa residência espanhola e que só comia fufas e gajas casadas apesar de ter um maquinão como aquela que teve um destino fabuloso. Mais ou menos como aquele que jogava no Porto mas cujo o único destino foi voltar lá para o monte de esterco de clube de onde veio. Onde se samba em campo em vez de jogar futebol. E depois vêm todos dizer mal da escola de futebol do Brasil. Eu por mim gosto apenas de dizer mal do Brasil e dizer que eles não passam do lixo genético dos portugueses que misturado com índios não poderia dar grande coisa. Basta ver o Tony Ramos. Nenhum homem consegue um tapete daqueles a não ser que seja uma má mistura de genes. É como o café que vem do Cambodja. Não que eu saiba que/se o Cambodja produz e/ou exporta café. A cena é que eu gosto mesmo do nome Cambodja. E de o dizer assim montes de vezes por dia. É isso e “mambo jambo”. Embora não tenha sido eu a introduzir esta palavra pela primeira vez em Portugal. Foi o Cachucho. Que era um colega de escola que ganhou esta alcunha por não tomar banho a seguir aos treinos de futebol. E uma vez no balneário teve uma erecção que lhe saiu por um buraco nas cuecas. Isto tudo num balneário misto. Mas tínhamos 7 ou 8 anos. Por isso nem as gajas tinham pintelhos nem nós pensávamos em sexo. A não ser o Cachucho. Que se pronunciava Catxuxo.
Outra coisa que começa a mexer comigo é aquele anúncio do King Kard. A loira não deve saber somar. E a outra que é altamente fodível parece que gosta de gordos com uma almôndega suada. É pena também o casaco à taxista que escolheu para filmar aquilo. Gajas daquelas deviam estar sempre com camisolas brancas justas e transparentes.
Então o monocelha da residência espanhola, 5 anos depois, abandonou os estudos e dedica-se a bater em pretos e monhés em Paris. Ou numa terra qualquer em que as gajas têm pêlos nos sovacos sem ser o Porto e Viana do Castelo, mas onde também se fala francês. Com tacos de baseball, barras de ferro, pés-de-cabra e essas coisas que os pretos estão habituados a levar na cabeça e que os deixa com nódoas brancas e os deixa sem poder mastigar a sandes de cachupa que levam para a obra.
Acontece é que ele é paneleiro o suficiente para gostar de música e de rendas e malas de mão e essas coisas que os paneleiros gostam. Então começa a tocar piano com uma chinesa. Não mesmo com a chinesa. Porque ela não tem teclas. Mas quem lhe metia os dedos e tocava a Toccata nº53 do Bach sei eu quem era. Pena é as borbulhas. As chinesas são muito de ter borbulhas. Mais ou menos como as pretas são de ter corrimento. Pode-se até dizer, sem grande margem para erro, que foram as pretas que inventaram o corrimento vaginal. E depois quer ir tocar piano em vez de bater nos outros. Além de andar a comer a mulher de um deles. Que não é nada de deitar fora mas parece já assim bem acima dos 23. E gajas acima dos 23 só para serem empregadas domésticas e andarem de joelhos a lavar o chão e a cheirar a lixívia nos autocarros que depois os velhos confundem com cheiro a esperma e masturbam-se na fila de trás com “A bola” enrolada à volta da caralha a olhar para elas com ar esgazeado.
Depois o pai do monocelha parece empresário de futebol. Daqueles dos jogadores do Benfica. Que são uns aldrabões de primeira e que vendem o Miguel assim ao preço da chuva a clubes espanhóis. E tem um negócio com uns russos. Depois mesmo no fim o russo leva nos cornos do monocelha com uma mala de mão. Referência à homossexualidade do tipo. Porque lhe mataram o pai que andava a comer uma gaja com umas “grandas” mamas, um granda cu e pernas até ao pescoço. Mas que não era nada de especial. E chamava-se Yvonne. É sabido que todas as gajas são umas putas. Todas? Todas não. Mas chamar-se Yvonne é 3/4 do caminho para serem ainda mais putas que o costume.
Falando em putas, decidi gastar parte do meu ordenado em duas ucranianas e num “double facial”. A palavra é inglesa. E deixo aqui a publicidade ao melhor site de facials de sempre: http://www.cumonherface.com/.
Bom, não é o melhor de sempre. Até porque não sou grande fã de facials em termos de ir ver a páginas e assim. Apenas procurei no google e meti assim o primeiro site que me apareceu.
De resto queria deixar aqui uma mensagem para a Sara David Lopes. A tipa que faz tradução e legendagem de filmes e que não sabe a diferença entre “por que” e “porque”. Penso até que desconhece que “porque” existe. O raio da mulher escreve sempre “por que”. Até lhe mandava um mail a dizer isso. Penso que o mail dela é saradavidlopes@clix.pt mas pode não ser boa e eu cá não quero contactos com gajas que não sejam boas. Há é uma tipa que escreve na pior revista de sempre, a X, que deve ser alta fodão. Mas como me acontece com todas as gajas boas não sou capaz de fazer mais do que as ignorar para elas pensarem: “se o tipo me ignora é porque deve ser muito bom”. E depois ficam a querer-me e assim mas nunca dá em nada porque as gajas demasiado independentes costumam achar que eu sou muito imaturo. Nem sei porquê. Até porque quando me chamam isso eu meto as mãos em C e aquilo que me chamam volta para quem me chamou.
Também vi hoje o “Immortal (ad vitam)”. E é assim um mega-filme mas não sei o que dizer, além de que tem assim umas das melhores gajas de sempre que já vi no Nimas, e além disso só vai estar mais um dia em exibição e não vale a pena perder tempo a escrever sobre um filme que depois ninguém vai achar onde está e esgotar a minha imaginação de princesa. Prefiro usá-la para dizer mal do filme do Tim Burton.





De battre mon coeur s’est arrêté - :D

:O~ <- vómito (filmes tipo AI, Matrix 2 e 3)
:O <- filmes “preferia ter gasto a guita em cerveja, droga ou cigarros”
:| <- filmes “naquela”
:) <- filmes médio-fixe ou “nice”
:D <- filmes “cum gajo até acha que coiso e tal e diz aos outros para irem ver”
:D~ <- filmes que “sim senhoras”

quinta-feira, 18 de agosto de 2005

eu

Tenho um ódio especial por pessoas que cheiram a laranja das mãos.

sexta-feira, 12 de agosto de 2005

quando eu me vestia de castanho

9 songs – 9 canções


“Diz que é maciço”


9 canções rima com “já não sei o que fazer aos colhões”. 9 songs rima com “i should have worn one of my thongs”. Que é o mesmo que dizer que não devia ter levado cuecas de renda para o filme. Nunca tinha suado tanto dos tomates.
Os intelectuais, como acham que estão muito à vontade com o sexo e que este não os incomoda vêm e dizem que como querem fingir que não os incomodou e dão uma estrelinha. Pois eu sou um pós-intelectual. Sou o gajo que já é tão intelectual que acha que o sexo torna a incomodar mas que é bom de ver. À parte disso, a gaja que estava à minha frente esfregou a rata que eu bem vi. Ainda por cima era gaja dos All Star. Se há coisa que eu gosto numa gaja são All Star. E que cocem a crica durante um filme em que se veja pachacha.
É para aí a 3ª vez que vejo uma rata num ecrã de cinema. Uma delas, quando fui ver o “Garganta funda”, até comi um croquete durante uma mega-mamada. Porque não tinha jantado “e quê” e o meu lanche não passou duma fatia de bolo Dan Cake daqueles com coisos de chocolates que parecem os sinais que a gaja deste filme tinha nas costas. Se há coisa que tira o pau todo são gajas com sinais nas costas. Especialmente daqueles que têm mais relevo que um tumor nos testículos ou que um livro em braille. Ou como aqueles macacos que eu colava no sofá e que alguém descobria sempre quando lá passava os dedos e brincava com ele até perceber o que era. Agora uso a t-shirt. Mas só daqueles de “trazer por casa”. Um gajo cola um macaco e passado uns minutos ele seca e está pronto para ser arrancado. Uma vez por outra ainda uso o rodapé do sofá.
Depois não percebo como é que um gajo que parece o Telmo do Big Brother depois de ter outro acidente de mota sem capacete, com o corpo do Lemmy dos Motörhead e com um cheirinho de trissomia 21 consegue uma gaja daquelas. E logo um gajo com a pila em cone. A cena fixe dos gajos da pila em cone – não que eu aprecie pilas em cone - é que têm sempre alta glande e vêm-se que nem cães. Assim quase como um frasco inteiro de Savora. E com Savora tudo melhora. O Lemmy é daqueles que tem mamas assim metidas para dentro e os ombros tipo cabide e depois tem barriga com o umbigo a sair para fora. Como um feto semi-abortado. Além dum mega-tufo de pintelhos e uma “picha”. As "pichas" são sempre pequeninas. Eu se fosse gaja só foderia com gajos com “pila” ou “caralha”. Uma “picha” nem deve dar para roçar bem nas bordas. As pessoas da Penha de França é que têm pichas. E depois vão lá à piscina onde uma vez um miúdo largou uma poia e tivemos todos de sair. E veio o homenzinho do apito com uma rede para colectar a poia. Ou foi isso ou foi uma preta que teve um aborto espontâneo na piscina. Não é que eu seja da Penha de França. Mas ia lá nadar quando era novo.
Não é que a gaja seja assim alguma coisa de especial, a cena é que as gajas bipolares são o novo gin tónico. Se há coisa que agora me dá mega pau são gajas assim do semi-rock que são bipolares. Se há gaja que é assim mega do rock é a gaja dos White Stripes. A cena é que me parece que tem as mamas pelo umbigo e que quando estiver a levar no cu aquilo abana assim como os sinos da catedral de Colónia. De resto tem muito em comum com o camarão. Pouco que comer e caca na cabeça. E depois é das que tem a rata em papo. É das que levanta as pernas e sai assim alto relevo em forma de bolo de arroz. Sem a parte de ter açúcar em pó por cima. Mas tem uma daquelas ratas que o um gajo vê logo no ecrã que por mais que lave com toalhetes e sabão azul o cheiro nunca há-de sair. É como aqueles tipos que jogam futebol em ringues e que um gajo pela barba densa vê logo o tipo de cheiro a suor que têm. E usam camisas de fibra com flores, como os taxistas. E aposto que é daqueles cheiros tão intensos que lhe cola os bifes um ao outro. Tipo como quando um gajo está a fazer panados e o molha em ovo e assim e depois aquilo fica tudo peganhento e até parece o arroz à espanhola que se comia na cantina do Técnico. Em que havia um tapete rolante onde o arroz passava e onde a cozinheira chefe esfregava o papo para dar sabor.
Os nomes das personagens também estão muito bem escolhidas. Afinal ela é “lisa” e ele “mete”. É lisa como a calçada da Rua Augusta. Polida pela chuva. E são os dois piores actores de sempre. Tirando aquele gajo que diz “Adriana, não sei o que anda aqui a fazer, mas um homem não é de ferro”. E a outra que entrava numa telenovela brasileira mas que era portuguesa e que fazia de irmã dum que também era português e se chamava não-sei-quantos e morreu há uns anos com uma coisa no coração. A gaja fazia de Inês. E ele dizia com voz grave "Inêeeeees...".
Se há coisa que eu nunca tinha visto era um olho do cu tão castanho. Aquilo é assim o maior mega-recorde em termos de “olho do cu mais castanho de sempre”. Não só o tom mas também a área que ocupa. Parece o Luxemburgo no mapa da Europa. Pudera que ele nunca o tenha metido por trás. Até eu teria medo duma coisa tão castanha. E eu já vi mais olhos do cu que muito proctologista. Porque se há coisa que eu gosto é de ir ao cu e de gajas do rock bipolares e com deficiências motoras mínimas assim numa das mãos que faça tremer o braço que fuma. Assim um pouco. Não falo em Parkinson e cenas assim. Apenas um cheirinho. Como o café com bagaço. Como quando um gajo pensa que largou molho a meio da farpa mas afinal é só suor. E eu sou daqueles que sua do rego.
O que me deixou minimamente animado é que só duas das coisas que vi no filme ainda não me aconteceram. Uma punheta com os pés e Franz Ferdinand ao vivo. Pelo menos uma delas vai-se cumprir ainda este mês. E bem que trocaria o bilhete para o concerto de Franz Ferdinand por uma punheta de pés. Uma italiana. Ao contrário da espanhola. Até porque a Itália tem a forma duma bota. Isto apesar do gajo dos Franz Ferdinand ser um bocado símio. Se passasse o “Assim falava Zaratustra” estava capaz de acreditar que estava a ver o 2001 e que dali a nada ele atiraria a guitarra ao ar e transformar-se-ia na estação espacial MIR. Ou na ISS.
Parece que as gajas que curtem Franz Ferdinand são boas. E eu cá já me estou a ver a gritar "diz faire izaut of control uí gara barn diz cíti" enquanto me batem uma com os pés.
Aos poucos vou descobrindo mais facetas daquelas horríveis. Agora, sempre que vou ao cinema, levo a t-shirt dos Motörhead para que as gajas que vêm aqui ao blog um dia me vejam e se venham tipo regador de relva. Até assim com aquele coisinho que faz *fsshhh* *fsshhh* e manda água para a estrada e assim e depois as pessoas tiram fotos e mandam para os jornais e dizem coisas como “escândalo”, “eles só querem é poleiro” e "os paneleiros deviam ser todos fritos em azeite".
Em parte isto é assim um filme como eu. Muito do rock mas o sexo não presta. Tem assim das melhores bandas da actualidade. Só faltam lá mesmo os Delfins e o João Pedro Pais “à deriiiiva no maaaar”. Que bem poderia ter passado nas imagens que mostram da Antártida. Eu, de bom grado, doaria um testículo à Ciência se os Delfins e tudo o que esteja ligado com eles desaparecessem para sempre da história da música. Isso ou se um gajo pudesse pagar uma macumba em que desse para escolher uma pessoa do mundo para ser triturada com um coiso daqueles de moer a sopa. Eu já tinha a minha escolha. Os Delfins. Todos. Mas em primeiro o Miguel Ângelo.
Sandes de esporra.
A linha acima é só para não ficarem com o Miguel Ângelo na cabeça.



9 songs - :)

:O~ <- vómito (filmes tipo AI, Matrix 2 e 3)
:O <- filmes “preferia ter gasto a guita em cerveja, droga ou cigarros”
:| <- filmes “naquela”
:) <- filmes médio-fixe ou “nice”
:D <- filmes “cum gajo até acha que coiso e tal e diz aos outros para irem ver”
:D~ <- filmes que “sim senhoras”

quarta-feira, 10 de agosto de 2005

o carrinho de mão

É a guiar que descubro a minha faceta mais deprimente. Quando venho na 2ª circular, em direcção a casa, meto-me sempre atrás dos carros que têm gajas boas porque assim, se bater, pelo menos saco-lhes o número de telefone no papelinho do seguro.

com quem é casado o benicio del toro?

Com a Benicia del Vaca.

segunda-feira, 8 de agosto de 2005

em viagem

"Quando chegares a uma curva muito chata viras à direita" - disse ele.
Quando me senti terrivelmente aborrecido virei à direita.

a boa nova

O estádio da Luz vai ter um novo nome. Parece que já foi escolhido. Estádio de Tiananmen. Parece que é lá que os vermelhos costumam ser massacrados.