terça-feira, 27 de setembro de 2005

a propósito de deficientes

Dos manetas para os cegos. Se os manetas não podem ter BI como farão os cegos para fazer a identificação pela íris ou pela retina? Não digo aqueles que até têm o olho todo fixe e só não vêem. Falo daqueles que têm a bolinha toda azulada, qual dedo dum morto, ou aquela do metro que tem as pálpebras coladas. Essa se calhar até vê. Só que nunca ninguém se lembrou de lhe abrir a cena com um bisturi. Parece que há também um cego no Colombo que, além de não ver, também não tem um braço. O que no fundo é indiferente. Pelo menos não sabe que não tem um braço. Desde que os médicos lhe tenham dito: "é melhor passar a usar sapatos sem atacadores".
A gótica do messenger até disse: "um cego com borbulhas tem sempre coisas para ler". E eu rematei: "leio isso na tua cara" - disse a cega das pálpebras que não abrem para o cego que faz música com a bengala. Logo antes de este último mandar toda a gente da carruagem para o caralho. Vocês sabem do que é que eu estou a falar.
Se Deus existir vamos ser castigados.

conversa sobre spam nos blogs com a gótica do messenger em formato de rima

Nós, os concorridos, somos sempre fodidos.

o meu novo bi

Terça-feira fui tirar o meu novo BI. Estava lá um maneta a pintar os cotos com aqueles cilindrozinhos de tinta e a perguntar: "e agora que faço com isto?". Até que alguém lhe trouxe um BI extralargo.

o meu novo bookmark favorito

Carregue aqui

quarta-feira, 21 de setembro de 2005

com estes olhos que a terra há-de comer

Red eye – O olho do Luisão


Voando sobre um filme da treta


Pelo título pensei que ia ver a repetição dum grande plano do olho do cu do Luisão depois de o Liedson, com menos 20 centímetros de altura e mais 20 centímetros de verga, ter cabeceado para golo. Não se via uma enrabadela destas desde que o Taveira comeu aquela gorda que nem sentia o pau a entrar e “nem queria o óleo”. A verdade é que o Taveira tem uma pila que parece o cabo de uma faca daquelas de manteiga e quando até o Luís loureiro marca golos um Benfica um gajo pode extrapolar e dizer “qualquer um marca golos ao Benfica”. Mas não. É sobre uma gaja que não é nada de especial - e um gajo já sabe que filmes com “gajas que não são nada de especial” não valem a pena ser vistos – e que anda de avião. As “gajas que não são nada de especial” normalmente trabalham em hotéis ou pastelarias. E usam daquelas franjas com uma cena tipo hélice em cima, têm um filho com aquela doença que faz os pés saírem virados para dentro, não têm o dente esquerdo de cima logo a seguir ao canino e nota-se assim “mega-bué” quando sorriem depois de beber o café que já lhes manchou os dentes todos porque abusam do café cheio desde que têm a mãe no hospital com cancro nos ovários e nesses sítios que as mães de tipas com coisinhos tipo hélice por cima das franjas merecem ter cancro. Se há coisa que tem assim o pior mega cenário de sempre é não ter o dente a seguir ao canino. Obrigatório para sócios do Benfica.
Depois tem aquele tipo que tem tão de giro como de mau actor. E que faz de mau. De mau mesmo, não apenas de mau actor. Depois a gaja da hélice tem um pai que é pedófilo e que gosta de apalpar os miúdos que vão lá atirar jornais e chupar aquele líquido que ainda não é esperma como quem chupa ostras e molho de mexilhão. Claro que isto de ele ser pedófilo não se vê. Sou só eu a especular. Coisa que faço tão bem como meter o dedo no cu das gajas até ao nó do dedo sem fazer doer.
O mau quer coisas da gaja da hélice porque trabalha para uma empresa de cosméticos e há um tipo que é governador e que descobriu que o esperma, quando aplicado na cara, previne as rugas da testa. Corre o boato de que a Marlene Dietrich, ou outras dessas que faziam as mesmas coisas que a Marlene Dietrich, esfregava esperma acabado de sair na cara e assim conseguiu ter a pele tão boa que parecia muito mais nova. É como a rainha Santa Isabel. A mão dela parece que apodreceu muito mais devagar porque ela era muito boa na punheta. A cena das rosas é tudo mentira. Ela cobrava era carcaças por cada punheta batida. E quando disse “são rosas, senhor, são rosas” o que queria era dizer que um camponês lhe estava a fazer um botão de rosa. Foi a primeira a depilar o cu porque os camponeses, embora sejam porcos e vivam na lama, gostam é de cus depilados. Ainda para mais a Rainha não queria ficar com os pêlos do cu cheios de fungos desses que vivem nos dentes dos camponeses. Claro que os historiadores e a Igreja negam estas coisas para vender mais Bíblias e levar os velhos a irem beijar pés de estátuas dessas onde depois todos metem a boca para lamber os dedos dos pés e fica a cheirar a telefone público. Mas se um gajo em casa pedir para lamberem entre o polegar e o indicador do pé (isto já não se aplica a homens, só a pretos e a macacos, porque já não apontam nem são opostos) as gajas vêm logo com aquelas cenas da igualdade e dos soutiens e dos minetes. Mas eu é logo: “sei lá onde é que isso já andou”. Um gajo lava-se e tal e a cena disfarça. Até depois dum dia de intenso desporto fica apenas com um leve travozinho a chouriço de cebolada. Agora uma pachacha basta ir da casa de banho à cozinha e já cheira a arroz de marisco estragado. O arroz e o marisco. Não apenas o marisco.
Há também uns tipos com uma bazuca que tentam acertar com um míssil no gajo das rugas na testa. Mas como são primos do Nuno Gomes a cena vai ao lado. Quero aqui deixar bem claro que o Apocalipse se aproxima. Quando o Nuno Gomes marca três golos um gajo desconfia. Quando o Benfica marca quatro um gajo desconfia ainda mais. Quando nenhum deles nasce dum penálti inventado sobre o Simão um gajo tem a certeza que o Apocalipse está à porta. Claro que eu fui à procura. E a mensagem é clara:

-“Ao primeiro anjo seguiu-se um segundo, que dizia: “já caiu a grande Babilónia! A que embriagou todas as nações com o vinho da sua imoralidade”. Um terceiro anjo seguiu-se aos outros dois e dizia com uma voz forte: “quem adorar a fera e a sua estátua e receber o seu sinal na fronte ou na mão, há-de beber do vinho da ira de Deus, deitado sem qualquer mistura na taça da sua justiça. E há-de ser atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e do Cordeiro. O fumo sairá desse fogo abrasador sem nunca terminar” – Apocalipse 14, 8.

A grande Babilónia é o União de Leiria que foi derrubada pelo vinho (o m. q. Benfica). Quem adorar a fera (em hebraico fera significa pardal) e a estátua do Eusébio recebe uma tatuagem de “amor de mãe” no braço e há-de beber tanto tinto que ficará com uma cicatriz na testa de cair de cabeça e partir a tijoleira da sala de festas da Câmara Municipal de Santa Comba Dão no dia do Emigrante. Por fim o fumo. A marca de qualquer taxista com os olhos injectados de tinto fervilhante.
Depois deste pequeno desvio posso dizer que, no fim e como seria de esperar tudo acaba bem. Até para uma ruiva totó que aparece lá pelo meio e que se depila com cera. Porque isso nota-se à distância. Eu pelo menos noto. Metam-se 10 gajas à frente com uma não depilada. E eu direi qual é. E sem ler Braille. É só de olhar mesmo.
Nota mega especial para a cena das escadas em que a gaja da hélice fica com os bifes voltados para a câmara e com um pouco de imaginação um gajo consegue imaginar um bife a sair para cada lado. Ou então os testículos do duplo.


Red eye - :|


:O~ <- vómito (filmes tipo AI, Matrix 2 e 3)
:O <- filmes “preferia ter gasto a guita em cerveja, droga ou cigarros”
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:) <- filmes médio-fixe ou “nice”
:D <- filmes “cum gajo até acha que coiso e tal e diz aos outros para irem ver”
:D~ <- filmes que “sim senhoras”

domingo, 11 de setembro de 2005

novidades

Parece que o Benfica agora vai ter golfe como modalidade oficial. Afinal só estão uma tacada acima do par.

quarta-feira, 7 de setembro de 2005

"olhós" namorados

Charlie and the chocolate factory – Carlitos e a fábrica do chocolate


Eduardo mãos de tablete


O Tim Burton quer o Johnny Depp. Assim duma maneira tal que o filme “Eduardo mãos normais” teve de se passar a chamar “Eduardo mãos de tesoura” depois do Johnny Depp calçar umas luvas com tesouras e coisas que cortam para evitar que o Tim Burton fosse lá fazer um auto-fisting quando o apanhasse a dormir na caravana depois de lhe ter dopado o whisky. Os gajos como o Johnny Depp e eu bebem whisky. As gajas não convém lá muito beberem whisky porque depois ficam todas enrugadas e com a cara toda fodida das noitadas e dos cigarros e dessas coisas que fodem a cara às gajas.
O Johnny Depp é daqueles tipos como eu que fingem que não querem ninguém para as gajas ficarem todas molhadas ao ponto de até nos lamberem os espacinhos entre os dedos dos pés num dia muito mau de pé de atleta.
Até pelo nome da personagem do filme um gajo percebe logo a paneleirice de se ser Tim Burton. Willy Wonka. Que em tradução livre significa Guilhermezinho Punheteiro. E um homem não usa luvas. Nem para tirar o afia da sanita. Eu cá sei do que falo. Eu tinha um afia verde que me caiu na sanita e ficou entre uma poia e o papel higiénico afogada em urina amarela da manhã. Era o melhor afia que um rapazinho podia ter. Mas eu, do alto da minha ingenuidade, acreditei que se puxasse o autoclismo devagarinho o afia ia lá ficar parado e os amiguinhos iam cano abaixo. Bastaria depois pescá-lo com um certo ar de nojo, esquecer a história e viver um resto de infância feliz. Mas não. Rodopiou e nunca mais o vi.
O Wonka é um tipo que faz doces. Uns parecem daqueles que se vendiam ao pé da minha escola e que a minha mãe dizia que eram velhas que os faziam com cuspo para evitar que eu os comesse. A verdade é que eu não acreditava. Não fazia sentido as velhas terem um dia o cuspo a saber a morango e no outro a saber a melão sem nunca haver lá pelo meio um ligeiro sabor a esperma. As velhas são passadas em termos de fazer mamadas e sentir o esperma quente nos buracos das gengivas onde antes houve dentes. Às vezes até acumulam por vários dias para depois coçarem a crica com os lábios mega pendurados enquanto usam a ponta da língua como aquelas ceninhas redondas de tirar bolas de gelado.
Wonka precisa de um amante. Então mete bilhetes nos chocolates a ver se mete uns miúdos lá em casa para os acariciar por cima da roupa enquanto se masturba para o rio de chocolate ficando como aqueles chocolates da Guylian que se vê logo que tem ali qualquer coisa à mistura mas que é melhor não saber o que é e fechar os olhos e trincar.
O Charlie que vem no nome do filme é o miúdo pobre que ganha o último bilhete e que um gajo está mesmo a ver que vai ganhar. A mãe dele é assim um mega maquinão mas que está com os dentes amarelos para não parecer tão mega maquinão para não ser comida na rua num beco daqueles onde os bêbados mijam e as putas mudam o penso que lhes absorve o muco amarelo da gonorreia e dessas cenas que as putas normalmente têm. As boas não. Falo das pretas e das romenas que at(r)acam na rua.
Por outro lado, os avós aquecem os pés nas pachachas das avós enquanto fazem heeling (o mesmo que fisting mas com os calcanhares em vez dos pulsos). E é com isso que dão sabor à sopa de couves que comem todos os dias ao jantar.
Então lá vão eles a casa do Wonka para serem comidos, mais um familiar que apenas pode bater uma para as costas de um deles à escolha.
Depois há uns anões que fazem coisas de anões. Como terem a pila pequena e não chegarem com os braços a lado nenhum. E o pai Wonka que é o mau e que faz sempre de mau.
Os miúdos estão logo a ver que vão levar com ele na peida mal se baixem para apanhar chocolates. O gordo bem que gosta. Até porque não tem grande escolha. Ao menos se for paneleiro ainda manda umas quecas. A maioria dos paneleiros são como as miúdas do Algarve, vão com qualquer coisa. E então é esse o caminho para os gordos. Ou isso ou fazem abdominais e metem daquelas fitas no estômago como aquela da Abraço que antes era um elefante e reduziu para hipopótamo. Depois são infelizes e tentam dar nas vistas a ajudar agarrados e pessoal “desse”. As miúdas são miúdas e só vou falar delas quando tiverem mais de 18 anos. Depois havia outro que era mais ou menos como eu. Imbatível em jogos de computador e o tipo mais inteligente lá da rua.
Está-se mesmo a ver quem é que vai ganhar. É o Charlie. Isto nem é spoiler porque aparece logo no nome do filme. Os outros metem-se todos em ceninhas que há por lá e acabam por ficar com eczemas e manchas na pele.
E depois os pelintras todos da família do Charlie, à boa maneira dos pobres que passam o dia a comer farinha e manteiga, como querem ter alguma coisa que os excite para se masturbarem todos uns aos outros e fazerem fistings e heelings à vontade mudam-se todos para casa do Wonka e o Tim Burton filma todo como voyeur que é para depois levar para casa e mostrar aos amigos.
Há também umas paneleirices de dança e música que é o Tim Burton a mostrar ao Johnny Depp que é um sentimentalão romântico e que iria fazer dele um homem feliz.
Infelizmente...



Charlie and the chocolate factory - :D~


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até eu, às vezes, sou uma beca nerd

Hitchhiker’s guide to the galaxy – À boleia pela galáxia


:O


Este é um filme nunomarkl. Daqueles que um gajo aposta que o Nuno Markl vai à estreia com os amigos da Internet dos que deixam o Messenger ligado para quando chegarem a casa poderem ver quem é que falou com eles e assim. À espera de perder a virgindade ainda antes dos quarenta.
Eu também fui à estreia. Mas eu estou do outro lado do espectro. Não me venho nas calças cada vez que vejo uma gaja boa. Bom, a verdade é que venho mas uso um penso para disfarçar e evito que os cantos da boca comecem a espumar assim em torneira com um lenço que trago sempre no bolso direito. O do bolso de trás é para me assoar e colar macacos. Às vezes engano-me e acabo por pensar que estou a mastigar um bocadinho de amendoim.
Como eu previa era só nerds do Técnico, daqueles de informática e electrotecnia que têm o cabelo ralo à frente de tanto levarem com electrões e fotões na testa por passarem o dia em frente ao computador a programar em linguagens com nomes que ninguém sabe o que significam e que já não servem para nada a não ser para estes tipos mas que juram que “me caia já aqui um raio se isto não é verdade”, tipo Cobol e Lisp, e depois riem-se desta boa piada com os dentes do tamanho de presas de elefante e as t-shirts pretas a dizer “windows sux” cheias de flocos de caspa e/ou seborreia, nunomarkls e gajas com alopecia. Os nunomarkls são tipos com mamas que estão a 3 quilos de usar soutien e que têm uma almôndega que parece um berlinde e que se mete dentro do corpo quando tomam banho em chuveiros públicos depois de jogarem futebol e ficarem suados que nem porcos e vão à baliza e são escolhidos em último até a seguir às gajas. Se a equipa perde acabam por levar nos cornos e ficar sem as cuecas ou o saco da ginástica. As gajas com alopecia fazem por ter alopecia. Normalmente são feias e merecem ter alopecia por isso mesmo e acabam com nunomarkls e gostam de passar com a almôndega suada no cimo do cabelo ralo a ver se ele cresce novamente e se podem ir engatar gajos não-nunomarkls daqueles que têm carros bons e sabem como falar a uma miúda. Tipo eu mas sem o carro bom.
Eu cá sou um tipo complexo. Eu leio livros. 30 por mês, como um Pacheco Pereira mas coerente. E é dos que não têm bonecos e coisas dessas que ocupam espaço para depois um gajo poder dizer o número de páginas para impressionar miúdas dessas que ficam impressionadas com cenas fúteis tipo um gajo ler e ir ao teatro e assim. E claro que li este livro. Mas não sou daqueles, tipo os do Técnico e os nunomarkls (as gajas com alopecia não lêem porque estão sempre a pensar que têm alopecia e não se conseguem concentrar), que vêm sempre dizer que o livro é muito melhor que o filme. Eles já os leram. Leram quase todos os livros que existem. Preferem ler a levar porrada na rua.
Eu sei ver as coisas e sei que um filme é um filme e um livro é um livro e uma mancha castanha no passeio pode ou não ser terra molhada.
O filme começa, como tantos outros, com a destruição da Terra e com dois tipos, que logo por sorte são as personagens principais – a pontaria que o tipo que realizou o filme teve – a fugir numa nave “especial”. Um deles trabalhava numa empresa e era assim o maior mega-enconado de sempre, tinha a ambição de uma sapateira (daqueles que ficam por baixo das sapateiras nos aquários das marisqueiras e que nunca saem dali e não dizem coisas de “sair dali e ver o outro lado do aquário”, que é igual mas dá para a casa de banho) e curtia gordas loiras daquelas que curtem no cu. Todas as gordas curtem é no cu e as loiras curtem em qualquer parte, especialmente se for com força, desde que sejam grossos e compridos e de preferência pretos com a glande roxa e sem cenas daquelas brancas de quando um gajo fica em casa doente e não toma banho e desenvolve uns rolos brancos naquele espacinho pré-glande. O outro era preto. Provavelmente trabalhava nas obras ou era ladrão e violador. Ou os dois. Porque normalmente acumulam várias funções devido à sua capacidade de fugir a correr.
Claro que nem os extra-terrestres, quaisquer que sejam, curtem lá muito pretos. Vai daí atiram-nos para o espaço. Qual lencinho de papel amachucado com um preservativo a pingar esperma atirado pela janela do carro depois de se mandar uma queca naqueles pinhais onde um gajo normalmente é assaltado e a gaja acaba por levar com ele para aí de 5 ciganos daqueles que curtem é brancas molhadas depois dos outros lá terem ido.
Há muitos, muitos anos Fermat e Pascal inventaram as Probabilidades. Antes disso não havia probabilidade. Ou seja, o Benfica com a equipa que tem nunca ganharia um campeonato nem que fosse a única equipa e o árbitro fosse o Bruno Paixão. A probabilidade de uma coisa acontecer ou era sempre 0 ou 100%. Depois disso as coisas complicaram-se. A probabilidade de uma coisa acontecer ou não continua a ser 100% mas inventaram-se livros de capa dura e artigos de gajos com nomes como “Yosaka” e “Salem” e uma cadeira para um gajo ter na faculdade cujo único objectivo é ter gajas na sala e ver se se sai do Técnico a ter fodido pelo menos uma vez.
Isto tudo para explicar que os tipos são apanhados por uma nave que se transforma em várias coisas porque tem um dispositivo chamado “improbability drive”, o tal que permitiu ao Benfica ser campeão e que cuja tradução para português é “Bruno Paixão”.
Depois aparece uma gaja boa e um robot e um tipo daqueles com duas cabeças e que vão em aventuras daquelas que nada têm a ver com o livro e um mega momento lamecha e depois desliguei e não percebi muito bem o que aconteceu porque estava a pensar no que haveria de escrever quando abrisse o Word. A verdade é que não tenho nada para dizer.



Hitchhiker’s guide to the galaxy - :)


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sábado, 3 de setembro de 2005

a folha de alumínio

The island – A ilha


THX 2005


Detesto betos que vão para o cinema fazer barulhos de beto e que mandam sms. Não há coisa mais irritante que um beto a mandar sms. Especialmente betos com bermudas e a camisa de ir para a praia a esfregar na cadeira e os sapatos de vela a fazerem barulhos de sapatos de vela no chão do cinema.
Depois irritam-me as gajas que vão com esses gajos ao cinema e as outras que normalmente não vão a parte nenhuma porque são daquelas que fingem que são fufas para um gajo não as ir chatear e ficam em casa a fazer crouché e a odiar os homens e as pilas grandes com os tomates pendurados e essas coisas que as fufas costumam fazer. Além de tocar voila com o nome artístico de “Dina”. Irritam-me também aquelas que dizem que o Ewan Mcgregor é um tipo engraçado. É apenas um red-neck-tronga com um mega sinal na testa do tamanho do monte Sinai - isto é uma mega figura de estilo que são duas numa só – e com a cara mais amassada que uma folha de alumínio daquelas que já embrulharam várias sandes de atum de levar para a praia e foram reaproveitadas para tapar croquetes. É como aquele tronga que é modelo-actor-tronga-profissional e agora entra em telenovelas e tem a expressão facial da Fátima Campos Ferreira e o ar inteligente do Ricardo depois de sofrer um golo e que é mega-irritante também. Assim como a Dina, o Luís Represas, o Miguel Ângelo, o Nuno Luz e os deputados do CDS, em geral. Especialmente aquela que tem um programa de televisão e que agora é candidata à Câmara de Lisboa e que eu quase que aposto que é fufa, ou pelo menos odeia homens. Apesar do que dizem por aí, eu gosto de fufas. E não percebo quando me vêm dizer “ah e não sei quê e não gostas é de gajas e ‘tás sempre a dizer mal das fufas”. Meus... eu tenho um cd cheio de vídeos delas.
É como se eu fosse do Benfica e quisesse guardar recordações dos últimos 11 anos. Claro que não seria num cd. Bastava o número binário “1”.
O bom de um gajo dizer mal do Benfica é que todas as semanas posso encher uma página destas com cenas sobre as quedas do Geovanni pelo vento, o risco ao meio do penteado da “Fatinha” e o look Santana-lopes do Simão. E depois não preciso de falar de filmes nem dessas coisas difíceis.

Eu ia já assim “com ela engatada” para dizer mega-mal do filme. E depois o filme até é engraçado e um gajo fica sem saber o que dizer. No fundo aquilo é a versão moderna do THX. A versão MTV. Mas com um tipo engelhado e uma gaja anafada. Ele é daqueles gajos que se um gajo adormecer com a cara em cima da cara do tipo fica marcado assim como quando se adormece em cima do computador. Fica-se com o negativo das rugas. Não que eu alguma vez tenha adormecido em cima dum computador. Eu até saio de casa. Hoje até já fui à varanda. E já falei com três pessoas. E uma delas nem era da “Internet”.
Por outro lado, a anafada da Scarlett Johansson põe o umbigo de fora pela primeira vez. Aposto que a barriga nem é dela. Ainda me lembro dos filmes em que ela parecia o boneco da Michelin mas com pêlos no cu. E depois faz de parva. Porque é o papel mais adequado. Assim como o John C. Reilly a fazer de loser ou o Ricardo Rocha a fazer de avançado do Chelsea. Foram talhados para essas funções.
A cena que me faz ir ao Residence - pois em termos de QDCNC é assim o mais fraquinho de todos os do cartão - é porque tem lá uma lojinha com a miúda mais mega-fodível de sempre se contarmos só com as miúdas que trabalham em centros comerciais com cinemas. Até me deixou com uma pinga na uretra. Eu que nem sou de ficar com uma pinga na uretra por “dá cá aquela palha”. É pena é ser uma loja de jóias. Que raio vou eu fazer a uma loja de jóias a não ser usar a melhor linha de engate de sempre das que metem a palavra “jóia” e que inventei hoje: “ó jóia, porque é que só tu é que não tens preço?”. Deve ser assim o maior fodão lá do Saldanha. E eu sou muito bom assim a olhar para uma pessoa e a dizer se se é fodão ou não.
Vai daí, o filme começa com o Ewan-red-neck-Mcgregor a pôr questões daquelas que só interessam aos filósofos, aos astrólogos e a quem não tem mais nada que fazer, tipo os red-necks, “quem sou eu?”, “de onde venho?”, “para onde vou?”. E a Scarlett “estarei anafada o suficiente?”, “será que o meu umbigo já saltou com a força que estou a fazer para segurar a barriga para dentro?”, “nota-se a veia na testa de eu estar a segurar a barriga para dentro com tanta força?”.
Tantas vezes fazem essas perguntas que vão ao médico. Que é aquele tipo mau do Senhor dos Anéis, que foi todo espetado pelos Orcs. Espetado não no sentido de o terem violado por causa dum anel. Foi só porque ele lhes passou à frente enquanto eles comemoravam a passagem de ano e faziam comboio a cantar o YMCA.
Depois há um preto também. Aos gritos. Porque é o que fazem melhor logo a seguir a descascar bananas e a abrir cocos e a saltar de liana em liana. Estão em toda a parte agora. Antes só iam ao cinema, agora parece que até já entram em filmes. Qualquer dia estarão nas notícias. A apresentar. Não digo em notícias. Porque em notícias aparecem todos os dias. Em cenas sobre crimes e roubos e violações.
Há também um chibo. Que é interpretado pelo maior chibo de sempre do cinema. O Steve Buscemi. E há uma lotaria. Tipo Euromilhões, só que esta costuma sair a alguém.
Cortando a treta toda, eles fogem e encontram um tipo que é igualzinho ao Ewan Mcgregor mas com estilo e com carros bons e motas e gajas e sofás em pele e janelas grandes e essas coisas que realmente trazem a felicidade. E depois vem outro preto que andou lá “na” África a salvar mais pretos, porque “eles” ajudam-se muito uns aos outros, tentar matá-los mas que os ajuda no fim a salvarem os outros todos dos ténis fatos de treino brancos e dos ténis Puma. Porque os pretos são muito influenciáveis. São assim como as gajas boas. Mas em preto. E com um mega-bacamarte. E sem mamas.
Entretanto, há perseguições, explosões, carros e essas coisas que nós, os tipos à séria e que fazemos braço de ferro à noite na Boca do Inferno, gostamos de ver no cinema.
E no fim acabam todos a fugir duma ventoinha gigante que vem do chão qual trufa. Trufa rima com fufa. E voltamos à Dina.



The island - :)

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