quarta-feira, 7 de setembro de 2005

"olhós" namorados

Charlie and the chocolate factory – Carlitos e a fábrica do chocolate


Eduardo mãos de tablete


O Tim Burton quer o Johnny Depp. Assim duma maneira tal que o filme “Eduardo mãos normais” teve de se passar a chamar “Eduardo mãos de tesoura” depois do Johnny Depp calçar umas luvas com tesouras e coisas que cortam para evitar que o Tim Burton fosse lá fazer um auto-fisting quando o apanhasse a dormir na caravana depois de lhe ter dopado o whisky. Os gajos como o Johnny Depp e eu bebem whisky. As gajas não convém lá muito beberem whisky porque depois ficam todas enrugadas e com a cara toda fodida das noitadas e dos cigarros e dessas coisas que fodem a cara às gajas.
O Johnny Depp é daqueles tipos como eu que fingem que não querem ninguém para as gajas ficarem todas molhadas ao ponto de até nos lamberem os espacinhos entre os dedos dos pés num dia muito mau de pé de atleta.
Até pelo nome da personagem do filme um gajo percebe logo a paneleirice de se ser Tim Burton. Willy Wonka. Que em tradução livre significa Guilhermezinho Punheteiro. E um homem não usa luvas. Nem para tirar o afia da sanita. Eu cá sei do que falo. Eu tinha um afia verde que me caiu na sanita e ficou entre uma poia e o papel higiénico afogada em urina amarela da manhã. Era o melhor afia que um rapazinho podia ter. Mas eu, do alto da minha ingenuidade, acreditei que se puxasse o autoclismo devagarinho o afia ia lá ficar parado e os amiguinhos iam cano abaixo. Bastaria depois pescá-lo com um certo ar de nojo, esquecer a história e viver um resto de infância feliz. Mas não. Rodopiou e nunca mais o vi.
O Wonka é um tipo que faz doces. Uns parecem daqueles que se vendiam ao pé da minha escola e que a minha mãe dizia que eram velhas que os faziam com cuspo para evitar que eu os comesse. A verdade é que eu não acreditava. Não fazia sentido as velhas terem um dia o cuspo a saber a morango e no outro a saber a melão sem nunca haver lá pelo meio um ligeiro sabor a esperma. As velhas são passadas em termos de fazer mamadas e sentir o esperma quente nos buracos das gengivas onde antes houve dentes. Às vezes até acumulam por vários dias para depois coçarem a crica com os lábios mega pendurados enquanto usam a ponta da língua como aquelas ceninhas redondas de tirar bolas de gelado.
Wonka precisa de um amante. Então mete bilhetes nos chocolates a ver se mete uns miúdos lá em casa para os acariciar por cima da roupa enquanto se masturba para o rio de chocolate ficando como aqueles chocolates da Guylian que se vê logo que tem ali qualquer coisa à mistura mas que é melhor não saber o que é e fechar os olhos e trincar.
O Charlie que vem no nome do filme é o miúdo pobre que ganha o último bilhete e que um gajo está mesmo a ver que vai ganhar. A mãe dele é assim um mega maquinão mas que está com os dentes amarelos para não parecer tão mega maquinão para não ser comida na rua num beco daqueles onde os bêbados mijam e as putas mudam o penso que lhes absorve o muco amarelo da gonorreia e dessas cenas que as putas normalmente têm. As boas não. Falo das pretas e das romenas que at(r)acam na rua.
Por outro lado, os avós aquecem os pés nas pachachas das avós enquanto fazem heeling (o mesmo que fisting mas com os calcanhares em vez dos pulsos). E é com isso que dão sabor à sopa de couves que comem todos os dias ao jantar.
Então lá vão eles a casa do Wonka para serem comidos, mais um familiar que apenas pode bater uma para as costas de um deles à escolha.
Depois há uns anões que fazem coisas de anões. Como terem a pila pequena e não chegarem com os braços a lado nenhum. E o pai Wonka que é o mau e que faz sempre de mau.
Os miúdos estão logo a ver que vão levar com ele na peida mal se baixem para apanhar chocolates. O gordo bem que gosta. Até porque não tem grande escolha. Ao menos se for paneleiro ainda manda umas quecas. A maioria dos paneleiros são como as miúdas do Algarve, vão com qualquer coisa. E então é esse o caminho para os gordos. Ou isso ou fazem abdominais e metem daquelas fitas no estômago como aquela da Abraço que antes era um elefante e reduziu para hipopótamo. Depois são infelizes e tentam dar nas vistas a ajudar agarrados e pessoal “desse”. As miúdas são miúdas e só vou falar delas quando tiverem mais de 18 anos. Depois havia outro que era mais ou menos como eu. Imbatível em jogos de computador e o tipo mais inteligente lá da rua.
Está-se mesmo a ver quem é que vai ganhar. É o Charlie. Isto nem é spoiler porque aparece logo no nome do filme. Os outros metem-se todos em ceninhas que há por lá e acabam por ficar com eczemas e manchas na pele.
E depois os pelintras todos da família do Charlie, à boa maneira dos pobres que passam o dia a comer farinha e manteiga, como querem ter alguma coisa que os excite para se masturbarem todos uns aos outros e fazerem fistings e heelings à vontade mudam-se todos para casa do Wonka e o Tim Burton filma todo como voyeur que é para depois levar para casa e mostrar aos amigos.
Há também umas paneleirices de dança e música que é o Tim Burton a mostrar ao Johnny Depp que é um sentimentalão romântico e que iria fazer dele um homem feliz.
Infelizmente...



Charlie and the chocolate factory - :D~


:O~ <- vómito (filmes tipo AI, Matrix 2 e 3)
:O <- filmes “preferia ter gasto a guita em cerveja, droga ou cigarros”
:| <- filmes “naquela”
:) <- filmes médio-fixe ou “nice”
:D <- filmes “cum gajo até acha que coiso e tal e diz aos outros para irem ver”
:D~ <- filmes que “sim senhoras”

17 comentários:

AEnima disse...

o primeiro filme que "sim senhoras"!!!! muito gostas tu de paneleiradas :)

Anel disse...

Fds..ler isto logo de manhãzinha acorda um gajo pá vida! ;)Vou hj ver o filme :)

Anónimo disse...

finalmente... a conclusão tão esperada. mas no fundo o óbvio: o burton anda há anos a ver se papa o depp...

paulo disse...

epá, fiquei um bocado desiludido com a crítica...
aquelas danças estavam mesmo a pedir para ser ridicularizadas como se não houvesse amanhã. mas gostei da comparação implícita do "Wanker" com o Jacko (nesse aspecto, o filme original era premonitório...).

depois do "sim senhoras" espero pelo "vómito" (quiçá um Bewitched)...

Pedro Pedroso disse...

Muito bom!
Juvenal ao mais alto nível!

Montenegro disse...

Aquele parágrafo todo sobre o afia verde é de uma beleza raramente vista. Só comparavel com as foto-novelas da revista Gina.

Excelente.

joana disse...

sim senhoras!

Anónimo disse...

Juvenal, amigo, já venho a este blog há algum tempo e ao ler este post ficou-me uma dúvida:porque raio é q deixaste cair o afia na pia com uma poia lá dentro?afias os lápis sempre depois de defecar?aguardo resposta, abraços. :)

maria cachucha disse...

diz que o burton anda a comer a mãe-maquinão. mas acho que quer comer o depp à mesma.

Anónimo disse...

É um excelente filme, mesmo á la Tim Burton. Tal como Grande Peixe, Burton dá-nos mais uma obra-prima!

Rui Martins disse...

Reparei que na lista dos vómitos excluiu o Matrix 1... Não podia estar mais de acordo... As sequelas tiveram claramente um pendor comercial (de render o peixe), e a parte interessante e mais menos original da história ficou esgotada na primeira parte. Concordo!

Anónimo disse...

o teu blog é sempre a mesma coisinha:|

limonada disse...

Só queria comentar que este filme do Tim Burton é um remake de um clássico, onde o Guilhermezinho Punheteiro é protagonizado pelo Gene Wilder e que já esse inseria as dancinhas gays e ridículas. Eu ainda não vi o do Tim, mas passei a minha infância a ver o do Gene Wilder.

Padawan disse...

Qual afia, qual quê? A parte das velhas a abocanhar mangalhos e a armazenar esperma é genial!

yke.blogspot.com

bateman disse...

Pois, é o filme pode ser apaneleirado, mas bem que gostaste, ehehehehe com um pouco de sorte ate tocaste uma sarapitola, à pala das calcas justinhas azuis da mãe da pita da chiclete, daqueles que se nota a racha, e aquela era bem grande..., daquelas que parecem um desfiladeiro, ou então uma cachoeira em periodos de maior humidade....

eu topo-te bem
Bateman power by yke.blogspot.com

ruiiiii disse...

"...já estou a trabalhar há uma semana"... essa gramática não pode levar mais pontapés!

juvenal, o anormal disse...

nhé?