sábado, 30 de dezembro de 2006

a pior ressaca de sempre?



A intensidade da ressaca é inversamente proporcional à capacidade de se conseguir fazer um spider solitaire com um naipe.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

passagem para a índia

Só um clube poderá estar interessado que o campeonato pare três semanas. Esse clube é o Benfica que, assim, garante três semanas sem derrotas. Um recorde.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

i can't tell the difference between chiaroscuro and spaghetti sauce

Já foi feito. Já vi em filmes a ser feito. Já ouvi histórias de pessoas que o fizeram. Não o sei fazer. Não. Não é ver o óleo. É engatar miúdas em exposições.

terça-feira, 26 de dezembro de 2006

olhai! as colinas planas da minha terra natal

Um bom site de pornografia é aquele que tem coisas novas mesmo no dia de Natal.

segunda-feira, 25 de dezembro de 2006

cricket

O único senão de uma gaja ter um piercing na crica é a sugestão constante de que alguém já lá esteve antes.

domingo, 24 de dezembro de 2006

está quase

"Estive a ver o Lost."
"Compraste a série?"
"Não. A minha avó não dava com o caminho da sala para a cozinha."

just in case

Não sabia o que comprar para o meu bisavô. Oscilei entre um pack de 12 fraldas ou um spray para disfarçar o cheiro a urina.
Comprei-lhe uma gravata.

toto, i've a feeling we're not in kansas anymore

"E tu que gostas de fazer?" - disse ela.
"Comer gajas no cu em elevadores de portas de correr. E tu?" - respondi eu.
"Eu? Eu tenho de ir embora. Levanto-me cedo amanhã." - terminou ela.

sábado, 23 de dezembro de 2006

that's dialectic physics



Vi este tipo no Metro e pensei: "olha o Dennis Hopper". Depois pensei "não pode ser". Até porque eram 00:47, estávamos entre Anjos e Arroios, o tipo cortava as unhas e uma velha lançou um grotesco "da próxima dividem os turnos porque eles a mim não me fodem mais, caralho".

quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

la dernière cène

Paris, je t’aime



Ponto 1 - eu vou ao King porque as miúdas da cena vão ao King. Daquelas que lêem mais que os menus nos restaurantes e o mapa do Metro. Mas agora há betos no King. Um deles estava a comer pistácios. Há um milhão de maneiras de escrever pistácios. O pistácio é a cena dos betos. Assim como os gajos do Benfica comem tremoços. É darwiniana aquela ranhura. Os betos têm dentes de coelho para poderem abrir os pistácios.

Ponto 2 – se se olhar 36 segundos para um beto no cinema, ele deixa de comer pistácios.

Ponto 3 – preferia contrair uma doença venérea a ter de viver em Paris.

Ponto 4 – quando um cego consegue comer a Natalie Portman, um gajo pensa: “em que parte da vida é que errei?”. Mas também eu só não a comi porque não quis. Detesto gajas fáceis. Para fácil basto eu. E para eu, fico em casa. E para Olival Basto.

Ponto 5 – a única cena que realmente me vai lixar quando morrer, é não poder sair aos sábados à noite.

Ponto 6 – o ponto 5 não tem nada a ver com o filme. Foi uma ideia que tive enquanto jantava e que depois me esqueci e que agora voltou e então em vez de fazer outro post com isso, fica já aqui para encher.

Ponto 7 – o ponto 6 também não tem nada a ver com o filme.

Ponto 8 – o ponto 7 é mesmo só para encher.

Ponto 9 – o gajo da bóina é a pessoa com menos talento de Portugal. E nós temos o Carlos Castro.

Ponto 10 – a partir de agora vou usar ; em vez de . no fim de cada ponto.

Ponto 11 – a começar agora;

Ponto 12 – com esta cena de fazer parágrafos em cada ponto, já enchi uma folha de Word;

Ponto 13 – o filme de 16 partes. As namoradas dos betos começaram a ficar irrequietas à 8ª;

Ponto 14 – olhando 14 segundos para a namorada de um beto, ela deixa de ficar irrequieta;

Ponto 15 – depois de se olhar 14 segundos para a namorada de um beto, ela começa a usar a palavra “môr” e suspira muito mais;

Ponto 16 – todos os realizadores da cena estão lá;

Ponto 17 – sim, o Vicenzo Natali é o gajo do Cubo.

Ponto 18 – é o hobbit mesmo.

Ponto 19 – porque é que todos os filmes dos Coen têm de ter o Steve Buscemi?

Ponto 20 - o Steve Buscemi está velho. Começa a ter aquela pele debaixo do queixo toda dependurada. Parece a parte de dentro das pernas da Cinha Jardim mas no queixo. Detesto mesmo velhos. É uma sorte ser imortal. Eu, não o Steve Buscemi.

Ponto 21 - ali para trás já meti . em vez de ;;

Ponto 22 – o ponto 21 não tem dois ;, um é da frase o outro é para terminar a cena;

Ponto 23 – o ponto 22 não tem um ; seguido de uma , - é explicativo;

Ponto 24 – no ponto 23 usei – para não ter de explicar novamente o uso da , a seguir ao ;;

Ponto 25 – fodi-me que no ponto 24 fiz o mesmo;

Ponto 26 – afinal há chinesas boas. Têm é menos mamas que eu;

Ponto 27 – o Willem Dafoe não se parece nada com o Willem Dafoe;

Ponto 28 – o Bob Hoskins deve ser o único velho careca que consegue gajas sem ter de pagar;

Ponto 29 – é uma tristeza não ter reconhecido a Marianne Faithfull. Mas também está gorda. E eu não curto gajas gordas. A não ser que tenham dinheiro e curtem sustentar parasitas;

Ponto 30 – eu comia a Fanny Ardant;

Ponto 31 – há uma diferença entre “eu comi a Fanny Ardant” e “eu comia a Fanny Ardant”;

Ponto 32 – não suporto a Maggie Gyllenhaal;

Ponto 33 – se a Humanidade dependesse de eu comer a Maggie Gyllenhaal ou a Cameron Diaz, bem que se fodiam. A Humanidade, não elas.

Ponto 34 – gosto de mamas;

Ponto 35 - não consigo sacar nada do Jay-Z. Um gajo que anda a comer a Beyoncé merece todo o meu respeito.



Paris, je t’aime - :)

:O~ <- vómito (filmes tipo AI, Matrix 2 e 3)
:O <- filmes “preferia ter gasto a guita em cerveja, droga ou cigarros”
:| <- filmes “naquela”
:) <- filmes médio-fixe ou “nice”
:D <- filmes “cum gajo até acha que coiso e tal e diz aos outros para irem ver”
:D~ <- filmes que “sim senhoras”

2077

Espero nunca chegar a velho e ter mais dentes num copo à noite do que na boca.

binaca

Sofro de irritação crónica e o Natal nao ajuda.

où sont mes chaussettes?

Tenho um par de meias que, sempre que as uso à noite, acabo por não ir dormir a casa. Não sei onde estão, desde Novembro.

a inutilidade

Há gente que não percebe a cena de os polícias não poderem fazer greve. É muito simples, é como aqueles ecossistemas de algas e bichos transparentes que convém não perturbar.
Os polícias, num dia normal, fazem o contrário daquilo a que são obrigados, ou seja, nada. Dar-lhes o direito à greve seria obrigá-los a não fazer nada, o que, no fundo, é fazer qualquer coisa. Poderia ter consequências muito para além da extinção do bacalhau.

terça-feira, 19 de dezembro de 2006

segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

"e o que gosta de fazer nos tempos livres?"

Percebi que o emprego não era meu pela cara que fez quando lhe respondi: "comer miúdas cocainadas no cu".

faq

Os nado-mortos vão para o Céu?

enrab arte

Vou escrever um livro. Já só me falta a história e o conteúdo.

domingo, 17 de dezembro de 2006

vai sair?

É um prazer quase sexual quando um gajo é o tipo que vai sair e vagar um lugar.

x file

Já me aconteceram cenas estranhas mas hoje apareceu-me uma língua-de-gato dentro dum "téni".

elogio ou ofensa?

(14:39) [[**********]] tu de certeza q andas pelo forum sons

exemplo

Ontem calhou-me um taxista do Sporting. A frase "então e o Carlos Martins que não joga" deu conversa até casa. E eu moro a 7 euros de distância.

formação

Estou-me a tornar um profissional de conversa da treta e estou a adorar.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

o geral e o particular

tozé says:
programador, físico, crítico de cinema e de gastronomia
tozé says:
meu
tozé says:
deves ser a maior 'catch' do teu bairro

7-1

Faz hoje 20 anos.

pt boat on the way to havana

É muito triste para um gajo do rock como eu só ter estado de um ramone. Era serrano e estava de pernas para o ar numa charcutaria.

steve?

Passava horas em frente ao espelho a treinar a "poker face" com que depois jogava poker online.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

main()

O exagero de () e de "cena" no post anterior é propositado. Ando a programar em lisp e vi o Gato Fedorento pela primeira vez este domingo.
Deixei de maiusculizar os dias da semana.

terça-feira, 12 de dezembro de 2006

se escreverem pontinhos com espaços aqui, serão ignorados (os espaços, não vocês)

Não me lembro do nome


A única razão porque entrei neste sítio foi para ver o maior clube do mundo. Era o único que tinha a Sport Tv desde o Cais do Sodré até ao Coliseu. Estava quente e havia meia gaja boa, um brasileiro e um empregado que parecia aquele tipo que finge que tem capachinho do “Goodness gracious me”. A série dos indianos. Não percebi uma frase do que disse, mas trazia as Bohemias a um ritmo constante, portanto não me queixei quando se esqueceu do prato. Ou então até me disse mas eu estava distraído a olhar para os buracos onde deviam estar dentes e a tentar perceber o que mantinha aquele risco ao lado ao lado. Não é engano.
Se calhar nem foi esquecimento, simplesmente não havia e devem ter partido do pressuposto que se eu pedi uma coisa que não havia era porque provavelmente nem estaria com fome. Herdei uma coisa muito boa da minha avó, ela também ficava bem com uma sandes de fiambre. Eu, apesar de não comer fiambre (as unhas do porco acabam no fiambre), fico bem com uma tosta de queijo. Desde que não seja em Sintra. Consta que, em Sintra, há um café onde usam as tostas como proto-vaginas (sempre quis usar o prefixo proto). Nada que eu já não tenha feito. Aquele sabor acre do cheesecake (deve existir xisequeique – como o outro que insistia que se escrevia xizato – gótica 1 à recepção) da passagem de ano? Não foi do queijo.
Sou a primeira pessoa que conheço que usa a palavra acre sem ser numa aula de português e sou amigo íntimo da única pessoa que usou a palavra istmo num jantar de curso (sim, eu andei no Técnico e fiz amigos). Por outro lado, não conheço miúda nenhuma que admita roçar a crica na borda da cama. E sei que isso acontece que eu já vi um filme (na televisão, nos saudosos tempos do Hollywood – que eu gravava com o nome “Serenata à chuva” ou “Casablanca” (para garantir que ninguém os via) para depois irmos ver para casa de um tipo que tinha um vídeo muito bom e umas colunas enormes e, e esta é a verdadeira vantagem, conseguia pôr a chave na porta de determinada maneira que, quem quer que tentasse entrar, não conseguia antes de se fazer stop e disfarçar as tendas com almofadas).
Gostava de chamar a atenção de todos para o enorme trabalho de pontuação e parentisagem (eu sei que não existe, não chateiem) do parágrafo anterior. Em especial, para os parêntesis dentro de parêntesis (isto parece tirado do Dune). Vulgo incesto. *drum fill*
Isto tudo para dizer que o bacalhau estava bom mas as batatas um pouco despidas. Mais ou menos como ao contrário das miúdas que vêm ao meu quarto. No último mês e meio foi uma. Veio fazer a cama e colocar-me os chinelos alinhados lado a lado em cima do tapete direccionados para a cama.
Não me posso culpar. Os meus sábados são divididos entre não saber o que fazer (e já adiei várias vezes a ida à exposição do Star Wars porque quero ser o único gajo que vai com gaja), queixar-me da vida, arrepender-me das coisas que disse na sexta ao fim do 7º shot de whisky e ordenar as meias por ordem alfabética de primeiro nome do boneco maior de cada par. Sim, eu tenho meias com bonecos. E nunca me levaram a lado nenhum. Por outro lado, os meus ténis levam-me a toda a parte. *drum fill*. Tenho de pedir desculpa. Estava meio a dormir em cima do sofá e começou a dar o Raymond. Deixa marcas.
Foi neste sábado que fui canado a descer as escadas com o PES 4 (Pró Evolution Soccer 4, para as gajas: é um jogo de futebol para a Xbox) na mão por uma das únicas miúdas boas aqui do prédio. A minha vizinha da frente tem pernas boas mas tem a cara mais ressequida que um pedaço de carne seca ao sol. Certa vez até a ajudei com as malas, mas isto aconteceu antes de lhe ver a cara. Ao que parece (diz que) tem assim montes de pastel. E gajas com dinheiro é um dos maiores turn-ons de sempre. Até porque os amantes do ócio que não fazem nenhum, como eu, gostam sempre de viver à custa de gajas boas que façam uma canjinha, trabalhem longe e dêem mesada. Até podem estar um bocado fodidas da cara porque agora há uns cremes que fazem gajas como a Cinha Jardim não provocar o vómito imediato e em repuxo (a propósito, vão ao Google e procurem "Cytherea videos"). E eu sei do que falo porque já estive a isto -> || <- da Cinha Jardim.
Se há coisa a que eu ligo quando entro num restaurante é se há gajas que eu comia primeiro que as entradas que estão em cima da mesa. Neste só havia uma mãe. E eu queria era ver a bola. Gosto de gajas até começar o Sporting. Durante a próxima hora e quarenta-e-cinco o meu amor chama-se Liedson. E tão bem que ele esteve. Até que o bacalhau à não-sei-quantos que pedi porque não havia a carne à não-sei-quê.
Tenho de admitir que a ideia de fazer esta cena sobre restaurantes não é um original meu, embora eu seja cultural e qualquercoisamente (raios partam os advérbios de modo, lembro-me sempre dos mesmos e depois pareço daqueles tipos que nunca lêem – até estou agora a ler um livrozinho que está em cima da mesinha de cabeceira mas que não me lembro do nome) refinado. Há um tipo que também sabe muito disto (eu não sei a diferença entre um ovo escalfado e migas) e que também tem um blog que está nos meus favoritos mas que eu não digo qual é. Só faço isto a ver se consigo gajas, ele faz porque parece que gosta de encher o bandulho. Já comentei o blog a ver se passava por aqui, mas a minha tentativa de dar nas vistas foi em vão. A César o que é de César.
Tenho é uma cena com gajas. É a única cena que me interessa num restaurante. Sou mais esquisito com a quantidade de gajas boas de um restaurante do que com a comida propriamente dita. E este não valeu a pena. Se calhar foi por isso que se esqueceram do meu prato. Mas como não estava ninguém também não fez grande mossa. E eu até só cá vim para ver a bola.



Não me lembro do nome - :O

:O~ <- ao nível das cantinas em particular e da do Técnico em geral
:O <- cabelos na comida e sarro nos talheres
:| <- restaurantes Ana Malhoa - um gajo até lá vai, se não houver mais nada
:) <- restaurantes Alexandra Lencastre – um gajo, há uns anos, até lá ia e era bom – agora é mais o hábito
:D <- daqueles que um gajo pede o cartãozinho
:D~ <- comidinha da avó

os meus votos

O que é que leva alguém a "ir ver a árvore"? Espero que contraiam qualquer doença degenerativa do sistema nervoso central.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

saturday night fever

"É fufa." - disse eu.
"Como sabes?" - disse ele.
Apontei o óbvio: "Calças bejes."

puta de vida

Cruzei-me com a única gaja boa aqui da zona e logo por azar dos azares levava (eu, não ela) o Pro Evolution Soccer 4 na mão. E era sábado de tarde.

os meus sonhos

O meu maior sonho é ser chefe.

domingo, 10 de dezembro de 2006

as 5 coisas mais deprimentes que se podem fazer antes de ir pós copos

1- Lavar a glande, na antecipação do broche.
2- Aparar os pintelhos, incluindo os dos tomates.
3- Checkar e cortar os pêlos do nariz.
4- Vestir as "meias da foda".
5- Secar a ponta de cada vez que se mija para evitar o ponto 1.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2006

vermelhices

O preço de mercado da chapa 3 deve estar elevadíssimo, à conta do açambarcamento de mercado por parte do Benfica.

google earth is watching



...é o motor de busca de pornografia do futuro. Até servirá para apanhar ladrões e violadores. A menos que estes fujam por estradas alcatroadas. Porque toda a gente sabe que os únicos pretos que se vêem de cima em estradas alcatroadas têm um capacete amarelo.

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

respect

A cena de se sair com uma miúda do trabalho é que se pode passar à frente a coisa do "então? o que é que fazes?".

terça-feira, 28 de novembro de 2006

erase errata

Velha gruta



Podia começar isto da maneira mais fácil dizendo “sim, comi a Alexandra Lencastre”. Mas depois ainda me arriscava a ser convidado de honra no programa do careca da boina com o risco adicional de ser considerado “comediante”. E se há coisa que ninguém quer é adjectivos iguais aos do Mílton. Como enconado, amputado cerebral e Mílton.
Não, não comi a Alexandra Lencastre. Não lhe diria que não, se me aparecesse suficientemente vestida para eu não confundir as pregas de celulite das pernas com “a cena”. Há que evitar ser ordinário e evitar (dizer) crica ou ratedo.
Mas podia ter comido aquela magricelas do Anjo Selvagem. Eu é que não quis. Não curto gajas com menos chicha que uma perna de frango. Além de que precisou da máquina de calcular do telemóvel para dividir a conta por 10. E eu calculo pi de cabeça até à 49ª casa decimal (parece-me que dá 3,1415926535897932384626433832795028841971693993751, assim por alto).
O preço nestes sítios é sempre exagerado. Uma ponta de carne e duas folhas de alface num prato que parece um vinil do Elton John (muita cor e nenhum conteúdo) e um gajo deixa lá o olho do cu. Esta inflação deve-se à invasão de betos ao bairro alto, qual “V, a batalha final”. Dê esta mensagem ao grande chefe Bernardo e à rainha Mariana: “todo o Bairro está ocupado. Todo? Todo. Ele perceberá”. Um gajo sente-se defraudado. É como eu que comprei o “Ensaio sobre a cegueira” e julguei tratar-se da biografia do João Ferreira (sim, o árbitro de andebol) e afinal é sobre uma quantidade de tipos que ficam cegos, por andar de transportes públicos. Eu cá não ando. Tive caspa durante dois meses por roçar a cabeça numa daquelas pegas de cabedal dos autocarros cor-de-laranja da Carris.
A grande cena deste sítio é ficar ao pé da cozinha. As gajas que servem fartam-se de se baixar para tirar mais um copo e, com um pouco de imaginação e demência, vislumbram-se relevos, dos que importam. Não que isso seja algo de mais. No outro dia, houve uma festa em que havia miúdas a despir-se e eu cá não fui – porque a mim não me fodem eles (isto não tem nada a ver mas é uma jóia de frase). Um gajo para ver miúdas a despir-se vai mas é ao teatro que sai muito mais barato e, qualquer peça que se preze, tem gajas que se despem e normalmente são boas (é uma cena das gajas das artes – pena não raparem os pêlos de baixo dos braços, terem mamas-badalo e a cara meio fodida dos cigarros). E falo por experiência própria. A última que vi (peça, não gaja – que agora chamam performance – à peça, não à gaja) não valia nada. Mas tinha uma gaja muito boa que se despiu. Pena ter mamas bjorkianas (tipo ovo estrelado). “Então e não tiraste fotografias?” – perguntaram-me. “Não. Tenho um Nokia 1100”. “Um Nokia 1100? Mas isso serve para quê?”. “Pá, cabe no bolso e quando toca ouve-se o “ace of spades” dos Motörhead. Que mais pode um gajo querer?”. Isto de meter aspas dentro de aspas é experiência. É uma brincadeira de crianças ao lado do XML.
Era irrelevante escrever o “ace of spades” dos Motörhead. Quem conhece um conhece o outro. Quem não conhece os dois deve levar com um pau com pregos enferrujados no cu.
Mesmo assim não tinha gajos a rebolarem-se no chão metidos em sacos de plástico, o que já é positivo, mas viram-se pilas. Daquelas dependuradas, a lembrar perus.
Quando saí para a rua e enquanto não vestia o meu novo casaco de pele (não havia miúdas ao pé) apercebi-me que deveria ter ido a um indiano. Se um gajo conseguir detectar e afastar todas as caganitas de rato para o canto do prato (exercício não acessível a todos), sai de lá cheio, não paga quase nada e, no eventual risco de intoxicação alimentar, como esta ainda é considerada urgência, passa-se à frente de toda a gente. Até dos estropiados e das velhas com hematomas na cara. Porque esses, “assim comássim”, não ficarão cá muito mais tempo. E agora até está na moda morrer. Não percebo é o porquê de tanta cena por causa do Cesariny. Acho o homem aborrecidíssimo. E para o provar, morreu às 5:30 da manhã. Logo para dar maçada aos outros bem cedo. Gajo fixe morre de tarde. A seguir ao lanche. O dia de trabalho termina mais cedo e um gajo já vai de barriga cheia tratar da papelada.
Quando eu era intelectual, Cesariny era daqueles de quem eu dizia que gostava. Cesariny, Al Berto, Herberto Helder, Jean-Luc Godard, Fritz Lang... bom, tudo o que fosse filme francês, inglês a preto e branco ou americano com menos de três falas. Se há coisa que as gajas gostam é de gajos que vêem filmes destes. As obras na Cinemateca não foram de remodelação, foram para tirar a humidade infiltrada naquelas paredes.
Ir a um indiano – ou a um chinês, além do exercício de umas linhas acima, também dá que pensar. Porque é que os pretos são os únicos que vêm para cá e não abrem restaurantes? Também é verdade que não têm comida própria. E para abrir um restaurante de farinha, leite e fruta enlatada, mais vale abrir uma mercearia. E para abrir mercearias mais vale importar judeus, que agora escasseiam. E o preço sobe. São as leis do mercado. Já Newton dizia: A=R.
Citações é comigo e com o Saramago.




Velha gruta - :| (pelo preço exagerado)

:O~ <- ao nível das cantinas em particular e da do Técnico em geral
:O <- cabelos na comida e sarro nos talheres
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:) <- restaurantes Alexandra Lencastre – um gajo, há uns anos, até lá ia e era bom – agora é mais o hábito
:D <- daqueles que um gajo pede o cartãozinho
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é urgente...

...inventar uma espécie de alfinete para limpar os buraquinhos dos phones entupidos pela cera, em particular, e pelo esterco, em geral.

terça-feira, 14 de novembro de 2006

quando ela faz estes barulhos é porque é no cu

Tromba rija



Nem queria escrever sobre este sítio mas neste dia comi mais variedade de enchidos que a Elsa Raposo numa semana, e que me caia aqui um bocadinho de algodão se isto for mentira. E alguns deles eram pretos. Nada que a Elsa Raposo não conheça. Seria uma pena deixar uma frase destas apenas na minha cabeça que, eventualmente, se perderia como... lágrimas... hum... na... chuva. Vá, sim eu sei. É plágio. But everyone is doing it. Não me processes nem me dês pauladas, Miguel Sousa Tavares. Estou só a brincar. Eu até gosto do Porto. E temos tanto em comum. Eu também fumo. Também seria uma pena deixar uma frase destas apenas na minha cabeça que, eventualmente, se perderia como... lágrimas... hum... na... chuva. Vá, sim eu sei. É plágio. But everyone is doing it. Não me processes, Clara Pinto Correia. Mas se quiseres bate-me. Com chicotes e cenas de cabedal e correntes e isso.
A cena é que tinha as expectativas muito elevadas. É como quando comprei o meu casaco de pele novo. Faz imenso calor nas noite amenas de Setembro, mas marca a diferença entre um gajo chegar a casa sozinho ou acompanhado. E as manchas de suor são facilmente disfarçadas se se meter o braço de fora a caminho de casa (Nota sobre o uso de casacos de pele: nunca conduzir de casaco de pele vestido. A não ser que se seja taxista, o que é obrigatório para obter a licença.) Só que depois as gajas ficam a pensar “ina meu, este gajo deve ser alta máquina na cama”, por causa do casaco, não do suor. E eu depois demoro tanto tempo quanto leva a ler esta frase. Esta que estava a sublinhado, não a anterior, nem a actual. Mas um casaco de pele faz, na boa, 92% do trabalho à noite. O resto é conversa. E eu como não tenho conversa além de telemóveis, cabos de computador, rabos e jogos de computador, precisava mesmo dum casaco assim. Um gajo pode ser o maior burgesso da cidade mas ao menos consegue gajas e dá descanso à Playstation e ao gigagalleries. É bom que instalem um anti-virus e um antispyware antes de carregar no link. Digo isto depois, porque assim enterram-se como eu. Às vezes esqueço-me de apagar a cache e quando vou a escrever g de Google no browser aparece assim alta lista de cenas que vi durante um segundo (não as vi durante um segundo, aparecem é durante um segundo. Como diria o Octávio Machado: “vocês sabem do que eu estou a falar”). O suficiente para gerar conversas de corredor. Tenho a dizer que, uma vez, estava eu em casa de uma pessoa que não vou divulgar o nome, e ponho-me a ver dos filmes que estão no cinema. Carrego no p, para escrever publico.pt, para ir ao cinecartaz. Na altura ainda não sabia a cena de cor. E não é que a primeira cena que aparece é penisenlargement.com? Nunca contei isto a ninguém. Mas conto-te agora a ti. Vê lá. Não espalhes.
Passando ao restaurante, que no fundo é disso que se trata, era mais ou menos. Esperava bem mais. Pelo nome apenas. Porque não conhecia quem tivesse lá ido. Os enchidos eram muito bons mas acabaram depressa. E, para falar de enchidos que acabam depressa, estou em casa. E quebrei a regra do “não comas nada que dê para meter esperma lá dentro e disfarçar bem” e comi leite-creme. Estava maravilhoso. E eu nunca usei a palavra maravilhoso até agora. O resto era assim mais ou menos. Apesar do vinho ter mandado um estalo que até fui a Santos. E é preciso um gajo estar com um “granda” estalo para ir a Santos de livre vontade. Eu, em épocas de fodesespero (fui eu que inventei, é a contracção de foder e desespero), admito que procurei lá conforto algumas vezes (para que não me acusem de plágio – agora é moda, tenho a dizer que esta frase é vagamente inspirada no The Boxer do Paul Simon). Dá para comer até se ficar maldisposto, mas nada de vomitar que o sítio é caro. Dá para levar tupperwares e levar cenas para casa. Dá para fazer sandes para comer a meio da noite. Dá para roubar garrafas. E há gajas muita boas. Metade com chulos, metade com tansos que não sabem como as arranjaram e nem sabem lidar com máquinas daquelas caso consigam levá-las para casa – é como aqueles mecânicos nas oficinas todos cagados de óleo e com o fato-macaco aberto até ao umbigo e que quando vêm um gajo entrar num descapotável fazem-se logo ao carro a ver se conseguem dar uma volta nem que seja aqueles 10 metros que separam a entrada da oficina do lugar onde se arranjam os carros - e a terceira metade na nossa mesa. E vocês sabem do que estou a falar. Não me processes, Octávio Machado.
É em Santos que as pessoas deixam de acreditar em Deus mas passam a acreditar em Darwin. As feições da maioria das pessoas de Santos são jungle-like. Mas tenho também a dizer, para depois não dizerem que eu só sei dizer mal e que não me divirto, como aquele tipo que escreve no Público e que não me lembro do nome (depois venho cá pôr esta cena bem – Vasco Pulido Valente. Obrigado, Pedro), que vi alguns dos melhores rabos da minha vida. E atenção que a minha colecção de pornografia é das melhores da Europa. E não sou eu que digo. Houve uma votação no final do ano passado e eu e um tipo da República Checa ficámos empatados no 2º lugar. Um dia volto lá. Talvez daqui a outros 15 anos. A culpa não foi minha, foi do whisky. E toda a gente sabe que um gajo sob o efeito do whisky não pode ser culpado de nada. A não ser que coma a irmã. Ou apanhe uma coima no comboio para a Coina. Também tinha de usar isto. Uma frase tão boa não se poderia perder como... lágrimas... hum... na... chuva. Vá, sim eu sei. É plágio.


Tromba rija - :)

:O~ <- ao nível das cantinas em particular e da do Técnico em geral
:O <- cabelos na comida e sarro nos talheres
:| <- restaurantes Ana Malhoa - um gajo até lá vai, se não houver mais nada
:) <- restaurantes Alexandra Lencastre – um gajo, há uns anos, até lá ia e era bom – agora é mais o hábito
:D <- daqueles que um gajo pede o cartãozinho
:D~ <- comidinha da avó

sexta-feira, 10 de novembro de 2006

ensaio

Para escrever um livro não basta talento. É muito mais essencial um computador e um processador de texto.

quinta-feira, 9 de novembro de 2006

15-0

Um gajo sem braços nunca mete as mangas dentro da sopa.

albatross

Se há coisa que deixa as gajas todas húmidas é um gajo "ir à BIOS" e mexer muito nas opções da cena. Para elas, aquilo é neurociência em directo e a cores.

verdade e consequência

Uma gaja sem braços tem mesmo de engolir.

quarta-feira, 8 de novembro de 2006

a verdade e o anal doem a quem leva com eles

A única vantagem efectiva de se ter as mamas pequenas é não levar com elas na cara quando se abre uma garrafa de vinho.

terça-feira, 7 de novembro de 2006

confissão

Pensei muito nisto e acho que posso afirmá-lo. Eu comia a Floribella.

segunda-feira, 6 de novembro de 2006

atomic

Estranho é nós termos os the Gift e o Irão é que é a favor do nuclear.

quinta-feira, 2 de novembro de 2006

a erva vermelha

O dia de hoje


Sujeitar a testes ou tentar a ver se dá – Miguel Esteves Cardoso®


Isto de escrever é muito fácil. Um gajo tem um teclado à frente e depois é só fazer combinações de letras até uma coisa fazer sentido. Se não fizer, cria-se um blog.
Eu andava aqui a enganar meio mundo (a outra metade não me lê porque são estrangeiros) a fingir que sabia escrever sobre muitas coisas e tinha sempre assunto mas depois vai-se a ver e isto tudo bem espremido não passa de duas ou três citações copiadas (também tenho um livro de citações em brasileiro, para traduzir para português é muito simples, basta tirar palavras como “cara”, “chapa” e “mesmo que tenhas sida podemos foder”) para umas miúdas que vêm aqui e ficam a pensar se eu tenho mamas como o Malato e se jogo muito computador. Não tenho mas sou imbatível no Free Cell. Antes de formatar o disco tinha perdido zero jogos. Isto é tudo fibra e uns abdominais que parecem barriga mas no fundo são músculo inchado por me pendurar na barra que tenho na porta que dá para a varanda onde faço flexões. Embora algumas t-shirts pareçam enganar. Mas isso é dos modelos e nada está mal a nível hormonal. Até porque, se eu tivesse mamas ou uma Playstation 2, para que sairia de casa?
Há aqueles que, quando as coisas não estão bem, pensam “epá, podia não ter uma perna ou ter nascido preto”. Eu prefiro ter as duas pernas e dinheiro para comprar uns bons ténis. Com uns bons ténis posso fugir a correr. Nós, os cobardes, somos bons a fugir. É da prática. E não ter uma perna também não é assim o pior de todos os handicaps. "Coitadinho não tem uma perna". É muito overrated. É como o álbum do careca que canta sempre da mesma maneira (refiro-me a Smashing Pumpkins e não ao Moby, embora a descrição possa enganar) Até porque os pretos não assaltam deficientes, nem se assaltam uns aos outros. Isso é mais cenas de tiros e gangs e violações em grupo. Eu quando finjo de mongolóide nunca sou assaltado. Desperdiço é o whisky todo porque os meus lábios deixam de vedar e escorre tudo assim pelo canto da boca em direcção ao cotão do umbigo. E um tipo sem uma perna ainda consegue um táxi de noite e não tem os miúdos a perguntar se, tal senhor por ser preto, é obrigatoriamente violador. Além de que, se mandar as quecas sempre com as calças vestidas e coçar o pé com regularidade, as gajas nem notam. A não ser que curtam lamber entre os dedos dos pés. E aí haverá muito que explicar e a frase “agora é o que se usa nos Estados Unidos” não pega. Mas normalmente não me calha nada. Mas tenho um amigo dum amigo dum amigo que trabalha numa loja onde uma vez foi lá um tipo que conhecia outro que tinha outro adicionado no messenger que tinha conhecido uma miúda pela internet que curtia disso. Pior que não foder é não conhecer quem foda. Eu conheço. E toda a minha alegria vem daí. Visto que o Sporting continua sem ganhar, o meu carro não vale mais de 7000 euros, não tenho casa, estou desempregado e vivo com os meus pais.

O que me leva a continuar são o facto de basear a minha relação com as pessoas em geral numa premissa. Eu tenho razão. Tu não e ou te pões a milhas ou serás alvo do meu escárnio. Quando exagero, faço outra coisa em que também sou bom, mudar de cidade. Quando me perguntaram “e agora como é que vais encará-la?”. Não encaro. Já fiz as malas.



01-11-2006 - :O


:O~ <- entrou-me qualquer coisa, sem ser sabão, pelo cu
:O <- pisei bosta de cão com os ténis do buraco e sinto-a no pé. Faltam 2 horas para chegar a casa e todas as sapatarias estão fechadas
:| <- toda a cerveja do mundo está quente sem explicação
:) <- o Benfica perdeu qualquer coisa
:D <- o Sporting foi campeão europeu
:D~ <- fui com duas gajas pá cama, irmãs e suecas

my name is george costanza...

...and i have nothing to say.

terça-feira, 24 de outubro de 2006

Jew: Is anyone else having problems concentrating on this? I just can't seem to concentrate. Cartman: Maybe we should send you to a concentration camp

1º de Maio


God damn hippies


Num restaurante com nome de comunas, a comida só podia ser boa porque se há coisa que os comunistas gostam de fazer é encher o bandulho, de preferência sem pagar, em sítios com toalhas de oleado cobertas com papel. Isso e encher as camisas de flanela e calças de bombazina com nódoas de vinho tinto e gordura de azeite ou banha de porco de fritar bifanas ou entremeada. Também gostam de melancia e laranjas cortadas ao canivete. São gulosos, tanto a comer como no geral. Odeiam quem tenha mais que uma mochila da tropa, caspa, um livro, uma sandes de manteiga embrulhada em celofane, 4 gramas de haxixe, um Kispo (original) e ache que a inclusão social tem de ser mais que meter os pretos e os ciganos em casas no centro da cidade com rendas de 25 euros por mês. No fundo, esperam que um dia lhes saia a sorte grande. Afinal, os outros preguiçosos já têm T2 em Entrecampos e o Estado permite-lhes o passar do dia a mandriar e a comparar os sub-woofers dos auto-rádios. E se somos todos iguais e mais essa treta toda que os hippies dos comunistas costumam dizer porque é que não hão-de, um dia, ter uma casa sem nada fazer para isso? E para mais toda a gente sabe que os hippies têm o amor aos pretos que o Salazar tinha – o seu único defeito (do Salazar, não dos outros).
Não havia polvo, não havia coelho e não havia gajas. Apenas uma mais ou menos boa mas que se babou toda quando tentou beber cerveja pela garrafa para impressionar aqui o pai e passou logo para a minha lista das “gajas-que-se-babam-quando-tentam-impressionar-gajos-a-beber-pelas-garrafas” (elas, não os gajos que bebem pela garrafa). Não é como aquele filme que eu vi no sábado e que ainda é mais confrangedor que o ataque do Benfica mas tinha uma gaja muita boa. Um gajo sente-se incomodado de tão mau que é e sente-se ainda pior de pensar que há mais pessoas a ver aquele filme na mesma sala. É pior que o Paulo Jorge, é mais arrepiante que ver o Caneira a arriscar a titularidade para o resto da vida quando é fintado pelo Hélder Postiga, em plena área, que depois faz o que sabe melhor, chutar à baliza e a bola sair pela linha lateral. Chorei os 5 euros. E nem precisava. Porque aposto que o Petit ou o Nuno Gomes têm o filme em DVD pirateado.
Nuno, se leres isto, o filme chama-se “A senhora da água” (o meu mail está ali ao canto -->) e a gaja Bryce Dallas Howard e vive dentro duma piscina no meio de um condomínio de pretos, monhés, ciganos, chineses e do Paul Giamatti. Poderia ser um remake da vida do Brian Jones. Eu cá dos pretos não quero nada, dos monhés quero apenas que me preencham a declaração de impostos e dos chineses chao min de frango e mais uma imperial.
O filme é como uma bola de basket nas mãos de um anão, não tem ponta por onde se lhe pegue – atenção que isto fui eu que inventei, e fora do horário de trabalho. Em quem eu pegava mesmo era na Bryce Dallas Howard que passa o filme de camisa sem mais nada por baixo e o Paul Giamatti nem lho espeta e o pior é que tem a gaja de camisa em cima do sofá e lê-lhe poesia. Pode-se ser mais homossexual? Mas até deve ser normal para um tipo que tem quase mais pêlos nas costas que o Tony Ramos tem no peito. E são daqueles que dançam quando ele mergulha de tronco nu para dentro da piscina. Se há coisa que os gajos que tomam conta das piscinas devem gostar de encontrar nos filtros deve ser pêlos das costas do Paul Giamatti, de quem eu até gosto, diga-se, mas que não sabe imitar um tipo que gagueja. Ainda por cima ela é ruiva. E é a única cor de pintelhos que nunca vi – na Internet não conta.
Eu quando cheguei a casa ainda fui à garagem ligar a mangueira mas a única gaja que apareceu foi a minha porteira de fato de treino. E consigo bem imaginar que são grisalhos e devem parecer enrolados a rolo e secador. Mas acredito que o arrepio que se sente é o mesmo.


Comi feijoada. E diga-se que já comi feijoadas bem melhores. A cena é que gosto mesmo de feijoada, de enchidos e de sexo oral de categoria. Só que, sábado, não tive nenhum dos três. Torna-se comum num sábado à noite. Isto de um gajo só lavar as t-shirts quando já nem o perfume disfarça o cheiro a homem a sério, tem muito que se lhe diga. A mousse de chocolate também não era nada de especial, as Bohemias estavam pouco frias, mas eu sei que são capazes de melhor. Já lá comi muito bem e vale a pena lá voltar.




1º de Maio - :)

:O~ <- ao nível das cantinas em particular e da do Técnico em geral
:O <- cabelos na comida e sarro nos talheres
:| <- restaurantes Ana Malhoa - um gajo até lá vai, se não houver mais nada
:) <- restaurantes Alexandra Lencastre – um gajo, há uns anos, até lá ia e era bom – agora é mais o hábito
:D <- daqueles que um gajo pede o cartãozinho
:D~ <- comidinha da avó

quarta-feira, 11 de outubro de 2006

canal história

Pois é. Isto para pessoas que, como eu, gostam de futebol vai mal. A minha decisão de ver os sub-21 foi acertada. Um grande jogo. Uma grande vitória. Na selecção de sub-21 jogam os melhores e os que estão em forma. Não há cá compadrios.
A selecção dos compadres continua a bater recordes. A primeira derrota em 8 anos, numa fase de qualificação, exibições de um pobreza arrepiante. E o Ricardo Rocha. A mostrar porque nem numa equipa como o Benfica é titular. As chamadas de jogadores como o Ricardo Rocha, o Hélder Postiga ou a insistência em continuar a jogar com dois médios defensivos (um deles, o Petit) contra equipas de segunda e a titularidade do Nuno Gomes tornar-se-ão case studies no mundo do futebol. Para mais, quando os melhores ficam em terra ou são "relegados" para os sub-21.
Proponho uma selecção nacional que será a equipa do Sporting. Com o Ricardo Carvalho no lugar do Polga e dois avançados a designar.
Ontem fez-se história com quatro jogadores do Sporting em campo. Hoje fez-se história com quatro jogadores do Benfica em campo. Coincidência?

vais partir, naquela estrada

Espaço Cabo Verde


Mataram o Milhazes

Não é que eu não curta pretos. É naquela. Até tenho amigos pretos. Chama-se Gaspar e mora ali na caixinha onde guardo o presépio. Segundo a lenda, ou o conto, levou incenso. Ninguém esclarece em que sentido é que foi. Se levou para o presépio, ou se levou do presépio. Isto com pretos um gajo nunca sabe e o melhor é trancar tudo. Eu cá apostava mais que tivesse tirado. Muito provavelmente levou as palhas também, que é a única coisa que se fumava dali. “Sócio, gira lá dessas palhas, vá lá”. Toda a gente sabe que se Deus inventou o haxixe foi para manter os pretos com baixos níveis de ansiedade para evitar mais roubos e violações e jogos de basket e mais essas coisas que eles gostam de fazer quando não estão a mandriar. Eu até sou gajo de comer aquela cachupa da cachupa em que os talheres e as toalhas de oleado têm mais hepatite que o fígado do Jorge Palma. Mas um gajo está vacinado e às 6 da manhã não há nada que não marche. E tu sabes quem és. E na cachupa já vi putedo do mais decadente que há. E em termos de ter noção de putedo decadente eu sou muito bom. E quando uma gaja coça a crica por cima das calças e cheira os dedos, um gajo sabe que está perante a realeza.
Eu sei que gosto de cachupa. Porque já comi e foi feita por um deles. É como misturar cimento. Não há quem o faça como quem nasceu para isso. Mas esta não era boa. Era milho cozido com pele de porco. Foi um embuste. Um exagero. É como a notícia que vi no jornal esta semana. Parece que o Hélder Postiga se lesionou. Ou andam desatentos ou o jornal devia ter saído há 22 anos. Um gajo quando tem uma profissão estabelece limites. No futebol, um avançado impõe-se dois limites. Um limite superior: Ronaldinho, e um limite inferior: Nuno Gomes. O Hélder Postiga é o único caso relatado de “além-Nuno-Gomes”. Era como quando se acreditava que o mundo acabava ali a seguir a Alcácer do Sal. Para lá disso não havia nada. Apenas o vazio. No outro dia vi um filme com um tipo igualzinho ao Hélder Postiga e (espante-se!) esteve as duas horas que demorou o filme sem marcar um golo. Não era um fime sobre futebol, mas também não é isso que o Hélder Postiga joga. É um desporto novo em que ele é o único jogador. Mas o do filme esteve no limiar de comer a Juliette Binoche. Não sei o que é mais confrangedor se duas horas de Juliette Binoche (um granda binoche, portanto), se duas de Hélder Postiga. Não é que eu não fosse lá, à Binoche, porque vou e é público. E o meu único critério é não ter critério. Aliás, um gajo que vai à Ana Malhoa, vai a qualquer lado. Até à Quarteira passar férias.
Quero deixar aqui bem claro que nunca passei férias na Quarteira e tenciono manter-me assim. Mas havia um tipo na praia onde eu costumava ir que tinha uma prancha daquelas de se meter deitado nas ondas e que dizia que a avó tinha uma casa na Quarteira e era uma grande cena. Mas também era um tipo que tinha calções daqueles de fibra muito fina que quando se molhavam ficavam transparentes e a “picha” – porque aquilo sim era a definição de picha – parecia um dedo de porco anão seco ao sol. Isto sem paneleirices. Eu sou capaz de olhar para estas coisas. Por exemplo, no outro dia estive a ver o Star Wars III – porque nós da função pública entramos às 10:00 e saímos às 17:00 e temos ainda tempo para ver um filmezito antes do jantar – e naquela luta final torci pelo menos enrugado, apenas por ser menos enrugado, e também por ser dos maus. Eu tenho a tendência para torcer pelos maus. Mas foi complicado porque tinham os dois sabres de luz azuis e a certa altura já não se percebia quem era quem. É como o Paços de Ferreira de jogasse com os Boston Celtics. Jogam ambos de verde e marcam pontos com as mãos e um gajo não saberia por quem torcer.
A propósito, perdeu-se também a única hipótese de sempre de pôr o Yoda a falar ao telefone. É a única pessoa no Universo (com U grande) que pode dizer: “Estou? Quem fala?”. “É o Yoda”. “Quem?”, “O caralho que ta foda”. E foram 6 filmes e ninguém se lembrou disto.

Aqui fica novamente a parte que interessa a sublinhado para não vos cansar a vista. E até porque enche mais um bocado e posso sempre chegar às 2 páginas e meia de Word que é sempre o meu objectivo.
Não vou poder dizer se as miúdas eram boas ou não porque depois umas vão perguntar se só fui para a cama com elas porque estava com os copos e as outras vão perguntar para quem estive a olhar.
Não lhes quero estragar o negócio. Até porque um preto a trabalhar é um preto a menos a roubar. Mas têm de melhorar a cena.


Às vezes parece que sou um pouco limitado com preposições. Até sou. Mas também sou um gajo que admite as cenas. E admito que as sei todas de cor. A, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, por, perante, sem, segundo, sob, sobre, trás.



Espaço Cabo Verde - :O

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segunda-feira, 18 de setembro de 2006

tal cão, tal dono

Farta brutos


Isto de fazer crítica gastronómica não tem nada que saber. Até porque todos comemos e até se concorda quando “o comer” é mau ou é “munta” bom e um gajo enfarda até ficar mal disposto ou com vontade de cagar. Às vezes os dois.
A cena em si é usar determinadas palavras que fazem um gajo parecer perito em coisas de comer. Por exemplo: usar “desengraçado” para me referir à posta de peixe no meio do prato. Ou aguado, quando é arroz assim a boiar daquele que parece trinca. Pedir o peixe “escalado” também serve. Provar o vinho e dizer “sim, sim”. Para mim o vinho é vinho. Só sei distinguir a garrafa do copo. Pelo menos até ao 3º. Encruado ou falta de densidade também servem.
A única coisa que me interessa num restaurante é se há gajas ou não. E neste em particular não há gajas. Ou melhor, há mas daquelas que não contam. As empregadas que têm a idade do prédio do restaurante. Quarentonas daquelas que têm mais rugas do sol que uma tira de papel de alumínio depois de enrolar sandes. E brasileiras. Putedo do pior e do mais rasca. Eu até sou um gajo liberal. E um dia, quando for àquela cidades da Europa onde é tudo limpinho, até hei-de experimentar. Mas o que é rasco é rasco. E um gajo sabe que uma gaja é rasca quando tem as sobrancelhas mais grossas que os dedos da mão. Parece que agora até no Algarve há dessas cenas de putedo disfarçado. Um gajo vai lá e “diz que” fazem de tudo. Ora eu perguntei logo: “e 69 de mijo? Fazem?”. Para quem não percebeu, 69 de mijo é duas gajas a fazer 69 enquanto mijam uma na outra. Claro que não fazem. É como pedir um bife entre o médio e o mal passado. Ou um café 4/3 de curto. Um intermédio entre um café curto e um normal. “Queria uma italiana, se faz favor”. Pois quem não quer. Ou então o clássico: “queria? Mas já não quer?”.
A única vantagem de não haver gajas das que interessem é não ser preciso ter cuidado quando se faz fio. Eu, por algum azar genético, a cada 500 garfadas largo um fio de baba entre o garfo e o lábio inferior. Não é propositado mas só dou por ele quanto já tem os seus 20 centímetros de comprimento, reluz e difracta a luz em todo o seu espectro, qual arco-íris. Ainda é uma coisa que não sei disfarçar. Por exemplo, o tropeção na escada já sei. Um gajo falha um degrau e desequilibra-se e depois faz uma de duas coisas. A primeira pode ser olhar para trás, para o degrau ou para o sapato, naquela de “o que é que tenho nos pés?”. A segunda é subir o resto dos degraus mais rápido, em estilo desportivo. “Ia tropeçando neste mas agora ninguém me pára.”. Eu não. Eu quando isto me acontece, deito-me nos degraus e começo a fazer flexões de braços. Depois giro e faço abdominais.

Havia também miúdos. Daqueles que fazem muito barulho e nem deixam saborear a comida. Eu detesto crianças em geral. Em especial se fazem muito barulho. Um cão também não serve de nada, mas sabe ir cagar à rua e está calado quando é mandado.
O espaço é exíguo e a decoração minimalista. Na verdade nem é uma coisa nem outra. Ou talvez só a primeira, mas não tenho a certeza do que exíguo seja. Lá que soou muito bem, soou. Sempre quis dizer exíguo e nunca pude. Como em toda a minha vida só conheci uma pessoa que usasse a palavra istmo numa frase. E foi recente. De resto foi sempre na escola, uma professora que tive de geografia que gostava de dizer istmo. Nunca fui bom a geografia. Tinha boas notas a ciências e a tudo o que não fosse preciso decorar, que no fundo não é mais nada, mas assim parece que havia uma lista enorme de disciplinas a que eu era bom. E até era. Já impressionei umas tantas miúdas com frases ou decoradas ou adaptadas, mas fi-las sempre passar como originais. Mas elas normalmente não sabem porque são daquelas que não têm nada na cabeça. Eu nem sei as estações de metro da linha azul. Para mim, o Báltico bem que pode ser uma marca de sapatos.
Então havia jaquinzinhos. E se há coisa que eu gosto é de jaquinzinhos. Antes quem comia os jaquinzinhos eram os pobres, mas como havia tantos pobres os jaquinzinhos começaram a desaparecer e, segundo as leis do mercado, tornou-se comida de ricos. A economia não passa da 3ª Lei de Newton. E há cursos inteiros disto. O arroz era de tomate, como se manda. Esta última frase copiei de um gordo que escrevia na Visão cenas destas também. Mas estava aguado e os jaquinzinhos desengraçados. Vou sublinhar esta frase porque, no fundo, é tudo o que interessa. O resto é a verborreia do costume. Havia também doces e café. Mas eu não sou muito de doces. A não ser que seja pudim flan. O café tem de ser curto, apesar de, aqui, mais nada ser curto.

No fim, a desilusão. A minha segunda equipa do coração, o FC Copenhaga, não foi além de um empate a zero.


Farta brutos - :)

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quinta-feira, 14 de setembro de 2006

terça-feira, 12 de setembro de 2006

r

Esta noite defrontaram-se as duas melhores equipas do mundo. Ganhou a melhor.

domingo, 10 de setembro de 2006

quinta-feira, 7 de setembro de 2006

grandes questões do novo século

Será a paralisia facial considerada doping num "staring contest"?

sábado, 2 de setembro de 2006

1:24

As pessoas dividem-se entre as que acreditam que a película aderente rasga pelo picotado e as que usam papel de alumínio.

sexta-feira, 1 de setembro de 2006

boa publicidade

Procuro trabalho em publicidade, na área das panelas de pressão.

Deixo aqui um exemplo do meu trabalho:



"Panelas Camões. Panelas que não cedem a pressões."

segunda-feira, 28 de agosto de 2006

problema de expressão

Happy endings – Finais felizes


Amores do trópico


O Tom Arnold é um daqueles actores que lembram o ataque do Benfica. As pessoas conhecem, sabem que existe mas ninguém o vê em acção. Nunca vi um filme com ele, nunca o vi numa série, nunca o vi na televisão em geral. Sei que ele existe porque vi uma vez uma cena dele e daquela gorda que foi mulher dele aos gritos. Não andou aos gritos enquanto foi mulher dele (até pode ter andado mas não foi isso que quis dizer), vi foi uma cena em que ele estava aos gritos com ela. Eu sei que se calhar é da vírgula que devia estar lá e não está. Estou farto de vírgulas. A partir de hoje nunca mais uso vírgulas.
Quando andava na escola, havia um tipo que ganhou (ganhar é o verbo correcto) a alcunha de Sacana. E ele nunca usava vírgulas. Hoje é “Sôtor” e tem montes “da guita” e provavelmente anda de Audi. Eu cá sempre usei vírgulas bem e ando de transportes e trabalho numa repartição de finanças onde carimbo circulares e papéis azuis daqueles com selos por cima e sou infeliz. A minha mulher pesa 200 kilos e tem varizes do tamanho de testículos de cão. Temos uma casa em Armação de Pêra onde passamos duas semanas em Agosto. Não sei porque disse isto tudo quando nada é verdade. A não ser que já passei uns dias em Armação de Pêra. Armação de Pêra é o pior sítio do planeta Terra. Há umas praias em Plutão que também são merdosas. Mas parece que Plutão deixou de ser planeta. Um gajo sabe que uma praia não presta quando os toldos são cubos em tecido azul e branco às riscas. Nessas praias há sempre miúdos a chorar, gordas a fazer topless com veias salientes nas mamas, um tipo chamado Zé Manel com uma tanga preta que nada para longe no mar, mesmo com bandeira amarela e que a mulher se põe aos gritos “ó Zéeee Maneeeeeel” e aquelas miúdas boas mas que são assim para o saloio. Sempre quis comer uma saloia. Um gajo sabe que aquilo não desenvolve mas fica sempre um bichinho. Foi em Armação de Pêra que eu soube que gostava de mamas. Tinha uns 8 anos. E fui ao “mini*” comprar uma coisa qualquer. Provavelmente água. A miúda que estava lá na caixa, sempre que fazia uma conta, levava com a gavetinha da caixa nas mamas. Saí de lá a pensar que gostava mesmo de dinheiro.

* mini = minimercado. É como quando se passa a infância em locais semiurbanos. Há sempre um tipo lá na rua que se chama “índio” ou “canina” e que curte “ir ao super”. A verdade é que naquele “super” não acontecia nada. Só comprei lá uma vez croquetes, Vim, leite daquele em pacote mole e perguntei se havia “cona de vaca”. Pois fiquem a saber que nos semi-subúrbios não de vende “cona de vaca”. Espero que não façam croquetes.

O Tom Arnold deve ser um tipo mau. Por isso Deus castigou-o e casou-o com aquela gaja ainda mais horrível chamada Roseanne Barr. A Roseanne Barr é das poucas tipas que conheço que merece ser gorda. Nenhum médico ou nutricionista concordaria em tratá-la nem em meter-lhe daquelas bandas gástricas no estômago. Todos pensam: “morre puta. És assim porque mereces”. Mas como todos os tipos maus, também têm direito a uma gaja boa durante a vida toda. Deus concedeu-lhe três minutos e uma queca na piscina com a Maggie Gyllenhaal. Os gajos como o Tom Arnold vêm-se muito rápido. Até porque as gajas como a Roseanne Barr cheiram mal da boca e se um gajo não as come por trás tem mas é de despachar a cena que é para poder ir ver televisão e beber cerveja de robe com os tomates pendurados e caídos entre as almofadas do sofá de pele. Eu cá tenho a dizer que há miúdas de que eu gosto e há miúdas de que eu não gosto. A Maggie Gyllenhaal é daquelas que está no intermédio. Não estou a dizer que não fosse lá. Ia. Até porque eu sou um tipo sem critério. Sou assim como o Scolari. Ele não vê jogos mas lê jornais, e escolhe as equipas boas assim com vários meses de atraso. É mais ou menos como eu e as miúdas. Com ela só precisaria de dois minutos na piscina. Seria o melhor minuto da vida dela.
Depois também aparecem uns paneleiros e umas fufas. “Diz que” eles agora são como os All Star. Estão de novo na moda. Não há série de televisão que não tenha homos. Até no outro dia vi na revista do Público (a mais ou menos - Pública, não aquela horrível chamada X) que a Batwoman é fufa. Não sei é porque é que as fufas nunca podem ser gajas boas. A Batwoman, à civil, usava jardineira e t-shirt daquele “cinzento-fufa”.

Isto é “cizento-fufa”:



Normalmente é em t-shirt de alças. Mas qualquer coisa serve.
Enquanto procurava pelo “cinzento-fufa”, encontrei isto:



Não sei o que é mas é mesmo duns plásticos daqueles que preciso para tapar a bicicleta que tenho lá fora presa ao poste.
Há também uma enrugada, que já foi boa e agora é enrugada. É o triste fim de todas as gajas. São boas e fodíveis e mai' não sei o quê para aí até aos 24 ou 25 e depois ficam com rugas e quistos e glaucoma e seborreia. Um gajo ainda dura aí até aos 60 desde que compre o aparelho de fazer exercício do Chuck Norris. Atenção: os outros não servem. E a enrugada curte massagens e quecas e isso e essas coisas todas que as enrugadas têm a mania de curtir e depois perseguem os gajos não-enrugados como eu. Fica aqui um aviso: “se fores enrugada e estiveres a ler isto, não me escrevas”. O tipo que lhe faz massagens é latino. Daqueles que passam a fronteira do México a correr. Como é natural só sabem fazer nachos e massagens. Assim como os pretos só são bons a partir cocos, a roubar e a fazer cimento. É uma cena genética. E um gajo sabe que não se pode fazer nada contra a genética. Brincar com o DNA é como mexer nos colhões de Deus. Digo eu que pensei tirar Bioquímica. As gajas boas tiram Bioquímica ou Psicologia. Pelo menos é um “diz que”. Depois um gajo vai lá a essas faculdades e vê os camafeus do costume. Aviso: “se fores um camafeu e estiveres a ler isto, não me escrevas”. Depois há um seboso e mais umas gajas mas que realmente não interessam muito. Até porque o filme já saiu de cartaz e isto foi mesmo só para não me chatearem com essas merdas dos posts e o caralho. Normalmente, sob pressão não consigo. Mas vá-se lá perceber. Por outro lado não cedo a pressões. A prova disso é que o filme já saiu de cartaz.


Happy endings - :D

:O~ <- vómito (filmes tipo AI, Matrix 2 e 3)
:O <- filmes “preferia ter gasto a guita em cerveja, droga ou cigarros”
:| <- filmes “naquela”
:) <- filmes médio-fixe ou “nice”
:D <- filmes “cum gajo até acha que coiso e tal e diz aos outros para irem ver”
:D~ <- filmes que “sim senhoras”

sexta-feira, 25 de agosto de 2006

segunda-feira, 21 de agosto de 2006

falha de comunicação

Ele: "Quando fazemos 69?"
Ela: "Tu a 27 de Abril de 2051, eu a 12 de Dezembro de 2054."

sexta-feira, 18 de agosto de 2006

banda larga

Fez-se silêncio na sala quando ele perguntou: "como se escreve ADSL?".

quarta-feira, 16 de agosto de 2006

sexta-feira, 11 de agosto de 2006

pergunte-me como

Parece-me que este ano nem sequer deveria haver campeonato. Dava-se já o Título ao Sporting e poupava-se um montão de dinheiro, lesões e jogos confrangedores do Benfica.

terça-feira, 8 de agosto de 2006

#3

Muito poucas mulheres têm pêlos do gato na rata.

#2

Todas as mulheres têm pêlos na rata e um gato.

#1

Todas as mulheres têm pelo menos uma rata e um gato.

segunda-feira, 7 de agosto de 2006

vacando

Estou capaz de apostar que o Malato deita leite se for mungido.

jogo falado

Perceber de futebol não é mandar umas bocas do género "o Polga é um bom central de marcação mas não presta para marcar à zona" ou "o Beto é um falso bom jogador" ou "o Rui Costa faz tanta falta ao Benfica como a gasolina faz falta a um carro a gasóleo" ou mesmo que o nosso clube vai ganhar por 2-1. As pessoas que acham que percebem mesmo de futebol têm tendência para achar que o clube vai ganhar por 2-1. Mesmo quando são do Benfica. E eu digo isto porque já vi benfiquistas convictos de que o clube ia ganhar por 2-1. Mesmo com equipas maiores, como o Rio Ave, o Gil Vicente ou o Amora. Perceber de futebol é intercalar cada três palavras, numa frase sobre bola, com a palavra "objectivamente", como faz o José Guilherme de Aguiar no Jogo Falado.

a eternidade e um dia

Oiço jazz exclusivamente há três dias e já me dói a cabeça. Não sei se desista ou se tome uma aspirina.

assim não pode ser, meu amigo

Percebi que não funcionava quando lhe disse: "Curtes d'Ella?".
- "Ela quem?".

um novo plano de vida

Agora só oiço jazz e a minha vida ainda é mais aborrecida.

o tempo e o espaço

Parece que nunca tenho tempo para nada e que a vida é muito curta, mas nunca sei o que fazer num sábado à tarde.

quinta-feira, 3 de agosto de 2006

a confirmação

Jorge de Brito, morto pelo menos desde 1994, é, finalmente, levado a enterrar.

terça-feira, 1 de agosto de 2006

desassossego

Ela disse: Não percebo a tua pessoa.
Eu disse: Sou como o Fernando.
Ela disse: Qual Fernando?
Eu disse: O Fernando Pessoa.

quinta-feira, 27 de julho de 2006

mais um encavanço

Há dias, vieram-me com aquela conversa do "ultimamente não tens postado muito". E vai daí eu disse: "Pois. Sabes como é. Falta de imaginação". Vai daí ele disse: "Isto agora quando o Benfica recomeçar a jogar logo terás material".
Dito e feito.
Hoje percebi porque chamam "mágico" ao Rui Costa. Ele transforma bolas totalmente controladas em golos certos.

conversa da treta

- Onde foste?
- Ao IPO.
- Cancro?
- Não, inspecção.

quinta-feira, 20 de julho de 2006

pacheco

Esta semana li qualquer coisa sobre blogs. E que os portugueses até escrevem com alguma regularidade em blogs. E que há gente que faz mais de 4 posts por dia. Eu vejo-me grego por fazer um todas as semanas. Não me vejo grego no sentido estrito. Não acordo e de repente chamo-me Meitaridis e tenho uma barba de 3 dias. Mesmo que a tenha acabado de fazer. É uma expressão.
A minha esperança é que um dia alguém fale disto numa revista. É que um gajo gosta de dar nas vistas e quando dizem mal um gajo sente-se como a Ana Bola. Não com gases de comer muito e ter prisão de ventre e isso. Ela é que ficava muito deprimida porque diziam que não tinha talento. O Nuno Markl também não tem... ná... coitado... nós agora somos amigos e tudo. Qualquer dia convida-me para jantar à beira do rio e no fim já fazemos cafuné um ao outro.
No top de posts está o Pacheco Pereira, mas só porque o Nuno Rogeiro não tem um blog. Quando se sabe tudo é muito mais fácil escrever coisas.
O mais curioso é onde é que ele arranja tempo para tudo. Há uns tempos dizia na televisão (o Pacheco Pereira, não eu) que lia (o Pacheco Pereira, não eu) trinta livros por mês. Arredondando dá um por dia. Considerando que passa 8 horas no Parlamento, 6 a dormir, 3 em refeições e 2 a ir ao cinema (sim, porque eu já vi o Pacheco mais a dama dele às 16:30 no Monumental), sobram 5. A 15 minutos por post, dá mais uma hora. Mesmo que passe 4 horas a ler, não dá cabo de um livro. A não ser que o leia na diagonal só para ficar com uma ideia da cena. Até porque, na maioria dos livros, o que interesa é um gajo ficar com a ideia geral e decorar duas ou três frases para deixar o putedo húmido. Ninguém lê livros por diversão. É só para engatar miúdas daquelas da Cinemateca, que curtem punhetas no cinema e bicos nas casas de banho dos restaurantes.

baldwinando

The squid and the whale – A lula e a baleia






The squid and the whale - :D

:O~ <- vómito (filmes tipo AI, Matrix 2 e 3)
:O <- filmes “preferia ter gasto a guita em cerveja, droga ou cigarros”
:| <- filmes “naquela”
:) <- filmes médio-fixe ou “nice”
:D <- filmes “cum gajo até acha que coiso e tal e diz aos outros para irem ver”
:D~ <- filmes que “sim senhoras”

quarta-feira, 19 de julho de 2006

pássaros do sul

Um gajo sabe que o dia começa bem quando, logo de manhã, vê o Nhanhoda.

sábado, 15 de julho de 2006

ser ou não ser

Peidei-me na Dinamarca e finalmente pude dizer, perfeitamente contextualizado: "Algo está podre por aqui".

eti ópio

A fome realmente é um flagelo. E eu sei bem o que isso é. Hoje saltei o almoço.

sábado, 24 de junho de 2006

campeões

Não me custa acreditar que Portugal ganhe o Mundial. Não consigo é conceber o Petit com uma medalha a dizer "Campeão do Mundo".

o Merda

Quero aqui oficializar que, a partir de hoje, eu e uma criatura que pretende manter-se incógnita denominamos o Nuno Markl por "o Merda".
Para comemorar este facto, deixo aqui uma foto do Markl a nadar bruços:

sexta-feira, 23 de junho de 2006

quarta-feira, 21 de junho de 2006

oi?



O Estado irá emitir cartões de "atrasado mental" a quem conseguir ter menos de 19 na prova de Português B.
Luís Filipe Vieira também já veio dizer que as mesmas pessoas têm todas as condições para ser sócios vitalícios do Benfica.

segunda-feira, 19 de junho de 2006

the l word

Sábado estive no Purex. Para quem não sabe, o Purex é um bar de fufas. Mas fufas daquelas com mamas tipo badalo e buço mais forte que o velcro.
Para, mais uma vez, expôr toda a minha cultura estive a jogar Trivial naquelas máquinas de carregar (de notar que tenho o recorde em todas as máquinas que joguei).
Além de descobrir que o muco é bom condutor - nunca joguei numa máquina que funcionasse ao primeiro toque - descobri algo muito mais profundo.
Estava eu já a suar com uma pergunta sobre ténis e oiço uma voz atrás de mim: MARTINA NAVRATILOVA! Como se aquilo fosse o bê-a-ba das fufas. Senti-me como se não conhecesse o Blue Monday ou o Transmission numa noite de 80s. Aquilo soou como um: "you don't belong here". Qual Thom Yorke com olho à banda.

domingo, 18 de junho de 2006

sexta-feira, 9 de junho de 2006

km/h

A velocidade máxima que um carro pode atingir é directamente proporcional ao número de escapes e inversamente proporcional ao número de dentes do condutor.

quarta-feira, 31 de maio de 2006

pretérito imperfeito

Antes não sabia desenvolver ideias.

late night, after conan o'brien

Para a mulher do Michael J. Fox, qual será a diferença entre finger fuck e masturbação?

quinta-feira, 25 de maio de 2006

a desgraça

Eu sei que não devia dar importância a isto. Até porque tenho os livros todos em inglês e é assim que tenciono mantê-los, na estante e na cabeça. A minha descoberta desta "horroridade" partiu, ainda por cima, de uma discussão "se se encontrariam mais entradas do tipo dos pastéis de nata" procurando no Google por "tipo dos pastéis de nata", "gajo da boina" ou "Luís Filipe Borges" (sim, ele tem nome). Qualquer que tenha sido o resultado, a última hipótese só tinha uma entrada. E logo com ele careca. Porque a boina não é moda ou como se diria na Família Royle "moda my ass".



E mesmo que fosse, que puta de moda. Os únicos gajos que me lembro assim de repente que usam boina são o vocalista dos Scorpions, o vocalista dos AC/DC, um dos Delfins (não sei o nome. Parecem-me todos iguais) e o Vitorino. Tudo gente charmosa.

A cena a que me refiro vem a seguir. Lembrem-se que podem não ler mais a partir daqui. É que, uma vez visto, jamais esquecerão. O que vão ver a seguir é como ter o Hugo e o Ronaldinho na mesma equipa, é como comparar a expressividade do Jim Carrey com a do Chuck Norris, é como beber urina com água do Luso, é como comer a Dina em vez da Angelina.

Eu avisei. Continuem por vosso próprio risco.



(a tradução, no entanto, é assim das melhores que já vi. Só comparável às do Eça - *pub* - pornografia aqui)

segunda-feira, 22 de maio de 2006

o ódio

Este tipo, a odiável criatura dos pastéis de nata,




sem a boina, não é senão o vocalista dos Scorpions.

sábado, 20 de maio de 2006

erros de português

A Bola, além de ser um jornal do Benfica e de ter já começado a silly season ("Manchester United quer Petit", e barbaridades do género), também deixa passar gralhas logo na primeira página da edição online. Ora vejam:



Quando toda a gente sabe que o que queriam dizer era: "Clube de 'ir ao grego' quer Beto". Que é para ficar tudo a condizer.

sexta-feira, 19 de maio de 2006

top ten "se fosse eu que mandasse, era para abater"

1. Fernando Mendes
2. Malato
3. Vocalista dos UHF
4. Luís Represas
5. Dina
6. Carlos Castro
7. O tipo dos pastéis de nata
8. O careca dos discos do Curto-circuito
9. O Nuno Markl (com direito a artigo e tudo)
10. Rute Marques

O mais curioso é que o único que não tem mamas é a Rute Marques.

quinta-feira, 18 de maio de 2006

ao volante

Quando se guia, o mundo divide-se em dois tipos de pessoas. Os paneleiros-cabrões-de-merda e as gandas-filhas-da-puta-do-caralho.

terça-feira, 16 de maio de 2006

a propósito de lixeiras...

ora...



Se todos tivéssemos vistas destas, o que passava a contar era ter casas com vista para lixeiras e muros de cimento. Os escolhidos diriam: "tens de ir lá a casa. Temos o melhor muro de cimento a tapar-nos as janelas".

segunda-feira, 15 de maio de 2006

a luz

Consultar o manual pode ter resultados muito diferentes de consultar o Manuel.

sábado, 13 de maio de 2006

azares

Como se sabe, eu não ando de metro. Até porque para andar de metro é obrigatório ter eczemas e/ou seborreia. Mas ontem andei, e confesso que começo a ter alguma comichão na cabeça. E ainda me acontece a mesma cena de quando tinha caspa e andava de metro todos os dias para a universidade. Um gajo entra na carruagem, aquilo começa a andar e na estação a seguir (na realidade em todas as outras), um gajo começa a olhar para a quantidade de grelo (do bom, porque o meu cérebro bloqueia os camafeus) que passa pelo metro no átrio e pensa "senta-te aqui ao colo do papá". Mas quando o metro pára, por azar dos azares, pára sempre naquela parte da estação em que é só pretos e pretas, mulheres da limpeza, Ricardos Quaresmas e alguns funcionários da Repartição de Finanças local. E "dá bué cana" mudar assim a meio de carruagem. Até porque nós, o pessoal assim mais fixe, não pode "dar muita bandeira".

terça-feira, 9 de maio de 2006

homessa!

Como é que se ajuda o Boris Vian a estacionar?
"Vien, vien, Boris Vian, vien"?

quinta-feira, 4 de maio de 2006

one, two, three, four

Eu estava acordado às 01:02.03 do dia 04-05-06 e não foi nada de especial.

a 2 no dia 3

Ela disse: Queres levar o teu cd de Nick Cave?
Eu disse: Sim.
Ela disse: Pois tu és desses que "ai os meus cds".
Eu disse: Tu é que és comó Armando.
Ela disse: O Armando?
Eu disse: Sim. O Armando Gama.

segunda-feira, 1 de maio de 2006

dia 1

A partir de hoje deverão dirigir-se a mim como "A Verdade".

quarta-feira, 26 de abril de 2006

reticências

Pode não haver grandes diferenças entre um post de génio e um post do Eugénio.

ainda a propósito...

Nunca há gajas boas nos velórios.

ó chefe...

30€ para ver The Strokes? O do meu avô foi de borla.

quarta-feira, 19 de abril de 2006

cagufa...

... é talvez a melhor palavra portuguesa de sempre.

terça-feira, 18 de abril de 2006

espelho meu



Há uns tempos li que ele era o único futebolista que ria enquanto jogava futebol. Ele não ri. Não tem é pele suficiente para tapar os dentes.

quinta-feira, 6 de abril de 2006

sempre quis ir a espinho

O FEST - Festival de cinema e vídeo jovem de espinho está prestes a arrancar e nós vamos dar-te a possibilidade de integrar o júri do publico, entre os dias 9 e 16 de Abril.



Se queres fazer parte do juri do público do FEST 2006, só tens que responder a uma questão que te vamos colocar. As duas melhores respostas serão contempladas com o seguinte prémio:

- Viagem, estadia e alimentação paga para Espinho, durante a semana do festival (com direito a acompanhante)

PERGUNTA:
Qual o teu filme preferido? E porquê?


Envia a tua participação, juntamente com os teus dados pessoais (nome, morada, BI, telefone), para passatempo@sicradical.pt


Resposta:

Filme favorito: 2001
Porquê?

É estranho escolher o 2001. Até porque é um filme que não tem explosões, acidentes de automóvel, miúdas em latex vermelho a disparar com metralhadoras em cima de motas a alta velocidade, mamas de qualquer género a serem lambidas, granadas e processos de soldadura em curso (estilo Esquadrão Classe A), música de bandas daquelas em que usam todos boné e têm as calças pelos joelhos, sangue a escorrer (embora me queira parecer que a russa na estação espacial está com SPM), monstros a chupar cabeças e a cuspir o crânio qual sapateira bem comida, a Sharon Stone sentada numa cadeira ao contrário (a cadeira, não a Sharon Stone), hobbits aos beijos uns aos outros, o Fernando Alvim, sexo oral explícito de preferência com a Chloe Sevigny, bicos de cerveja constantemente abertos como se fazem naquelas festas que são fixes e que tem sempre miúdas do gin tónico ainda em processo de apodrecimento da cara devido a noitadas e coisas do género.
Então porque gostei do filme? Basicamente é porque gosto de filmes com números. "Uma história simples", "Dois homens e um destino", "Três homens e um bebé", "Pi" (3.141592... fica mesmo bem aqui entre o 3 e o 4), "Quatro casamentos e um funeral", "O 5º elemento", "O 6º sentido", "Seven", "8 mm", "9 semanas e meia", "Os 10 mandamentos", "Onze upon a time in America", "12 macacos", "Thirteen", "Catorze Catorzenas" (um clássico do Astérix) ... e poderia continuar por aí fora até ao 2001 mas estou em horário de trabalho e não posso. E depois este é um daqueles filmes que as miúdas daquelas que usam meias às riscas curtam que um gajo curta para depois virem para a cama connosco logo ao segundo date. E também é um filme que dá que pensar. Eu mal saí da Cinemateca (sim, eu sou dos que vai à Cinemateca e já fui salpicado pela saliva do João Bénard da Costa) pensei logo: "o meu rico dinheiro". E depois também funciona como um curso rápido e eficaz de música clássica. Um gajo decora a cena das músicas que passa no fim e pode sempre brilhar quando dão aqueles anúncios a bancos que passam na televisão com violinos e isso. Aquela parte do fim também é muito bonito porque tem muitas cores e fica bem em qualquer casa, aqueles tons de vermelho e verde e azul e amarelo a piscar. Depois tem vinho e bebés. E quem é que não gosta de vinho e de bebés? Não digo vinho para acompanhar bebés. Digo em separado. De preferência em dias diferentes. Beber uns copos de vinho e passado uma semana ou coisa parecida ir visitar aqueles amigos que têm bebés e que estão sempre muito orgulhosos e depois um gajo chega e não sabe o que há-de dizer a não ser "parece um macaco!". E o 2001 também tem macacos. Aos saltos e aos gritos. Como os bebés, a parte dos gritos, não a dos saltos.

---

Actualização: ganhei. :D

vou ao havai...

«Both Sides Of The Gun» é o título do novo álbum de Ben Harper que serve de pretexto para este grande passatempo.

Vamos dar-te a possibilidade de viajar até ao Hawai para assistir a um concerto do Ben Harper, no Kokua Festival.

Para isso só tens de nos dizer como seria um mundo melhor. A melhor descrição dá direito a uma passagem para o Hawai.

Envia a tua participação para passatempo@sicradical.pt juntamente com os teus dados pessoais (nome, morada, BI, telefone)


Resposta:

Como seria um mundo melhor?

Um mundo melhor seria um mundo em que crescessem mamas nas árvores, toda a gente tivesse carros vermelhos que dessem mais de 200, todas as miúdas usassem fio dental e tivessem mamilos do tamanho de azeitonas, não houvesse taxa de álcool, o lux passasse um pouco mais de bandas de rock, houvesse sempre pelo menos um golo de bicicleta em cada jogo de futebol, todas as mulheres seriam virgens, o sexo oral fizesse bem aos dentes, os Metallica tivessem acabado a seguir ao Black Album, não existissem motas de 50 cc, bigodes e calções, as mulheres com mais de duas varizes por perna seriam queimadas em fornos que gerassem energia para as miúdas que sejam mesmo boas pudessem ser operadas a essas mesmas varizes, o risco ao meio nunca existiria, as patilhas teriam um tamanho máximo (Elvis) e um mínimo (Inácio), os Allstar nunca cheirariam mal, as gajas rapar-se-iam "lá" à moicano com um máximo de 1,5 cms de espessura, a canção "ninguém pára o benfica" nunca teria existido porque contraria a lógica do Universo, os baralhos de cartas normais teriam gajas nuas e os mais estranhos é que seriam os normais, o Emule seria muito rápido e as editoras discográficas enviariam dvds e cds já convertidos em mp3 (a 192 kps mínimo) para casa das pessoas para evitar que perdessem tempo com downloads, todas as Levi's seriam oferecidas mas era preciso primeiro passar em testes de QI e ter os dentes todos, o nome dos ficheiros com pornografia seriam correctos (ex.: teen web-cam-boyfriend.avi, seria mesmo teen web cam boyfriend e não uma velha a andar de patins no gelo ou qualquer coisa num formato que o windows media player não leia), o Nuno Markl usaria soutien, o Malato nunca teria existido, haveria reposições dos filmes do Bruce Lee todos os dias, o Santana Lopes descobriria o risco ao lado, as pombas cagariam em direcção às nuvens, a lua seria realmente feita de queijo e as cream crackes seriam grátis para quem gostasse de chá, o milho seria realmente digerido e não apareceria depois na sanita ainda com a forma de milho, só haveria três pratos de comida no mundo: feijoada, cozido e favas, os cachorros seriam de borla a partir das 3 da manhã, o champanhe não teria bolhinhas, a Courtney Love seria realmente um homem, a Bjork faria implantes de silicone, os Delfins nunca teriam existido, a palavra delfim seria usada para descrever uma coisa muito má, como cancro e assim, as miúdas andariam sempre com um crachá com o telemóvel escrito e com o número de vezes que seria necessário levá-las a jantar fora e ao cinema antes de se poderem comer e as miúdas que usam os chats da internet seriam sempre boas, fáceis e fúteis.
Ou então que me saísse o Euromilhões em dia de hecta-jackpot.

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Actualização: não ganhei. Há que dar hipóteses a outros. Isto é como os Óscares. O Senhor dos Anéis não ganhou nos dois primeiros anos porque já se sabia que ia ganhar no fim. Neste caso foi para dividir o mal pelas aldeias. Além de que, gostei muito mais de Espinho do que algum dia irei gostar do Havai. Mais ainda... Ben Harper é a pior merda de sempre. Preferia que me tatuassem os tomates de vermelho a ter de ver Ben Harper. De vermelho não... porque parece que os vermelhos deixam entrar as bolas todas.

domingo, 2 de abril de 2006

mcmanus: strangest thing... - "the usual suspects"

Tenho 28 anos. Vou fazer 29. E ontem, pela primeira vez na minha vida, dei dinheiro a um preto e não foi durante um assalto.

sexta-feira, 31 de março de 2006

luzes da ribalta

Logo por azar, a luz que mais me favorece é a da casa de banho dos homens, do Residence. Um dos únicos sítios de Lisboa onde não há gajas.

quinta-feira, 30 de março de 2006

uma aventura na damaia

A history of violence – Uma história de violência


Quase rapadas

Quem viu o Senhor dos Anéis e a maneira paneleira como o Aragorn se dava com as miúdas de lá, não diria que ele iria mandar uma das maiores quecas alguma vez vistas no cinema. É verdade que uma Maria Bello vestida de cheerleader e rapada à moicano não é todos os dias. E ele, depois de andar a comer hobbitesas com pêlos mais compridos que aqueles que nascem à volta dos mamilos do Malato, claro que quando a apanha manda-lhe assim um dos maiores fodões que já se viram na história do cinema. Ainda por cima deve ter sido rapada com aquela espada que ele usava em “O Senhor dos Anéis”. Até porque, naquela altura, se havia cena que as gajas curtiam, era serem rapadas à espada e depois “sword handle fuck”. Especialmente se fossem em rosca tipo esta:



Até porque o metal faz milagres. E não há quem não goste de encostar o rego àqueles corrimãos dos autocarros. Eu, se fosse gaja, andava sempre de saia e nunca usava cuecas e passava os dias a viajar nos autocarros da Carris a esfregar o besugo naqueles postes do meio e a deixá-los cheios de muco e cenas brancas. Até porque, normalmente, estão cheios de esperma trazido pelas mãos dos pretos que, como já está provado cientificamente – e a ciência nunca se engana, são masturbadores compulsivos.
Como se sabe o Aragorn não perdoa. E quem dá cabo de uns tantos bichos também é capaz de dar uma esfrega em condições à Maria Bello. Digo isto porque, se a apanhasse numas escadas vestida de cheerleader, mandava-lhe uma no cu que até lhe saltavam os olhos e depois mandava-lhe uma nos olhos que até lhe saltava o olho do cu.
No início do filme aparecem dois maus. Um que eu pensei que fosse aquele tipo das entradas do Alien. Não que ele tenha feito entradas de alguma espécie no Alien. Tem é mesmo entradas. Assim:



E outro que eu pensei que fosse mesmo o Aragorn. E só pensava “caralhos ma fodam se ele não está mesmo diferente”. Pois claro que estava. Até porque nem era ele. Não disse a ninguém. E depois ainda confundi mais outro actor que eu pensava que era um e depois nem era o que eu pensava nem tinha pensado no nome certo.
O resto do filme são basicamente mortos e pessoal a ficar com partes da cara rebentadas. Um bom presságio disso foi o Aragorn ter rebentado a Maria Bello logo no início. Acho que estou obcecado. Mas até nem estava. Pensei que a gaja já estava meio acabada enquanto via o filme. Até porque já tem 38. Mas depois, e como funciono por indução, vai a gaja e diz: “e da Maria Bello gostaste?”, e eu que nem tinha pensado nisso, comecei logo a sentir coisas e demorei um certo tempo a responder que me incriminou. E comecei a pensar em se’s. “Se eu apanhasse a Maria Bello fazia-lhe o quê?”. E cheguei a muitas conclusões. A maioria mete ervilhas e bolinhas chinesas. E estou capaz de apostar aqui os meus tomates como em 4 em cada 5 vezes que um gajo se encontra com a Maria Bello na rua ela tem bolas chinesas metidas.
Outra cena é que eu gostava mesmo de ser assim. Mau. Daqueles que com um garfo dá cabo de uma dezena de russos com metralhadoras. E que parte braços assim só com um movimento. E dar cabo do Ed Harris e do William Hurt no mesmo filme. É uma cena nunca vista. É preciso respeito por alguém que consiga tantas coisas.
E eu que do Cronenberg só curto aquelas partes em que se vêem bocas a rebentar e cabeças a explodir e a ficar em bocadinhos no chão. Como quando o Ed Harris morre (<- *spoiler*) e o Aragorn fica com bocadinhos de cérebro em cima da camisa e depois vai dar beijinhos e esfregar-se no filho.
Eu fui daqueles que foram ver o Spider e fiquei a pensar que o ICAM também deve dar subsídios para o estrangeiro. Mas com coisas destas até se vai safando.


A history of violence - :D


:O~ <- vómito (filmes tipo AI, Matrix 2 e 3)
:O <- filmes “preferia ter gasto a guita em cerveja, droga ou cigarros”
:| <- filmes “naquela”
:) <- filmes médio-fixe ou “nice”
:D <- filmes “cum gajo até acha que coiso e tal e diz aos outros para irem ver”
:D~ <- filmes que “sim senhoras”

terça-feira, 21 de março de 2006

questões

O "finger fuck" conta para "a" estatística?

fétdaivers

Acho que há um complô internacional para eu não sacar o álbum dos Yeah Yeah Yeahs.

segunda-feira, 20 de março de 2006

dá-me música

Eu, que sou da elite cultural lisboeta, estive presente na apresentação do álbum dos Dead Combo. Se entre as 23 e as 2 da manhã se tivesse traçado uma distribuição de QI/cultura geral/índice de pessoas que "realmente importam", notar-se-ia um pico na zona da Praça da Alegria nessa noite e um deserto no resto de Lisboa. Toda a gente que realmente interessava estava lá. Ele era aquele anão que está em toda a parte, ele era o vocalista dos Moonspell, ele era um tipo que eles me disseram "iiih é aquela do hipóp da Sick Radical" - que eu não sei quem é, ele era o Manuel João, ele era uma miúda "que é dum programa de televisão da Catarina Furtado" e ele era miúdas completamente ressequidas que devem ter sido boas, mas na abertura do Maxime, no início do século passado.
Acho que foi bom, mas eu estava mais interessado em mostrar a minha camisola nova e em como sou da moda a ver se alguém me convidava para as festas pós-concerto, mas nada. Então fui afogar o meu desgosto com pregos e imperiais, com copos cheios de hepatites e sidas, para aquela tasca no meio da Avenida onde é só pretos e drogados que cheiram pior que as ETARs e pensar que nunca hei-de ser dos que importam. Logo eu que queria tanto ter uma banda como os Moonspell.

quinta-feira, 16 de março de 2006

apocalipse nau



Antes de nau, agora de avião.
Será a edição "pintelhos grisalhos"?
O horror, o horror.

fantasias

"Wrinkle fuck" com a Alexandra Lencastre.

zás!

Será que alguém descalçou a luva ao Artur Semedo enquanto ele estava deitado ao comprido no frigorífico da morgue? Eu cá não vi, mas aposto que tinha a pele da mão toda carcomida por causa do fisting e do finger fuck. Um amigo meu fez um minete à Bárbara Guimarães e ficou com uma infecção na boca que lhe fez cair o queixo.

quarta-feira, 15 de março de 2006

sexta-feira, 10 de março de 2006

rabices

Um gajo que oiça Jack Johnson está a um passo de usar malinhas de mão e sapatos de salto.

o pesadelo de darwin

"Tit rubbing" entre o Malato e o Markl.

sim, sr. ministro

Será que o Dom Duarte Pio come bolo presidente de boca aberta?

quinta-feira, 9 de março de 2006

importa-se de repetir?

Ontem foi preso um "falso astrólogo" em Faro, por diversas falcatruas. Quem diria que eles também vêm em falso.

houve taça!



estatística


do Gr. statizein, verificar

s. f.,
ciência da contagem;
ciência que tem por objecto o agrupamento metódico dos factos sociais que se prestam a uma avaliação numérica (população, natalidade, mortalidade, rendimento de impostos, produções agrícolas, criminalidade, religião, etc. );
ramo das matemáticas aplicadas que recorre ao cálculo das probabilidades para estabelecer hipóteses com base em acontecimentos reais, com o fim de fazer previsões.

domingo, 5 de março de 2006

matemática

E o Koke que em 20 minutos de Superliga tem o dobro dos golos marcados que o Miccoli... em 25 jornadas?

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2006

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2006

this is the end...



Afinal as páginas de Excel têm um fim. Eu já lá estive. E tu?

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2006

vale tudo e até arrancar olhos

O Chelsea-Barcelona foi de encher o olho. O Benfica-Liverpool foi de encher no olho. Desta vez o pontapé aleatório acertou na bola errada.

escárnio

Hoje sonhei que vivia em Liverpool e que as pessoas de Inglaterra, de Guimarães e de Leiria gozavam comigo como se eu fosse pequenino e andasse nu. E apontavam com o dedo indicador. E eu não sabia porquê. Sentia-me vazio e pequenino, do tamanho de uma unha do dedo mindinho do pé, e não conseguia chegar à mesa do pequeno-almoço. Era como se tivesse perdido um concurso de salto em altura com um anão perneta. Acordei com uma sensação esquisita que nunca tinha sentido. Disseram-me que era humilhação. Felizmente, foi só um sonho.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

um gajo sabe que bateu no fundo quando...

...passa por uma carrinha de transporte da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla, vê uma gaja lá dentro e pensa: "com esta teria hipóteses".

toda a gente sabe que o futebol da sua equipa é de vómitos...



...mas ao menos disfarce, amigo.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2006

wanted



Procura-se preta para adicionar ao grupo "pretas" do messenger. Usar o mail do profile.

dm for the masses

Desta vez não foi um gajo alto que me tapou a vista. Foi um tipo com 1,80 m com um sinal na cara de quase 3 cm de altura que me tapou constantemente a cara do Martin Gore. E eu até deveria estar agradecido por isso. Não fosse ver-lhe as rugas, qual superfície seca de Marte, nos ecrãs que insistiam em projectá-lo assustadoramente sobre a assistência. Isso e duas fufas que ficaram ao pé de mim e que até eu, o maior amante de fufas em Portugal, teria vomitado em repuxo ao primeiro linguado.

injustiças

É um bocado injusto "ir a penáltis" com o Benfica. É como "lutar à espada com o Dartacão" ou competir em atentados com os árabes. Afinal eles são doutorados nisso.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2006

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

básico



E eu queria deixar aqui uma palavra de apoio e solidariedade a todas as miúdas a quem eu já meti o dedo. Vocês sabem quem são.

sábado, 28 de janeiro de 2006

efeitos quânticos

O Koeman inventou um novo tipo de futebol. Chama-se "futebol quântico". Mete onze jogadores em campo, pede-lhes que fiquem quietinhos e esperem a ver se a bola entra na baliza contrária.

será chuva? será gente? gente não é certamente e a chuva não bate assim...

...fui ver, era banho de bola.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2006

terça-feira, 24 de janeiro de 2006

ele sabe alguma coisa que nós não sabemos?



Então de que se ri assim um homem que tem uma percentagem de votos inferior ao desvio estatístico dos outros candidatos?

sábado, 21 de janeiro de 2006

se eu...



...tivesse uma banda de speed metal gostava que fosse assim.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2006

antidepressivos

Tomar este pela frente...



...ou tomar esta por trás.

como disse?

Gostava tanto de ser "do vinil", até porque os trongas são do "diz que".

Nota: tronga = trolha + monga.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2006

return of the king, kong?

King Kong – King Kong


O regresso do rei

Eu que entro de borla no Kadoc e o sacana do porteiro não me disse que era protagonista no maior blockbuster do ano. Na verdade não entro de borla em parte nenhuma. Até em casa às vezes sinto que devia ser eu a comprar o queijo fatiado Limiano, as tiras de cera fria com que depilo as costas e o papel de cozinha de folha dupla que uso por sofrer de masturbação compulsiva. Queria apenas dizer que o porteiro do Kadoc deve ser um preto enorme. Assim como o King Kong. Duvido que seja peludo. Pelo menos tão peludo nas costas como o gordo do Gato Fedorento. Que acho que ninguém sabe o nome. Nem do cara de arenque, nem do fininho. A verdade é que as pessoas só sabem o nome daquele alto e magrinho. O Ricardo Marujo Pereira. A verdade é que se eu começar várias frases seguidas com “A verdade é que...” vão dizer que é mau português. Se fosse o Saramago era uma figura de estilo e seria brilhante. A única coisa brilhante aqui ao pé é a camada de sebo que unta a almofada na minha cama. A verdade é que nem tenho computador no quarto. Só aqui. Aqui onde está. Quero comprar um portátil para ir para os centros comerciais conseguir miúdas daquelas que se impressionam com a cena de “até percebe de computadores”. Normalmente o “até percebe de computadores” é saber copiar cds. E se há coisa que as gajas fazem, além de serem umas putas e nunca darem um jeitinho para um gajo meter o carro (e quem diz carro diz ir ao cu), é dizerem “ainda está a pensar”, referindo-se ao computador. Adorava odiar gajas que dizem “o computador está a pensar”, quase tanto como adorava odiar Scorpions e tanto quanto odeio pessoas cuja música favorita é o Bohemian Rhapsody. Isto tudo para chegar à Naomi Watts e às duas únicas razões que me levariam a ver o King Kong. Os mamilos da Naomi Watts e uma probabilidade quase nula de finger fuck. Se há coisa que eu gosto são gajas com os mamilos do tamanho de dedais. Dedais de polegar, não daqueles pequeninos que os costureiros maricas usam. Parece aquele sinal da gaja mais irritante da televisão. A Luísa Castel-Branco. Que agora, desde que faz aquele programa com a gaja mais ressequida de sempre, com a fufa -aiquesoutãofixe- do Curto-Circuito e com o nariz que traz uma mulher atrás, ainda é mais irritante chegando mesmo a entrar num top europeu de "irritantice".
Quanto ao finger fuck aposto que o Peter Jackson se ficou pela ideia. Aposto que mesmo os macacos querem meter um dedinho num first date. Nem que seja para depois passarem o dia seguinte a cheirá-lo. Pelo menos eu faço isso. Mas como só conheço devassas fico impregnado de muco vaginal até ao cotovelo. Só sai com amaciador.
O protagonista é aquele que vai fazer de Júlio Isidro quando sair o biopic. Já a seguir ao biopic sobre o Iggy Pop que vai ser interpretado por um hobbit. Até porque o Adrien Brody já está habituado a lidar com animais. Ver o “Pianista”. E para não perder a oportunidade de me chamarem nomes. Sim. Refiro-me aos judeus. Não que tenha nada contra eles (dupla negação). Aqui ao pé só tenho um abre cartas. E não é com abre cartas que se apanham judeus. Como também não é com vinagre que se apanham moscas, nem com azeite que se vai ao cu – embora ajude. Talvez com dinheiro ou dentes de ouro daqueles que ficaram nos campos de concentração. Os judeus não resistem ao ouro assim como os pretos não resistem a roubar.
A propósito do português e da dupla negação e dessas paneleirices, há que dizer que uma das razões pela qual o plural de melão é melões e não “melãos” é que soa muito melhor dizer "que grandas melões, ó sócia" do que "que grandes 'melãos', sôtora como está boa tarde está boazinha e a família?".

Pois é. Podem limpar a pinga da uretra, secar o muco com um secador, guardar o corrimento em garrafinhas (e mandá-las cá para casa em embalagem discreta, se não se importarem)... eu estou de volta. É como as bandas que se juntam agora. Ainda vamos ver o Quarteto 1111 no Clube Mercado. Mas a verdade... A verdade? A verdade é que nem vi o King Kong. Apenas queria acabar com os comentários de “nunca mais escreves e quê”. A verdade é que tenho ido ao cinema. A verdade é que desde que comecei a estudar cinema só vou a antestreias e só oiço a Oxigénio. Já vou na página 57 que é onde diz que o “Citizen Kane” é o melhor filme de sempre – embora não tenha explicação - e que todos os filmes do Spielberg são obras-primas. Ou obras da prima. Já não me lembro.
Quando digo antestreias, digo daquelas a sério. Em que se vai de limusina. E sim, é verdade que dentro das limusinas é só gajas daquelas que não conseguem manter os dedos fora das pachachas umas das outras e depois deixam dedadas nos vidros e nos copos de champanhe. E não há cá nódoas de esperma nos bancos de pele. Pelo menos não havia. E o “chófer” era preto. Mas tinha luvas. Para não partilharmos superfícies. Eu com as minhas mãos de princesa tratadas pela manicura e ele com calos e cravos e unhas encravadas e essas coisas que li numa revista que a classe trabalhadora costuma ter nas mãos. Claro que o carro era guiado por GPS. Uma vez que os pretos, geneticamente, conduzem para uma garagem na Damaia que vende carros às peças. “Como novas”, dizem.
A cena é que nunca vi um King Kong. Mas sei o básico da história. Macaco meets girl. Girl meets macaco. Macaco likes girl. Girl likes macaco. Mas depois aquilo não funciona porque à primeira queca a Ann Darrow (tive de ir ver) ficava a parecer um daqueles rolos de muco que se formam na cova-logo-por-trás-da-glande-e-que-nunca-sei-o-nome e acabava por ir pelo ralo misturada numa mija qualquer do King Kong. Afinal o cinema é como o futebol. Mesmo que se caia lá das alturas e seja ficção, só se marca penálti se for a favor do Benfica.



King Kong - ?

:O~ <- vómito (filmes tipo AI, Matrix 2 e 3)
:O <- filmes “preferia ter gasto a guita em cerveja, droga ou cigarros”
:| <- filmes “naquela”
:) <- filmes médio-fixe ou “nice”
:D <- filmes “cum gajo até acha que coiso e tal e diz aos outros para irem ver”
:D~ <- filmes que “sim senhoras”

? <- filmes que não vi mas imagino como são