segunda-feira, 28 de agosto de 2006

problema de expressão

Happy endings – Finais felizes


Amores do trópico


O Tom Arnold é um daqueles actores que lembram o ataque do Benfica. As pessoas conhecem, sabem que existe mas ninguém o vê em acção. Nunca vi um filme com ele, nunca o vi numa série, nunca o vi na televisão em geral. Sei que ele existe porque vi uma vez uma cena dele e daquela gorda que foi mulher dele aos gritos. Não andou aos gritos enquanto foi mulher dele (até pode ter andado mas não foi isso que quis dizer), vi foi uma cena em que ele estava aos gritos com ela. Eu sei que se calhar é da vírgula que devia estar lá e não está. Estou farto de vírgulas. A partir de hoje nunca mais uso vírgulas.
Quando andava na escola, havia um tipo que ganhou (ganhar é o verbo correcto) a alcunha de Sacana. E ele nunca usava vírgulas. Hoje é “Sôtor” e tem montes “da guita” e provavelmente anda de Audi. Eu cá sempre usei vírgulas bem e ando de transportes e trabalho numa repartição de finanças onde carimbo circulares e papéis azuis daqueles com selos por cima e sou infeliz. A minha mulher pesa 200 kilos e tem varizes do tamanho de testículos de cão. Temos uma casa em Armação de Pêra onde passamos duas semanas em Agosto. Não sei porque disse isto tudo quando nada é verdade. A não ser que já passei uns dias em Armação de Pêra. Armação de Pêra é o pior sítio do planeta Terra. Há umas praias em Plutão que também são merdosas. Mas parece que Plutão deixou de ser planeta. Um gajo sabe que uma praia não presta quando os toldos são cubos em tecido azul e branco às riscas. Nessas praias há sempre miúdos a chorar, gordas a fazer topless com veias salientes nas mamas, um tipo chamado Zé Manel com uma tanga preta que nada para longe no mar, mesmo com bandeira amarela e que a mulher se põe aos gritos “ó Zéeee Maneeeeeel” e aquelas miúdas boas mas que são assim para o saloio. Sempre quis comer uma saloia. Um gajo sabe que aquilo não desenvolve mas fica sempre um bichinho. Foi em Armação de Pêra que eu soube que gostava de mamas. Tinha uns 8 anos. E fui ao “mini*” comprar uma coisa qualquer. Provavelmente água. A miúda que estava lá na caixa, sempre que fazia uma conta, levava com a gavetinha da caixa nas mamas. Saí de lá a pensar que gostava mesmo de dinheiro.

* mini = minimercado. É como quando se passa a infância em locais semiurbanos. Há sempre um tipo lá na rua que se chama “índio” ou “canina” e que curte “ir ao super”. A verdade é que naquele “super” não acontecia nada. Só comprei lá uma vez croquetes, Vim, leite daquele em pacote mole e perguntei se havia “cona de vaca”. Pois fiquem a saber que nos semi-subúrbios não de vende “cona de vaca”. Espero que não façam croquetes.

O Tom Arnold deve ser um tipo mau. Por isso Deus castigou-o e casou-o com aquela gaja ainda mais horrível chamada Roseanne Barr. A Roseanne Barr é das poucas tipas que conheço que merece ser gorda. Nenhum médico ou nutricionista concordaria em tratá-la nem em meter-lhe daquelas bandas gástricas no estômago. Todos pensam: “morre puta. És assim porque mereces”. Mas como todos os tipos maus, também têm direito a uma gaja boa durante a vida toda. Deus concedeu-lhe três minutos e uma queca na piscina com a Maggie Gyllenhaal. Os gajos como o Tom Arnold vêm-se muito rápido. Até porque as gajas como a Roseanne Barr cheiram mal da boca e se um gajo não as come por trás tem mas é de despachar a cena que é para poder ir ver televisão e beber cerveja de robe com os tomates pendurados e caídos entre as almofadas do sofá de pele. Eu cá tenho a dizer que há miúdas de que eu gosto e há miúdas de que eu não gosto. A Maggie Gyllenhaal é daquelas que está no intermédio. Não estou a dizer que não fosse lá. Ia. Até porque eu sou um tipo sem critério. Sou assim como o Scolari. Ele não vê jogos mas lê jornais, e escolhe as equipas boas assim com vários meses de atraso. É mais ou menos como eu e as miúdas. Com ela só precisaria de dois minutos na piscina. Seria o melhor minuto da vida dela.
Depois também aparecem uns paneleiros e umas fufas. “Diz que” eles agora são como os All Star. Estão de novo na moda. Não há série de televisão que não tenha homos. Até no outro dia vi na revista do Público (a mais ou menos - Pública, não aquela horrível chamada X) que a Batwoman é fufa. Não sei é porque é que as fufas nunca podem ser gajas boas. A Batwoman, à civil, usava jardineira e t-shirt daquele “cinzento-fufa”.

Isto é “cizento-fufa”:



Normalmente é em t-shirt de alças. Mas qualquer coisa serve.
Enquanto procurava pelo “cinzento-fufa”, encontrei isto:



Não sei o que é mas é mesmo duns plásticos daqueles que preciso para tapar a bicicleta que tenho lá fora presa ao poste.
Há também uma enrugada, que já foi boa e agora é enrugada. É o triste fim de todas as gajas. São boas e fodíveis e mai' não sei o quê para aí até aos 24 ou 25 e depois ficam com rugas e quistos e glaucoma e seborreia. Um gajo ainda dura aí até aos 60 desde que compre o aparelho de fazer exercício do Chuck Norris. Atenção: os outros não servem. E a enrugada curte massagens e quecas e isso e essas coisas todas que as enrugadas têm a mania de curtir e depois perseguem os gajos não-enrugados como eu. Fica aqui um aviso: “se fores enrugada e estiveres a ler isto, não me escrevas”. O tipo que lhe faz massagens é latino. Daqueles que passam a fronteira do México a correr. Como é natural só sabem fazer nachos e massagens. Assim como os pretos só são bons a partir cocos, a roubar e a fazer cimento. É uma cena genética. E um gajo sabe que não se pode fazer nada contra a genética. Brincar com o DNA é como mexer nos colhões de Deus. Digo eu que pensei tirar Bioquímica. As gajas boas tiram Bioquímica ou Psicologia. Pelo menos é um “diz que”. Depois um gajo vai lá a essas faculdades e vê os camafeus do costume. Aviso: “se fores um camafeu e estiveres a ler isto, não me escrevas”. Depois há um seboso e mais umas gajas mas que realmente não interessam muito. Até porque o filme já saiu de cartaz e isto foi mesmo só para não me chatearem com essas merdas dos posts e o caralho. Normalmente, sob pressão não consigo. Mas vá-se lá perceber. Por outro lado não cedo a pressões. A prova disso é que o filme já saiu de cartaz.


Happy endings - :D

:O~ <- vómito (filmes tipo AI, Matrix 2 e 3)
:O <- filmes “preferia ter gasto a guita em cerveja, droga ou cigarros”
:| <- filmes “naquela”
:) <- filmes médio-fixe ou “nice”
:D <- filmes “cum gajo até acha que coiso e tal e diz aos outros para irem ver”
:D~ <- filmes que “sim senhoras”

sexta-feira, 25 de agosto de 2006

segunda-feira, 21 de agosto de 2006

falha de comunicação

Ele: "Quando fazemos 69?"
Ela: "Tu a 27 de Abril de 2051, eu a 12 de Dezembro de 2054."

sexta-feira, 18 de agosto de 2006

banda larga

Fez-se silêncio na sala quando ele perguntou: "como se escreve ADSL?".

quarta-feira, 16 de agosto de 2006

sexta-feira, 11 de agosto de 2006

pergunte-me como

Parece-me que este ano nem sequer deveria haver campeonato. Dava-se já o Título ao Sporting e poupava-se um montão de dinheiro, lesões e jogos confrangedores do Benfica.

terça-feira, 8 de agosto de 2006

#3

Muito poucas mulheres têm pêlos do gato na rata.

#2

Todas as mulheres têm pêlos na rata e um gato.

#1

Todas as mulheres têm pelo menos uma rata e um gato.

segunda-feira, 7 de agosto de 2006

vacando

Estou capaz de apostar que o Malato deita leite se for mungido.

jogo falado

Perceber de futebol não é mandar umas bocas do género "o Polga é um bom central de marcação mas não presta para marcar à zona" ou "o Beto é um falso bom jogador" ou "o Rui Costa faz tanta falta ao Benfica como a gasolina faz falta a um carro a gasóleo" ou mesmo que o nosso clube vai ganhar por 2-1. As pessoas que acham que percebem mesmo de futebol têm tendência para achar que o clube vai ganhar por 2-1. Mesmo quando são do Benfica. E eu digo isto porque já vi benfiquistas convictos de que o clube ia ganhar por 2-1. Mesmo com equipas maiores, como o Rio Ave, o Gil Vicente ou o Amora. Perceber de futebol é intercalar cada três palavras, numa frase sobre bola, com a palavra "objectivamente", como faz o José Guilherme de Aguiar no Jogo Falado.

a eternidade e um dia

Oiço jazz exclusivamente há três dias e já me dói a cabeça. Não sei se desista ou se tome uma aspirina.

assim não pode ser, meu amigo

Percebi que não funcionava quando lhe disse: "Curtes d'Ella?".
- "Ela quem?".

um novo plano de vida

Agora só oiço jazz e a minha vida ainda é mais aborrecida.

o tempo e o espaço

Parece que nunca tenho tempo para nada e que a vida é muito curta, mas nunca sei o que fazer num sábado à tarde.

quinta-feira, 3 de agosto de 2006

a confirmação

Jorge de Brito, morto pelo menos desde 1994, é, finalmente, levado a enterrar.

terça-feira, 1 de agosto de 2006

desassossego

Ela disse: Não percebo a tua pessoa.
Eu disse: Sou como o Fernando.
Ela disse: Qual Fernando?
Eu disse: O Fernando Pessoa.