segunda-feira, 30 de abril de 2007

no life

Tudo o que realmente importa, aprende-se nos táxis. Sexta-feira, fiquei a saber que o embaixador da Suíça, o que "ficava fodido quando o tratavam por Senhor Embaixador" bebia o whisky com duas pedras de gelo, que era como se bebia "quando uma foda custava 500 escudos", "com duas pedras de gelo ou com água Castello".

sexta-feira, 27 de abril de 2007

implicate order

Como é que um gajo escolhe de que lado da cabeça é que se faz o risco?

yeah, hippie. go back to woodstock if you don't want to shoot anything

Esta deve ser a pior semana do ano. Os ociosos (comunas, anarquistas e afins) ficam mais histéricas que o Cláudio Ramos em altura de saldos de malas e sapatos.

quinta-feira, 26 de abril de 2007

blue bus

A scanner darkly, Electroma, Fay Grim, Viva


4 em 1


Eles a mim não me fodem. Fui à primeira sessão do Indie e andava lá tudo com o Y, que agora se escreve por extenso, debaixo do braço ou mesmo a mostrá-lo e eu, feito parvo, ainda fui a casa “pôr as coisas” e trocar de sapatos e depois não tinha nada para mostrar. A não ser as minhas calças novas de 150 euros mas perdi a etiqueta do preço e ninguém me veio perguntar “iih meu, essas calças muita giras não custaram 150 euros?” ao pé das gajas boas do Indie. A única pergunta foi do homem com o cabelo mais perfeito de sempre. Um tipo que serve no café do Fórum Lisboa. “A água é sem gás?”. Agora estive a pensar e acho que me enganei em qualquer coisa. Isto aconteceu tudo no Domingo. Tudo não. O primeiro filme. Ah, na sexta passei lá para ir comprar bilhetes e aí é que vi a cena dos Ys. Depois no Domingo, e como a mim não me fodem eles, levei 7 Ys num saquinho de plástico. Ainda os tentei espalhar pelos bolsos e por debaixo dos braços. Mas o calor apertava e não queria bolas de suor. Mas as perguntas não variaram muito: “o curto é para quem?”. A cena do café curto é que depois as pessoas vão e associam. E depois nos restaurantes quando me metem um café normal à frente tenho de dizer “ó amigo, o meu é curto”. Quando é uma gaja, aproveito para dizer “o café, o resto é do tamanho do braço duma criança”. Nunca resultou. Parece que as gajas têm alguma coisa contra braços de criança. Ou então sou eu que escolho muito e depois ainda me acontece como daquela vez em que tinha de fazer uma composição em grupo e, primeiro, queria ficar com o Careca, porque ele tinha jogos de computador novos todas as semanas mas ia sobrar o trabalho todo para mim, depois havia o Seiça que era um tipo fixe mas que foi operado à peida e levou pontos que rebentaram quando o Barroso, que era surdo, o viu a mexer-lhe no estojo e lhe mandou um pontapé nos pontos, e o Zagalo que era muito esperto mas não sabia jogar à bola e, durante a mudança de voz, atingia 3 oitavas de amplitude vocal sem grande esforço. Tanto escolhi que, quando dei por ela, já tinham todos grupo e só sobrava o Zoio. O Zoio estava para a minha turma do 6º ano como a estrela-do-mar está para a evolução. A única coisa que sabia fazer era estar. Depois inventava bué. Dizia que o pai era ninja e que tinha uns óculos de sol que só havia mais dois no mundo – curiosamente, eram dele e do irmão – e que, uma vez, acertou com um shuriken do pai no olho de um boneco desenhado numa tábua a 100 metros de distância. Não foi desenhado a 100 metros de distância, acertou foi a 100 metros de distância. Provavelmente nem uma coisa nem outra.
O Zoio pouco sabia mais que o alfabeto. Ia até ao L sem grandes dificuldades mas depois, quando apareciam “as letras das perninhas” é que era “o cabo dos trabalhos”. E quando lia parecia aqueles tipos dos Moranços com Açucar a representar. O Prego, que era o professor de História e que tinha este nome por ter um buraco no alto da cabeça que o Gustavo, o do Rocky, dizia que era de uma vez que ele tinha caído dum segundo andar de cabeça em cima dum prego, disse que ele, o Zoio, precisava era de óculos. Mais ou menos como aquele árbitro do Porto-(inserir nome de clube). Sobrou tudo para mim e tivémos “satisfaz”.
Ainda na sexta, e antes dessa maçada que é falar dos filmes, fui assim ao restaurante com a gaja mais boa de sempre a servir. Um russo ali debaixo da ponte sobre o Tejo. É deprimente o que um homem é capaz de fazer para chamar a atenção. Ele foi livro em cima da mesa, ele foi pedir “era mais uma garrafa deste vinho bom e caro, se faz favor”, ele foi provar o vinho e fingir que percebia, ele foi dizer assim alto “pois, nós lá no Instituto Ultra-secreto das Armas Super-Especiais também temos mesa de matrecos”, ele foi desapertar o último botão da camisa da cena, e nada. Há gajas que um gajo bem que pode tentar tudo que nada. Nada de nada. Nada de nada de nada. Nada de nada de nada de nada. Nada de nada de nada de (nota-se que estou a encher linhas apenas?) nada de nada. Ainda tentei pedir café e fazer a piadinha do curto mas fui o único que pediu e a piada perdeu-se. E como a comida nem era nada de especial, nem tenho motivo assim para dizer às pessoas “ina meus, podíamos era ir àquele russo”. Até porque vêm cá todos ler isto e depois a partir deste momento já me vão topar. E se há cena que eu detesto que me façam é que me topem. Isso e ficar com vontade para cagar depois do banho.
Nós, que vamos muito ao cinema, arriscamo-nos a chocar com quem realmente importa. Em três dias vi, por ordem de importância, o Cláudio Ramos, o Hal Hartley e aquele brasileiro da publicidade da TVI. E parece que estava lá um tipo dos Tindersticks também. Mas eu, dos anos 90, só conheço bandas de metal.
Um gajo quando vai ver um filme de ficção científica, especialmente se for baseado num livro do Philip K. Dick, já sabe que 70% do filme está feito. Até um realizador medíocre, como a equipa do Benfica... como o Spielberg (isto de falar em medíocre um gajo associa logo), conseguiu fazer um filme relativamente bom como era o Minority Report. Portanto não há muito a dizer. Deve ter dado o dobro do trabalho porque além de ser o filme, depois é pintado por cima. Assim tipo segunda demão. E tem o Keanu Reaves que, com aquela cara de canastrão – como os da Câmara Pereira, nem precisava de estar pintado e tornou a vida muito mais simples aos tipos que pintaram por cima porque puderam usar a mesma cara em todas as cenas, e aquele que fez de Chaplin e “diz que é” viciado em crica. Assim como eu, mas sem proveito. E o Woody Harrelson que nem parecia ele porque não estava velho e tinha algum cabelo. É sobre a droga. Diz que agora anda aí muita e, como dizia a empregada da minha avó, “os meninos podem fumar mas têm é de ter cuidado com os cigarros da droga”.
O Electroma é sobre dois tipos que parecem mesmo pessoas a imitar robôs e que nunca falam e que andam num carro e no deserto e parece que um se chama Daft e o outro Punk e depois um rebenta e tem uma música muito gira, não quando rebenta, o filme mesmo, e passam um duplo traço contínuo e um gajo fica a saber que na Califórnia, como cá, pode-se passar na boa traços contínuos em vídeo porque “a bófia não mandáqui”. Parece-me que os betos não gostaram. Até porque se viu uma vagina (sim, uma cona) do tamanho da tela do São Jorge e eles lá deram aquelas risadinhas.
O Fay Grim nem me lembro muito bem. Mas estava lá o Hal, o Hartley, não o 9000, e havia uma gaja assim tão boa no filme que nem dava para um gajo se concentrar. E também era com “A mosca”. Vou ver se acho uma foto e já ponho aqui.



O Viva era mamas e cricas. Mas como era low-budget, as miúdas eram todas mal feitas. E havia mamas daquelas tipo uva.
A merda toda é que um gajo trabalha e não pode ficar por lá a ver as miúdas do Indie, assim até mais tarde. Até porque a fumarada é tanta que cada minuto passado no São Jorge corresponde a três horas de viva efectiva.


A scanner darkly - :D
Electroma - :D
Fay Grim - :D
Viva - :)

:O~ <- vómito (filmes tipo AI, Matrix 2 e 3)
:O <- filmes “preferia ter gasto a guita em cerveja, droga ou cigarros”
:| <- filmes “naquela”
:) <- filmes médio-fixe ou “nice”
:D <- filmes “cum gajo até acha que coiso e tal e diz aos outros para irem ver”
:D~ <- filmes que “sim senhoras”

ego

Gosto mesmo de mim.

two horse brand

Detestaria ser atropelado com as minhas calças novas.

bater no fundo

USE AdventureWorks
SELECT HumanResources.Employee.Title,
Person.Contact.FirstName,
Person.Contact.LastName,
Person.Contact.Phone,
HumanResources.Employee.BirthDate
FROM HumanResources.Employee, Person.Contact
WHERE HumanResources.Employee.ContactID = Person.Contact.ContactID
AND HumanResources.Employee.MaritalStatus = 'S'
AND HumanResources.Employee.Gender = 'F'
AND HumanResources.Employee.BirthDate > '01-01-1980'
ORDER BY HumanResources.Employee.BirthDate DESC;

segunda-feira, 23 de abril de 2007

hard times

Isto de um gajo ver wrestling e "ir mudando" de canal para ver quanto está no Porto é um pouco confuso. É que num estava a dar porrada e resultados combinados e no outro estava a dar o Undertaker contra o Batista.

dude, i totally miss you

Deve haver uma jaula, aí num sítio qualquer, cheia de gajas boas que são largadas na altura do Indie Lisboa e recolhidas no fim por uma camioneta própria. O resto do ano devem passá-lo a fazer cenas de gaja boa e nunca ninguém as vê.

domingo, 22 de abril de 2007

such a perfect day

16h - A scanner darkly
19h - Wrestlemania 23
21h - Sporting - Naval

metropolis

Era tão cobarde que a única guerra em que esteve foi a Guerra Junqueiro.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

tartax

"Esta cena no pão é óptima. E vem com aplicador e tudo".
"Meu, isso é Gino-Canesten".
"Não é pasta de sardinha?"
"É creme para a crica".

quinta-feira, 19 de abril de 2007

de manhã, depois do nestum

"Vais para o trabalho e não levas nada? Nem uma pasta?"
"A minha pasta é o meu cérebro".

detroit rock city

Espero que este fim de semana não haja nenhuma festa. É que tenho as minhas calças mais do rock a fazer baínha.

quarta-feira, 18 de abril de 2007

d&d



A vida devia ser um bocado como o Dungeons & Dragons. Um gajo convidava uma miúda para jantar e ela tinha de jogar os dados.

terça-feira, 17 de abril de 2007

zurich

Afinal o Benfica não tem seguro contra terceiros.

sexta-feira, 13 de abril de 2007

detuned

Dead man – Homem morto


Shut your fucking face, motherfucker


Deixei o Office. A cena da Microsoft, não a série. Apaguei tudo o que era software fora de prazo ou ilegal. Ontem perdi 4 horas porque depois isto um gajo vai a tentar desinstalar programas que deviam ser desinstalados com um click mas não são e depois é preciso andar a apagar pastas e mais não sei o quê. E depois como eu sou ultra-picuínhas (não teria conseguido dormir se soubesse que havia uma pasta no meu computador que estava vazia e simplesmente se recusa a ser apagada) tive de fazer um recover e meter isto no estado inicial. Agora é só cenas da cena. Para as miúdas: operei o computador ao cérebro. Só sobra o Winrar. Mas isso é por causa do porno. E do Lost. Desconheço outro programa que descompacte de rar e também não tenho grande vontade de ir à procura. Até porque já vi toda a Internet e já disse tudo o que tinha a dizer a todos os meus contactos do messenger e não encontrei mais nada. A partir daqui, qualquer erro não passará de mera distracção. E a culpa é do Open Office. Mas isso já vocês sabiam. Da distracção, não do Open Office. Ainda para mais, estou em crer que as folhas do Open Office são muito mais estreitas. O que torna tudo mais fácil quando o único critério que tenho para escrever estas coisas é a extensão de texto. E se continuar a falar da extensão de texto, esta, a extensão, de texto, que estava a falar ali atrás, torna-se ainda maior e depois tudo o que tiver realmente importância passa para secundário.
Estou a um passo de começar a jogar “World of Warcraft” e a passar as sextas-feiras em casa a jogar em rede com aqueles microfones com auscultadores ou auscultadores com microfone. E a tratar as pessoas por nicks. “iih ó D3ath_from_nucl3ar_bomB, olha que o Super_Imortal_Hero e o Camone_Camione ainda te fraggam a shell”. E começo a dizer “lol” e “wtf” irl. E depois a ir a jantares com tipos com borbulhas e t-shirts dos Metallica, naquele restaurante no Mercado da Ribeira que vende carne podre, que não têm amigos que não tenham um número no nick e onde o único jarro de sangria é dividido por todos com os copos lado a lado. Não vá dar-se o caso de uns ficarem mais bebâdos que outros ao fim do copo e depois não consigam levar as mochilas e os impermeáveis-não-te-vás-constipar-filho para aquele bar fixe onde até há miúdas com calções acima do joelho. E hoje é sexta-feira, estou em casa, a ouvir música de pretos que roubam e matam toda a gente e no fim ainda os chinam e as únicas janelas do Messenger são de gajos com as conversas monocórdicas do costume. “Então?”, “Está-se?” (nós, em Telheiras, dizemos “Está-se bem”), “Tens fodido?”, “Não”, “Pois”, “Isto está mau para todos”, “O que nos vale é a saúde”, “Já sacaste o Lost?”, “Sim. Vou só bater uma e já falamos”.



As miúdas são as do linux. E a grande fatia é a geekalhada que tem o Messenger sempre ligado. E o que vale é que não tenho jogos, mas um recorde perfeito naquele jogo das cartas em que o rei mexe os olhos quando se passa com a setinha do rato assim ao pé dele. A única maneira de ele não mexer os olhos é indo à volta. Que era como um gajo levava o Cão ao poste. Prometo que não me vou aprofundar mais em histórias só para encher. Até porque depois isto pode começar a ficar mais pessoal e depois as pessoas ainda descobrem quem é que eu sou e é uma maçada.
Se eu tivesse top, além de se ver a junção de pêlos entre os pintelhos e a barriga, o “Dead man” estaria entre os 5 melhores filmes de sempre. E, talvez, a melhor banda sonora de sempre. Em igualdade com a do “Requiem for a dream”. Mas eu não sou de tops. Mas sim obcecado por rabos. Quando vejo um rabo redondo, todo o resto do mundo desaparece. Sinto cá umas cenas. Acho que estou doente. Apesar de eu achar que o Jim Jarmusch é assim um bocado sobrevalorizado. Mais ou menos como os Smashing Pumpkins. Embora os Smashing Pumpkins sejam, de longe, a banda mais sobrevalorizada de sempre, e um gajo para ver os White Stripes não tem de ver filmes do Jim Jarmusch. Acho que já o vi umas dez vezes. Cinco delas em cinema. Desta foi só naquela de ir ver as bitches da Cinemateca. Estavam as peludas do costume, as enrugadas, os xóninhas dos óculos de massa e dos pullovers dos losangos, os betos dos portáteis, que consomem um café e ficam a tarde toda na esplanada a dar prejuízo, os trintões-e-cinco carecas de casaco e camisa preta, completamente out da cena, a ver se ainda engatam miúdas ou se vão morrer sozinhos porque a Fernanda, lá do call-center, emprenhou dum preto que lhe foi ao cu e a cena escorreu. Nota positiva para o sem-abrigo que deixou várias cadeiras de intervalo para as pessoas a sério. Ele cheira e sabe que cheira. Não há cá merdas nem politicamente correctos. Depois demorou quase 10 minutos por uma chamuça e um copo de leite. Devem ter estado a dobrá-la ou assim. Ou a dar-lhe com o ferro de engomar para as dobras saírem direitinhas. Ainda me levantei para ir buscar o copo de leite e fiz aquele ar de filho da puta, mas a gaja era boa e não consegui manter o eye contact muito tempo. É a cena das gajas. Se são boas um gajo fica assim sempre um bocado naquela de pensar que ainda a vai comer e que se diz alguma cena fora da cena depois fode-se. Nas outras, um gajo caga. E as brasileiras devem ser altas fodas. Tenho um amigo que foi ao Brasil e disse que elas lá fazem tudo. Que é como nos filmes. Que isso do amor não existe. E dos beijinhos e o caralho. “Diz que” no fim, é só metê-las no táxi. Cá um gajo tem de dividir a cama e de manhã ainda querem torradas.
O Johnny Depp tem assim uma cena como eu. O quê não sei. Mas sente-se. Quando vejo um filme com ele, eu sei que ele está a representar para mim e a pensar “mámen, you are from the scene”. Como quando, no Verão, aos 8 anos, íamos a uma piscina que pertencia a um hotel em que era só miúdos que mijavam na água e depois eu e o meu irmão picámo-nos com umas miudinhas inglesas e vencemos, gloriosos, com um mítico “go to the shit”. No fim, era correr pela erva e pelo alcatrão quando vinha lá o homem que mandava na piscina. Num dia bom, ele não aparecia e íamos ao jacuzzi que tinha mais espuma que uma cerveja e pêlos enrolados que um Tony Ramos preto. Estas mudanças são tão António Lobo Antunes. A propósito, se estiveres a ler isto, as melhoras.


Dead man - :D~

:O~ <- vómito (filmes tipo AI, Matrix 2 e 3)
:O <- filmes “preferia ter gasto a guita em cerveja, droga ou cigarros”
:| <- filmes “naquela”
:) <- filmes médio-fixe ou “nice”
:D <- filmes “cum gajo até acha que coiso e tal e diz aos outros para irem ver”
:D~ <- filmes que “sim senhoras”

quinta-feira, 12 de abril de 2007

dead man

Tenho horror à felicidade.

ham

Às gajas basta um decote onde aos homens é preciso conversa.

o deus das moscas

Quando se sabe tudo, é difícil encontrar pessoas interessantes.

quarta-feira, 11 de abril de 2007

big brother is swatching you

O tempo universal é acertado pelas horas a que a minha mãe chama para jantar. Pontualmente às 20:30.

o bom português

Não me queria deixar comprar um livro na caixa rápida porque insistia que tinha mais de 15 artigos.

sem humor, ao almoço

Ficaram todos apreensivos quando eu disse: "Toda a gente sabe que o Universo começou em Londres".

o homem de ferro

Ele: "Não estás a ligar nada ao que estou a dizer pois não?"
Eu: "Não. Está ali uma gaja boa e estou concentrado em encolher a barriga".

segunda-feira, 9 de abril de 2007

patch

Isto de comprar livros só para o armanço tem destas coisas. A gaja da Fnac, hoje, virou-se e disse: "'O Conde de Monte Cristo'? Isto é só para te armares não é?". Fiquei totalmente desarmado e tive de usar a do: "Isso o melhor para os gases é um cházinho de cidreira".

domingo, 8 de abril de 2007

isto foi conseguido num dia

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sábado, 7 de abril de 2007

the razor's edge

Hoje foi a vez de sempre em que fiz melhor a barba. Tenho a cara mais suave que o rabo dum bebé.

:|

Enquanto se falava de minetes o idiota disse: "isso do cunnilingus é um tipo de nuvem, não é?".

hollywood and vine

Inland empire – Inland empire


Mondo bizarro


Não sou gajo de tops. Tops de “ina meu, este é o 3º melhor álbum que já ouvi”. Não daquelas cenas que as gajas usam no Verão e que se vê sempre mais quando vão a sair de dentro dos carros. Mas tenho o Mulholland Drive como um dos melhores filmes de sempre. Só num país como os Estados Unidos é que funciona ter um filme com o nome de uma rua. A Mulholland Drive cá corresponde para aí à Fontes Pereira de Melo. Nunca ninguém lhe pegou para nome de filme. Até vou mais longe, aposto que não há nenhum filme que tenha sequer um plano na Fontes Pereira de Melo.
O David Lynch deu outro significado à palavra grande plano. Tive um colega no secundário (já perceberam que o que rende é encher isto com histórias?) que tinha os pés para dentro e era dos piores jogadores de futebol (de qualquer coisa) da turma. Um gajo ainda pensava “hmm, se calhar ele é bom na trivela” e punha-o a marcar os livres mas nem isso. Os remates à baliza saíam pela linha lateral. Muitas vezes atrás do sítio onde o remate tinha sido feito. Este tipo dizia que o pai dele tinha uma câmara com um zoom tão potente que se conseguia ver os poros da pele. Parece-me que o David Lynch também arranjou uma câmara dessas. Todos os planos são assustadoramente pertos. Vêem-se as rugas, aquelas ceninhas nos lábios das velhas e fica aquele medo de um dia ficarmos assim. Eu não. Ainda há uns dias me disseram: “tens a mesma cara de princesa de há 10 anos atrás”.
Na minha escola era só pessoal que inventava bué. O Careca (que não era careca, tinha era uma testa de 20 cms, perfeita para levar belas) que dizia que tinha um jogo no Spectrum 48k em que se carregava num botão e se falava para o computador e ele fazia o que nós pedíamos. O jogo chamava-se (ele até lhe deu um nome) “Past, Present, and Future”. Eu acreditei que existia e ele, todos os dias, contava-me em que parte do jogo é que ia. Fartei-me de lhe pedir o jogo emprestado mas ele já estava na fase de não me emprestar jogos. Isto porque nós jogávamos futebol com as cassetes dele e depois alguém se chibava, “iiih ó Careca, as tuas cassetes são muita boas para jogar futebol”. E o Careca era dos tipos que tinha melhores jogos para o Spectrum. Os pais dele tinham montes de pasta e ele costumava ir a uma lojinha no Imaviz que era o sítio onde havia mais jogos em Lisboa. Antes de continuar, é preciso esclarecer uma coisa. Aquela vírgula ali antes do “and” é propositada. Em português, é muito raro usar-se uma vírgula antes dum “e”. Só nalguns casos. Mas em inglês é regra. Não me peçam para explicar mais porque, também eu, estou mais ou menos a inventar. Continuando, havia um tipo chamado Zoio que dizia que o pai era ninja e que tinha uma metralhadora debaixo da cama. O Chinês (que era outro tipo que não inventava quase nada) foi uma vez a casa do Zoio e disse que viu a metralhadora. Ninguém acreditou. Até porque o Chinês era um tipo que dizia “ah, quando me apalpam os tomates há ali uma zona que dói mas há outra em sabe bem e um gajo aí nem se importa”. Nunca mais ninguém apalpou os tomates ao Chinês e por isso mudou de escola no ano seguinte. Por não lhe terem apalpado mais os tomates e não por ter contado da metralhadora. A cena do ninja ainda serviu para alguma coisa. Hoje em dia sou eu que digo que o meu avô era ninja e que fazia coisas com o pensamento (como cortar fatias de pão) e da vez em que cortou um poste porque ia a guiar com uma mão de fora. Normalmente as pessoas acreditam. Mas também é porque eu sou muito convincente, tenho algum carisma e nunca rio. As pessoas realmente infelizes nunca riem. Até o meu filho já me perguntou: “porque é que nunca ris?”. E eu respondi-lhe: “porque me deste cabo da vida. Desde que nasceste que não posso trazer gajas cá a casa para foder”. Isto da infelicidade é uma coisa que se tem que passar de geração em geração. Na realidade não tenho filhos. E dei boas gargalhadas com o golo do Lucho. Isto era um post que eu devia ter feito dia 1 de Abril para depois as gajas virem e pensarem “ina man, então ele tem filhos?”. E depois julgavam que já não podiam mandar mais mails daqueles com fotos anexas das cuecas com a mancha à frente e a língua assim meio de lado a lamber a cena. Podem continuar. O meu mail é anq@portugalmail.pt. Apesar da categoria (comprovada) dos meus genes, as miúdas não me ligam. Ainda ontem, estava eu à porta duma casa de banho num bar – um que é só trongas mas pensam que aquilo é um sítio da “cena” - ali ao lado do Esteves (que está fechado e ninguém sabe porquê. Aposto que foram os tipos da ASAE que viram a outra a escamar para dentro da cerveja) e uma miúda fez conversa comigo já não sei sobre o quê. Até que disse: “meu, viste? Entraram duas gajas na casa de banho das gajas”. E eu respondi: “se calhar foram fazer “coisas”” e fiz o gesto com a mão <> de quem roça a crica uma na outra. Não me disse mais nada. E eu que já tinha uma fisgada para lhe perguntar: “achas que o cum shot tem obrigatoriamente de ser na cara? Ou um cum shot é apenas um gajo vir-se em cima da gaja mas a cena ver-se?”. É das cenas que não acho piada nenhuma. Outra é a cena das enfermeiras. Uma das páginas de porno que costumo ver (não ponho aqui o url porque tem vídeos e depois diminui a velocidade de streaming) tem uma secção de enfermeiras. Não percebo a cena. São demasiado boas para ser enfermeiras (são demasiado boas para trabalhar, até), nenhuma enfermeira deve poder não usar cuecas e acredito que mudem primeiro o soro ou carreguem naqueles botões iluminados daquelas máquinas que fazem “bing” antes de começarem a bater uma ou de enfiar os dedos na crica. E depois as enfermeiras a sério usam aqueles chinelos brancos com furinhos e meias elásticas por causa das varizes e não sapatos de salto alto e meias de ligas brancas.
Gosto muito dos filmes em DV. Não sei mais o que dizer quanto a isto, ia-me só armar um bocado, por isso vou fazer um parágrafo e começar a falar de ter ido à casa de banho a meio do filme porque estava à rasca para mijar. Afinal, são três horas de bizarria.
Nós, os que não queremos ficar como o Grijó ou Feijó – já não me lembro. Era um colega meu da terceira classe que era albino e tinha uma cena que tinha de ir mijar sempre que queria –, sei que é o que não é nome de ponte, não podemos estar muito tempo sem “ir à mija”. Eu já sabia que ia acontecer. Estava de ressaca e achei que era boa ideia pôr picante no jantar. Claro que ao fim da primeira hora já não me conseguia concentrar mas estava um bocado intimidado porque o homem que estava na ponta da fila tinha ar de mau e já o tinha pisado quando entrei na fila. Mas lá acabei por ir e devo ter perdido o momento chave. Por quando voltei, já não se percebia nada do filme. Havia umas gajas “muita” boas numa sala em que umas lâmpadas faziam “ffsssshhhh” e uma chave de parafusos. E mamas. As melhores mamas que já vi.
Sei que gostei do filme. Não sei se gostei um bocado ou se gostei muito. Quando sair o DVD eu depois rescrevo isto tudo e logo ponho uma nota.



Inland empire – igual ou acima de :)

:O~ <- vómito (filmes tipo AI, Matrix 2 e 3)
:O <- filmes “preferia ter gasto a guita em cerveja, droga ou cigarros”
:| <- filmes “naquela”
:) <- filmes médio-fixe ou “nice”
:D <- filmes “cum gajo até acha que coiso e tal e diz aos outros para irem ver”
:D~ <- filmes que “sim senhoras”

terça-feira, 3 de abril de 2007

trans am

Ela: "Esta é que é a Dina?"
Eu: "Não. Este é o Nuno Markl. A Dina não tem óculos."

innervisions #2

E quando o Stevie Wonder disse: "acho que perdi a visão", alguém disse: "e logo hoje que trazia dvd".

domingo, 1 de abril de 2007

innervisions

E quando o Stevie Wonder disse: "acho que perdi a visão", alguém o aconselhou a comprar a Sábado.

todos temos objectivos na vida (GLC must live on)

GLC - 863,050 points, Frogger @ Mario's Pizza Parlor, New York.
ANQ - 42,875 pontos, Tetris @ Crew Hassan, Lisboa.