quinta-feira, 30 de agosto de 2007

across the sand

Hoje ao almoço tive de comer carne estufada porque tive vergonha de dizer à senhora que preferia que ela me desse um linguado.

shotgun pillowcase

A frase "preciso que faças desaparecer uma pessoa" inspirou tanto o Houdini como o Al Capone.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

rock me

Eu, que sou dos melhores a fazer a barba, a levantar dinheiro, a passar nas portas do Metro, a desviar-me nas escadas rolantes quando vem alguém, detesto que ninguém note como sou bom a fazê-lo. Gostava que, ao passar na cena do Metro, as pessoas dissessem: "que bem que ele passa bem na porta do Metro” ou “tão rápido que levantou dinheiro. Vê-se mesmo que tem consciência cívica” ou “que barba tão bem feita, parece mesmo o rabo de um bebé”.

garbage



Três colossos do futebol europeu, no mesmo grupo, é muito.

are you the destroyer

Ele: "As avenidas novas é que é só velhos".
Eu: "Meu, tenta o Minipreço ou a Segurança Social".

darklands

Ela: "Ando numa de filipinos".
Eu: "Eu ando numa de gajas de leste".
Ela: "As bolachas, meu".

physical graffity

Ele: "Ontem acordei a foder".
Eu: "Ontem adormeci a foder".

blue lines

Eu: "Já o Sócrates dizia que a sua sabedoria era limitada pela sua própria ignorância".
Fátima da contabilidade: "Bem dizia o meu marido que a selecção do Brasil de 86 era a melhor".

creep

Ao almoço:
Ele: "Isto agora é só sequelas".
Eu: "Já em 39 o Hitler estava muito à frente".
*silêncio do costume*

além mar

Ele: "Cinquenta euros de conta de telemóvel?"
Eu: "Sim. Ando a pensar se mudo o tarifário ou se arranjo uma gaja 96".

in heaven #2

Eu: "E o novo filme do Oliveira que é sobre o Colombo?"
Ela: "Sim, parece que ele até aparece".
Eu: "Deve fazer de Colombo se este ainda fosse vivo".

in heaven

Ao almoço:
Eu: "E o novo filme do Oliveira que é sobre o Colombo?"
Ela: "O centro comercial?"

i put a spell on you

A cena de um gajo vir a ser enrabado na estação de comboio de Queluz nem é das coisas que me mete mais impressão. O que realmente deve meter medo é o barulho do cinto a abrir.

butterfly

Inscrevi-me para receber em casa o programa da Culturgest e no campo profissão escrevi "génio". Esperei, ansiosamente, pelo título que viria antes do meu nome. Nada. Simplesmente, A..

escape from dragon house

Desde que ando a ler o Lolita que, no Metro, me tratam como se tivesse febre tifóide.

vermelhices

Ele: "...e no Benfica somos quase 20 milhões".
Eu: "Meu, se contares só com os brancos com a dentição completa, o Sporting mantém os mesmos 4 milhões, o Porto desce dos 40 mil para os 4 adeptos e no Benfica sobra para aí o Fernando Seara".

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

losers

Isto foi tudo um acto orquestrado para o Jesualdo poder, finalmente, lavar o dente e mergulhar a placa em Prodentine. Aquela merda já fedia.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

o idiota

Eu: "Gostas de sopa de feijão?"
Ela: "Sim."
Eu: "Ah. Ainda bem. É que entornei sopa de feijão no livro do Dostoievski que me emprestaste".

domingo, 19 de agosto de 2007

too tale, too late

É deprimente o Corvo ter 445 habitantes. Eu só me veria a viver num sítio com 445 se fosse um arranha-céus em Manhattan e se todos os outros inquilinos fossem gajas boas que gostassem de futebol e de jogar computador.

die

Devia haver parques para velhos, como os há para as crianças. Mas a caixa de areia devia ser para se cagar e os baloiços substituídos por máquinas de ressuscitar.

sunset

Ela: "Tu não tens sentimentos, pois não?"
Eu: "Tenho. Um".
Ela: "Qual?"
Eu: "Sinto que vou foder hoje à noite".

rs

Pediram-me que não tornasse a meter o "Assim falou Zaratrustra" porque estava em frente a uma casa de cachupa e os pretos começavam todos a atirar os ossos de galinha ao ar.

apolo 20

Se eu tivesse uma casa de alterne e me chamasse Correia, tinha o slogan perfeito: "Prostitutas Correia, as únicas sem gonorreia".

french fries with pepper

Eu: "Podia-me trazer pimenta?"
Preta do restaurante: "Branca ou preta?"
Eu: "Preta, como tu".

no restaurante

Ela: "E para beber?"
Eu: "Água".
Ela: "Grande ou pequena?"
Eu: "Tem meias?"
Ela: "Não. Hoje vim de chinelos".

the thrill of it all

Ela: "Tem alguma coisa a declarar?"
Eu: "Só este palminho de cara que pode ver".

monkey business

Preto do café do aeroporto de Lisboa: "São €3.50".
Eu: "Um sandes de queijo?"
Preto do aeroporto de Lisboa: "Sim".
Eu: "Meu, vocês até quando trabalham são ladrões".

robin hood

Ele: "Aquele preto parece o Mantorras".
Eu: "Porquê? Por ser preto e ter o cabelo rapado?"
Ele: *silêncio*
Eu: "Meu, isso é o mesmo que dizeres que qualquer branco careca parece o Zidane".

like an eagle

Se os vôos estão, em média, atrasados 45 minutos, porque não marcá-los todos para 45 minutos mais tarde?

terça-feira, 14 de agosto de 2007

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

poink

eu diz:
acabei de mandar a maior caga de sempre
eu diz:
até me doi
ela diz:
e cheirava mal?
eu diz:
nao
eu diz:
nunca cheira
ela diz:
isso é que ninguem acredita
eu diz:
diz que é rosas
eu diz:
é comó fernando
ela diz:
pois, ele tambem nao cheira mal
eu diz:
oh
eu diz:
devias dizer "o fernando?"
eu diz:
diz lá
eu diz:
para eu pôr no blog
ela diz:
mas normalmente eu digo isso, como no outro dia, o jorge
ela diz:
o jorge palma
eu diz:
mas diz agora
ela diz:
desta vez via-se logo
ela diz:
o fernando?
eu diz:
se nao disseres eu componho isso depois
eu diz:
ah
eu diz:
sim
eu diz:
o fernando rosas

preciso de atenção

Tirei as letrinhas. Podem iniciar a festa do comentário.

red right hand

Se morrer novo, espero que seja num dia frio para conservar esta cara o mais impecável possível.

lost

Vou aos Açores na quarta e só espero que o avião não caia. É que comprei uma t-shirt dos Kiss e ainda não tive oportunidade de usá-la.

domingo, 12 de agosto de 2007

too drunk to fuck

Estava demasiado com os copos e como não conseguia meter o carro na garagem tive de deixá-lo em frente à casa dos meus vizinhos. Como gosto de boa vizinhança, deixei-lhes um bilhete, just in case.



Nota: o gajo que scannou isto pede anonimato porque podem despedi-lo se souberem que andou a usar o scanner da empresa para meter cenas em blogs.

this charming man

Ela: "Não sei o que tens, mas noto algo diferente em ti. Cortaste o cabelo?"
Eu: "Não. Ando a transbordar charme".

no class

Pela primeira vez desde sempre meti conversa com uma miúda com a frase "meu, a tua mala está-me a bater nos colhões". Ela riu-se e pude acrescentar: "mas não faz mal. Os meus tomates são minúsculos, parecem passas". Meia hora de conversa sobre testículos e suor e a Natureza tomou o seu rumo normal e foi-se embora sem me dizer nada. Estúpida.

toilet paper

Eu: "Meu, as riscas que emagrecem são as verticais, não as horizontais".
Ela: "Meu, as t-shirts que disfarçam a barriga são as dos Ramones, não as dos Motorhead".

sábado, 11 de agosto de 2007

jb

Eu: "O meu primo foi operado".
Ele: "Em Madrid?"
Eu: "Não, meu. À coluna".

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

à prova de morte

Crime e castigo – Dostoievski


Sempre quis ser perturbado (adjectivo, não particípio passado). Ou isso ou ter dupla personalidade (a perturbação psicológica, não o blog). Ou uma doença degenerativa qualquer. Do sistema nervoso central. Que meta movimentos involuntários das mãos ou só dum dedo, como aquele gajo daquele episódio do Hitchcock que ninguém se lembra porque só se lembram daquele do morto e do oculista e do caixão. De preferência uma que um gajo não se cague muito. Escrevi isto e agora não sei como continuar. Estou há semanas sem imaginação. Até as anotações no telemóvel (Eu: “meu, como se chama aquela banda que tem o nome parecido aos New York Dolls”? Ele: “Blondie?”) Acho que me anda a fazer mal sentir-me mais ou menos bem. É um perigo quando um gajo se mete a cantar o riff do “Riverboat song”. Corre-se o risco de se começar a dizer disparates e falar de felicidade e, quem sabe, até de amor e filhos. É como quando, ao almoço, alguém disse que a televisão tinha grão e eu achei que devia arranjar-lhe um date com o meu bacalhau com todos por terem tanto em comum. “Até podiam ir passar férias ao Luxemburgo”. O Luxemburgo é um grão-ducado e ninguém percebeu e fez-se mais um daqueles silêncios que só acabam com o Carlos, o dos Recursos Humanos, a dizer qualquer coisa acabada, invariavelmente, em “caralhos ma fodam”. E depois começam-se a ouvir coisas nos corredores. Diz que “aquele é o que diz cenas esquisitas ao almoço”, “parece que no outro dia pediu iscas” e “já o vi falar com a máquina da água e diz que ele tem um caso com a Fátima. Qual Fátima? A da contabilidade? Sim. Essa. Parece que deixa o filho sozinho em casa algemado ao móvel da despensa e quando voltam fazem o amor em frente dele. Mas ele não está numa cadeira de rodas? Está. Então não bastava desligar-lhe a bateria? Assim ao menos ninguém poderia queixar-se à Abraço. Isso não é dos animais? Não sei. Ou é dos animais, ou dos deficientes ou aquilo da SIDA. Da gorda que já não é gorda? Qual? A Margarida Marante? Essa diz que levava na cara do José Eduardo Moniz e que ficou disforme por causa da depressão e de levar nos cornos. Agora está com um olho maior que o outro e parece aquele marinheiro dos Simpsons”. Nada disto é verdade, mas as aparências iludem. Era como o Domingos. O Domingos era sempre o primeiro a ser escolhido para a equipa de futebol. Foi delegado de turma uma vez mas depois, diz que começou a ter problemas em casa, já não era tão bom delegado de turma como antes e vai daí as pessoas chatearam-se e foram dizer à “stôra” que ele já não era tão bom. E falámos nisso quando ela disse ao Domingos para “ir ver se lá na papelaria havia fita-cola daquela com cola dos dois lados” para podermos falar todos. Na altura, só mandando vir dos Estados Unidos. Ela sabia e o Domingos também e ela sabia que o Domingos sabia e o Domingos sabia que ela sabia que o Domingos sabia. Felizmente, o Domingos não se tratava na terceira pessoa, como o Júlio César e o Jardel. O Domingos tinha amigos dos computadores. E diz que o pai dele tinha uma loja de cassetes de jogos do Spectrum. O Domingos foi o primeiro a ter o Paradise Café. E eu, que comprava revistas de computadores, emprestei uma vez ao Domingos e recebi um “és um tipo fixe”. Isto para quem sempre teve a estabilidade emocional da D. Maria I, vale mais que acabar uma caderneta. Aquela dos jogos de computador e das pastilhas que quando se acabava recebia-se um computador à escolha. Isto tudo porque as aparências iludiam e o Domingos “não jogava nada, só tinha era pastilho”, diziam os das outras turmas a ver se ganhavam no jogo psicológico. As minhas turmas nunca tinham quem realmente jogasse bem à bola. Mas tínhamos classe e éramos os melhores a fazer caralhadas. O Chinês fazia passes para a baliza, o Seiça, a dois metros da baliza, rematava por cima, o Royal tinha o pé chato, o Careca era um teórico e o Domingos só tinha era pastilho. A única vez que ganhámos, marcámos o segundo golo em cima do segundo toque e depois eles diziam que já não contava e nós dizíamos que sim e depois começámos a fazer caralhadas com os dedos e, naquela altura, quem fizesse mais e melhores caralhadas e com mais convicção, acabava por ganhar. Só que a minha professora de matemática viu e pensei que ia contar à minha mãe como da vez em que toquei nas mamas da Cristina, que tinha mau hálito e acho que gostava de mim, sem querer mas pareceu mesmo de propósito. O problema das gajas que não são muito giras quando são miúdas é que depois fica o estigma. “A Cristina? Aquela que tinha mau hálito?”. Eu sempre pensei que as mulheres mudavam. Antes queriam os tipos que jogavam bem à bola e agora querem os tipos jogam bem à bola. Nas séries de televisão, o tipo que lê até consegue assim umas miúdas de vez em quando. E é por isso que leio. Mantenho a esperança que ainda há miúdas que gostam de tipos que lêem. Onde andam? “Still a total mystery”. A cena de ler o “Crime e castigo” foi armanço. Admito. Ainda acredito que, na linha verde, hei-de ter uma russa gigante à minha frente que me há-de dizer “Dostoievski?” e eu “gustarmuite” (falar russo é só trocar as tónicas com as átonas (eu, por mim, troquei o gin pelo whisky) – parêntesis dentro de parêntesis não é para todos e pode ser incesto, por mais afastados que estejam) e ela “Hell, I like you, you can come over to my house and fuck my sister!”. E depois a irmã dela é muita boa e muito calada. E sabe cozinhar e gosta genuinamente de limpar e aspirar e de ter o jantar pronto quando um gajo chega a casa e de cortar as unhas dos pés quando um gajo pede e não se importa de ficar com os filhos quando um gajo vai sair porque, na Rússia, é assim e aquilo ficou-lhes nos genes. Já o Hitler dizia que os russos eram uma raça inferior. Mas um gajo de bigode pode dizer as maiores barbaridades porque um gajo vai e desculpa. Afinal pode não ter um espelho em casa ou ser do Benfica.
De todas as maneiras que vi Dostoievski escrito, optei por esta por nenhuma razão em especial. É mais fácil por não ter acentos nem ww e yy. E um gajo vai e diz de cabeça e devagarinho e sabe sempre como se escreve. É como Nietzsche. Posso afirmar, com alguma certeza, que devo ser das poucas pessoas em Portugal que sabe escrever Nietzsche. Tirando o Pacheco Pereira. Mas esse sabe tudo e lê 30 livros por mês. Eu reduzo-me a dois. Bem espremidos entre o cheiro a suor da linha verde e o ar condicionado do 714. Já tinha gostado de “O jogador”, que li para me armar para uma miúda que eu tenho quase a certeza que me queria mas não tive coragem de lhe dizer e depois ela era muito do amor e eu, na altura, queria era foder e pensei que o melhor era não estragar aquele coraçãozinho, e achei que estava na hora. Tentei lê-lo na praia, quase há 10 anos. Lembro-me de o Raskolnikoff passar a ponde de K... e pouco mais. 500 páginas de “cenas à Dostoievski” é muita fruta, até para quem está de férias. Já tentei tudo na linha verde. Saramago, Lobo Antunes, Nabokov, Conrad, William Golding. E só uma pila no ombro e um rabo na cara. Prometo que se até ao fim do livro (faltam 80 páginas) não tiver uma russa aos meus pés, ou desisto de ler ou cometo uma loucura: “O conde de Monte Cristo”.


Crime e castigo - :D

:O~ <- livros do Nuno Markl ou do careca da bóina
:O <- livros em que um gajo fica a saber que o Pinto da Costa se peida com molho
:| <- livros em que um gajo fica a saber que o Pinto da Costa se peida
:) <- livros que também ficam bem na prateleira
:D <- António Lobo Antunes
:D~ <- livros de cheques

sábado, 4 de agosto de 2007

discouraging lies

Um gajo sabe que está mesmo fodido quando acorda com uma tosta de queijo meio comida na mão.

i'm shipping up to boston

eu diz:
meu
eu diz:
nao tas a ver a puta da bezana ontem
eu diz:
um gajo bebe whisky e é livre de fazer tudo
ele diz:
ahaha
ele diz:
onde eq acabaste?
eu diz:
no music box
eu diz:
man
eu diz:
é como teres um atestado
eu diz:
do medico
eu diz:
a dizer que tudo o que fizeres é desculpavel e as pessoas entendem e dizem que sim com a cabeça
ele diz:
quieq fizeste?
eu diz:
nao sei
eu diz:
mas hoje deixo o tlm em casa
ele diz:
ahaha
eu diz:
pus-me a mandar mensagens
ele diz:
vale a pena perguntar oq eq havia no music box?
eu diz:
e depois apaguei para hoje nao me lembrar do que escrevi
eu diz:
e nao me lembro
eu diz:
nada
eu diz:
mas o tokyo foi tao do rock
ele diz:
o joaquim costa tb foi do rock
eu diz:
e devo ter perdido dinheiro
eu diz:
perdi 30 euros algures
ele diz:
o homem so tocou 15 minutos
eu diz:
AHAH
ele diz:
30?
ele diz:
foda-se 30 é $
eu diz:
pois
eu diz:
mas acho que os perdi no fundo de algum copo
eu diz:
perdi o controlo
ele diz:
depois disse q ia para um intervalozinho pra descansar mas ja n voltou mais
eu diz:
AHAH
eu diz:
isso é mt bom
eu diz:
vou deixar o mb e o tlm em casa
ele diz:
disseram-me q o gajo tinha dado 3 entrevistas antes e passado a tarde aos pulos no soundcheck
eu diz:
ahaha
ele diz:
entao acabou a pilha
ele diz:
mas
ele diz:
durante aqueles 15 minutos
ele diz:
o mundo era dele
ele diz:
o tokyo tem mb?
eu diz:
nao sei
eu diz:
tinha 50 euros da minha avó
eu diz:
dos anos
eu diz:
"nao gastes mal gasto"
eu diz:
depois espalhei-me ao comprido no music box
eu diz:
foi mt mau
eu diz:
mas disfarcei mt bem
ele diz:
AHAHAHAHA
ele diz:
levantaste-te com alguma coisa na mao?
ele diz:
"diz que" n fica mal cair se um gajo se levantar com alguma coisa na mao
eu diz:
comecei a fazer flexões no chão e comecei a chorar porque me convenci que a cerveja tinha falecido
eu diz:
ahah
ele diz:
AHAHA
ele diz:
a tua avó eq devia ter visto
ele diz:
os 50 euros dela
ele diz:
estendidos no chao do music box

?

escape from dragon house diz:
tenho um mp3 riscado
certain female diz:
rolo de seitan e tofu

não fui eu que inventei mas fui eu que usei

Ela: "Tens lume?"
Eu: "Só no coração."

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

durante a queca

Ela: "Não sei porque és tão duro comigo".
Não percebi se era um crítica ou um elogio, por isso levantei-me e fui ver televisão.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

am i going insane?

Comprei dois bilhetes de cinema e, como tive vergonha de dizer que a miúda com quem tinha combinado se cortou, entrei na sala com os dois bilhetes dizendo ao homenzinho que vinha com o Carlitos, o meu amigo imaginário.

love me or leave me

Ele: "Tu tens um bocado a mania das grandezas, não tens?"
Eu: "Não sei porque dizes isso, pequenote".

um dia apanharei o filho da puta que me ficou com ele

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

detroit rock city

john the revelator diz:
ahaha
john the revelator diz:
meu, kiss?
otário diz:
que tem?
john the revelator diz:
esse é o maior solo de guitarra de sempre
otário diz:
eu sei
otário diz:
fui eu que o escrevi
john the revelator diz:
qd eu to ditei

strange kind of woman

Ao almoço, novamente.
Ele: "E tu, tens 'tipo de gaja'?"
Eu: "Sim. Gosto de gajas com 'rock n' roll' tatuado entre as omoplatas".