quarta-feira, 31 de outubro de 2007

"eu gosto é no cu"

Era tão puta, tão puta, mas tão puta que comprava Ben-u-ron em forma de bolinhas chinesas.

ando à procura de quarto e tive esta troca de mails com uma rapariga

boa tarde,

ainda tem o apartamento para partilhar?

andré

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Sim tenho mas o quarto está a alugar apenas para raparigas.

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eu tenho uma pila tão pequenina que passo por rapariga. além disso sou lavado.

...

Não me respondeu mais.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

god damn bitches

Aposto que todas as mulheres do mundo têm acordos com os fabricantes de Lexotan e afins.

pushing up the ante



No metro, os homens olham-me e dizem que sim com a cabeça, em aprovação "Keith-style" e as mulheres fazem aquele ar de "podes ir lá a casa e foder a minha filha".

breathe

"A única vantagem de teres mau hálito é que me abres os poros" - disse-lhe eu com amor, num sábado à noite.

e olharam-me como demente, sempre ao almoço...

"A cena é que ainda calças os sapatos mas nunca sapatas as calças".

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

zero the hero

. diz:
foda-se
If you got the money honey, We got your disease diz:
what?
. diz:
agora ia-me assoando ao lenço onde me esporrei

domingo, 28 de outubro de 2007

secrets of the beehive

Quando um gajo é pequeno e se chama Carlos, não se safa de vir a ser Carlitos para a vida. Mesmo com 40 um tipo ainda é o Carlitos. Quando se tem dois amigos chamados Carlos é preciso arranjar outra solução. Como na selecção do Brasil, que os Ronaldos vão crescendo. Passam de Ronaldinho a Ronaldo e de Ronaldo a Ronaldão, sempre que aparece mais uma estrela chamada Ronaldo. Claro que o Universo não permite que haja mais de 3 Ronaldos a jogar bem futebol ao mesmo tempo. Quem resolveu o problema foi o Quim Zé. “E se a malta chamasse a um Carlitos e a outro Carlinhos?”. No início, ainda se geraram alguns enganos. “O Carlitos? Qual deles? O do Algarve ou o de Santo Amaro de Oeiras?”. “Se eu quisesse dizer o Carlinhos, teria dito o Carlinhos e não o Carlitos”. Depois a minha avó disse: “ele já tem quase 18, já não lhe deviam chamar Carlitos”. Mas a minha avó dizia mesmo muitas coisas. Desde “eu quero lá pretos a viver lá em casa” e onde estava o O em “small” e que “no meu tempo os gatos comiam espinhas e os cães ossos. Agora até há comida de lata. Se fosse eu que mandasse dava essa comida aos pobres que eles ao menos iam gostar”. Um pobre, por definição, não pode comer um peixinho fresco. Um bife muito menos. Só massas, farinha e coisas de lata, em especial se forem para cães e gatos. Era o que faltava os pobres comerem o mesmo que nós. Qualquer dia até os pretos andam de táxi. Como me dizia, na quarta-feira, o taxista mais fascista de sempre depois de eu ter dito “ah, isso dos preços dos táxis não pára de aumentar” e ele “ó amigo, eu em mil nove cinquenta e quatro fui prá Índia...”. Estava fodido. Seguiram-se quarenta e cinco minutos de propaganda fascista intercalada com frases “isto aqui é só macacos, macacas, ucranianos e 'barsucas'” e terminadas com um emocionado “punheta!”. Trinta punhetas depois, lá consegui esquivar-me e voltar ao meu T8 de solteiro em Telheiras. Estava vazio. O pequeno Josué tinha ido para casa da mãe. Que me vasculhou os lençóis de seda em busca de manchas “de ter ido ao cu à Cristiana”. Não me corre bem a vida. Em casa estou sozinho e no trabalho o Toninho tirou o ano para me irritar. Estou perto de o meter a pagar-me a psicóloga. Sem esforço, o rapaz destrói 2 sessões de terapia em menos de duas frases. Alguns clássicos continuam apontados na minha cabeça mas não poderei nunca reproduzi-los não vá ele descobrir e depois fazer queixinhas ao chefe e ficar com a minha promoção. Passa o dia a anotar números irrelevantes que sublinha muitas vezes com um lápis que tem uma caneta igual e que prende no bolso da camisa. Metem-no a fazer aquilo porque lhes sai mais barato que estrague papel e se julgue a fazer algo realmente importante do que meta as mãos incompetentes no que não sabe.
O Carlitos inventava super-heróis. Os super-heróis do Carlitos eram sempre os melhores. Tanto aperfeiçoou a cena que chegou ao “super cowboy” (o super cowboy estava para o Carlitos como o 'Sétimo selo' está para o Bergman – a propósito, Tiago, o 'Sétimo Selo' não é sobre os correios suecos) que, segundo ele (o Carlitos, não o super cowboy), acumulava todos os poderes de todos os super-heróis existentes incluindo mesmo todos os outros que o Carlitos tinha inventado nesse Verão. E mais, tinha uma pistola. Ainda lhe perguntei “meu, para que é que um tipo com todos os super poderes de todos os super-heróis de sempre ainda tem uma pistola e uma capa?”. Ele não sabia. Felizmente eu inventei o “homem fode todos” que lançava um raio pelos dedos que fodia todos os poderes de todos os super-heróis alguma vez existentes com uma pós-graduação especial em foder o super cowboy. E mais, como a invenção do “homem que fode todos” foi posterior à invenção do super cowboy, o Carlitos já não podia dizer que o super cowboy também tinha os poderes do “homem que fode todos”. Eventualmente, o Carlitos inventou o super super cowboy e que acumulava também os poderes do “homem que fode todos”. Eu estava prestes a inventar o “homem que fode todos e mais o super super cowboy e todos os outros que serão inventados no futuro” quando o Carlitos se cagou. Ninguém sabe se foi alguma coisa que comeu. A verdade é que até pensos higiénicos usou. Aquilo saía líquido, azul, em repuxo e incontrolável. Depois arranjou uma miúda e passou a ir a discotecas e nunca mais fomos amigos.
O Carlinhos tinha um primo do kung-fu. O primo do Carlinhos saltava para quartos andares sem grande esforço mas com muita concentração. Em 1982, chegou a estar três dias sem respirar quando levou “um biqueiro no pescoço (mais ou menos como o Banha que “se te vir outra vez a passar aqui sem cartão, levas um pontapé no pescoço”) e a veia (qualquer que ela seja e qualquer que seja o processo) embrulhou-se à volta do tubo que respira. Mas só aguentou “com muita concentração” como o Carlitos gostava de dizer. O que era concentração, o que fez durante esses três dias ou porque não foi logo ao hospital is still a total mystery. Seria irrelevante para a história. Eu acreditava. Acreditava sempre e em tudo. Acreditava quando o Careca me disse que tinha um jogo para o Spectrum que se chamava “Past, present and future” e que um gajo carregava num botão (que só o Spectrum dele é que tinha) e falava para o computador e o boneco fazia aquilo que um gajo lhe dizia. Hoje já não acredito em nada. Especialmente quando me dizem “gosto tanto de ti” e “vamos ser felizes para sempre” porque já sei que o que querem é o meu dinheiro e o meu cargo na Fundação.
N. era o tipo mais influenciável de sempre. N. conheceu o Carlinhos no Verão de 88. As histórias de ninjas do Carlinhos e as minhas invenções incontroláveis levaram-no a querer ser ninja também. Com alguma regularidade, perguntava-lhe: “vês alguma coisa naquela parede branca?”. Dizia-me que não. E eu respondia-lhe: “então é porque devem lá estar uns 10 ninjas”. As histórias de que o meu avô era ninja e que, um dia, enquanto guiava de janela aberta com um braço de fora, rachou um poste de luz ao meio e só deu por isso porque partiu o relógio, faziam-lhe todo o sentido. Os balofos tinham destas coisas. E se há coisa que a sociedade não suporta, são tipos balofos e gordas com namorados. Os sinais de ser homossexual estavam todos lá. Os posters da Sabrina, a espuma no cabelo, a total ausência de pêlos, a voz fininha e irritante, ainda não queimada pelo esperma.
N. saiu da Universidade dos Ninjas, que era do pai do Zoio que também era toureiro e que dizia que o pai além de toureiro era também ninja e que tinha uma metralhadora debaixo da cama e uns óculos de sol únicos no mundo com umas luzes em cima que piscavam. A sua utilidade nunca foi explicada. Os três anos que lá passou e a sua tese sobre “Porque é que os ninjas nos filmes devem fazer barulhos como 'tje tje tje' e não 'psh psh psh'” ainda é hoje um marco e lida em todos os meios em que haja ninjas. Que ninguém sabe quais são porque os ninjas são como os avançados do Benfica. Ninguém os vê até o árbitro inventar um penálti. A técnica do ariete, inventada pelo Gustavo, o do Rocky, para combater o “tje tje tje” de N. ainda é aceite em algumas escolas e provocou várias cisões no meio dos ninjas, mas está em vias de extinção. O que N. realmente gostava era das calças pretas justas mas os 40% de polyester faziam-lhe suar tanto os tomates que tinha de usar um penso, como o Carlitos quando esteve doente e se cagava em repuxo.

depressing

Eu: "Então o Pedro Proença lá vos beneficiou outra vez".
Ele: "Beneficiou? Ele expulsou um jogador do Benfica!"
Eu: "É o que eu estou a dizer. Menos um jogador do Benfica é menos um mau jogador em campo".

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

there are roads left in both of our shoes

Um gajo sabe que está apaixonado quando consegue cagar em casa dela, de porta aberta.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

na próxima vida serei um cão

bob zangado diz:
eu qd passo pelos doentes
bob zangado diz:
cegos e coxos e velhos
bob zangado diz:
sustenho a respiração para não apanhar nada

lower than



terça-feira, 16 de outubro de 2007

novos contos da montanha

C. nasceu com a vista cansada e com a capacidade de se parecer mongolóide quando usava boné da Dyrup, a 6 metros de distância. Não usava boné a 6 metros de distância, parecia era mongolóide quando avistado a 6 metros da distância e de boné, particularmente os da Dyrup, brancos por cima e cor-de-laranja dos lados e na pala. Aos 12 anos, descobriu o esperma e que era bom roçar-se naquelas varas do meio do autocarro, literalmente em hora de ponta. A doença da moda ainda eram as bexigas. “Como o Pedro cá de baixo, que teve bexigas”. O cancro ainda estava longe de ser o novo preto e o meu avô ainda não tinha tornado os AVCs, em público (que o meu avô era um artista), na next big thing, assim uns Radiohead mas com talento. A SIDA ainda só era doença de pretos e de paneleiros e apanhava-se no meio do mato e em banhos turcos. Cresceu feliz, como todos os miúdos que têm um ZX Spectrum e que descobrem as ilimitações de poder passar um fim de semana inteiro a jogar computador e a “puxar a pele para a frente e para trás” como um dia lhe perguntou o seu tio Américo, que tresandava a sardinha e a vinho tinto e tinha os tomates tão pequeninos que pareciam um pipo daqueles bonecos de encher. Passava os fins-de-semana em Samora Correia, terra do Moura, o Bruce Lee do Lumiar, que um dia vimos a levantar-se do chão, de costas, como faz o Van Damme e aquele do wrestling que não é mais do que dar assim um esticão e pôr-se de pé num salto. Não pareceu mais que um tipo com uma t-shirt do surf a roçar-se pelo chão, como fazia a Marta não sei o quê que era uma gorda que se mijava todos os dias e cheirava a flúor e que teve 1 a ginástica porque se cagou, com o esforço, do cimo do espaldar em repuxo para cima do aquecedor a gás, onde o vizinho (isto já faz parte da história de Samora Correia e não do repuxo), operado à cabeça por ter um quisto que lhe deformou a cara, lhe mexia “lá em baixo” em troca de tangerinas e de não levar com um pau de vassoura na cicatriz do tamanho duma bola de rugby. Que, vá-se lá perceber porquê, passou de desporto que ninguém vê (o rugby, não as tangerinas) a desporto que ninguém vê porque uma cambada de gordos incapazes da Universidade Católica (a Católica só forma incapazes e é, cada vez menos, segredo para alguém) fez o que nós, como povo, somos os melhores a fazer, perder. Não só somos bons como também nos orgulhamos disso. “Isso de ser bom e ganhar dá montes de trabalho”. Há anos que perdemos consecutivamente mas “saímos sempre de cabeça erguida” como se dizia das inúmeras selecções de futebol ao longo dos anos, treinadas por perdedores natos, como o António Oliveira, o Carlos Queiroz e o Artur Jorge.
A crueldade das crianças é sempre paga a dobrar ou, como se diz na América e por outras palavras, “what goes around comes around”. A Vanda, por exemplo, tornou-se mãe aos 22, as mamas cresceram-lhe que nem badalos e sofre de alopécia. Mesmo assim deixou o cabelo comprido porque lhe dizam “ficas bem. Pareces o tipo dos UHF”. Tudo porque me pediu mil escudos emprestados e depois só me pagou 500 e disse “ah, eu depois pago o resto”, a pega. Mas eu tive a minha pequena vingança pessoal. Provavelmente, foi também Deus que me obrigou a fazer isto. Porque Deus não se engana e muito menos joga aos dados, quando muito roleta. Que as odds são muito maiores. E sim, esporrei-me nesse lápis que me pedias emprestado e que metias na boca. O salgado não era “do interior do estojo” e muito menos aquela “crack ho” do Porto que o Pinto da Costa andou a espetar.
C. olhou-se, novamente, em frente ao espelho, para as mamas que cresciam. Eram em bico e lembravam dois cornetos virados ao contrário. Temia que lhe chamassem “Lolita” na escola, mas sentia-se divido se fosse convidado para a “Blond ambition tour” da Madonna em que ela tinha aquelas ceninhas em que as mamas ficam em bico. Os gelados que comia antes do almoço (“depois não almoças e ainda te vais cagar que nem um cão nesses calções de banho”, disse-lhe eu porque sempre fui um bom amigo) começavam a fazer efeito. C. queixava-se que as suas primas podiam comer o que quisessem que não engordavam nada. I. era prima de C.. I. passava férias em casa de C. durante os primeiros 15 dias de Agosto, todos os verões. I. gostou de mim. Era daquelas da província que tinha o mesmo namorado desde os 14 anos, ia casar com ele e nunca levaria no cu e usava saias daquelas que voavam ao vento e mostravam as cuecas imaculadas de algodão com flores e ursinhos a cheirar a Presto e a corrimento. Li-lhe isso nos olhos (não as cuecas imaculadas de algodão com flores e ursinhos a cheirar a Presto e a corrimento, mas a cena de gostar de mim). E percebi o momento em que isso aconteceu. Estávamos na praia, de noite, a lua refletia a minha cara de metaleiro da Avenida de Roma e alguém queria chatear uns tipos que fodiam atrás duma cadeirinha branca de praia. E eu disse, embora a minha erecção já chegasse ao mar, como se fizesse aquilo muitas vezes, “epá deixem lá os gajos foder em paz que isto não é só atar e meter ao fumeiro”. I. percebeu que eu era do amor. Lia-me como um livro aberto. Sabia que eu ainda acreditava que poderia ser feliz. Que nem todas as gajas eram umas putas. Que isso do amor podia ser para sempre. Tinha 12 anos também. E o meu pequenino coração de princesa ainda não tinha sido atirado e espezinhado e pontapeado por esse chão que é a vida. I. estava constantemente com o período. Uma vez, durante um passeio pelas rochas, a mãe de C., F., que também dizia “isso as datas que eles põem nos iogurtes é só para dar uma ideia”, disse “cuidado não molhes a pachonga que ensopas o penso e depois já só tenho uma toalha”. Aproveitei estar no meio de azeiteiros para explicar (“ele que até anda na universidade”, diriam mais tarde) que as marés não passam de mulheres, com o período, a entrar e a sair de água. É raro algum conhecimento que não passe por esta família. A minha avó jurava a pés juntos, coisa que lhe deu jeito no funeral pois pudemos comprar um caixão mais pequenino que ficou muito mais em conta e se é para apodrecer mais vale um mauzinho e depois até deu para a piada no funeral “isto aqui cheira mas é um bocado a morto”, que a Manuela Moura Guedes tinha feito uma operação para coser a boca por dentro. E sempre que a Manuela Moura Guedes aparecia, a minha avó dizia “ela está muito melhor desde que fez a operação”. Por mais que tentássemos argumentar que aquilo não fazia sentido nenhum e que as bocas não se cosiam simplesmente por dentro como quem ata e põe ao fumeiro e que “mas se cosem por dentro, como é que metem para lá a agulha e a linha?”. “Com umas máquinas de costura especiais que os japoneses agora inventaram e que são próprias para os lábios”. Ou “por trás, pela cabeça, pelo pescoço. Eles agora, nos Estados Unidos, fazem de tudo”. Não haver espaço e a coluna vertebral, não eram problema. Desde que “eles agora até têm um supermercado onde vendem droga” qualquer coisa seria possível.
C. também foi para a universidade. Aquelas particulares onde se ensina a converter unidades e se passa com um teste de cruzes que incluem sempre as respostas “Luís de Camões” e “Afonso Henriques”, mesmo nos testes de Mecânica Aplicada I e Cálculo Numérico. Hoje tem um carro bom, mora num bom prédio com ar condicionado e aquecimento central e rapa os pintelhos. E eu o mais que faço, é apará-los à sexta quando penso que vou foder e abrir a janela quando tenho calor.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

she builds quick machines

a baleia azul diz:
ahaha vais deixar de me falar pq fiz um update da bios?
sleepwalking through the mekong diz:
nao meu
sleepwalking through the mekong diz:
mas
sleepwalking through the mekong diz:
entrou-me uma pedrinha no coração
a baleia azul diz:
AHAHAH
a baleia azul diz:
foda-se
a baleia azul diz:
ja te disse que foi so sacar o ficheiro da pagina da hp
sleepwalking through the mekong diz:
nao te preocupes
sleepwalking through the mekong diz:
eu nao tenho coração
a baleia azul diz:
preocupar?
a baleia azul diz:
eu?
a baleia azul diz:
AHAHAH
a baleia azul diz:
isso dizes tu
sleepwalking through the mekong diz:
apenas uma pedra no lugar do coração e os sentimentos secaram e morreram em mim para sempre
a baleia azul diz:
omg
a baleia azul diz:
quem és tu?
sleepwalking through the mekong diz:
isto é d'o idiota
a baleia azul diz:
o que fizest'ó atrasado mental?
sleepwalking through the mekong diz:
fui correr a buscar o livro para te dizer isto

has now begun

Se os homens que fazem quimioterapia rapam o cabelo, as mulheres que fazem quimioterapia não deveriam fazer franja e usar vestidos às bolinhas?

the soft parade

A pior cena de ter cancro nem deve ser a quimioterapia. Deve ser um gajo ainda poder levar porrada dos pretos.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

summer song

teach me, tiger diz:
q seca
teach me, tiger diz:
não sei como vou dormir hoje
sleepwalking through the mekong diz:
com os olhos fechados e o pijaminha dos porcos?
teach me, tiger diz:
eu não tenho pijama
sleepwalking through the mekong diz:
dormes com o quê?
teach me, tiger diz:
nua
sleepwalking through the mekong diz:
diz lá isso tudo numa frase agora
sleepwalking through the mekong diz:
durante 5 minutos
teach me, tiger diz:
q porco

stevie wonder à saída de um concurso de piano

"Stevie, Stevie, então ficou em que posição?" - pergunta um jornalista.
"Em 1º" - diz o Stevie Wonder
"E o Ray?" - pergunta o jornalista.
"O Ray ficou em sexto. Apanhou cá um braille".

sábado, 6 de outubro de 2007

if you want the rainbow, you've got to put up with the rain

Um tipo sem pernas que vá a uma engomadaria pôr umas calças paga o mesmo que um tipo normal que vá pôr uns calções?

2:47 am

sleepwalking through the mekong diz:
acreditas em deus?
jack diz:
acredito em algo, sim.
sleepwalking through the mekong diz:
e que as pessoas são salvas e isso?
jack diz:
não, isso não.
sleepwalking through the mekong diz:
ainda bem
jack diz:
o meu algo é a réstia de reserva a que me permito.
sleepwalking through the mekong diz:
hoje já me masturbei 5 vezes e não quero imaginar que a minha avó poderá estar a ver

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

rio de mouro

Ela: "'O idiota'? Isso é a biografia do Nuno Markl?"
Eu: "Meu, é um livro do Dostoiévski".

hangover

Ele: "Que se faz hoje?"
Eu: "Vou passar o dia sentado numa cadeira no meio da escuridão".

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

my mind is going

teach me, tiger diz:
e andas com alguém em vista?
sleepwalking through the mekong diz:
só com o windows

some cities

Um gajo sabe que tem uma vida deprimente quando passa duas horas a fazer refresh no Rapidshare para conseguir sacar um vídeo que diz "marta_leiria.rar".

terça-feira, 2 de outubro de 2007

espaçotempo

Como é que um gajo dizia ao Einstein para esperar um bocadinho? "És capaz de aguentar um minuto e alguns decímetros cúbicos?"?

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

too much

As miúdas nunca dizem que não a um gajo com clorofórmio.