quinta-feira, 31 de julho de 2008

and everybody knows that you live forever, when you've done a line or two

"Icebergue de 20 km² à deriva no Canadá

De acordo com cientistas canadianos, um icebergue de 20 km quadrados soltou-se da ilha Ellesmere, no Canadá, fruto das profundas alterações climáticas que o planeta tem vindo a sofrer." in Diário Digital

E eu sem gelo para meter no whisky.

i heard it through the grapevine

As pessoas aqui do prédio em frente vêm sempre pôr os cãezinhos a cagar na relva do meu prédio e as pessoas do meu prédio vão sempre pôr os cãezinhos a cagar na relva do prédio em frente. Estou seriamente a pensar passar a ir cagar a casa da minha vizinha do prédio em frente que se despe de janela aberta.

dance me to the end of love

Ela: "Quantas pessoas achas que estavam no Cohen?"
Eu: "Dez mil e cinco".
Ela: "Como sabes com tanta certeza?"
Eu: "Bem, eram cerca de dez mil pessoas e mais nós os cinco".

quarta-feira, 30 de julho de 2008

he

O Hélio é o tipo com o salário líquido mais baixo lá da empresa.

clear

O banheiro da praia onde vou não é nada boa onda.

terça-feira, 29 de julho de 2008

la haine

Hei-de odiar tanto a mulher com quem casar que lhe baterei na cara com tanta força de forma a lhe alterar as feições. As pessoas dirão: “está diferente, a tua mulher”. Pensarão que é do cabelo. Que aparou o bigode. Que ajeitou as patilhas em bico (como a Ana Luísa que andou com o Manuel Periquito que suava em bica e cheirava a tremoços e foi a primeira pessoa em Portugal a usar t-shirts dos Bauhaus). Que emagreceu. Que comprou roupa nova. Que teve um esgotamento no passado e só eu a aceitei como é. Ela dirá “a mãe (as pessoas da província cortam sempre no artigo porque pensam que a mãe delas é a única e é mãe de toda a gente) bem me avisou”. E avisou. Cuidado que ele é doente. Aquele sorriso não é de felicidade (mas engana bem). É de quem te vai foder o resto da vida e não será no cu, como tu gostas. Mas eu só estarei bem com quem odiar. Para poder ser odiado de volta. E sentir esse ódio como música para os meus ouvidos. Odiar com força e mérito. E ir no carro e dizer “nem para ver no mapa onde fica o parque de campismo da Quinta dos Carriços serves, ó vaca”. Ou bater-lhe na cara de lado quando estiver a ver, no espelhinho do lado do passageiro, se se nota os olhos vermelhos de ter chorado a noite toda de infelicidade, quando estivermos a ir a Mafra almoçar ao domingo no nosso carro comercial com os meus sogros, presos de lado com aqueles elásticos de gancho que antes se usava para prender as malas quando se ia ao Brasil ser operado à cara ou ao coração, num daqueles restaurantes que “eles agora na Visão dizem tão bem”. Aquele tipo, o gordo que era director do Se7e e depois passou a crítico gastronómico só porque é gordo e bêbado. O leitão é daqui. O leite creme queimado na altura. A frigideira não é lavada desde a queda do muro de Berlim. E o pão é “tipo o de Mafra”. O que não deixará de ser curioso, estando nós em Mafra.
Mas hei-de ser genuíno. Isto de se odiar é uma arte. Um gajo não nasce a saber fazê-lo. Aprende-se. Primeiro quando se perde ao Risco e se culpa os dados e se diz “isto não tem estratégia nenhuma” e acabamos a morder o tabuleiro que ainda hoje tem marcas dos ataques de fúria (mau génio, como dizia a empregada da minha avó). Mais tarde na escola quando se tem 97% a matemática mas vem sempre a vaca da Madalena (eu gostei de ti, sabes?) e tem 100% e ainda por cima é gira e tem namorado e não sou eu. E é a única que faz festas de anos em discotecas (boîtes, em 1987) e sabe dançar levantando o joelho à altura do cotovelo e inclinando o pescoço para a esquerda num movimento gracioso que nos fazia corar. Apura-se na faculdade (o ódio, não a Madalena). Quando todos os outros tomam decisões certas e eu escolho as cadeiras que de nada servem (História dos Balões de Ar Quente) a não ser para ficar bem no currículo e implicam saber resolver equações de quarto grau com aproximações de segunda ordem (wtf?) e depois tentar explicar isso nas entrevistas de emprego e acabar num notário a tirar fotocópias e a odiar ainda mais a notária por ser boa e bem sucedida e nunca me dizer mais nada do que “três cópias, frente e verso”. E ficar assim a vê-la ao longe e a pensar “porque é que não olhas para mim?”. Tento ser espirituoso ao almoço “a sotôra já viu que a sopa é sempre de legumes?” ou “ponha alguns champignons com os meus cogumelos”. Mas acabo sempre por me engasgar com o Sumol de ananás e ficar com um bocado de alface preso no canino do lado direito. Onde me falta o pré-molar seguinte. Também é da roupa. Não tenho dinheiro para roupa de marca. O mais marca que consigo são as t-shirts a 9.90 na H&M. Porque conheço a empregada. Que até me quis mas eu tenho qualquer coisa que me repugna em dentes tortos e quistos na garganta. E a voz queimada dos shots de tequila e dos Gitanes sem filtro que lhe fazem tresandar o hálito e escurecem os dentes.
Odiar, para quem não faz carreira disso, até pode parecer uma coisa que é simples e um gajo vai e é só atar e meter ao fumeiro. Mas não. É preciso anos de treino. Anos a desistir de coisas só porque dá demasiado trabalho e depois no fim nada disso interessa. Porque todos esses momentos desaparecerão no tempo como lágrimas na chuva. Todos havemos de ter cancro ou uma doença qualquer no coração que rebentará como uma bomba de Carnaval quando pegamos pela primeira vez no nosso sobrinho ao colo depois de este ter tido desinteria pela primeira vez e ter escapado por um triz ou nas veias mais compridas que deixaram de funcionar e incharam como rins de porco com tinha. Além de odiar, também sou bom a fazer concursos de escarretas daquelas que um gajo deixa escorrer e depois puxa de volta. Como o Camola (que agora é um senhor advogado com FDP grande) que comia um Mars e esticava uma escarra até ao chão do 17B (que ia do Campo Pequeno às Galinheiras). Tentei reintroduzir isto na noite de Lisboa. Da varanda do Incógnito. Novamente, foi um falhanço total. O melhor que consegui foi acertar com uma escarreta entre duas camisas Gant de dois betos que agitavam a mão no ar quando dava para aí Franz Ferdinand ou The Killers ou uma banhada qualquer dessas que faz os betos do chinelo de meter o dedo e dos calções com bolsos de lado agitar as mãos no ar. Como aquele homem do saco que dizia adeus ao pé do Saldanha e é quase mais sozinho que eu.
Eu sou daqueles que quando um tipo da minha equipa marca um golo de calcanhar ou manda um biqueiro de fora da área (mesmo que seja ao poste), eu nunca aplaudo. Digo: “foda-se, ó imbecil, e que tal passares?”. Farei isso também com a minha mulher. Fá-la-ei infeliz e miserável BAR (beyond all recognition). E odiar-me-á tanto como eu a ela. Será perfeito. Nunca verão ódio tão genuíno. Passaremos férias em apartamentos minúsculos alugados (“sim, porque eu não gasto dinheiro com aquela puta”, direi eu ao Gonçalves da contabilidade, que ainda será mais infeliz que eu e contará vezes sem conta a história do Euromilhões que não entregou na semana em que saíram os números que joga com o cunhado (o dia de anos das mulheres, a idade dos filhos, o ano do nascimento do avô e os dentes verdadeiros da avó , nas estrelas), tudo porque era a vez dele pagar mas andou a fazer-se de esquecido por causa de um prego e dumas imperiais que não sei quê mas deixei a carteira em casa “e agora para te foderes fico à espera”) onde acabaremos a desfazer a loiça um no outro e a vizinha a dizer “é todos os anos a mesma coisa”. “Porque não arranja outra, menino André? Ainda é jeitoso”. E eu direi, com o lábio de baixo a tremer mas o de cima rijo de dignidade como rabo de uma adolescente (o máximo de dignidade que alguém pode ter depois te ter levado com um prato de sopa de agrião na cara gasta pelo sol e pelo whisky barato das promoções do Minipreço): “ó Dona Lurdes, o que interessa é haver saúde. Saúde e não bater de cara, com força”. Depois farei aquele sorriso enigmático que ela poderia descrever em tribunal como “via-se mesmo que se preparava para a regar a ela mais ao pequeno Josué com ácido e depois pegar-lhes fogo e deixá-los a arder à beira da estrada enquanto ouvia aquela música do demónio”. Referir-se-ia, provavelmente, ao “Breaking the law” dos Judas Priest numa cassete que comprei em Valladolid quando era do metal e viajava muito para ver os grandes festivais de metal da Europa. O Wacken e o Barroselas Metal Fest. Mas conhecia-me desde pequeno e sabia “pela alma da minha avó, esteja lá onde ela estiver” (ao que eu respondia “no Alto de São João a apodrecer numa gaveta qualquer”) que eu não seria capaz de tal coisa. Afinal, ela e a minha avó tinham partilhado desenhos de croché para fazer naperons de meter televisões em cima onde ainda ganhava o Benfica.
Juntos odiaremos o pequeno Josué. Fruto duma ida ao cu que escorreu. Juntos teremos bebido álcool e consumido coca para provocar um aborto. Juntos teremos rezado para que a incubadora se desligue durante a noite. Que tenha oxigénio a mais e cegue, como o Stevie Wonder. Que se engasgue com os ossos da feijoada de boi. Que se cague e transborde da fralda até se afogar na cama. Ou até que alguém o roube. Mas será tão feio que ninguém o fará (“sai a ti e à vaca da tua mãe”, direi eu). Mandá-lo-emos para a escola pública. Com um Bolicao e um Caprisone na mochila da Rexona que ofereciam na farmácia em compras superiores a vinte euros onde compraremos pomada para o pé-de-atleta e bisnagas com aplicador para as hemorróidas. Será a pior escola. Há-de comer aquela sopa feita de restos em malgas de alumínio que lhe atacarão os intestinos e farão úlceras do tamanho de fotografias tipo passe. “Isso é porque não mastigas, meu boi”, dirá ela. E eu concordarei em silêncio sem saber muito bem quem odiar mais. Deixarei que o meu cunhado o enrabe, quando vai lá ao sábado almoçar, na casa de banho do andar de cima da nossa vivenda de Vila Franca de Xira, onde estarei fechado no escritório a fingir que leio uns papéis que tenho de ter assinados para segunda-feira, com música alto para não ouvir os seus gritos de quem ainda tem o esfíncter apertado e não foi dada a oportunidade de escolher lubrificante. Vestido com o vestido cor-de-rosa das flores (todos pensávamos que era uma menina por causa do micro-pénis. “Sai ao pai”, dirá ela) que a mãe comprou ainda uns meses antes de nascer (ele, não ela. Até porque seria impossível ela comprar qualquer coisa antes de nascer. Até mesmo agora que inventaram a internet). Fingiremos sempre que nada se passou. Que o tio Carlos é um bom tio. E isso com pomada amanhã passa.
Por comum acordo mantê-lo-íamos a pão e água (e talvez laranjas, por causa do escorbuto) até aí aos dezoito, quando terá ordem de soltura. E o atiremos ao trabalho. Sem curso superior “que sais demasiado caro, meu imbecil”. Onde será um falhado ainda maior que nós. Mas não terá hipótese. Morrerá de qualquer doença rara que virá naqueles mails mandados a toda a gente. Só aí perceberemos que gostávamos mesmo dele. Que era a nossa única descendência. Que era os nossos genes. Faremos tudo para o salvar mas morrerá na véspera de Natal. Depois de se cagar à mesa e eu o correr ao pontapé para o quarto e trancar a mãe na cozinha depois de me enfardar em whisky e vinho do Porto do meu sogro.
A ela tê-la-ei conhecido no Tokyo ou no Jamaica. Eu serei a sua última hipótese. Estará a secar por dentro. E eu já estarei tão farto de ser pontapeado que aceito que meta a escova de dentes no meu copo. “Desde que não encostes as partes de cima e tenhas a tua própria pasta de dentes”. Até porque me deixa ir-lhe directamente do cu para a boca. Onde me virei com os pintelhos encostados ao nariz que se enrolarão nos pêlos que nunca cortou. No fim, corro-a ao pontapé da cama e deixo-a ir fumar os Golden American Lights que compra com o salário da Pull & Bear do Colombo. “Mas de janela aberta que não quero cá o cheiro dessa merda em casa”.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

there ain't no cure for love #2

Amor incondicional é peidares-te no carro, ligares o ar quente e a miúda não abrir a janela.

there ain't no cure for love

Amor é peidares-te no carro e a miúda não abrir a janela.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

the truth is all there is

Nós, os falhados, só fazemos sucesso com mulheres (em vias de ser) bem sucedidas.

closing time

Quando a minha avó disse ao meu avô que já não o andava a ver bem, ele pegou nela e levou-a a operar às cataratas.

the law

I suck at life, but life doesn't suck at me.

terça-feira, 22 de julho de 2008

so long, marianne

A minha vida é apenas uma enorme sequência de decisões erradas, orgasmos fora de tempo e manchas imperdoáveis em tecidos de qualidade.

ouvido de raspão

"Ele não tem Alter do Chão".

fernandez must die

Tantos martelos por esse mundo fora e não há nenhum que rache a cabeça ao João Bonifácio.

9

O Paco dá logo bandeira quando o Jorge palma.

fade to black

Eu: "Porque vais pagar a luz à Loja do Cidadão do Odivelas Park? Há uma nos Restauradores sabes?"
Ele: "Essa deve ser só pretos".
Eu: "Sim, mas esses não estão a pagar a luz. Quando muito estão a pagar os archotes".

sábado, 19 de julho de 2008

bons amigos

*Remind me the story that I won´t get insane says:
mentiroso
*Remind me the story that I won´t get insane says:
tu nunca respondes ao msn
*Remind me the story that I won´t get insane says:
quando tás a bater
sleepwalking through the mekong says:
estou a começar
sleepwalking through the mekong says:
por cima das calças do pijama
sleepwalking through the mekong says:
para nao dar cana
*Remind me the story that I won´t get insane says:
e quando o mastro tiver hirte?
sleepwalking through the mekong says:
fica ao longo da perna
*Remind me the story that I won´t get insane says:
e depois vêm-se pá perna?
sleepwalking through the mekong says:
nao
sleepwalking through the mekong says:
pó chão
sleepwalking through the mekong says:
nunca andes descalço cá em casa

i.o.u.

O amor faz girar o mundo. O Super-homem fazia.

i'm your man

sexta-feira, 18 de julho de 2008

kick out the jams

Um tipo sem pernas fica muito mais facilmente com a água pelos joelhos.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

quarta-feira, 16 de julho de 2008

lack of sleep

O maior desafio na contratação de um treinador para a Selecção é perceber se contratámos o Carlos Queirós ou o Carlos Queiroz.

terça-feira, 15 de julho de 2008

free will

Quero despedir um dos tipos que trabalha comigo e não sei como o fazer. Vou tentar o "não és tu, sou eu".

domingo, 13 de julho de 2008

bad days

As pessoas olhavam-me como se tivesse dengue, mas era apenas um macaco a sair do nariz.

charlton heston knows best

1. Adorar a Deus e amá-lo sobre todas as coisas. Excepto à PS3 com o GTA IV. E dois comandos. E o Hélder Postiga. Essa máquina desse avançado.
2. Não invocar o Seu santo nome em vão. Não consigo fazê-la vir-se sem que comece logo a gritar "oh, meu Deus, desvia a cara que me vou vir".
3. Guardar os domingos e festas. Para ressacas and some family destruction. E algum tipo de colapso hepático. Com cerveja na Gulbenkian e alguma ecologia depois.
4. Honrar pai e mãe (e os outros legítimos superiores). Sir, yes, Sir.
5. Não matar (nem causar outro dano, no corpo ou na alma, a si mesmo ou ao próximo). Excepções: Cláudio Ramos, "de Pina" e betos do Incógnito.
6. Não pecar contra a castidade (em palavras ou em obras). And some deep ass spanking?
7. Não furtar (nem injustamente reter ou danificar os bens do próximo). Fui eu que te comi as tostas, Nuno. E a mancha nos lençóis não era água. Quando me vim na cara dela, escorreu-lhe pelas orelhas.
8. Não levantar falsos testemunhos (nem de qualquer outro modo faltar à verdade ou difamar o próximo). Mas quem é este próximo de que tanto se fala? Deve ser alguma espécie de roto.
9. Não desejar a mulher do próximo. Ou desejá-la apenas quando o próximo está longe ou é muito mais baixo.
10. Não cobiçar as coisas alheias. É complicado, quando se tem uma pila muito pequenina, como a minha.

sábado, 12 de julho de 2008

ultrabitch

É díficil engravidar alguém quando o que se gosta mesmo é de lhes vir na cara.

@gulbenkian

Ela: "Como se sai daqui?"
Eu: "Alt F4".

blind

Numa fábrica de enchidos é só atar e meter ao fumeiro.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

time to pretend

Na rotunda das Olaias, a minha amante é a única que me deixa meter.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

on and on

Chamam-me insensível mas eu corto as unhas antes dum finger fuck.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

god save the queen

Acredito que a Rainha de Inglaterra, quando se peida na cama, abana os lençóis na direcção do Príncipe Filipe e jogam ao "adivinha o que jantei". Em inglês, claro.

face off

Fiz-lhe uma entrada a pés juntos. A outra foi calvície.

terça-feira, 8 de julho de 2008

check please #435863495345

"Acho que os meus pintelhos ficariam mesmo bem entre os teus dentes".

@incógnito #3

Sábado pedi uma música ao Nuno Galopim no Incógnito. Mas só passou no andar de cima.

nota mental #1

Lembrar sempre de fechar bem o frasco de urina em dia de análises antes de entrar no metro.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

lovely creature

O dinheiro não traz felicidade. Mas dá para comprar whisky. E, esse sim, traz felicidade.

ain't gonna rain anymore

Ando tão ansioso que o Lexotan que tomei precisou dum calmante.

domingo, 6 de julho de 2008

loverman

O up side de se ter dupla personalidade é que qualquer queca é um threesome. O down side é que me perguntam sempre: "mas vocês vêm-se os dois assim sempre tão rápido?"

jangling jack

Ela: "Tens mesmo dupla personalidade?"
Eu: "Sim".
Eu: "Sim".

wave simulator

Ameaçaram deixar de me ligar para jogar futebol quando comecei a insistir em trazer o meu amigo imaginário. Deixaram de me ligar quando lhe comecei a passar todas as bolas.

a drink for sue ellen

Se não tivesse dupla personalidade, acho que me sentiria mesmo sozinho.

blues boys tune

Se morrer num acidente de automóvel espero não bater de cara em lado nenhum. E se ficar deitado na beira da estrada, quero que me cubram com um lençol preto de seda.

you belong

Não percebo aqueles programas que dão agora na MTV em que os gajos andam sempre de tronco nu pela casa toda. Eu, se me sento para jantar de tronco nu, tenho direito a vómito colectivo.

in a bar under the sea

Depois de baixar a intensidade das luzes do bar e de meter música lounge tive de lhe dizer: "baixas mais as luzes e começamos todos para aqui a foder".

raise me up

Vou começar com meio Lexotan porque não quero adormecer em frente ao computador com a pila de fora e a babar-me para cima do teclado com o rolo de papel higiénico em cima do disco externo.

a minha despedida favorita

"Acho que vou para casa bater uma e pensar quão miserável sou".

this is my love

Faço sempre por meter nojo com o meu blow job smile.

sick things

Parámos perto de um acidente de carro. Enquanto o filho chorava e perguntava à mãe se o pai estava só a dormir, eu tentei consolá-lo. "Claro que está. Não vês que até tem um lençol por cima?"

u.r.a. fever

Depois de a fazer vir-se, com as mãos, e de me ter perguntado onde é que tinha aprendido a fazer aquilo, tive de ser sincero e dizer-lhe que tinha praticado com a minha avó, quando esteve em coma.

farewell chewbacca

Esporrou-se em tantos canteiros que lhe chamaram "meita flores".

sábado, 5 de julho de 2008

@incógnito #2

Ela: "Não te conheço de algum lado?"
Eu: "Dos teus sonhos, provavelmente".

quinta-feira, 3 de julho de 2008

arizona dream

Disseram ao José Cid que mantivesse um olho na carteira do Jorge Palma, pois era o único que poderia sair da sala e continuar com um olho na carteira do Jorge Palma.

terça-feira, 1 de julho de 2008

keep it brutal

Não tenho nada contra o Cláudio Ramos. Pelo menos assim à mão. Na cozinha tenho seis facas e um cutelo.