quarta-feira, 1 de agosto de 2012

deep red bells

olhá gente:D

A melhor coisa do mundo é a pornografia. Há também quem diga que são as crianças e ainda quem ache são as crianças e a pornografia ao mesmo tempo. Os primeiros são normalmente mulheres que ficam para tias porque não têm estudos e têm de ir para empregadas domésticas ou homens que sofrem da homossexualidade e não podem engravidar porque, como toda a gente sabe, pelo cu ainda não se engravida. Os segundos acabam em prisões de segurança mínima onde são enrabados repetidamente pelos colegas presidiários espalhando a SIDA como se fosse a palavra do Senhor ou uma praga de gafanhotos lá naqueles países muito dados a ter pragas de gafanhotos, pretos, fome e DSTs porque um mal nunca vem só como diz o povo que gosta muito de ser pobre, de se queixar e de andar em transportes públicos colados uns outros para ir lavar ao rio e talhar com o seu machado as tábuas do meu caixão.
A pornografia nem sempre foi como é hoje. Houve uma altura em que não havia internet. Era o chamado Passado. Que são coisas que aconteceram há muito tempo e que não interessam a ninguém. Nesse Passado, a pornografia vinha em revistas que eram mantidas de geração em geração debaixo de colchões e onde um gajo se esporrava em cima do agrafo do meio que era onde ficavam as mamas ou a parte da cona que normalmente tinha mais pintelhos que aqueles que um gajo encontra num tikka masala de galinha num indiano regular. Seguidamente vieram os filmes que envolviam uma logística muito mais complicada. Quem gravava, onde se guardava e onde se via. Tive crises de ansiedade nesta altura que duram até hoje, algumas delas porque a cassete ficava presa no vídeo e era preciso desmontá-lo com uma chave de parafusos e um alicate ou então simplesmente fugir de casa e nunca mais voltar.
Com o aparecimento da internet, a pornografia passou a vir por uns fiozinhos que se chamam fios de fazer vir a internet e que a levavam dum lado para o outro. Estes fiozinhos eram muito fininhos na altura e demorava-se uns bons quinze minutos para se ter apenas uma foto completa e quantas vezes um gajo não se tinha já vindo com a linha do cabelo e parte da testa. Estas imagens eram guardadas em pastas obscuras muito para lá do c:\windows\system32 que era preciso decorar ou corria-se o risco da pornografia se perder para sempre.
Agora já ninguém liga. Partilha-se porno como se partilha uma ganza, sem aquela parte do nojo da saliva e parece-me que o private browsing é o equivalente a meter as revistas debaixo do colchão.

2 comentários:

nunatico disse...

genial..

juvenal, o anormal disse...

tb não é preciso embandeirar:|