sexta-feira, 31 de maio de 2013

swans

Uma gaja disse que não me comia nem que eu fosse o último homem na terra e eu fiquei sem perceber se ela não me comia nem que eu fosse o último homem na terra ou o Charlton Heston.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

a man needs a maid

O Spotify diz que posso seguir a minha avó. Isto só pode querer dizer uma coisa: que há net no Alto de São João.

sábado, 25 de maio de 2013

fireflies

A paraplegic posting via mobile means he's posting via cell phone or via someone else?

quinta-feira, 23 de maio de 2013

monster

Em Oklahoma, mesmo quando se vai para a prisão, passa-se pela casa partida.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

instant crush

Se eu entrasse em "O sexo e a cidade" aposto que mudavam o nome para "A cidade".

sábado, 18 de maio de 2013

sexta-feira, 17 de maio de 2013

my number

Apesar de nunca terem jogado Monopólio, muitos judeus tiveram a companhia do gás.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

venue map

Coerência é seres enrabado enquanto escreves um haiku.

terça-feira, 14 de maio de 2013

dom

Não se deve julgar um livro pela capa, mas quanto aos super-heróis a doutrina divide-se.

save the children

Acho que me cruzei com o Nilton. Só não tenho a certeza que era ele porque não estava a copiar ninguém.

domingo, 12 de maio de 2013

let love stand a chance

Devia arranjar uma namorada paraplégica porque por muito mau que fosse o sexo, ela ficava sempre sem conseguir andar.

sábado, 11 de maio de 2013

madness

Perder o "The lady vanishes" enquanto se joga Street Fighter é quase como perder a "Desaparecida" em combate.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

buggin' out

A pessoa que pode ter estado mais perto do fundo do oceano é a Marina Mota com um strap-on.

until she comes

The moment you realize metade de cotovelo é coto.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

television fission

É muito mais provável ter um sabonete em forma de porco que um porco em forma de sabonete.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

prototype

Ter uma exposição sobre "cancro de pele" em Nova Iorque com o título MeLaMoMa.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

witch hunt

a gente pela última vez:'D

Já os Doors, a terceira banda mais sobrevalorizada da história, cantavam sobre o fim. E via-se logo que fim não devia ser coisa boa porque metia incesto. E o incesto não é bom, salvo raras exceções. O meu caso não é exceção pois sendo a minha irmã o camafeu que é - não passa de um 2 - e, diz quem já lá foi e chafurdou à grande, não se mexe quase nada e muito menos faz cu a não ser que tenha metido MD. E não estou a falar de Mendelevium que não é mais que um metal radioativo transurânico, da série dos actinídeos, normalmente sintetizado a partir do bombardeamento do Einsteinium com partículas alfa, que, quando muito, faz o cancro, doença que está muito na moda sendo eu próprio portador de uma cópia derivado à qual não me dão mais de dois meses de vida o que dá muito jeito porque fechamos isto em grande e acabo de cortar o cabelo bem rentinho poupando fortunas no barbeiro aqui da rua que se faz pagar muito mais do que aquilo que vale desculpando-se com aquilo da crise e de que isto não está fácil para ninguém. Por outro lado, o fim também pode ser bom quando o é daqueles familiares que têm muito ‘nheirinho e o deixam à gente para a gente poder ir gastá-lo nas férias na Quarteira e em carros com teto de abrir e almoços em Mafra. Prazeres que, por certo, já não terei, em consequência do parágrafo anterior. Depois há aqueles fins que um gajo acha que são bons mas depois vai-se a ver e não passam de um embuste assim ao nível do 11 de setembro e do Holocausto que não são mais que invenções dos judeus para subir a cotação do ouro porque são gente que vive em função do ouro e da autocomiseração. Esses fins são tudo o que Hollywood nos tenta vender das pessoas que conseguem sempre ficar com a miúda que, amiúde, é boa e parece que vão ser felizes para sempre. Não serão. As mulheres acomodam-se. Deixam de cortar as unhas dos pés onde crescem fungos e cogumelos (que devem ser comidos em sopa, salteados ou em salada, segundo o Astérix) e onde muitas vezes se pode fazer um presépio ou pintar meio Guernica. A depilação é esquecida e é como ir para a cama com as axilas da Rosa Mota. Os pintelhos, outrora inexistentes, florescem qual jardim ao abandono devido a questiúnculas intrafamiliares. Comem bolachas na cama espalhando migalhas que ali ficarão para sempre esmagadas por cotovelos que imprimem permanentes nódoas de gordura lembrando aquele pintor que fez de Ed Harris mas que tinha o talento somado dos UHF. O fim que nos vendem é sempre uma farsa e daqui não sobrará mais que as memórias destas profundas reflexões compreendidas por alguns e ao alcance de poucos.