quarta-feira, 29 de outubro de 2008
1019
O Cláudio Ramos não percebe porque há tantas bolas na Sport Zone se ele tem apenas um queixo.
1018
O Cláudio Ramos faz as compras de supermercado pela internet porque lhe faz confusão ter tomates num saco sem que estes lhe estejam a bater no queixo.
flirting@soulseek #2
[zeplingand] és boa?
[aliceassassina] no entiendo boa
[zeplingand] i was asking if you think i'd do you
[aliceassassina] excuse me but i don't understand what you wrote. i'm italian
[zeplingand] i don't speak italian
[zeplingand] i'll try to translate
[aliceassassina] what a mess!
[zeplingand] i can't
[zeplingand] you have nice body? fucky fucky? ten dolla?
[aliceassassina] what??
[zeplingand] sexy time?
[zeplingand] yes yes?
[aliceassassina] no
[zeplingand] ok
[zeplingand] why not?
[aliceassassina] i don't like cybersex
[zeplingand] no cybersex
[zeplingand] you turn webcam on
[zeplingand] and show me your body
[aliceassassina] no
[zeplingand] and dance for me
[zeplingand] the hulla hulla
[aliceassassina] i don't know who you are
[zeplingand] aren't you pretty?
[zeplingand] im andré
[zeplingand] i live in portugal
[aliceassassina] and then?
[zeplingand] im 31
[zeplingand] im on holidays
[aliceassassina] i'm working
[zeplingand] oh
[zeplingand] you could give me your msn and i'll undress for you
[aliceassassina] i wont watch your naked body
[zeplingand] why not?
[zeplingand] i am very thin
[aliceassassina] BECAUSE I HATE THE CYBER SEX
[zeplingand] and i have a small dick
[aliceassassina] and then?
[zeplingand] and lot's of long black curly thick pubic hair
[zeplingand] ok
[zeplingand] then let's do it like this
[zeplingand] when you come to lisbon
[zeplingand] we'll meet and have sexy time
[zeplingand] yes yes?
[aliceassassina] you're a crazy boy
[zeplingand] no
[zeplingand] i'm just faking it
[zeplingand] so i could do you
[zeplingand] which city do you live in?
[aliceassassina] rome
[zeplingand] i've been to rome once
[zeplingand] it's very expensive
[aliceassassina] yes
[zeplingand] do you like men with small penis?
[zeplingand] small like nail of pig
E não tornou a responder.
[aliceassassina] no entiendo boa
[zeplingand] i was asking if you think i'd do you
[aliceassassina] excuse me but i don't understand what you wrote. i'm italian
[zeplingand] i don't speak italian
[zeplingand] i'll try to translate
[aliceassassina] what a mess!
[zeplingand] i can't
[zeplingand] you have nice body? fucky fucky? ten dolla?
[aliceassassina] what??
[zeplingand] sexy time?
[zeplingand] yes yes?
[aliceassassina] no
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[zeplingand] why not?
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[zeplingand] no cybersex
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[zeplingand] and show me your body
[aliceassassina] no
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[zeplingand] the hulla hulla
[aliceassassina] i don't know who you are
[zeplingand] aren't you pretty?
[zeplingand] im andré
[zeplingand] i live in portugal
[aliceassassina] and then?
[zeplingand] im 31
[zeplingand] im on holidays
[aliceassassina] i'm working
[zeplingand] oh
[zeplingand] you could give me your msn and i'll undress for you
[aliceassassina] i wont watch your naked body
[zeplingand] why not?
[zeplingand] i am very thin
[aliceassassina] BECAUSE I HATE THE CYBER SEX
[zeplingand] and i have a small dick
[aliceassassina] and then?
[zeplingand] and lot's of long black curly thick pubic hair
[zeplingand] ok
[zeplingand] then let's do it like this
[zeplingand] when you come to lisbon
[zeplingand] we'll meet and have sexy time
[zeplingand] yes yes?
[aliceassassina] you're a crazy boy
[zeplingand] no
[zeplingand] i'm just faking it
[zeplingand] so i could do you
[zeplingand] which city do you live in?
[aliceassassina] rome
[zeplingand] i've been to rome once
[zeplingand] it's very expensive
[aliceassassina] yes
[zeplingand] do you like men with small penis?
[zeplingand] small like nail of pig
E não tornou a responder.
domingo, 26 de outubro de 2008
m83
O 3 em Antena 3 significa "música que há 3 meses passava na Radar".
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
old rock n' roll radio
Tinha um telemóvel tão antigo que o relógio ainda era de ponteiros.
1017
O Cláudio Ramos quando toma banho no mar vira-se de costas para as ondas para fazer como a Marina Mota e levar com o Oceano por trás.
domingo, 19 de outubro de 2008
overkill
Zé Pedro é um músico português, guitarrista e o fundador dos Xutos & Pontapés. O seu nome completo é José Pedro Amaro dos Santos Reis e nasceu a 13 para 14 de Setembro de 1956 na maternidade do pavilhão da família militar do Hospital da Estrela em Lisboa.
Entrevistador – Boa tarde, Zé Pedro.
Zé Pedro dos Xutos – Boa tarde.
Entrevistador – Pode-nos falar um pouco de si?
Zé Pedro dos Xutos – Ora portantos, o meu nome é Zé Pedro Reis mas toda a gente me trata por Zé ou Zé Pedro ou Zé Pê ou Zí Pí (vem do inglês porque eu sempre falei muito bem inglês) ou o gajo dos Xutos que não sabe tocar ou o gajo dos Xutos, dos que interessam, que não é nem o Tim nem o outro dos óculos. Mas as pessoas sabem logo quando se fala do Zé Pedro que sou eu.
Entrevistador – Não conhece mais Zé Pedros?
Zé Pedro dos Xutos – Conheço. Mas já acertámos entre nós que o Zé Pedro original sou eu. E eles arranjaram maneiras diferentes de se chamarem. Um é o Zé Pedro de Alcabideche, outro é o Zé Pedro Moreira, outro é o Zé Pedro mas que não é o dos Xutos, outro é o Zé Pedro 2. Há também o 3, mas a esse costumamos chamar-lhe o Ginga.
Entrevistador – É que eu também conheço um Zé Pedro a que chamamos Zé Pedro. Se calhar se tivéssemos amigos em comum...
Zé Pedro dos Xutos – Não. Eu seria o Zé Pedro e ele poderia ser o Zé Pedro amigo do gajo que entrevistou o Zé Pedro dos Xutos.
Entrevistador – Mas então o Zé Pedro já não seria simplesmente o Zé Pedro, seria o Zé Pedro dos Xutos.
Zé Pedro dos Xutos – Efectivamente.
Entrevistador – *silêncio*
Zé Pedro dos Xutos – *silêncio*
Entrevistador – Adiante. E álbuns dos Xutos? Está algum para breve?
Zé Pedro dos Xutos – Já temos o álbum quase pronto. Neste até vamos ter músicas com quatro acordes e alguns arranjos. Pelo menos foi o que o Tim disse para eu dizer. E eu quase que já sei tocar sem ser mi lá ré.
Entrevistador – Estão abertos a coisas novas?
Zé Pedro dos Xutos – Não são bem coisas novas. Eu é que como não tenho qualquer talento especial tenho de ser o guitarra ritmo. Porque ninguém queria ser e depois as pessoas sabem que o guitarra ritmo é que fica com as gajas mais fatelas.
Entrevistador – Mas se não tem nenhum talento em especial, como entrou na banda?
Zé Pedro dos Xutos – Ah. Isso foi por causa do lenço. Eu tinha um lenço, o Tim tinha um lenço e olhámos e ele viu que podíamos fazer uma banda até porque nenhum dos dois tínhamos pescoço e qualquer outro talento especial.
Entrevistador – E nasceram os Xutos.
Zé Pedro dos Xutos – Sssssim. Tivémos de comprar instrumentos primeiro. Mas depois nasceram os Xutos.
Entrevistador – Lembra-se do primeiro concerto?
Zé Pedro dos Xutos – Lembro. Tocámos só versões dos Rámónes porque era a única banda que conhecíamos que ainda tocava pior que nós. E aquilo é sempre três acordes. E eu como não sei notas nem percebo nada de música foi assim para ser mais fácil. É como se houvesse uma infinividade.
Entrevistador – Afinidade.
Zé Pedro dos Xutos – Isso.
Entrevistador – Ainda tocam versões?
Zé Pedro dos Xutos – Agora já não.
Entrevistador – E que bandas gosta de ouvir?
Zé Pedro dos Xutos – Gosto de tudo um pouco. Róquenróle, música do mundo, algum évimétal, gosto de música portuguesa também.
Entrevistador – E nomes de bandas?
Zé Pedro dos Xutos – Gosto dos Slipknot, Mérlin Meizon, Linkin Park...
Entrevistador – Mérlin Meizon? É um mágico?
Zé Pedro dos Xutos – Não. É uma banda americana que se pinta e que o vocalista tirou duas costelas para fazer amor oral a ele próprio.
Entrevistador – Ah. Marilyn Manson.
Zé Pedro dos Xutos – Sim, foi o que eu disse.
Entrevistador – Não. Disse Mérlin Meizon.
Zé Pedro dos Xutos – Foi o que eu disse.
Entrevistador – Então e bandas portuguesas?
Zé Pedro dos Xutos – Gosto de algumas que agora andam para aí. E umas mais antigas como a Xana e os Rádio Macau.
Entrevistador – Como a Xana?
Zé Pedro dos Xutos – Tu também? *risos*
Entrevistador – Mudando um pouco o rumo da conversa. Os Xutos têm consciência social?
Zé Pedro dos Xutos – Sim. Temos consciência em quase todas as áreas. Quer seja moral, social, formal e mais palavras que acabam em al que agora não me lembro porque antes de vir para aqui estive a fumar umas com o Jorge Palma.
Entrevistador – Ele ainda fuma?
Zé Pedro dos Xutos – Sim, mas quem fica com a moca é a ganza. *risos*
Entrevistador – Então e a crise?
Zé Pedro dos Xutos – A crise. Eu acho que a crise é má porque depois as pessoas querem poder fazer coisas mas não fazem porque estão em crise. Não estão bem. É a crise. A crise instalou-se em todos os sectores. Antes era só em alguns, como a indústria pasteleira e do calçado. Mas agora generalizou-se em modos que geral. Agora vai-se comprar um bolo-rei em qualquer altura do ano porque assim faz-se mais dinheiro. Antes não. Com o que se fazia no Natal chegava e sobrava para o ano inteiro. Antes era tudo mais particularizado. Agora a pessoa vai a ver e não se percebe muito bem o que aconteceu.
Entrevistador – De quem acha que é a culpa?
Zé Pedro dos Xutos – Sem dúvida que, efectivamente, é do euro e do Sócrates.
Entrevistador – Porque diz isso?
Zé Pedro dos Xutos – Ouvi dizer. É que quando não se tem ideias é preciso ouvir o que os outros têm para dizer e decorar. Eu ainda no outro dia ouvi o Cláudio Ramos a falar da crise e disse isto e eu fui e copiei para depois dizer caso surgisse a oportunidade. E o Cláudio Ramos vê-se que é uma pessoa que sabe do que fala. "Enstruída" e culta e com educação.
Entrevistador – E vê soluções para sair da crise?
Zé Pedro dos Xutos – Eu acho que o que se devia fazer era ensinar as pessoas a pescar e a fazer manteiga porque mais vale ensiná-las a pescar que lhes dar o peixe já assim em pratos com bróculos e batatinhas a murro regadinhas com azeite. Porque ópois as pessoas sabem pescar em vez de só terem fome. Claro que é difícil pescar quando se tem fome. Portantos penso que o melhor seria dar uma sandes de manteiga a cada pessoa e ópois ensiná-las a pescar e a fazer bordados para não terem mais fome e acabava-se a crise.
Entrevistador – Mas a crise não é só nas pescas...
Zé Pedro dos Xutos – Eu disse as pescas como podia ter dito outra coisa. Por exemplo, podia-se ensinar as pessoas a usarem um tear porque assim podiam-se cobrir com mantinhas quentinhas enquanto comiam o peixe que tinham apanhado de manhã.
Entrevistador – E o que acha do aumento dos combustíveis?
Zé Pedro dos Xutos – Acho mal porque depois as pessoas querem ir meter gasolina e não podem e os que podem metem menos do que queriam meter e depois vêm mais devagar para Lisboa o que ainda faz pior ao trânsito porque depois anda tudo muito mais devagar e ninguém se entende. E depois até podem ficar sem gasolina no caminho e estar a ir buscar os filhos à escola e depois não podem. No fundo, acho mal. Acho que se devia baixar o preço para as pessoas poderem usar mais e andar mais rápido e depois não ficarem em filas nas bombas. Ainda no outro dia, fui mais o Tim ali à Repsol da 2ª circular porque o gasóile ia aumentar dois cêntimos e fomos atestar a camioneta da banda e havia uma fila quase até à saída. E depois pode-se até ficar parado em auto-estradas. Foi como quando estávamos a ir ao bar do Miguel Ângelo e íamos ficando sem gasóile na A5 e depois tem aqueles reils assim de lado e a pessoa nem sequer consegue encostar ou sair.
Entrevistador – Mas os preços aumentaram no país todo, não só em Lisboa...
Zé Pedro dos Xutos – Eu quando disse Lisboa estava a fazer uma metáfora. Estava, portantos, metaforicamente a falar de Lisboa como um todo. E não em geral... e coiso. Lisboa é uma cidade como as outras. Por exemplos, quando os Xutos tocaram em Badajoz foi como tocar em Lisboa. A diferença era que o Tim dizia “grácias” em vez de obrigados.
Entrevistador – Acha portanto que a crise é global?
Zé Pedro dos Xutos – Sim. É tudo global agora. Antes não. Mas agora sim. Era como quando os Xutos lançavam um álbum. Antes saía em duas ou três lojas. E agora já sai em seis ou sete. E depois mais a internet. Se puderem passem lá. O site dos Xutos está feito em Internet Explorer.
Entrevistador – Mas isso é um browser...
Zé Pedro dos Xutos – Sim. Abre-se uma janelinha com o site lá dentro e depois as pessoas vão lá e vêem informação sobre eu e o Tim e os outros.
Entrevistador – “Sobre mim”...
Zé Pedro dos Xutos – Não, não. É só sobre os Xutos. E tem fotografias e uns botões onde se carrega e pode-se ouvir músicas dos Xutos. Como aquela dos contentores.
Entrevistador – Essa música fala exactamente sobre o quê?
Zé Pedro dos Xutos – É sobre contentores, não é?
Entrevistador – Sim, mas o que significa?
Zé Pedro dos Xutos – Isso tens de perguntar ao Tim.
Entrevistador – Ele sabe?
Zé Pedro dos Xutos – Sim. Ele é que tem o dicionário de rimas. E ópois quando fomos a ver era a única palavra que rimava com amores. No fundo, os contentores estão ali para representar o que há de mau na sociedade. Tipo a crise e o Sócrates e o Iraque e os Delfins.
Entrevistador – Não gosta dos Delfins?
Zé Pedro dos Xutos – Respeito o Miguel Ângelo como pessoa mas não como artista. Acho que os Delfins eram melhores no intigamente. E depois alguém tem de ser o primeiro ódio nacional, não é? Se não as pessoas vêm e dizem que somos nós ou o Luís Represas.
Entrevistador – E a guerra no Iraque?
Zé Pedro dos Xutos – Penso que já foi tudo dito sobre a guerra no Iraque.
Entrevistador – Mas qual a sua opinião?
Zé Pedro dos Xutos – A guerra em geral é má. Mas também há guerras boas. Depende de como se olha para ela. Às vezes é precisa, outras vezes não. A pessoa é que tem de pensar por ela própria o que acha e pára e pensa assim “Zé Pedro” (cada pessoa tem de usar o seu nome, eu estou a dizer Zé Pedro porque é o meu nome e é para dar o exemplo. Se por acaso alguém se chamar Zé Pedro também pode dizer Zé Pedro mas os outros com outros nomes devem meter os nomes delas), “Zé Pedro, que achas tu da guerra no Iraque?”. E depois a pessoa pensa e fica com opiniões. Eu normalmente deixo o Tim falar que ele é o único na banda que já leu um livro.
Entrevistador – Não gosta de ler?
Zé Pedro dos Xutos – Gosto.
Entrevistador – Que livros já leu?
Zé Pedro dos Xutos – Os meus preferidos são os do Peninha.
Entrevistador – Ah. É fã de BD?
Zé Pedro dos Xutos – Alguma sim.
Entrevistador – E livros assim só com letras? Já leu algum?
Zé Pedro dos Xutos - *risos*
Entrevistador – Já?
Zé Pedro dos Xutos - *ainda mais risos*
Entrevistador – É a sério...
Zé Pedro dos Xutos – Não. Mas quando andava com a Xana ela fartava-se de ler. E eu perguntava-lhe “isso não te faz doer a cabeça?” porque era tudo muito com letrinhas e tudo muito pespegado e eu só de olhar até ficava mal disposto e tinha logo de ir fumar uma.
Entrevistador – Foi por isso que acabaram?
Zé Pedro dos Xutos – Não. Acabámos porque ela queria que eu limpasse bem o cotão...
Entrevistador – Do umbigo?
Zé Pedro dos Xutos – Não, não era do embigo, quer dizer, do embigo também, mas era mais destes buraquinhos que tenho na cara.
Entrevistador – E nunca lhe passou o bichinho?
Zé Pedro dos Xutos – Não. Usávamos sempre o preservativo. E quando não usávamos, fazíamos sempre o amor oral.
Entrevistador – O bichinho de ler...
Zé Pedro dos Xutos – Eu quando fui ao médico ele olhou e viu com um auscultador e olhou para o papel das análises e disse-me assim “Zé Pedro, está tudo bem contigo”. Não me disse nada de bichinhos.
Entrevistador – Acha que os jovens hoje estão bem informados sobre sexualidade?
Zé Pedro dos Xutos – Acho que sim. Antes não. No meu tempo não havia internet. A única informação que tínhamos sobre sexualidade era a página do meio do Correio de Domingo. Com a Samantha Fox e a Sabrina.
Entrevistador – Sexualidade no sentido de saberem e estarem informados sobre o que estão a fazer. Se usam preservativo, se tomam precauções...
Zé Pedro dos Xutos – Ah, sim. Os jovens deviam usar sempre o preservativo. Porque antes era fácil. Um gajo via sempre quem eram as mais lavadas porque tinham todas cuecas brancas e era só ir ver se havia manchas naquela coisinha que absorve o molho. E, se estivesse tudo limpinho, íamos lá sempre. Deixávamos assim as mais badalhocas com gonorreia e sífilis para o gajo dos óculos escuros porque ele nunca os tira e nas traseiras duma L4 todos os garfos são parvos *muitos risos*.
Entrevistador – Aquilo do sexo, drogas e rock n' roll aplica-se aos Xutos?
Zé Pedro dos Xutos – Sim. O Tim foi o único que conseguiu levar uma miúda para a cama antes dos 28. E depois partilhou-a. Eram um bocado badalhocas.
Entrevistador – Acha que são mais lavadas agora?
Zé Pedro dos Xutos – No outro dia fomos almoçar com os Madredeus e eles dizem que sim.
Entrevistador – Como vê os Xutos daqui a vinte anos?
Zé Pedro dos Xutos – Espero que ainda “esteijamos” todos aqui a dar concertos e, quem sabe, entrevistas.
Entrevistador – Obrigado, Zé Pedro.
Zé Pedro dos Xutos – Obrigado nós.
Nota: Todos os nomes, personagens, locais, lugares, organizações, associações e eventos descritos nos textos deste blog são fictícios. Qualquer semelhança com pessoas reais, vivas ou mortas, é pura coincidência. Qualquer semelhança com pessoas, personagens, locais, lugares, organizações, associações e eventos que existiram, existem ou existirão é pura coincidência. Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.
Entrevistador – Boa tarde, Zé Pedro.
Zé Pedro dos Xutos – Boa tarde.
Entrevistador – Pode-nos falar um pouco de si?
Zé Pedro dos Xutos – Ora portantos, o meu nome é Zé Pedro Reis mas toda a gente me trata por Zé ou Zé Pedro ou Zé Pê ou Zí Pí (vem do inglês porque eu sempre falei muito bem inglês) ou o gajo dos Xutos que não sabe tocar ou o gajo dos Xutos, dos que interessam, que não é nem o Tim nem o outro dos óculos. Mas as pessoas sabem logo quando se fala do Zé Pedro que sou eu.
Entrevistador – Não conhece mais Zé Pedros?
Zé Pedro dos Xutos – Conheço. Mas já acertámos entre nós que o Zé Pedro original sou eu. E eles arranjaram maneiras diferentes de se chamarem. Um é o Zé Pedro de Alcabideche, outro é o Zé Pedro Moreira, outro é o Zé Pedro mas que não é o dos Xutos, outro é o Zé Pedro 2. Há também o 3, mas a esse costumamos chamar-lhe o Ginga.
Entrevistador – É que eu também conheço um Zé Pedro a que chamamos Zé Pedro. Se calhar se tivéssemos amigos em comum...
Zé Pedro dos Xutos – Não. Eu seria o Zé Pedro e ele poderia ser o Zé Pedro amigo do gajo que entrevistou o Zé Pedro dos Xutos.
Entrevistador – Mas então o Zé Pedro já não seria simplesmente o Zé Pedro, seria o Zé Pedro dos Xutos.
Zé Pedro dos Xutos – Efectivamente.
Entrevistador – *silêncio*
Zé Pedro dos Xutos – *silêncio*
Entrevistador – Adiante. E álbuns dos Xutos? Está algum para breve?
Zé Pedro dos Xutos – Já temos o álbum quase pronto. Neste até vamos ter músicas com quatro acordes e alguns arranjos. Pelo menos foi o que o Tim disse para eu dizer. E eu quase que já sei tocar sem ser mi lá ré.
Entrevistador – Estão abertos a coisas novas?
Zé Pedro dos Xutos – Não são bem coisas novas. Eu é que como não tenho qualquer talento especial tenho de ser o guitarra ritmo. Porque ninguém queria ser e depois as pessoas sabem que o guitarra ritmo é que fica com as gajas mais fatelas.
Entrevistador – Mas se não tem nenhum talento em especial, como entrou na banda?
Zé Pedro dos Xutos – Ah. Isso foi por causa do lenço. Eu tinha um lenço, o Tim tinha um lenço e olhámos e ele viu que podíamos fazer uma banda até porque nenhum dos dois tínhamos pescoço e qualquer outro talento especial.
Entrevistador – E nasceram os Xutos.
Zé Pedro dos Xutos – Sssssim. Tivémos de comprar instrumentos primeiro. Mas depois nasceram os Xutos.
Entrevistador – Lembra-se do primeiro concerto?
Zé Pedro dos Xutos – Lembro. Tocámos só versões dos Rámónes porque era a única banda que conhecíamos que ainda tocava pior que nós. E aquilo é sempre três acordes. E eu como não sei notas nem percebo nada de música foi assim para ser mais fácil. É como se houvesse uma infinividade.
Entrevistador – Afinidade.
Zé Pedro dos Xutos – Isso.
Entrevistador – Ainda tocam versões?
Zé Pedro dos Xutos – Agora já não.
Entrevistador – E que bandas gosta de ouvir?
Zé Pedro dos Xutos – Gosto de tudo um pouco. Róquenróle, música do mundo, algum évimétal, gosto de música portuguesa também.
Entrevistador – E nomes de bandas?
Zé Pedro dos Xutos – Gosto dos Slipknot, Mérlin Meizon, Linkin Park...
Entrevistador – Mérlin Meizon? É um mágico?
Zé Pedro dos Xutos – Não. É uma banda americana que se pinta e que o vocalista tirou duas costelas para fazer amor oral a ele próprio.
Entrevistador – Ah. Marilyn Manson.
Zé Pedro dos Xutos – Sim, foi o que eu disse.
Entrevistador – Não. Disse Mérlin Meizon.
Zé Pedro dos Xutos – Foi o que eu disse.
Entrevistador – Então e bandas portuguesas?
Zé Pedro dos Xutos – Gosto de algumas que agora andam para aí. E umas mais antigas como a Xana e os Rádio Macau.
Entrevistador – Como a Xana?
Zé Pedro dos Xutos – Tu também? *risos*
Entrevistador – Mudando um pouco o rumo da conversa. Os Xutos têm consciência social?
Zé Pedro dos Xutos – Sim. Temos consciência em quase todas as áreas. Quer seja moral, social, formal e mais palavras que acabam em al que agora não me lembro porque antes de vir para aqui estive a fumar umas com o Jorge Palma.
Entrevistador – Ele ainda fuma?
Zé Pedro dos Xutos – Sim, mas quem fica com a moca é a ganza. *risos*
Entrevistador – Então e a crise?
Zé Pedro dos Xutos – A crise. Eu acho que a crise é má porque depois as pessoas querem poder fazer coisas mas não fazem porque estão em crise. Não estão bem. É a crise. A crise instalou-se em todos os sectores. Antes era só em alguns, como a indústria pasteleira e do calçado. Mas agora generalizou-se em modos que geral. Agora vai-se comprar um bolo-rei em qualquer altura do ano porque assim faz-se mais dinheiro. Antes não. Com o que se fazia no Natal chegava e sobrava para o ano inteiro. Antes era tudo mais particularizado. Agora a pessoa vai a ver e não se percebe muito bem o que aconteceu.
Entrevistador – De quem acha que é a culpa?
Zé Pedro dos Xutos – Sem dúvida que, efectivamente, é do euro e do Sócrates.
Entrevistador – Porque diz isso?
Zé Pedro dos Xutos – Ouvi dizer. É que quando não se tem ideias é preciso ouvir o que os outros têm para dizer e decorar. Eu ainda no outro dia ouvi o Cláudio Ramos a falar da crise e disse isto e eu fui e copiei para depois dizer caso surgisse a oportunidade. E o Cláudio Ramos vê-se que é uma pessoa que sabe do que fala. "Enstruída" e culta e com educação.
Entrevistador – E vê soluções para sair da crise?
Zé Pedro dos Xutos – Eu acho que o que se devia fazer era ensinar as pessoas a pescar e a fazer manteiga porque mais vale ensiná-las a pescar que lhes dar o peixe já assim em pratos com bróculos e batatinhas a murro regadinhas com azeite. Porque ópois as pessoas sabem pescar em vez de só terem fome. Claro que é difícil pescar quando se tem fome. Portantos penso que o melhor seria dar uma sandes de manteiga a cada pessoa e ópois ensiná-las a pescar e a fazer bordados para não terem mais fome e acabava-se a crise.
Entrevistador – Mas a crise não é só nas pescas...
Zé Pedro dos Xutos – Eu disse as pescas como podia ter dito outra coisa. Por exemplo, podia-se ensinar as pessoas a usarem um tear porque assim podiam-se cobrir com mantinhas quentinhas enquanto comiam o peixe que tinham apanhado de manhã.
Entrevistador – E o que acha do aumento dos combustíveis?
Zé Pedro dos Xutos – Acho mal porque depois as pessoas querem ir meter gasolina e não podem e os que podem metem menos do que queriam meter e depois vêm mais devagar para Lisboa o que ainda faz pior ao trânsito porque depois anda tudo muito mais devagar e ninguém se entende. E depois até podem ficar sem gasolina no caminho e estar a ir buscar os filhos à escola e depois não podem. No fundo, acho mal. Acho que se devia baixar o preço para as pessoas poderem usar mais e andar mais rápido e depois não ficarem em filas nas bombas. Ainda no outro dia, fui mais o Tim ali à Repsol da 2ª circular porque o gasóile ia aumentar dois cêntimos e fomos atestar a camioneta da banda e havia uma fila quase até à saída. E depois pode-se até ficar parado em auto-estradas. Foi como quando estávamos a ir ao bar do Miguel Ângelo e íamos ficando sem gasóile na A5 e depois tem aqueles reils assim de lado e a pessoa nem sequer consegue encostar ou sair.
Entrevistador – Mas os preços aumentaram no país todo, não só em Lisboa...
Zé Pedro dos Xutos – Eu quando disse Lisboa estava a fazer uma metáfora. Estava, portantos, metaforicamente a falar de Lisboa como um todo. E não em geral... e coiso. Lisboa é uma cidade como as outras. Por exemplos, quando os Xutos tocaram em Badajoz foi como tocar em Lisboa. A diferença era que o Tim dizia “grácias” em vez de obrigados.
Entrevistador – Acha portanto que a crise é global?
Zé Pedro dos Xutos – Sim. É tudo global agora. Antes não. Mas agora sim. Era como quando os Xutos lançavam um álbum. Antes saía em duas ou três lojas. E agora já sai em seis ou sete. E depois mais a internet. Se puderem passem lá. O site dos Xutos está feito em Internet Explorer.
Entrevistador – Mas isso é um browser...
Zé Pedro dos Xutos – Sim. Abre-se uma janelinha com o site lá dentro e depois as pessoas vão lá e vêem informação sobre eu e o Tim e os outros.
Entrevistador – “Sobre mim”...
Zé Pedro dos Xutos – Não, não. É só sobre os Xutos. E tem fotografias e uns botões onde se carrega e pode-se ouvir músicas dos Xutos. Como aquela dos contentores.
Entrevistador – Essa música fala exactamente sobre o quê?
Zé Pedro dos Xutos – É sobre contentores, não é?
Entrevistador – Sim, mas o que significa?
Zé Pedro dos Xutos – Isso tens de perguntar ao Tim.
Entrevistador – Ele sabe?
Zé Pedro dos Xutos – Sim. Ele é que tem o dicionário de rimas. E ópois quando fomos a ver era a única palavra que rimava com amores. No fundo, os contentores estão ali para representar o que há de mau na sociedade. Tipo a crise e o Sócrates e o Iraque e os Delfins.
Entrevistador – Não gosta dos Delfins?
Zé Pedro dos Xutos – Respeito o Miguel Ângelo como pessoa mas não como artista. Acho que os Delfins eram melhores no intigamente. E depois alguém tem de ser o primeiro ódio nacional, não é? Se não as pessoas vêm e dizem que somos nós ou o Luís Represas.
Entrevistador – E a guerra no Iraque?
Zé Pedro dos Xutos – Penso que já foi tudo dito sobre a guerra no Iraque.
Entrevistador – Mas qual a sua opinião?
Zé Pedro dos Xutos – A guerra em geral é má. Mas também há guerras boas. Depende de como se olha para ela. Às vezes é precisa, outras vezes não. A pessoa é que tem de pensar por ela própria o que acha e pára e pensa assim “Zé Pedro” (cada pessoa tem de usar o seu nome, eu estou a dizer Zé Pedro porque é o meu nome e é para dar o exemplo. Se por acaso alguém se chamar Zé Pedro também pode dizer Zé Pedro mas os outros com outros nomes devem meter os nomes delas), “Zé Pedro, que achas tu da guerra no Iraque?”. E depois a pessoa pensa e fica com opiniões. Eu normalmente deixo o Tim falar que ele é o único na banda que já leu um livro.
Entrevistador – Não gosta de ler?
Zé Pedro dos Xutos – Gosto.
Entrevistador – Que livros já leu?
Zé Pedro dos Xutos – Os meus preferidos são os do Peninha.
Entrevistador – Ah. É fã de BD?
Zé Pedro dos Xutos – Alguma sim.
Entrevistador – E livros assim só com letras? Já leu algum?
Zé Pedro dos Xutos - *risos*
Entrevistador – Já?
Zé Pedro dos Xutos - *ainda mais risos*
Entrevistador – É a sério...
Zé Pedro dos Xutos – Não. Mas quando andava com a Xana ela fartava-se de ler. E eu perguntava-lhe “isso não te faz doer a cabeça?” porque era tudo muito com letrinhas e tudo muito pespegado e eu só de olhar até ficava mal disposto e tinha logo de ir fumar uma.
Entrevistador – Foi por isso que acabaram?
Zé Pedro dos Xutos – Não. Acabámos porque ela queria que eu limpasse bem o cotão...
Entrevistador – Do umbigo?
Zé Pedro dos Xutos – Não, não era do embigo, quer dizer, do embigo também, mas era mais destes buraquinhos que tenho na cara.
Entrevistador – E nunca lhe passou o bichinho?
Zé Pedro dos Xutos – Não. Usávamos sempre o preservativo. E quando não usávamos, fazíamos sempre o amor oral.
Entrevistador – O bichinho de ler...
Zé Pedro dos Xutos – Eu quando fui ao médico ele olhou e viu com um auscultador e olhou para o papel das análises e disse-me assim “Zé Pedro, está tudo bem contigo”. Não me disse nada de bichinhos.
Entrevistador – Acha que os jovens hoje estão bem informados sobre sexualidade?
Zé Pedro dos Xutos – Acho que sim. Antes não. No meu tempo não havia internet. A única informação que tínhamos sobre sexualidade era a página do meio do Correio de Domingo. Com a Samantha Fox e a Sabrina.
Entrevistador – Sexualidade no sentido de saberem e estarem informados sobre o que estão a fazer. Se usam preservativo, se tomam precauções...
Zé Pedro dos Xutos – Ah, sim. Os jovens deviam usar sempre o preservativo. Porque antes era fácil. Um gajo via sempre quem eram as mais lavadas porque tinham todas cuecas brancas e era só ir ver se havia manchas naquela coisinha que absorve o molho. E, se estivesse tudo limpinho, íamos lá sempre. Deixávamos assim as mais badalhocas com gonorreia e sífilis para o gajo dos óculos escuros porque ele nunca os tira e nas traseiras duma L4 todos os garfos são parvos *muitos risos*.
Entrevistador – Aquilo do sexo, drogas e rock n' roll aplica-se aos Xutos?
Zé Pedro dos Xutos – Sim. O Tim foi o único que conseguiu levar uma miúda para a cama antes dos 28. E depois partilhou-a. Eram um bocado badalhocas.
Entrevistador – Acha que são mais lavadas agora?
Zé Pedro dos Xutos – No outro dia fomos almoçar com os Madredeus e eles dizem que sim.
Entrevistador – Como vê os Xutos daqui a vinte anos?
Zé Pedro dos Xutos – Espero que ainda “esteijamos” todos aqui a dar concertos e, quem sabe, entrevistas.
Entrevistador – Obrigado, Zé Pedro.
Zé Pedro dos Xutos – Obrigado nós.
Nota: Todos os nomes, personagens, locais, lugares, organizações, associações e eventos descritos nos textos deste blog são fictícios. Qualquer semelhança com pessoas reais, vivas ou mortas, é pura coincidência. Qualquer semelhança com pessoas, personagens, locais, lugares, organizações, associações e eventos que existiram, existem ou existirão é pura coincidência. Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
sandworm
Mais vale ter as notas presas por um elástico que a vida por um fio.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
boredom
sleepwalking through the mekong says:
olha
sleepwalking through the mekong says:
preciso de ti na 6ª
*nuninhuZ G says:
então?
sleepwalking through the mekong says:
para mudar a areia do gato da *******
sleepwalking through the mekong says:
tenho nojo daquilo
*nuninhuZ G says:
HAHAHAHAHA
sleepwalking through the mekong says:
e tu tás habituado
*nuninhuZ G says:
eu faço isso
*nuninhuZ G says:
mas tu levas-me à bola
*nuninhuZ G says:
deal?
sleepwalking through the mekong says:
nao posso man
sleepwalking through the mekong says:
depois qd eu precisar de alguma coisa
sleepwalking through the mekong says:
falamos
*nuninhuZ G says:
diverte-te a mudar a areia
*nuninhuZ G says:
ou arranja outro amigo que não tenha nojo
sleepwalking through the mekong says:
o meu primo mongo
sleepwalking through the mekong says:
digo-lhe que são conguitos
olha
sleepwalking through the mekong says:
preciso de ti na 6ª
*nuninhuZ G says:
então?
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para mudar a areia do gato da *******
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tenho nojo daquilo
*nuninhuZ G says:
HAHAHAHAHA
sleepwalking through the mekong says:
e tu tás habituado
*nuninhuZ G says:
eu faço isso
*nuninhuZ G says:
mas tu levas-me à bola
*nuninhuZ G says:
deal?
sleepwalking through the mekong says:
nao posso man
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depois qd eu precisar de alguma coisa
sleepwalking through the mekong says:
falamos
*nuninhuZ G says:
diverte-te a mudar a areia
*nuninhuZ G says:
ou arranja outro amigo que não tenha nojo
sleepwalking through the mekong says:
o meu primo mongo
sleepwalking through the mekong says:
digo-lhe que são conguitos
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
1016
O Cláudio Ramos, no Pulp Fiction, queria ser o relógio do Bruce Willis.
...alone
"Ali está um continente novo" pode ser uma frase tanto do Belmiro de Azevedo como do Cristóvão Colombo.
1015
A alcunha do Cláudio Ramos é lombardo. Está sempre enrolado na salsicha.
the wild beasts
O skinhead da minha rua tem talento ao pontapé.
1013
Num banco de esperma, enquanto as pessoas fazem depósitos, o Cláudio Ramos faz levantamentos.
1012
A Control vai lançar um modelo novo de preservativos chamado Cláudio Ramos. Dão garantia que o esperma fica sempre lá dentro.
1011
"Gosto mesmo das tuas mãos", disse o Cláudio Ramos enquanto lhe faziam fisting.
1010
O Cláudio Ramos agora tem bigode, agora não, agora sim, agora não, agora sim, agora não.
1009
Quando o Cláudio Ramos está na sala, há sempre alguém com uma pila no cu.
it was you
A minha casa e a minha namorada novas antes era só matagal lá em baixo.
boring
O meu colega paraplégico vai a todos os lados sem mexer um dedo.
1008
O Cláudio Ramos só vê a luz ao fundo do túnel numa rectoscopia.
1007
O Cláudio Ramos tem tudo em prateleiras para nunca ter de sair do armário.
bottle and a gun
Cada vez que oiço os Pontos Negros apetece-me comprar uma daquelas tiras de remoção de pontos negros.
<3
Aposto que as morsas comunicam por código morsa.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
flirting@soulseek
[00:46][zeplingand] és gaja boa?
[00:46][despacha-te] sim filho
[00:47][zeplingand] a serio?
[00:48][zeplingand] e és facil e isso?
[00:48][despacha-te] fácil como a 1a classe
[00:49][zeplingand] nao é preciso levar-te ao cinema e assim para tipo ir "aí abaixo"?
[00:49][despacha-te] não gostas de ir ao cinema?
[00:49][zeplingand] gosto
[00:50][zeplingand] mas nao "on a date"
[00:50][zeplingand] pq eu sou daqueles que prefere passar os passos todos à frente
[00:50][zeplingand] a minha ideia era
[00:50][zeplingand] pagar-te uma mini e um cachorro ali nas roulotes do saldanha
[00:50][zeplingand] e depois "coiso"
[00:50][zeplingand] on me, claro
[00:50][despacha-te] ah bom
[00:50][zeplingand] pelo menos a primeira mini
[00:51][zeplingand] a partir daí cada um paga a sua
[00:51][despacha-te] ahah ganda peça
[00:51][zeplingand] tem é de ser às 3ªs ou 4ªs
[00:52][zeplingand] que é qd o meu pai me empresta a carrinha de caixa aberta
[00:52][zeplingand] terás de ir atrás
[00:52][zeplingand] mas tapas-te com os plásticos e penso que vais bem
[00:55][zeplingand] o teu silêncio é um não?
[00:59][despacha-te] é. chamo me francisco
[00:59][zeplingand] ah
[01:00][zeplingand] é pouco comum para nome de gaja
[00:46][despacha-te] sim filho
[00:47][zeplingand] a serio?
[00:48][zeplingand] e és facil e isso?
[00:48][despacha-te] fácil como a 1a classe
[00:49][zeplingand] nao é preciso levar-te ao cinema e assim para tipo ir "aí abaixo"?
[00:49][despacha-te] não gostas de ir ao cinema?
[00:49][zeplingand] gosto
[00:50][zeplingand] mas nao "on a date"
[00:50][zeplingand] pq eu sou daqueles que prefere passar os passos todos à frente
[00:50][zeplingand] a minha ideia era
[00:50][zeplingand] pagar-te uma mini e um cachorro ali nas roulotes do saldanha
[00:50][zeplingand] e depois "coiso"
[00:50][zeplingand] on me, claro
[00:50][despacha-te] ah bom
[00:50][zeplingand] pelo menos a primeira mini
[00:51][zeplingand] a partir daí cada um paga a sua
[00:51][despacha-te] ahah ganda peça
[00:51][zeplingand] tem é de ser às 3ªs ou 4ªs
[00:52][zeplingand] que é qd o meu pai me empresta a carrinha de caixa aberta
[00:52][zeplingand] terás de ir atrás
[00:52][zeplingand] mas tapas-te com os plásticos e penso que vais bem
[00:55][zeplingand] o teu silêncio é um não?
[00:59][despacha-te] é. chamo me francisco
[00:59][zeplingand] ah
[01:00][zeplingand] é pouco comum para nome de gaja
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
gmailing #2
pedro: mas tu sabes o que é a trama, não sabes?
é que dá-me um gozo do caralho ter metido isso no diálogo e isso ficar no blog
André: nao sei
mas parece importante
pedro: é a livraria dos indies e dos intelectuais
é ali no rato
na rua de são bento, acho
André: mas há gajas boas por lá?
pedro: há
conedo do bom e intelectual.
e artístico e o caralho
André: mas onde vão depois?
pedro: não sei
para casa.
masturbar-se
André: de frente para um espelho
pedro: isso é tão do poder.
assim rapadas e com a unha limpa
André: mas no fim encolhem-se, em posição fetal por estarem sozinhas
por culpa própria
pedro: sim, abraçam-se
e enrolam-se nas cobertas.
é que dá-me um gozo do caralho ter metido isso no diálogo e isso ficar no blog
André: nao sei
mas parece importante
pedro: é a livraria dos indies e dos intelectuais
é ali no rato
na rua de são bento, acho
André: mas há gajas boas por lá?
pedro: há
conedo do bom e intelectual.
e artístico e o caralho
André: mas onde vão depois?
pedro: não sei
para casa.
masturbar-se
André: de frente para um espelho
pedro: isso é tão do poder.
assim rapadas e com a unha limpa
André: mas no fim encolhem-se, em posição fetal por estarem sozinhas
por culpa própria
pedro: sim, abraçam-se
e enrolam-se nas cobertas.
gmailing
André: man, sábado estive na intercasa na fil
era cada gaja nos stands
pedro: um gajo tem de superar essa merda
e de se começar a meter c'as gajas.
André: epá
pois
aquilo era mais canhões
não gajas do cinema francês
pedro: mas até podiam ser estudantes de cinema
e estavam ali a fazer uma perninha
para pagar os cortes de cabelo
e os livros comprados na trama
André: pá
nós não temos hipóteses
it is written in the stars
era cada gaja nos stands
pedro: um gajo tem de superar essa merda
e de se começar a meter c'as gajas.
André: epá
pois
aquilo era mais canhões
não gajas do cinema francês
pedro: mas até podiam ser estudantes de cinema
e estavam ali a fazer uma perninha
para pagar os cortes de cabelo
e os livros comprados na trama
André: pá
nós não temos hipóteses
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