domingo, 29 de abril de 2012
metal confection
O clítoris encontra-se na parte superior da vulva ou no rebordo do caixote do lixo.
shadow from tartarus
No snooker, como na vida, fico sempre com as bolas cheias.
quinta-feira, 26 de abril de 2012
fade into you
Um homem regou-se com gasolina e imolou-se pelo fogo, nos arredores de Faro.
Ao preço a que a gasolina está, mais valia ter-se vestido todo em polyester.
youth knows no pain
Pé de atleta é aquilo que o João Garcia tem ao nível dos tornozelos.
terça-feira, 24 de abril de 2012
walk with me
O Google+ tem tão pouca gente que vão meter aquilo a correr numa pen.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
to your health
A parte boa de não ter filhos é essa mesmo.
quinta-feira, 19 de abril de 2012
lazuli
Vida descansada deve ter o corta-unhas do João Garcia.
terça-feira, 17 de abril de 2012
cc
Azar é um gajo esfregar o telemóvel nas calças e mandar sms a dizer: quero é comer-te de quatro.
quarta-feira, 11 de abril de 2012
we do nothing
As mulheres deviam ser como os Kinder. Pelo menos metade devia dar para montar.
terça-feira, 10 de abril de 2012
the river
Manteigas: idoso morreu queimado em lareira.
Há aqui uma receita algures.
Há aqui uma receita algures.
quarta-feira, 4 de abril de 2012
this is what i meant
Contam-se pelos cotos as pessoas que assistem aos Paraolímpicos.
bulbform
Nos Jogos Paraolímpicos devia haver os 110 metros acessibilidades.
myth
Agora que o João Gobern saiu, o Fernando Mendes voltou a ser as duas pessoas mais gordas da RTP.
eleven am
Cientistas portugueses criam microfígados em laboratório.
Já só falta criarem um mini Zé Pedro dos Xutos.
Já só falta criarem um mini Zé Pedro dos Xutos.
terça-feira, 3 de abril de 2012
there's no other way
Aposto que dispensaram o João Gobern da RTP para poderem vender a grande-angular com que o filmavam.
domingo, 1 de abril de 2012
left
As pessoas a fazer cenas.
O desemprego é um flagelo que ataca as pessoas quando elas menos esperam. A pessoa num momento está empregada e pode passar o dia no Facebook a fingir que trabalha, sempre com o mindinho no Alt, pronta a fazer Alt + Tab para disfarçar, e recebe o dinheirinho bom para poder comprar coisas importantes e mudar de telemóvel todos os dois meses, e no outro, zás!, está desempregada e pode passar o dia no Facebook a fingir que procura emprego sem precisar de ter o mindinho onde quer que seja e volta a ter de usar o Nokia 3210 que até tem vergonha de usar em público - como quando se tem filhos deficientes ou do Benfica - porque as pessoas olham e fazem aquele ar de “está desempregado, coitadinho”, como se tivesse cancro. Ou fosse do Benfica. Menos o João. O João era um gajo que morava em frente da casa da minha avó e tinha um ferro-velho - o pai, não ele mas achei que facilitaria o texto e não teria de explicar mas depois expliquei porque sou muito picuínhas com coisas em geral e em particular e tenho as meias ordenadas por cores e por probabilidade de ir foder caso as leve para sair à noite - e, um dia, estava a encher cartuchos - o João, não eu - para irem à caça - o João e o pai, não eu e o João - segundo se falou no dia a seguir na praça, e como aquilo não entrava, foi buscar um martelo e já se estava mesmo a ver quem é que tinha dois mindinhos e passou a ter apenas um. Logo o mindinho. Ainda o vi sem o dedo pouco depois e tenho a dizer que nem ficou com coto nem nada. Era como se nunca tivesse tido aquele dedo. Eu, se um dia, perder algum dedo da mão, é assim que quero que me arranjem, a não ser que seja um dos do meio, aí prefiro que arredondem pelo nó mais próximo. Não sei porque estou a dizer isto aqui até porque presumo que estarei consciente na altura e poderei ser eu a dizer “ó sr. dr., não acha que ficaria melhor um bocadinho abaixo da unha? Também, se puder, punha-me um aileron, se faz favor”. E se não pusesse eu começaria logo com aquela conversa de desempregado de que “isto cá em Portugal não dá e eu, se não fosse os miúdos e a senhora, ia mas era para a Suécia que o meu primo diz que lá é aos quatrocentos e aos quinhentos contos para enroscar lâmpadas no metro”. Mas agora nem isso posso. Porque estou desempregado e tenho de voltar aos serviços de saúde públicos.
O desemprego é um flagelo que ataca as pessoas quando elas menos esperam. A pessoa num momento está empregada e pode passar o dia no Facebook a fingir que trabalha, sempre com o mindinho no Alt, pronta a fazer Alt + Tab para disfarçar, e recebe o dinheirinho bom para poder comprar coisas importantes e mudar de telemóvel todos os dois meses, e no outro, zás!, está desempregada e pode passar o dia no Facebook a fingir que procura emprego sem precisar de ter o mindinho onde quer que seja e volta a ter de usar o Nokia 3210 que até tem vergonha de usar em público - como quando se tem filhos deficientes ou do Benfica - porque as pessoas olham e fazem aquele ar de “está desempregado, coitadinho”, como se tivesse cancro. Ou fosse do Benfica. Menos o João. O João era um gajo que morava em frente da casa da minha avó e tinha um ferro-velho - o pai, não ele mas achei que facilitaria o texto e não teria de explicar mas depois expliquei porque sou muito picuínhas com coisas em geral e em particular e tenho as meias ordenadas por cores e por probabilidade de ir foder caso as leve para sair à noite - e, um dia, estava a encher cartuchos - o João, não eu - para irem à caça - o João e o pai, não eu e o João - segundo se falou no dia a seguir na praça, e como aquilo não entrava, foi buscar um martelo e já se estava mesmo a ver quem é que tinha dois mindinhos e passou a ter apenas um. Logo o mindinho. Ainda o vi sem o dedo pouco depois e tenho a dizer que nem ficou com coto nem nada. Era como se nunca tivesse tido aquele dedo. Eu, se um dia, perder algum dedo da mão, é assim que quero que me arranjem, a não ser que seja um dos do meio, aí prefiro que arredondem pelo nó mais próximo. Não sei porque estou a dizer isto aqui até porque presumo que estarei consciente na altura e poderei ser eu a dizer “ó sr. dr., não acha que ficaria melhor um bocadinho abaixo da unha? Também, se puder, punha-me um aileron, se faz favor”. E se não pusesse eu começaria logo com aquela conversa de desempregado de que “isto cá em Portugal não dá e eu, se não fosse os miúdos e a senhora, ia mas era para a Suécia que o meu primo diz que lá é aos quatrocentos e aos quinhentos contos para enroscar lâmpadas no metro”. Mas agora nem isso posso. Porque estou desempregado e tenho de voltar aos serviços de saúde públicos.
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