domingo, 29 de dezembro de 2013
cantaloupe woman
A ler as instruções da máquina de café. Acho que vou esperar que saia o filme.
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
sleepy silver door
Moro entre a Polícia Judiciária e a Sociedade Portuguesa de Autores. É uma pena já lá irem quase trinta anos desde que brinquei aos polícias e ladrões.
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
walk the dogs
Fiz uma máscara de argila. Não resultou mas tenho um cinzeiro novo.
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
atomic man
Cada pessoa devia fazer aquilo em que é melhor. É uma pena não se poder ganhar a vida a rebarbar.
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
heads or tails
Ando há 8 anos a tentar livrar-me de um boomerang.
domingo, 15 de dezembro de 2013
some people are more equal than others
Tive uma namorada que dizia que eu era demasiado infantil. Mas ela devia-se era estar a ver ao espelho.
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
relentless practitioners
Rangel convidado por Passos para cabeça-de-lista às europeias. No caso do Paulo Rangel devia ser só "-de-lista".
matangi
O álbum do Pedro Abrunhosa chama-se "Contramão" mas, infelizmente, parece-me que não passa duma promessa.
fim
Se eu fosse careca e ruivo, mandava meter um capachinho vermelho.
sábado, 7 de dezembro de 2013
you can have what you want
Dislexia pode ser fruto de má conectividade entre duas regiões do cérebro. Há teorias do baralho.
sábado, 30 de novembro de 2013
rwake
Só distingo o preto do azul-escuro quando me rouba o telemóvel.
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
look outside
Acho que se diz "contrair matrimónio" porque é uma espécie de doença.
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
arm around you
O meu computador é tão lento que quando arrancou ainda era um ábaco.
terça-feira, 26 de novembro de 2013
the gates of ballard
My Visual Studio is like a bad tennis player. It never hits a break point.
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
what is this loneliness
Coerência era haver uma banda em Londres chamada "por favor, tenha atenção ao intervalo entre o comboio e a plataforma".
pillars
Cientistas criam material "mais à prova de água do mundo".
Os ciganos vieram dizer que já existiam.
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
you in color
Abrir um restaurante indiano em Inglaterra para ter um curry cabral.
terça-feira, 19 de novembro de 2013
love comes close
Martin Luther King's death was kind of a shot in the dark.
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
morning sun
Coerência é a mosca tsé-tsé e o Jeff Goldblum-Jeff Goldblum serem parentes.
shack 54
Um gafanhoto é um louva-a-deus que perdeu a fé.
to be young, gifted and black
Não é com vinagre que se apanha o Jeff Goldblum.
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
yellow elevator #2
Devia haver uma banda de adolescentes chamada acne/dcne.
the page
Se o Papa não soubesse espremer bem laranjas, alguém podia lá chegar e dizer "olhe que ainda têm sumo, pontífice".
sunporch
Se no exame de mota temos de fazer o 8 e no teste do balão o 4, se fizermos os dois ao mesmo tempo temos de fazer o 12?
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
we got the system to fight the system
Há coisas que um gajo tem dificuldade em ultrapassar. Veículos longos na nacional, por exemplo.
tv dream
Cada pessoa é única. Exceto o João Gobern que é duas.
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
so you want to be (a rock 'n' roll star)
I was about to buy an audio book, but I think I'll wait for the audio movie.
can't say no
No xadrez, se a rainha branca começa na casa branca, a preta devia começar numa cabana.
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
never/ever
Aos indianos já só deve faltar violar a 1ª Lei da Termodinâmica.
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
country death song
Antes soja que mal acompanhadoja.
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
you already know
Parte de mim gostava de se tornar vegetariano, a outra parte que farinheira fosse um vegetal.
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
a list of the burning mountains
If there are no human races, how do you explain Formula 1?
null set
O Nuno Markl teve gémeos. Foi em 1981.
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
bewitched
I've donated some clothes to kids in Vietnam. The circle is now complete.
rise above
Podia também chover detergente da roupa. Assim fazia-se tudo duma vez.
domingo, 20 de outubro de 2013
summer guest
No H3, além dum hamburguer, ainda me afundaram um submarino.
terça-feira, 15 de outubro de 2013
your drums, your love
Devia haver livros na diagonal para um gajo poder mesmo ler na diagonal.
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
dead people
A greve do Metro e os jardins da Babilónia foram suspensos.
domingo, 13 de outubro de 2013
you only live twice
Comprei um creme anti-idade. A cada dia que passa, ele manifesta-se.
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
stoned and starving
Both SQL queries and dictators get executed on a common basis.
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
firecracker
O meu carro tem um médio fodido. É como o Benfica do tempo do Calado.
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
a land for renegades
Shortcake should have been named "I told you so".
terça-feira, 1 de outubro de 2013
rip off
I'm so jet lagged, I'm having tomorrow's breakfast yesterday night.
hazemaze
Se o Júlio Verne e o Almeida Garrett se juntassem, escreveriam o épico "Viagens ao centro da minha terra".
domingo, 29 de setembro de 2013
cupid's head
A carcaça é o pão mais subvalorizado. Encontra-se em qualquer padaria e na mala do carro do Duarte Lima.
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
chang
Eu e a arte moderna temos um problema. Ou ela não é arte, ou eu não sou moderno.
sábado, 21 de setembro de 2013
leaving tomorrow
Se há a Zara Home, devia haver a Zara Mulhe.
terça-feira, 17 de setembro de 2013
shanghai
O taxista que me trouxe do aeroporto ao centro de Shanghai foi flashado tantas vezes que devemos estar a sair na Vogue ou na Marie Claire.
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
bkk
A castanha é o aquénio do ouriço, o fruto capsular epinescente do castanheiro que se pode encontrar por toda a Europa, Ásia Menor, Balcãs e debaixo da unha.
shore leave
Shouldn't thai food in Thailand be called just food?
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
a
Há cerca de 27 milhões de escravos no mundo e eu com a roupa por apanhar.
m
A distância mais curta entre dois pontos é uma reta. A mais longa é quando vai uma gaja a conduzir.
skiffle it up
A minha avó dizia que o peixe-espada era chato e comprido. Nunca deve ter ouvido Sigur Rós.
she yells
"Não acreditem em tudo o que lêem na Internet", li eu na Internet.
are you that somebody?
Acho que encontrei a mulher da minha vida. Já só falta ela saber, uma corda e clorofórmio.
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
come back jonee
On version control: you can't always git what you want.
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
i won’t be your generator
Na bomba de gasolina ao pé de minha casa tem escrito "Seja benvindo" mas eu não conheço nenhum Benvindo para saber como é.
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
little man
Havia de haver um tipo chamado Raras Exceções, importante e marinheiro, que um dia naufragasse para logo ser notícia: "Salvo Raras Exceções!".
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
i hear colors (chromaesthesia)
A teoria da Relatividade diz que nada é instantâneo. Na Nescafé discordam.
terça-feira, 27 de agosto de 2013
berzerk
Se o Boris Vian tivesse epilepsia, a sua biografia podia-se chamar "Os dias da espuma".
domingo, 25 de agosto de 2013
things will change
O Jorge Jesus aprendeu a ler num livro de colorir.
little brother
O caso Bruma é como limpar tosteiras. É complicado e no fim o preto fica.
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
touch the sky
O meu médico disse-me que devia voltar a beber leite e eu disse-lhe que não sei onde fica beber leite.
crack music
Alemão assassina dois vizinhos por elevadas despesas de condomínio.
Isto só pode ser a Segunda Guerra Mundial explicada às crianças.
Isto só pode ser a Segunda Guerra Mundial explicada às crianças.
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
as long as the sun
O Seara parece que se vai divorciar. Além de andar a sentir Lisboa, deve ter andado a sentir a Coina.
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
cold to the touch
CIA confirma a existência da Área 51. Falta confirmar que tem 17 por 3.
stay alive
Perdi-me a ir ao Dolce Vita Tejo. No Google Maps dizia Amadora, mas parece que é no Neolítico Inferior.
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
ferragosto hate
35 graus: a 4 graus e duas letras dum filme do Hitchcock.
terça-feira, 13 de agosto de 2013
crying with bob
I ate a Sunday. Then I went straight from Saturday to Monday.
forget me
A sequela de "A dama do sinal" devia ser "A dama do melanoma".
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
elephant gun
O meu microondas está dez minutos adiantado. Ando a comer comida do futuro.
colossus
A mulher do Descartes quando tinha o período usava tampão ou penso, logo existo?
parking lot
I went to the store to buy Word, but they were out of Office.
evergreen
O Schrödinger faria hoje 126 anos. Já o gato dele podia ou não fazer.
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
altibzz
Cunhado de Nietzsche criou colónia no Paraguai para "preservar raça ariana".
É o que se chama um nietzsche de mercado.
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
dirty paws
Nunca se deve baixar a guarda. Pode-se ir parar a castelo branco.
meet cleofis randolph the patriarch
Pode-se dizer que a Hasbro tem o monopólio do Monopólio.
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
rumbero
Há uma aplicação aqui no trabalho que está sempre a dar um erro 501. Espero que sejam umas Levi's.
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
maleka
Os Rolling Stones diziam que um gajo nem sempre pode ter o que quer. No caso deles, colagénio.
quarta-feira, 31 de julho de 2013
flash delirium
A minha avó queria comprar umas luvas para a minha namorada. Disse-lhe que bastava uma. Ela não percebeu.
terça-feira, 30 de julho de 2013
riverbed
O Homem de Ferro não pode usar aquela desculpa de que um gajo não é de ferro.
robot stomp
Lá no bar andam sempre a perguntar se tenho sidra, mas eu nem sidra nem canco.
it's alright, it's ok
O mais difícil de fumar uma chinesa é arranjar um cachimbo do tamanho dum alguidar.
within
Escalar uma dourada devia dar cinturão branco em alpinismo.
don't stop the dance
Duas horas ao telefone com o apoio ao cliente da Vodafone. Foi a maior relação que tive nos últimos 3 anos.
sexta-feira, 26 de julho de 2013
she's not there
O Peter Gabriel esteve nos Genesis, a Lili Caneças no Genesis.
terça-feira, 23 de julho de 2013
the snow leopard
Nunca discutir com um relógio suíço. Ele está quase sempre certo.
segunda-feira, 22 de julho de 2013
between two mysteries
Há quem meta o nariz em tudo e há o João Garcia.
instrumental-1
Se houvesse uma carrinha chamada singular, as pessoas podiam apontar para o banco de trás e dizer "ali vai a terceira pessoa do singular".
terça-feira, 16 de julho de 2013
don't give that shit to me
Puta que pariu a lactose. Isto sou eu a ser intolerante à lactose.
sábado, 13 de julho de 2013
gmf
Regurgitation is used by a number of species to feed their young. In Japan, it's called porn.
the falling sun
Devia haver um Deshazam que é para quando não queres saber a música que está a dar.
quinta-feira, 11 de julho de 2013
san angeles
E agora vinha o Rothko e mudava-se para a Coina.
get over you
Estive a ver porno em vez do Cavaco. Assim como assim estava alguém a ser fodido.
quarta-feira, 10 de julho de 2013
my drugs
Há um bar chamado Ponto G. Claro que não faço ideia onde fica.
7
Há uma gaja aqui no trabalho que chega sempre atrasada. Acho que é porque o guarda-roupa dela está nos anos 80.
terça-feira, 9 de julho de 2013
protovision
A minha vida sexual deve estar no início porque, segundo a Bíblia, no início também não havia nada.
quinta-feira, 4 de julho de 2013
magna carta holy grail
Fígado humano criado em laboratório. Agora é criar um Zé Pedro dos Xutos em volta.
shout it out
Coerência era o Benfica jogar em Notre-Dame pois esteve em quasimodo.
domingo, 30 de junho de 2013
this guy's in love with you
Se as CSS cancelassem um concerto, o cartaz ficava todo desformatado?
sábado, 29 de junho de 2013
don't play with guns
Protetor solar fora de prazo. Espero não apanhar um escaldão em 2011.
sábado, 22 de junho de 2013
slow wave
Coerência era o selecionador italiano meter o Marchisio na varanda.
sexta-feira, 21 de junho de 2013
turbulence
Este ano devia ser o nuvenstício.
quinta-feira, 20 de junho de 2013
no tv
Comprei uma máquina sem objetiva. É tipo a minha vida mas em feminino.
domingo, 16 de junho de 2013
tollin' bells
A parte boa de ter a roupa a cheirar a sardinhas é o sucesso que se faz com os gatos aqui da rua.
big road blues
Devia haver uma rotunda muito mais pequenina para se festejar os títulos de futsal.
playing the races
O Google+ tem novo interface. Pode-se continuar a não postar nada lá mas em muito mais bonito.
sexta-feira, 7 de junho de 2013
new rose
A esclerose deve ser divisível por dois.
quarta-feira, 5 de junho de 2013
hindsight
Se eu tivesse um gato paneleiro, chamar-lhe-ia Couto para os outros gatos lhe poderem dizer, enquanto o comiam por trás, "mia, Couto!".
grown up
Se o mundo fosse sempre a descer, podia-se ir de skate para todo o lado.
going home
90% das notas têm vestígios de cocaína. Por outro lado, 90% da cocaína tem vestígios de cocaína.
sexta-feira, 31 de maio de 2013
swans
Uma gaja disse que não me comia nem que eu fosse o último homem na terra e eu fiquei sem perceber se ela não me comia nem que eu fosse o último homem na terra ou o Charlton Heston.
segunda-feira, 27 de maio de 2013
a man needs a maid
O Spotify diz que posso seguir a minha avó. Isto só pode querer dizer uma coisa: que há net no Alto de São João.
sábado, 25 de maio de 2013
fireflies
A paraplegic posting via mobile means he's posting via cell phone or via someone else?
quinta-feira, 23 de maio de 2013
monster
Em Oklahoma, mesmo quando se vai para a prisão, passa-se pela casa partida.
quarta-feira, 22 de maio de 2013
instant crush
Se eu entrasse em "O sexo e a cidade" aposto que mudavam o nome para "A cidade".
sábado, 18 de maio de 2013
history
O momento em que o Mos Fixe passou a Mos Def.
sexta-feira, 17 de maio de 2013
my number
Apesar de nunca terem jogado Monopólio, muitos judeus tiveram a companhia do gás.
quinta-feira, 16 de maio de 2013
venue map
Coerência é seres enrabado enquanto escreves um haiku.
terça-feira, 14 de maio de 2013
dom
Não se deve julgar um livro pela capa, mas quanto aos super-heróis a doutrina divide-se.
save the children
Acho que me cruzei com o Nilton. Só não tenho a certeza que era ele porque não estava a copiar ninguém.
domingo, 12 de maio de 2013
let love stand a chance
Devia arranjar uma namorada paraplégica porque por muito mau que fosse o sexo, ela ficava sempre sem conseguir andar.
sábado, 11 de maio de 2013
madness
Perder o "The lady vanishes" enquanto se joga Street Fighter é quase como perder a "Desaparecida" em combate.
quinta-feira, 9 de maio de 2013
buggin' out
A pessoa que pode ter estado mais perto do fundo do oceano é a Marina Mota com um strap-on.
until she comes
The moment you realize metade de cotovelo é coto.
quarta-feira, 8 de maio de 2013
television fission
É muito mais provável ter um sabonete em forma de porco que um porco em forma de sabonete.
sexta-feira, 3 de maio de 2013
prototype
Ter uma exposição sobre "cancro de pele" em Nova Iorque com o título MeLaMoMa.
quarta-feira, 1 de maio de 2013
witch hunt
a gente pela última vez:'D
Já os Doors, a terceira banda mais sobrevalorizada da história, cantavam sobre o fim. E via-se logo que fim não devia ser coisa boa porque metia incesto. E o incesto não é bom, salvo raras exceções. O meu caso não é exceção pois sendo a minha irmã o camafeu que é - não passa de um 2 - e, diz quem já lá foi e chafurdou à grande, não se mexe quase nada e muito menos faz cu a não ser que tenha metido MD. E não estou a falar de Mendelevium que não é mais que um metal radioativo transurânico, da série dos actinídeos, normalmente sintetizado a partir do bombardeamento do Einsteinium com partículas alfa, que, quando muito, faz o cancro, doença que está muito na moda sendo eu próprio portador de uma cópia derivado à qual não me dão mais de dois meses de vida o que dá muito jeito porque fechamos isto em grande e acabo de cortar o cabelo bem rentinho poupando fortunas no barbeiro aqui da rua que se faz pagar muito mais do que aquilo que vale desculpando-se com aquilo da crise e de que isto não está fácil para ninguém. Por outro lado, o fim também pode ser bom quando o é daqueles familiares que têm muito ‘nheirinho e o deixam à gente para a gente poder ir gastá-lo nas férias na Quarteira e em carros com teto de abrir e almoços em Mafra. Prazeres que, por certo, já não terei, em consequência do parágrafo anterior. Depois há aqueles fins que um gajo acha que são bons mas depois vai-se a ver e não passam de um embuste assim ao nível do 11 de setembro e do Holocausto que não são mais que invenções dos judeus para subir a cotação do ouro porque são gente que vive em função do ouro e da autocomiseração. Esses fins são tudo o que Hollywood nos tenta vender das pessoas que conseguem sempre ficar com a miúda que, amiúde, é boa e parece que vão ser felizes para sempre. Não serão. As mulheres acomodam-se. Deixam de cortar as unhas dos pés onde crescem fungos e cogumelos (que devem ser comidos em sopa, salteados ou em salada, segundo o Astérix) e onde muitas vezes se pode fazer um presépio ou pintar meio Guernica. A depilação é esquecida e é como ir para a cama com as axilas da Rosa Mota. Os pintelhos, outrora inexistentes, florescem qual jardim ao abandono devido a questiúnculas intrafamiliares. Comem bolachas na cama espalhando migalhas que ali ficarão para sempre esmagadas por cotovelos que imprimem permanentes nódoas de gordura lembrando aquele pintor que fez de Ed Harris mas que tinha o talento somado dos UHF. O fim que nos vendem é sempre uma farsa e daqui não sobrará mais que as memórias destas profundas reflexões compreendidas por alguns e ao alcance de poucos.
Já os Doors, a terceira banda mais sobrevalorizada da história, cantavam sobre o fim. E via-se logo que fim não devia ser coisa boa porque metia incesto. E o incesto não é bom, salvo raras exceções. O meu caso não é exceção pois sendo a minha irmã o camafeu que é - não passa de um 2 - e, diz quem já lá foi e chafurdou à grande, não se mexe quase nada e muito menos faz cu a não ser que tenha metido MD. E não estou a falar de Mendelevium que não é mais que um metal radioativo transurânico, da série dos actinídeos, normalmente sintetizado a partir do bombardeamento do Einsteinium com partículas alfa, que, quando muito, faz o cancro, doença que está muito na moda sendo eu próprio portador de uma cópia derivado à qual não me dão mais de dois meses de vida o que dá muito jeito porque fechamos isto em grande e acabo de cortar o cabelo bem rentinho poupando fortunas no barbeiro aqui da rua que se faz pagar muito mais do que aquilo que vale desculpando-se com aquilo da crise e de que isto não está fácil para ninguém. Por outro lado, o fim também pode ser bom quando o é daqueles familiares que têm muito ‘nheirinho e o deixam à gente para a gente poder ir gastá-lo nas férias na Quarteira e em carros com teto de abrir e almoços em Mafra. Prazeres que, por certo, já não terei, em consequência do parágrafo anterior. Depois há aqueles fins que um gajo acha que são bons mas depois vai-se a ver e não passam de um embuste assim ao nível do 11 de setembro e do Holocausto que não são mais que invenções dos judeus para subir a cotação do ouro porque são gente que vive em função do ouro e da autocomiseração. Esses fins são tudo o que Hollywood nos tenta vender das pessoas que conseguem sempre ficar com a miúda que, amiúde, é boa e parece que vão ser felizes para sempre. Não serão. As mulheres acomodam-se. Deixam de cortar as unhas dos pés onde crescem fungos e cogumelos (que devem ser comidos em sopa, salteados ou em salada, segundo o Astérix) e onde muitas vezes se pode fazer um presépio ou pintar meio Guernica. A depilação é esquecida e é como ir para a cama com as axilas da Rosa Mota. Os pintelhos, outrora inexistentes, florescem qual jardim ao abandono devido a questiúnculas intrafamiliares. Comem bolachas na cama espalhando migalhas que ali ficarão para sempre esmagadas por cotovelos que imprimem permanentes nódoas de gordura lembrando aquele pintor que fez de Ed Harris mas que tinha o talento somado dos UHF. O fim que nos vendem é sempre uma farsa e daqui não sobrará mais que as memórias destas profundas reflexões compreendidas por alguns e ao alcance de poucos.
sexta-feira, 26 de abril de 2013
northern lights
Gostava que o Jerónimo de Sousa comesse o Paulo Portas só para o ouvir dizer "há um comunista dentro de mim".
mansion on the hill
Um dia eu hei-de ser atendido por um chinês da Beira Baixa a quem poderei pedir queijo dizendo: "queijo, amarelo da Beira Baixa!".
quinta-feira, 25 de abril de 2013
enfilade
Era fixe que o Arménio Carlos dissesse que se chamava apenas Carlos e que vinha da Arménia e que tudo tinha sido um mal-entendido.
segunda-feira, 22 de abril de 2013
hit the plane down
Tenho as unhas dos pés tão grandes que, se fosse àqueles sítios onde as pintam, saía de lá com meio Guernica.
sexta-feira, 19 de abril de 2013
easy way down
A cura para a solidão pode ser a companhia das sandes.
quinta-feira, 18 de abril de 2013
o convite
O Nilton é como as impressoras de agulhas. Faz exatamente o mesmo mas sem qualidade nenhuma.
dissolved
O tamanho do objeto que se carrega é proporcional à comichão no nariz.
infamous
O preto não ficava nada bem à Heidi Klum.
take my bones away
A seguir ao almoço dá-me sempre uma moleza. Ainda não consegui foi identificar que almoço.
quarta-feira, 17 de abril de 2013
alone
Devia haver uma equipa italiana chamada Areeiro e uma vez por época haveria um Roma-Areeiro.
terça-feira, 9 de abril de 2013
that's on me
Lavar a casa toda com um daqueles champôs que dão volume e alugá-la como duplex.
quinta-feira, 4 de abril de 2013
i get by
Se o Robert Diggs se dedicasse aos laticínios, podia produzir queijo de RZA.
quarta-feira, 3 de abril de 2013
dangerous minds
O meu umbigo gera tanto cotão que só precisava de alguém com um que gerasse pauzinhos de plástico para entrarmos no negócio das cotonetes.
segunda-feira, 1 de abril de 2013
soul and sound
a gente:D:D
O meu amigo favorito da escola chamava-se João. Ou Bruno. Ou lá o que era. Morava a caminho de Odivelas, mas não era bem Odivelas, era só a caminho e depois cortava-se por uma estrada em terra, não porque ainda não houvesse alcatrão, mas porque ali eram todos pobres e os construtores de estradas não gostam nada de pobres nem de pato com laranja mal aviado, para umas casas em cimento e tijolo à vista, também por desleixo, e um largo, com umas árvores de folha caduca, que não era um largo que toda a gente sabe que são, no pior dos casos, ovais, mas sim um quadrado que acabava em esquina e ainda tinha um coiso que enrolava por uma fonte mais seca que todos os ovários da casa de repouso de São José e as casas por dentro eram tão pequeninas que as camas eram ao alto e as pessoas tinham de ir dormir em avançados de oleado a não ser que fossem muito pequeninas, enfezadas e subnutridas, como o eram na maioria, e tinha alcatifa daquela que não é colada ao chão porque se via mesmo que não tinham dinheiro para comprar cola daquela de colar alcatifa ao chão e ficava assim com uns altos que uma pessoa tinha mesmo vontade de meter um pé em cima e a bolha de alcatifa apenas ia para outro lado, como fazem as mulheres quando eu as interpelo em geral mas sem a parte do gás pimenta. Era daqueles miúdos com um cheirinho a atraso que ainda não era considerado deficiente mas via-se assim só de olhar ao longe que não estava tudo bem por ali e já se apostava que, mais ano, menos ano, iria chumbar pois nem somar castanhas o pobre diabo era capaz. Uma vez até deu castanhas negativas e ainda hoje alguns de nós somos afligidos por problemas metafísicos profundos derivado a esta situação. O muco acumulava-se-lhe, amiúde, no nariz em forma de bola que escorria depois para cima do queque que comia a meio da manhã porque, apesar de meio deficiente, também era pessoa que sofria de alguma larica. Não sei porque éramos amigos. Provavelemente por sermos os dois refugo. Ele em geral, eu na personalidade e na cara. Um dia, dois de nós queriam entrar na sala e outros dois, o João ou Bruno ou lá o que era, incluído, forçavam a porta do interior. O resultado foi o dedo do João ficar entalado na porta e *nic* foi cortado pela base, caindo direitinho qual casca de amendoim do lado de fora da sala. Por momentos, dois de nós que contassem pelos dedos, contariam até vinte e um. Os outros ficariam-se pelos dezanove. É praticamente a diferença correspondente a ter um dual core em vez dum pentium.
O meu amigo favorito da escola chamava-se João. Ou Bruno. Ou lá o que era. Morava a caminho de Odivelas, mas não era bem Odivelas, era só a caminho e depois cortava-se por uma estrada em terra, não porque ainda não houvesse alcatrão, mas porque ali eram todos pobres e os construtores de estradas não gostam nada de pobres nem de pato com laranja mal aviado, para umas casas em cimento e tijolo à vista, também por desleixo, e um largo, com umas árvores de folha caduca, que não era um largo que toda a gente sabe que são, no pior dos casos, ovais, mas sim um quadrado que acabava em esquina e ainda tinha um coiso que enrolava por uma fonte mais seca que todos os ovários da casa de repouso de São José e as casas por dentro eram tão pequeninas que as camas eram ao alto e as pessoas tinham de ir dormir em avançados de oleado a não ser que fossem muito pequeninas, enfezadas e subnutridas, como o eram na maioria, e tinha alcatifa daquela que não é colada ao chão porque se via mesmo que não tinham dinheiro para comprar cola daquela de colar alcatifa ao chão e ficava assim com uns altos que uma pessoa tinha mesmo vontade de meter um pé em cima e a bolha de alcatifa apenas ia para outro lado, como fazem as mulheres quando eu as interpelo em geral mas sem a parte do gás pimenta. Era daqueles miúdos com um cheirinho a atraso que ainda não era considerado deficiente mas via-se assim só de olhar ao longe que não estava tudo bem por ali e já se apostava que, mais ano, menos ano, iria chumbar pois nem somar castanhas o pobre diabo era capaz. Uma vez até deu castanhas negativas e ainda hoje alguns de nós somos afligidos por problemas metafísicos profundos derivado a esta situação. O muco acumulava-se-lhe, amiúde, no nariz em forma de bola que escorria depois para cima do queque que comia a meio da manhã porque, apesar de meio deficiente, também era pessoa que sofria de alguma larica. Não sei porque éramos amigos. Provavelemente por sermos os dois refugo. Ele em geral, eu na personalidade e na cara. Um dia, dois de nós queriam entrar na sala e outros dois, o João ou Bruno ou lá o que era, incluído, forçavam a porta do interior. O resultado foi o dedo do João ficar entalado na porta e *nic* foi cortado pela base, caindo direitinho qual casca de amendoim do lado de fora da sala. Por momentos, dois de nós que contassem pelos dedos, contariam até vinte e um. Os outros ficariam-se pelos dezanove. É praticamente a diferença correspondente a ter um dual core em vez dum pentium.
so long, lonesome
Tenho um casaco tão impermeável que uma vez caí ao rio e ele mudou de curso.
the only moment we were alone
A cera dos ouvidos devia ter cores diferentes para um gajo saber que phone vai em que ouvido.
easter
Uma tarde inteira de "The Walking Dead" é como ir ver os avós ao lar.
sábado, 30 de março de 2013
legions
Being a straight vampire, one can always say "I love you, period".
quinta-feira, 28 de março de 2013
flight
Devia haver uma tecla chamada Nilton e um gajo fazia control + Nilton e dava copy/paste.
quarta-feira, 27 de março de 2013
that's who i am
Sócrates na RTP a fazer como na Grécia antiga e a enrabar toda a gente.
mbm
Johnny Cache: um músico country que não era lá muito atualizado.
segunda-feira, 25 de março de 2013
rideinonthestrength
A minha televisão é tão grande que, quando estou a ver a RTP1, vejo um bocadinho da RTP2.
segunda-feira, 18 de março de 2013
another step away
I'm moving to Chicago and find a girl named Wind because the wind is always blowing in Chicago.
domingo, 17 de março de 2013
let me go home whiskey
Se houvesse um outlet para vampiros, devia-se chamar "Outlet the right one in".
sábado, 16 de março de 2013
swingin' party
A Ana Brito e Cunha anda a inovar. A prática comum das atrizes portuguesas é dar um tiro no pé.
quinta-feira, 14 de março de 2013
capricornia
E o Vasco Granja que ainda não morreu este ano?
segunda-feira, 11 de março de 2013
the whistle
Um arco e flecha com problemas porque diziam que o pai era uma besta.
sexta-feira, 1 de março de 2013
opt
a gente:D:D
No topo da lista de perguntas que ninguém faz, está uma que me atormenta desde o ano 2000. Felizmente, o mundo não acabou nessa altura, dando-me tempo (e espaço ou espaço-tempo se se tiver uma visão relativista da cena e eu sou pessoa para ter visões relativistas das cenas em geral e em particular derivado a ser adepto de sopa de cogumelos) para procurar uma resposta adequada, à qual ainda não cheguei, mas a que pretendo continuar a dedicar parte do tempo que me foi concedido por Deus Nosso Senhor nesta caminhada a que chamamos vida. O Brasil teve, em tempos, um jogador de futebol (especifico o desporto para ocupar mais rapidamente os 2500 caracteres a que tenho direito nesta humilde publicação derivado a uma doença que sofro e que em inglês se chama lazyness) chamado Ronaldo. Quando começou, derivado à tenra idade, toda a gente lhe chamava Ronaldinho. Era craque e sofria dos ossos. Depois apareceu outro jogador também chamado Ronaldo. Novamente craque. Alguma coisa teria de ser feita para os distinguir. Apesar de o brasileiro comum também sofrer de lazyness amiúde, rapidamente se chegou a uma solução. O Ronaldinho de antigamente passou a Ronaldo e o Ronaldo mais novo passou a Ronaldinho. Toda a gente sabia quem eram e o assunto ficou por ali. Assim acabou. Eu, no entanto, sou uma pessoa que pensa sempre mais à frente, que gosta de fazer perguntas daquelas que importam e que fazem o mundo andar para a frente e pus logo a hipótese do que que aconteceria se aparecesse mais um Ronaldo. A solução estava à vista de qualquer um. O Ronaldo passaria a Ronaldão, o Ronaldinho a Ronaldo e o recém chegado Ronaldo a Ronaldinho. Como nunca paro, pensei “e se aparece ainda outro Ronaldo?”. Com um número par de Ronaldos, a solução não é óbvia. Pode acontecer uma de duas coisas. O recém chegado Ronaldo passaria a Ronaldinhinho e os outros mantinham-se ou, e até por uma questão de coerência com os casos anteriores, o Ronaldão passaria a Ronaldãodão e todos os outros Ronaldos (e eu sei que os nomes próprios não têm plural mas é só para ajudar ao raciocínio) andavam uma casa para a frente na hierarquia. E eu prefiro a coerência. Com cinco Ronaldos ter-se-ia um Ronaldinhinho, um Ronaldinho, um Ronaldo, um Ronaldão e um Ronaldãodão. Ou então o primeiro seria sempre um Ronaldinho e o último é que passaria Ronaldãodãodão. O problema pode ser extensível a uma quantidade infinita de Ronaldos. As regras teriam de ser muito bem definidas. Até porque os Ronaldos das pontas poderiam deixar de ter espaço na camisola para o nome completo. Ou usar manga comprida, o que, no Brasil, seria uma maçada.
No topo da lista de perguntas que ninguém faz, está uma que me atormenta desde o ano 2000. Felizmente, o mundo não acabou nessa altura, dando-me tempo (e espaço ou espaço-tempo se se tiver uma visão relativista da cena e eu sou pessoa para ter visões relativistas das cenas em geral e em particular derivado a ser adepto de sopa de cogumelos) para procurar uma resposta adequada, à qual ainda não cheguei, mas a que pretendo continuar a dedicar parte do tempo que me foi concedido por Deus Nosso Senhor nesta caminhada a que chamamos vida. O Brasil teve, em tempos, um jogador de futebol (especifico o desporto para ocupar mais rapidamente os 2500 caracteres a que tenho direito nesta humilde publicação derivado a uma doença que sofro e que em inglês se chama lazyness) chamado Ronaldo. Quando começou, derivado à tenra idade, toda a gente lhe chamava Ronaldinho. Era craque e sofria dos ossos. Depois apareceu outro jogador também chamado Ronaldo. Novamente craque. Alguma coisa teria de ser feita para os distinguir. Apesar de o brasileiro comum também sofrer de lazyness amiúde, rapidamente se chegou a uma solução. O Ronaldinho de antigamente passou a Ronaldo e o Ronaldo mais novo passou a Ronaldinho. Toda a gente sabia quem eram e o assunto ficou por ali. Assim acabou. Eu, no entanto, sou uma pessoa que pensa sempre mais à frente, que gosta de fazer perguntas daquelas que importam e que fazem o mundo andar para a frente e pus logo a hipótese do que que aconteceria se aparecesse mais um Ronaldo. A solução estava à vista de qualquer um. O Ronaldo passaria a Ronaldão, o Ronaldinho a Ronaldo e o recém chegado Ronaldo a Ronaldinho. Como nunca paro, pensei “e se aparece ainda outro Ronaldo?”. Com um número par de Ronaldos, a solução não é óbvia. Pode acontecer uma de duas coisas. O recém chegado Ronaldo passaria a Ronaldinhinho e os outros mantinham-se ou, e até por uma questão de coerência com os casos anteriores, o Ronaldão passaria a Ronaldãodão e todos os outros Ronaldos (e eu sei que os nomes próprios não têm plural mas é só para ajudar ao raciocínio) andavam uma casa para a frente na hierarquia. E eu prefiro a coerência. Com cinco Ronaldos ter-se-ia um Ronaldinhinho, um Ronaldinho, um Ronaldo, um Ronaldão e um Ronaldãodão. Ou então o primeiro seria sempre um Ronaldinho e o último é que passaria Ronaldãodãodão. O problema pode ser extensível a uma quantidade infinita de Ronaldos. As regras teriam de ser muito bem definidas. Até porque os Ronaldos das pontas poderiam deixar de ter espaço na camisola para o nome completo. Ou usar manga comprida, o que, no Brasil, seria uma maçada.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
the dark age
Coerência é ir aos Camarões e viajar na maionese.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
forest serenade
Fiz uma maionese tão boa que é uma junhonese.
heart of dust
É altura de dizer que o Pistorius não andava lá muito bem.
lazarus
O João Gobern ocupa-me a televisão toda e parte do móvel.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
metz
Havia uma banda chamada Nomeansno. Acabaram quando apareceu a droga da violação.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
sister saviour
Se algum dia precisarem de impressões digitais, é procurar nos meus óculos escuros.
bombs away
Um intervalo entre aulas que demore a passar é uma espécie de furo lento.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
maggot brain
Tenho as unhas tão grandes que consigo contar até 10 e tal.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
separator
Ia um gajo ao meu lado no metro que podia fazer as baínhas das calças com os pêlos do nariz.
native dreams
a gente:D
A maior parte da sabedoria que recolhi enquanto criança e que ainda hoje me guia nesta estrada de um sentido a que chamamos vida e faz de mim a pessoa emocionalmente equilibrada, justa, de gosto requintado e amigo do seu amigo que hoje sou, foi devido às hordas de criadagem, e respetivo conhecimento sobre assuntos, que pululavam pela nossa enorme mansão com piscina e vista para o rio de fazer inveja aos comunistas gulosos por dinheiro alheio que viviam apertados em quartos minúsculos e bafientos e onde o cheiro a chulé era o prato do dia e as áreas de bolor na parede superavam em muito as de tinta barata e cancerígena porque os pobres são muito dados a ter cancro e não se importam com isso desde que haja dinheiro para o vinho e tempo para mandriar. Com a criadagem aprende-se de tudo pois têm vasta experiência de vida na ótica do utilizador. Do utilizador com menos permissões. Como se a vida fosse um sistema operativo e a criadagem pouco mais conseguisse que copiar ficheiros e pastas.Têm experiência com pobres e doenças de pele e bactérias e cheiros de partes do corpo que um gajo nem sabe que existem. Quem esfrega restos de mijo ressequido numa pasta amarelada de dias das dobras do tampo da sanita, quem retira o bolor entranhado entre os azulejos creme das casas de banho da classe média-alta com cotonetes aveludadas, quem conta histórias de como o tempo agora está assim “por causa das coisas que eles mandam lá para cima” (ah!, a entidade “eles” omnipresente na cultura popular) tem certamente explicação quase tudo. Certamente para a história do bife. A história do bife ocorreu quando eu tinha uns seis anos e estava na praia do Rei. A praia do Rei era só gajas nuas (hoje é só paneleiros com a almôndega pendurada que até dá vontade de um gajo ir ao bar comprar qualquer coisa para comer só para ter o que vomitar). E gajas nuas foi daquelas coisas de que sempre gostei. Apesar de, todo o meu fascínio back in the days, ser totalmente incompreensível. Uma das raparigas que por lá andava, uns anos mais velha que eu, tinha um bife a sair da cona. Aquilo intrigou-me. Bifes para mim era no talho, não na cona. Andava eu a ser enganado? Perguntei à criadagem que, certamente, saberia o que poderia ser aquele naco de carne que espreitava e dizia adeus na minha direção. “É a tripa”, disseram. Segundo parece, quando se faz demasiada força, a tripa pode sair pela cona. Até faz sentido. Porque um gajo bem que podia passar o resto da vida a tentar ir lá com um dedo e meter a tripa para dentro.
A maior parte da sabedoria que recolhi enquanto criança e que ainda hoje me guia nesta estrada de um sentido a que chamamos vida e faz de mim a pessoa emocionalmente equilibrada, justa, de gosto requintado e amigo do seu amigo que hoje sou, foi devido às hordas de criadagem, e respetivo conhecimento sobre assuntos, que pululavam pela nossa enorme mansão com piscina e vista para o rio de fazer inveja aos comunistas gulosos por dinheiro alheio que viviam apertados em quartos minúsculos e bafientos e onde o cheiro a chulé era o prato do dia e as áreas de bolor na parede superavam em muito as de tinta barata e cancerígena porque os pobres são muito dados a ter cancro e não se importam com isso desde que haja dinheiro para o vinho e tempo para mandriar. Com a criadagem aprende-se de tudo pois têm vasta experiência de vida na ótica do utilizador. Do utilizador com menos permissões. Como se a vida fosse um sistema operativo e a criadagem pouco mais conseguisse que copiar ficheiros e pastas.Têm experiência com pobres e doenças de pele e bactérias e cheiros de partes do corpo que um gajo nem sabe que existem. Quem esfrega restos de mijo ressequido numa pasta amarelada de dias das dobras do tampo da sanita, quem retira o bolor entranhado entre os azulejos creme das casas de banho da classe média-alta com cotonetes aveludadas, quem conta histórias de como o tempo agora está assim “por causa das coisas que eles mandam lá para cima” (ah!, a entidade “eles” omnipresente na cultura popular) tem certamente explicação quase tudo. Certamente para a história do bife. A história do bife ocorreu quando eu tinha uns seis anos e estava na praia do Rei. A praia do Rei era só gajas nuas (hoje é só paneleiros com a almôndega pendurada que até dá vontade de um gajo ir ao bar comprar qualquer coisa para comer só para ter o que vomitar). E gajas nuas foi daquelas coisas de que sempre gostei. Apesar de, todo o meu fascínio back in the days, ser totalmente incompreensível. Uma das raparigas que por lá andava, uns anos mais velha que eu, tinha um bife a sair da cona. Aquilo intrigou-me. Bifes para mim era no talho, não na cona. Andava eu a ser enganado? Perguntei à criadagem que, certamente, saberia o que poderia ser aquele naco de carne que espreitava e dizia adeus na minha direção. “É a tripa”, disseram. Segundo parece, quando se faz demasiada força, a tripa pode sair pela cona. Até faz sentido. Porque um gajo bem que podia passar o resto da vida a tentar ir lá com um dedo e meter a tripa para dentro.
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
people who died
Estive em formação depois do almoço. A Terra foi há 4.6 mil milhões de anos.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
23 minutes in brussels
Scientists can store 700 terabytes into a single gram of DNA.
Porn everywhere!
Porn everywhere!
the walls came down
Os comediantes dividem-se em dois tipos. Os que o Nilton já copiou.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
for v
Há coisas que conheço como a palma da mão. A minha vida sexual, por exemplo.
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
no x
Se "cardoso" fosse um adjetivo, poder-se-ia dizer que o Miguel esteve cardoso.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
king
Era tão mau em html que no BI tinha table em vez de div.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
engine homes
Acho que vou ao Finalmente e só depois confiro as novas tabelas de IRS porque parece que é lá que um gajo vai antes de ser enrabado.
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
come back baby
Se eu fosse pintor, teria um quadro bem mau chamado "clínico" no qual estaria sempre a trabalhar para as pessoas dizerem que "o (meu) quadro clínico parece estar a evoluir favoravelmente".
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
good for my soul
Coerência era os filmes antes acabarem com medicamentos de marca e agora com genéricos.
white
A jantar num indiano que se diz tão típico mas que não tem gang rape.
domingo, 13 de janeiro de 2013
am
As escalas e as constipações passam todas por si.
sábado, 12 de janeiro de 2013
dw
O Dog Whisperer devia ser nomeado para os óscares da vida.
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
better off alone
O que ainda ninguém descobriu foi urânio da classe média.
sábado, 5 de janeiro de 2013
adl
A Delta Q era para se ter chamado Delta Frrstpppffsdrt.
bingo
O imposto favorito do Descartes era o imposto de sê-lo.
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
there goes the fear
a gente:D
O livro que mais marcou a minha infância chamava-se (momento humor de pastelaria: mas já não chama?) “Nós e os outros”. Nunca o li. Mas a lombada era das mais compostas da estante lá de casa, tinha letras em Arial Narrow Bold, uma escolha ousada para fonte, uma vez que, ao contrário da maioria, é paga e dá logo a certeza que se está diante de um escritor de outra estirpe, e impunha respeito como poucas, derivado também à largura de quase um polegar para além da dobra. Quem come gajas de quatro - check! - está familiarizado com esta medida que é a parte do polegar que um gajo lhes mete no cu até ao nó com a desculpa que dá mais jeito para segurar mas a verdade é que é um medidor de segurança de fazer cu, dependendo de a unha vir castanha. Aquelas quatro palavras, no seu conjunto, já faziam sentido no meu cérebro ainda reduzido e que assim permaneceu, não devido a doença mas a falta de estímulo porque nós morávamos nos arredores onde não havia televisão por satélite nem se conseguia comprar revistas das que traziam a programação e os mexericos - itens essenciais no desenvolvimento de qualquer cérebro saudável e que ambiciona um tamanho comparável aos demais. Dizia-me, do cimo da quarta prateleira onde eu ainda só chegava com um banco dos antigos - que os novos era para comermos à mesa da cozinha - que as pessoas não eram todas iguais. Fiquei sem saber, e continuarei assim por opção porque ler é o maior aborrecimento e toda a gente sabe que quem lê são as gajas e os paneleiros, se não passava de propaganda comunista ou se, como julgo, nos mostrava, por A + B, que há pessoas que valem mais que as outras porque têm mais dinheiro, personalidade e carros de alta cilindrada. É por esta mensagem implícita no nome que desde cedo defendo os atestados de procriação e de voto. Devia haver uns testes escritos e de medição do crânio, do tamanho do maxilar inferior, da distância entre os olhos e de unicelha que as pessoas faziam e que, mediante o resultado, lhes dava o direito a procriar, votar, morar no centro, entre outros direitos ou deveres que deviam ser apenas de uma minoria qualificada para tal. Estes testes (ainda) não existem. Mas são apenas uma questão de tempo até que as pessoas se apercebam que são essenciais para manter uma sociedade funcional e adequada segundo os padrões que nos podem preparar para um futuro ainda mais radioso.
O livro que mais marcou a minha infância chamava-se (momento humor de pastelaria: mas já não chama?) “Nós e os outros”. Nunca o li. Mas a lombada era das mais compostas da estante lá de casa, tinha letras em Arial Narrow Bold, uma escolha ousada para fonte, uma vez que, ao contrário da maioria, é paga e dá logo a certeza que se está diante de um escritor de outra estirpe, e impunha respeito como poucas, derivado também à largura de quase um polegar para além da dobra. Quem come gajas de quatro - check! - está familiarizado com esta medida que é a parte do polegar que um gajo lhes mete no cu até ao nó com a desculpa que dá mais jeito para segurar mas a verdade é que é um medidor de segurança de fazer cu, dependendo de a unha vir castanha. Aquelas quatro palavras, no seu conjunto, já faziam sentido no meu cérebro ainda reduzido e que assim permaneceu, não devido a doença mas a falta de estímulo porque nós morávamos nos arredores onde não havia televisão por satélite nem se conseguia comprar revistas das que traziam a programação e os mexericos - itens essenciais no desenvolvimento de qualquer cérebro saudável e que ambiciona um tamanho comparável aos demais. Dizia-me, do cimo da quarta prateleira onde eu ainda só chegava com um banco dos antigos - que os novos era para comermos à mesa da cozinha - que as pessoas não eram todas iguais. Fiquei sem saber, e continuarei assim por opção porque ler é o maior aborrecimento e toda a gente sabe que quem lê são as gajas e os paneleiros, se não passava de propaganda comunista ou se, como julgo, nos mostrava, por A + B, que há pessoas que valem mais que as outras porque têm mais dinheiro, personalidade e carros de alta cilindrada. É por esta mensagem implícita no nome que desde cedo defendo os atestados de procriação e de voto. Devia haver uns testes escritos e de medição do crânio, do tamanho do maxilar inferior, da distância entre os olhos e de unicelha que as pessoas faziam e que, mediante o resultado, lhes dava o direito a procriar, votar, morar no centro, entre outros direitos ou deveres que deviam ser apenas de uma minoria qualificada para tal. Estes testes (ainda) não existem. Mas são apenas uma questão de tempo até que as pessoas se apercebam que são essenciais para manter uma sociedade funcional e adequada segundo os padrões que nos podem preparar para um futuro ainda mais radioso.
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