terça-feira, 29 de janeiro de 2013
people who died
Estive em formação depois do almoço. A Terra foi há 4.6 mil milhões de anos.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
23 minutes in brussels
Scientists can store 700 terabytes into a single gram of DNA.
Porn everywhere!
Porn everywhere!
the walls came down
Os comediantes dividem-se em dois tipos. Os que o Nilton já copiou.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
for v
Há coisas que conheço como a palma da mão. A minha vida sexual, por exemplo.
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
no x
Se "cardoso" fosse um adjetivo, poder-se-ia dizer que o Miguel esteve cardoso.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
king
Era tão mau em html que no BI tinha table em vez de div.
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
engine homes
Acho que vou ao Finalmente e só depois confiro as novas tabelas de IRS porque parece que é lá que um gajo vai antes de ser enrabado.
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
come back baby
Se eu fosse pintor, teria um quadro bem mau chamado "clínico" no qual estaria sempre a trabalhar para as pessoas dizerem que "o (meu) quadro clínico parece estar a evoluir favoravelmente".
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
good for my soul
Coerência era os filmes antes acabarem com medicamentos de marca e agora com genéricos.
white
A jantar num indiano que se diz tão típico mas que não tem gang rape.
domingo, 13 de janeiro de 2013
am
As escalas e as constipações passam todas por si.
sábado, 12 de janeiro de 2013
dw
O Dog Whisperer devia ser nomeado para os óscares da vida.
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
better off alone
O que ainda ninguém descobriu foi urânio da classe média.
sábado, 5 de janeiro de 2013
adl
A Delta Q era para se ter chamado Delta Frrstpppffsdrt.
bingo
O imposto favorito do Descartes era o imposto de sê-lo.
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
there goes the fear
a gente:D
O livro que mais marcou a minha infância chamava-se (momento humor de pastelaria: mas já não chama?) “Nós e os outros”. Nunca o li. Mas a lombada era das mais compostas da estante lá de casa, tinha letras em Arial Narrow Bold, uma escolha ousada para fonte, uma vez que, ao contrário da maioria, é paga e dá logo a certeza que se está diante de um escritor de outra estirpe, e impunha respeito como poucas, derivado também à largura de quase um polegar para além da dobra. Quem come gajas de quatro - check! - está familiarizado com esta medida que é a parte do polegar que um gajo lhes mete no cu até ao nó com a desculpa que dá mais jeito para segurar mas a verdade é que é um medidor de segurança de fazer cu, dependendo de a unha vir castanha. Aquelas quatro palavras, no seu conjunto, já faziam sentido no meu cérebro ainda reduzido e que assim permaneceu, não devido a doença mas a falta de estímulo porque nós morávamos nos arredores onde não havia televisão por satélite nem se conseguia comprar revistas das que traziam a programação e os mexericos - itens essenciais no desenvolvimento de qualquer cérebro saudável e que ambiciona um tamanho comparável aos demais. Dizia-me, do cimo da quarta prateleira onde eu ainda só chegava com um banco dos antigos - que os novos era para comermos à mesa da cozinha - que as pessoas não eram todas iguais. Fiquei sem saber, e continuarei assim por opção porque ler é o maior aborrecimento e toda a gente sabe que quem lê são as gajas e os paneleiros, se não passava de propaganda comunista ou se, como julgo, nos mostrava, por A + B, que há pessoas que valem mais que as outras porque têm mais dinheiro, personalidade e carros de alta cilindrada. É por esta mensagem implícita no nome que desde cedo defendo os atestados de procriação e de voto. Devia haver uns testes escritos e de medição do crânio, do tamanho do maxilar inferior, da distância entre os olhos e de unicelha que as pessoas faziam e que, mediante o resultado, lhes dava o direito a procriar, votar, morar no centro, entre outros direitos ou deveres que deviam ser apenas de uma minoria qualificada para tal. Estes testes (ainda) não existem. Mas são apenas uma questão de tempo até que as pessoas se apercebam que são essenciais para manter uma sociedade funcional e adequada segundo os padrões que nos podem preparar para um futuro ainda mais radioso.
O livro que mais marcou a minha infância chamava-se (momento humor de pastelaria: mas já não chama?) “Nós e os outros”. Nunca o li. Mas a lombada era das mais compostas da estante lá de casa, tinha letras em Arial Narrow Bold, uma escolha ousada para fonte, uma vez que, ao contrário da maioria, é paga e dá logo a certeza que se está diante de um escritor de outra estirpe, e impunha respeito como poucas, derivado também à largura de quase um polegar para além da dobra. Quem come gajas de quatro - check! - está familiarizado com esta medida que é a parte do polegar que um gajo lhes mete no cu até ao nó com a desculpa que dá mais jeito para segurar mas a verdade é que é um medidor de segurança de fazer cu, dependendo de a unha vir castanha. Aquelas quatro palavras, no seu conjunto, já faziam sentido no meu cérebro ainda reduzido e que assim permaneceu, não devido a doença mas a falta de estímulo porque nós morávamos nos arredores onde não havia televisão por satélite nem se conseguia comprar revistas das que traziam a programação e os mexericos - itens essenciais no desenvolvimento de qualquer cérebro saudável e que ambiciona um tamanho comparável aos demais. Dizia-me, do cimo da quarta prateleira onde eu ainda só chegava com um banco dos antigos - que os novos era para comermos à mesa da cozinha - que as pessoas não eram todas iguais. Fiquei sem saber, e continuarei assim por opção porque ler é o maior aborrecimento e toda a gente sabe que quem lê são as gajas e os paneleiros, se não passava de propaganda comunista ou se, como julgo, nos mostrava, por A + B, que há pessoas que valem mais que as outras porque têm mais dinheiro, personalidade e carros de alta cilindrada. É por esta mensagem implícita no nome que desde cedo defendo os atestados de procriação e de voto. Devia haver uns testes escritos e de medição do crânio, do tamanho do maxilar inferior, da distância entre os olhos e de unicelha que as pessoas faziam e que, mediante o resultado, lhes dava o direito a procriar, votar, morar no centro, entre outros direitos ou deveres que deviam ser apenas de uma minoria qualificada para tal. Estes testes (ainda) não existem. Mas são apenas uma questão de tempo até que as pessoas se apercebam que são essenciais para manter uma sociedade funcional e adequada segundo os padrões que nos podem preparar para um futuro ainda mais radioso.
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