sábado, 13 de maio de 2006
azares
Como se sabe, eu não ando de metro. Até porque para andar de metro é obrigatório ter eczemas e/ou seborreia. Mas ontem andei, e confesso que começo a ter alguma comichão na cabeça. E ainda me acontece a mesma cena de quando tinha caspa e andava de metro todos os dias para a universidade. Um gajo entra na carruagem, aquilo começa a andar e na estação a seguir (na realidade em todas as outras), um gajo começa a olhar para a quantidade de grelo (do bom, porque o meu cérebro bloqueia os camafeus) que passa pelo metro no átrio e pensa "senta-te aqui ao colo do papá". Mas quando o metro pára, por azar dos azares, pára sempre naquela parte da estação em que é só pretos e pretas, mulheres da limpeza, Ricardos Quaresmas e alguns funcionários da Repartição de Finanças local. E "dá bué cana" mudar assim a meio de carruagem. Até porque nós, o pessoal assim mais fixe, não pode "dar muita bandeira".
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2 comentários:
:))))))))))
Vê-se logo que não dominas as técnicas do frottage.
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