<homem_anus> conheci-te em barcelona
<homem_anus> pediste que te tratasse por tu
<homem_anus> queria comer-te a cona
<homem_anus> mas só me davas o cu
<homem_anus> .
<homem_anus> .
<homem_anus> fim
<homem_anus> é meu
<homem_anus> inventei agora
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quarta-feira, 30 de abril de 2008
domingo, 27 de abril de 2008
tilt
eu:
vi fufas boas a comerem-se no purex
ele:
duas, no máximo
eu:
nao eram como as dos filmes
eu:
mas eram boas
eu:
quer dizer
eu:
era uma boa e uma má
eu:
mas dois pares
ele:
mas eram solanges?
ele:
tipo, cabelo curto e tops coloridos e o caralho?
eu:
eu topo as fufas pelo queixo
eu:
aquele queixo quadrado à paulinho santos
vi fufas boas a comerem-se no purex
ele:
duas, no máximo
eu:
nao eram como as dos filmes
eu:
mas eram boas
eu:
quer dizer
eu:
era uma boa e uma má
eu:
mas dois pares
ele:
mas eram solanges?
ele:
tipo, cabelo curto e tops coloridos e o caralho?
eu:
eu topo as fufas pelo queixo
eu:
aquele queixo quadrado à paulinho santos
quinta-feira, 24 de abril de 2008
reinactor
Tenho horror a pensar que podemos viver outra vez. Ainda para mais se o estado for aleatório. Não iria suportar acordar um dia e ser pobre.
putos a roubar maçãs
A parte que gostava mais do verão era ir para a casa da minha avó na Parede. Podia-se jogar o basquete (“e quem sabia jogar o basquete era o teu avô” - dizia a minha outra avó que não tinha uma casa de férias na Parede. Infelizmente, o meu avô não pode jogar mais o basquete porque teve uma mancha na perna que depois alastrou para a minha avó e ia alastrando ao bairro inteiro se não tivessem vindo logo os bombeiros e dito “altiparóbaile”. Provavelmente curou-a com mercurocromo. Este meu avô usava mercurocromo em tudo. Diarreia, seborreia, queimaduras, mamilos assados. E usavam sempre artigos definidos antes de todas as palavras. Em termos de cafés, o meu avô gostava mesmo era “do Buondi”. A minha avó não dizia nada porque o meu avô a obrigava a beber o descafeinado por causa da tensão, do glaucoma e dos diabetes.) num cesto feito pelo Sr. Não-sei-quantos que tinha muito jeito com tábuas e ferros e isso e que veio abaixo e se desconjuntou todo quando tentámos afundar os três ao mesmo tempo e ainda arrancámos um bocado da parede e culpámos o Carlitos que ficou com cara de parvo e ainda veio a minha prima e meteu-lhe os dedos nos olhos e ele ainda ficou com mais cara de parvo e não disse nada mas aposto que esteve quase a mostrar os pintelhos e a dançar o hula-hula, o futebol (com o Carlitos, dos pintelhos, que ia sempre à baliza porque o tufo amortecia qualquer bola que lhe fosse aos colhões) onde quem caísse ficava lesionado até ao fim das férias porque a superfície era em cimento rugoso e um dos amigos do Carlitos ficou com um joelho e meia rótula para a eternidade, mais ou menos como a mão da Rainha Santa Isabel que se podia ver não sei onde ao pé não sei de quê onde o irmão do outro protegia as formigas e gostava muito de barcos e sabia as capitais de todos os países do mundo excepto de um, andava-se de bicicleta com paus de vassoura nas mãos para aviar qualquer um que se aproximasse, jogava-se o ping pong (e normalmente acabava tudo à estalada com cabos de raquetes partidos e “anda cá ó filho da puta que eu parto-te a fuça toda 'tás é com medo não é ó meu g'anda cabrão?”), jogava-se com umas bolas daquelas que têm água e que se leva para a praia e depois se joga a um jogo que é meter uma bolinha pequenina no meio e atirar bolas pesadas a ver quem fica mais próximo, com um tipo meio gordo que atirou uma bola para a casa ao lado e fingiu que não tinha feito nada mas a vizinha do segundo andar que gostava muito de asas de frango e pouco de rissóis de camarão e latas de atum e gostava de chamar filho da puta ao genro pelo telefone às duas da manhã viu e chibou-se e ele foi depois lá buscar e estava mesmo arrependido, tão arrependido que o convidámos a entrar e lhe demos um prato de sopa e uma sandes de marmelada que era feita na garagem e onde o meu irmão meteu um braço uma vez no caldeirão da marmelada quase como o Obélix, que tinha um amigo (o gordo da bola, não o Obélix) que tinha sido operado à cabeça e que dizia “se me bateres com um pau de vassoura aqui *apontava para a cicatriz* pode ser que fique já aqui” e ainda nos desafiava a fazê-lo e quando perguntávamos o que é que ele tinha ninguém sabia dizer e inventava-se um bocadinho “diz que o pai é maluco e aquilo pega-se e foi operado para tirar o bocado que o faz ficar maluco”, olhava-se para o dedo do nosso vizinho que tinha um ferro-velho e que tinha saltado no dia em que andava a encher cartuchos e que o tinha guardado em formol num frasquinho de pickles e a quem eu uma vez acertei com um daqueles coisos de uma bateria que escavacámos toda e andámos a jogar futebol com os pratos e os tambores e lá essas cenas todas e ia-lhe vazando um olho, brincava-se aos cobóis e cada pistola tinha perto de infinitos tiros antes de ser carregada, contruíam-se casas com caixotes para depois se rebentar ao pontapé e andar tudo à estalada e a enfiar farpas nos dedos das mãos e a dizer que a culpa era do Carlitos que acabava sempre por levar na cara.
O lanche era sempre uma carcaça com manteiga. Outra com marmelada e um copo de Cola Cao.
Fiz vários amigos. Quando conseguia evitar andar à pancada com eles por me terem ganho em qualquer coisa que eu estava convencido ser melhor que eles, ou seja, praticamente tudo. O Hugo era diferente. Desde o dia em que fomos à quinta que soube que o Hugo era diferente. O Hugo deixava-se perder porque era pobre e achava que era para isso que eles serviam.
A quinta ficava numa estrada que tinha um muro e que era preciso apitar para se saber se vinha lá alguém. Sempre achei que apitar ou não era irrelevante porque toda a gente se atirava para aquela curva a toda a esgalha que mesmo que viesse alguém não haveria nada a fazer e acabaríamos todos em cadeiras de rodas a beber suminho e sopa moída até ao fim da vida. Havia um telheiro com pedrinhas no chão que se metiam entre o dedo grande do pé e o outro ao lado e voltavam connosco para casa e um armazém que tinha cenas antigas e um míssil que uma vez o irmão de um amigo disparou a meio da minha festa de anos, onde só iam três pessoas convidadas por mim e quinze convidadas pelo meu irmão (era realmente impopular. O que me safava eram os amigos em comum, que não eram da escola) quando eu já morava no Lumiar e ia arrancando a cabeça à minha prima mongolóide. Felizmente, quando nos rimos todos, ela pensou que nos estávamos a rir de ela ser mongolóide e riu-se também.
Quem tomava conta da quinta era o “Sô Zé”. O Sô Zé tinha quinhentos e quatro anos mas parecia ter quinhentos e cinco. E umas galochas. Verdes. A feder a chulé. Anos mais tarde, depois de o Sô Zé morrer (nunca ninguém me disse que ele morreu nem sei onde está enterrado. Quiseram fazer como se ele não tivesse tido importância nenhuma na minha vida. Mas eu lembro-me, Sô Zé. Se está aí a ler, ou alguém a ler para si, pois sei que era analfabeto, fique a saber que eu lembro-me), encontrei as galochas na garagem da casa da Parede. Ainda as calcei. Era demasiado novo para ter nojo dos pés do Sô Zé. Segundo constava, eram os pés do Sô Zé que davam sabor ao vinho que se fazia na quinta. O travo único que nenhum enólogo conseguiu alguma vez identificar. O único vinho que não precisa de queijo a acompanhar. O Sô Zé tinha uns familiares que nunca ninguém sabia quem eram. E constava que um deles bebia e teve uma trombose. E mesmo depois da trombose continuou a beber assim pelo canto da boca. Teve nova trombose e depois já só bebia por uma palhinha. Na quinta havia pêssegos e tangerinas. E o Carlitos gostava de ir aos pardais com uma tábua com um elástico preso com pionés onde metia pedrinhas e tentava acertar nos pássaros (não os do Hitchcock – a minha cinefilia a vir ao de cima). Nunca acertou em pássaro algum mas encontrámos umas bisnagas. Uma delas era igual àquelas pistolas que os alemães usavam e que eram muito homossexuais (a pistola, não os alemães). Como só deitavam um esguicho de nada, passámos a tarde a atirar aos calções do Carlitos, assim perto dos tomates e a dizer “iihhh, mijou-se!”. Durante os dez anos em que fui à quinta, estas são todas as minhas memórias. Isto e o Hugo ter-se cagado antes de chegarmos a casa e ir a brincar com aquilo a fazer de plasticina enquanto íamos no carro. E ainda levou. Como da vez em que eu nos tranquei na casa de banho para fugirmos ao meu irmão que tinha estalinhos e depois culpei o Hugo que, por ser pobre, levou na cara e eu tive direito a rebuçados e a sobremesa reforçada.
Foram os remorsos que me levaram a tentar ser amigo do Hugo quando foi passar férias connosco à Parede no ano seguinte. O Hugo tinha 8 anos e já tinha um bigode maior que o da Fernanda Ribeiro. Andava com os pés para o lado e era bom a inventar argumentos para filmes de cobóis. O Hugo fazia recados para a mãe a troco de vinte e cinco tostões. Juntava dinheiro para comprar um relógio. Um Casio daqueles que tinham umas coisinhas que se dizia que era para funcionar a luz solar. A minha avó, comovida, comprou-lhe um relógio e eu parti-lho com um martelo porque detestava este tipo de bondade gerada por pena. Queres um relógio, trabalha. Agora não me lixes a herança. Isto é inventado. A minha avó comprou-lhe mesmo um relógio num gesto muito bonito e nesse dia até o deixámos comer à mesa connosco e não na cozinha, com a criadagem.
O Hugo era um teórico das brincadeiras. Quando brincávamos aos cobóis com o Hugo era obrigatório carregar ao fim de seis tiros. Ele contava-os e ia anotando com o lápis que trazia atrás da orelha na agenda que tinha sempre com ele. Era do Banco Espírito Santo e Comercial de Lisboa. E era de três anos atrás. Constava que o pai do Hugo guiava um táxi e tinha feito amigos na banca. Que lhe davam agendas e uma pancadinha no ombro perto do Natal. “Você é um bom homem, Artur, não se perca. Tome lá uma agenda para o seu”. O Hugo gostava do Chaplin. Mas chamava-lhe Charlot. De táxis. De bigodes. Do lápis atrás da orelha. Tinha orgulho na taberna da mãe. O cheiro a cerveja e a pataniscas de bacalhau enchiam-no de orgulho. No futebol, gostava era de centrar, porque tinha o pé chato. Ainda lhe disse que era “um gajo fixe”. Num dos raros momentos em que o meu coração cheio de maldade e negrume amoleceu e quase fui humano. Ele sabia que o fosso social que nos separava nos impediria de continuarmos amigos depois das férias. O seu coração retraiu-se e endureceu como as mãos de um agricultor ao fim de uma vida a trabalhar a terra. Ainda nos convidou para uma festa de anos. Onde havia um miúdo dois anos mais novo que me vinha perguntar “quantos anos tens?” e eu dizia “doze” e ele “eu tenho dez mas não tenho medo de ti”. Não joguei à bola com o Hugo e os amigos. Evitei usar talheres porque acreditava estarem besuntos de gordura e pobreza. Felizmente, os pratos eram de papel e pude rasgá-los no fim de cada uso. Fomos elogiados por sermos muito sossegados. Não era sossego. Apenas preferíamos observar o povo que laaaavaaas no rioooooo e talhas com o teuuu machaaaado as táaabuas do meu caiiixãaao.
Hoje o Hugo deve ser um homem feito. Deve ter um emprego honesto. Deve ter uma mulher e um filho que também se chama Hugo. São orgulhosos dos seus bigodes, do seu cheiro a cerveja e das nódoas de patanisca que lhes populam as camisas.
O lanche era sempre uma carcaça com manteiga. Outra com marmelada e um copo de Cola Cao.
Fiz vários amigos. Quando conseguia evitar andar à pancada com eles por me terem ganho em qualquer coisa que eu estava convencido ser melhor que eles, ou seja, praticamente tudo. O Hugo era diferente. Desde o dia em que fomos à quinta que soube que o Hugo era diferente. O Hugo deixava-se perder porque era pobre e achava que era para isso que eles serviam.
A quinta ficava numa estrada que tinha um muro e que era preciso apitar para se saber se vinha lá alguém. Sempre achei que apitar ou não era irrelevante porque toda a gente se atirava para aquela curva a toda a esgalha que mesmo que viesse alguém não haveria nada a fazer e acabaríamos todos em cadeiras de rodas a beber suminho e sopa moída até ao fim da vida. Havia um telheiro com pedrinhas no chão que se metiam entre o dedo grande do pé e o outro ao lado e voltavam connosco para casa e um armazém que tinha cenas antigas e um míssil que uma vez o irmão de um amigo disparou a meio da minha festa de anos, onde só iam três pessoas convidadas por mim e quinze convidadas pelo meu irmão (era realmente impopular. O que me safava eram os amigos em comum, que não eram da escola) quando eu já morava no Lumiar e ia arrancando a cabeça à minha prima mongolóide. Felizmente, quando nos rimos todos, ela pensou que nos estávamos a rir de ela ser mongolóide e riu-se também.
Quem tomava conta da quinta era o “Sô Zé”. O Sô Zé tinha quinhentos e quatro anos mas parecia ter quinhentos e cinco. E umas galochas. Verdes. A feder a chulé. Anos mais tarde, depois de o Sô Zé morrer (nunca ninguém me disse que ele morreu nem sei onde está enterrado. Quiseram fazer como se ele não tivesse tido importância nenhuma na minha vida. Mas eu lembro-me, Sô Zé. Se está aí a ler, ou alguém a ler para si, pois sei que era analfabeto, fique a saber que eu lembro-me), encontrei as galochas na garagem da casa da Parede. Ainda as calcei. Era demasiado novo para ter nojo dos pés do Sô Zé. Segundo constava, eram os pés do Sô Zé que davam sabor ao vinho que se fazia na quinta. O travo único que nenhum enólogo conseguiu alguma vez identificar. O único vinho que não precisa de queijo a acompanhar. O Sô Zé tinha uns familiares que nunca ninguém sabia quem eram. E constava que um deles bebia e teve uma trombose. E mesmo depois da trombose continuou a beber assim pelo canto da boca. Teve nova trombose e depois já só bebia por uma palhinha. Na quinta havia pêssegos e tangerinas. E o Carlitos gostava de ir aos pardais com uma tábua com um elástico preso com pionés onde metia pedrinhas e tentava acertar nos pássaros (não os do Hitchcock – a minha cinefilia a vir ao de cima). Nunca acertou em pássaro algum mas encontrámos umas bisnagas. Uma delas era igual àquelas pistolas que os alemães usavam e que eram muito homossexuais (a pistola, não os alemães). Como só deitavam um esguicho de nada, passámos a tarde a atirar aos calções do Carlitos, assim perto dos tomates e a dizer “iihhh, mijou-se!”. Durante os dez anos em que fui à quinta, estas são todas as minhas memórias. Isto e o Hugo ter-se cagado antes de chegarmos a casa e ir a brincar com aquilo a fazer de plasticina enquanto íamos no carro. E ainda levou. Como da vez em que eu nos tranquei na casa de banho para fugirmos ao meu irmão que tinha estalinhos e depois culpei o Hugo que, por ser pobre, levou na cara e eu tive direito a rebuçados e a sobremesa reforçada.
Foram os remorsos que me levaram a tentar ser amigo do Hugo quando foi passar férias connosco à Parede no ano seguinte. O Hugo tinha 8 anos e já tinha um bigode maior que o da Fernanda Ribeiro. Andava com os pés para o lado e era bom a inventar argumentos para filmes de cobóis. O Hugo fazia recados para a mãe a troco de vinte e cinco tostões. Juntava dinheiro para comprar um relógio. Um Casio daqueles que tinham umas coisinhas que se dizia que era para funcionar a luz solar. A minha avó, comovida, comprou-lhe um relógio e eu parti-lho com um martelo porque detestava este tipo de bondade gerada por pena. Queres um relógio, trabalha. Agora não me lixes a herança. Isto é inventado. A minha avó comprou-lhe mesmo um relógio num gesto muito bonito e nesse dia até o deixámos comer à mesa connosco e não na cozinha, com a criadagem.
O Hugo era um teórico das brincadeiras. Quando brincávamos aos cobóis com o Hugo era obrigatório carregar ao fim de seis tiros. Ele contava-os e ia anotando com o lápis que trazia atrás da orelha na agenda que tinha sempre com ele. Era do Banco Espírito Santo e Comercial de Lisboa. E era de três anos atrás. Constava que o pai do Hugo guiava um táxi e tinha feito amigos na banca. Que lhe davam agendas e uma pancadinha no ombro perto do Natal. “Você é um bom homem, Artur, não se perca. Tome lá uma agenda para o seu”. O Hugo gostava do Chaplin. Mas chamava-lhe Charlot. De táxis. De bigodes. Do lápis atrás da orelha. Tinha orgulho na taberna da mãe. O cheiro a cerveja e a pataniscas de bacalhau enchiam-no de orgulho. No futebol, gostava era de centrar, porque tinha o pé chato. Ainda lhe disse que era “um gajo fixe”. Num dos raros momentos em que o meu coração cheio de maldade e negrume amoleceu e quase fui humano. Ele sabia que o fosso social que nos separava nos impediria de continuarmos amigos depois das férias. O seu coração retraiu-se e endureceu como as mãos de um agricultor ao fim de uma vida a trabalhar a terra. Ainda nos convidou para uma festa de anos. Onde havia um miúdo dois anos mais novo que me vinha perguntar “quantos anos tens?” e eu dizia “doze” e ele “eu tenho dez mas não tenho medo de ti”. Não joguei à bola com o Hugo e os amigos. Evitei usar talheres porque acreditava estarem besuntos de gordura e pobreza. Felizmente, os pratos eram de papel e pude rasgá-los no fim de cada uso. Fomos elogiados por sermos muito sossegados. Não era sossego. Apenas preferíamos observar o povo que laaaavaaas no rioooooo e talhas com o teuuu machaaaado as táaabuas do meu caiiixãaao.
Hoje o Hugo deve ser um homem feito. Deve ter um emprego honesto. Deve ter uma mulher e um filho que também se chama Hugo. São orgulhosos dos seus bigodes, do seu cheiro a cerveja e das nódoas de patanisca que lhes populam as camisas.
terça-feira, 22 de abril de 2008
chuck norris facts
«Temos a coluna vertebral do futuro campeão europeu. Queremos só fazer alguns reajustamentos, sabendo que temos um grande técnico (Jesualdo Ferreira)» (28 de Abril de 2002)
«Não faço mais comentários, a não ser que o Major é um homem sério» (20 de Abril de 2004, quando surgiram as primeiras notícias do caso «Apito Dourado»)
«No domingo, no jogo com o Chelsea, iremos apresentar dois grandes internacionais» (14 de Julho de 2005, referindo-se a Léo...e Tomasson)
«Não sei se é possível falar em aproximação entre FC Porto e Sporting. Sou daqueles que acreditam que tem de existir coerência. Quem me conhece no futebol e na vida empresarial sabe que o que disse há quatro anos ainda vale hoje» (5 de Abril de 2006)
«Qualquer dia os mafiosos italianos têm de tirar um curso em Portugal. Devia ter acontecido o mesmo aqui. O que se passou em Itália foi um brinquedo com o que se passou em Portugal» (4 Agosto 2006)
«A dívida do Benfica não assusta ninguém, deixem chegar o Benfica a 2011 e verão que o Benfica será um colosso europeu, para não dizer mundial» (21 de Setembro de 2006, em entrevista à RTP)
«Não admito que Valentim Loureiro brinque comigo e com o Benfica» (7 de Março de 2007, na sequência da polémica entre o Major e José Veiga, depois deste último ter acusado Valentim Loureiro de ter apadrinhado um encontro entre Pinto da Costa e Luís Guilherme, presidente da Comissão de Arbitragem da Liga)
«Vi o filme «O Padrinho» aqui há uns tempos e também lá o protagonista ia à igreja todos os dias e também mandava matar», (23 de Junho de 2007)
«Duzentos mil sócios até Junho do próximo ano é o objectivo» - LFV em 06-09-07
«Temos o melhor plantel dos últimos 10 anos» - LFV em 24-07-07
«O Canal Benfica está constantemente a ser boicotado» - LFV em 12-07-07
«Benfica será bandeira nacional nos mercados accionistas internacionais» - LFV em 21-05-07
«O Benfica não vai participar na Taça da Liga» - LFV em 19-05-07
«Se eu fosse o treinador só queria dormir, porque quando acordasse não sabia qual a equipa que ia pôr a jogar, com tanta qualidade no plantel» - LFV
«Ninguém terá tanto sucesso em Portugal como o Benfica» - LFV em 28-02-07
«Projecto do Benfica está a assustar muita gente» - LFV em 2006
«Em 2011 o Benfica será um colosso europeu» - LFV em 2006
«Ó major, eu não quero nem me tenho chateado com isto, porque eu estou a fazer isto por outro lado» - LFV no Apito Dourado
«Depois do Verão, seremos o maior clube do mundo» - LFV em 29-04-2006
«O terceiro lugar esta época é normal, anormal foi o título o ano passado» - Manuel Vilarinho
«Não tentem boicotar o projecto canal benfica» - LFV em 25-112005
«Podemos corresponder às expectativas dessa massa enorme de 14 milhões de benfiquistas» - LFV em 25-10-2005
«Simão provavelmente quererá acabar a carreira no Benfica» - LFV em 18-11-2005
«Vamos ser campeões doa a quem doer» - LFV em 04-10-2005
«Queremos ser campeões europeus» - LFV em 16-07-05
«Só o Benfica enche estádios» - LFV em 16-07-05
«Futebol português mete-me nojo» - LFV em 17-04-05
«Se o benfica não tiver 300 mil sócios até Outubro demito-me» - LFV em 02-06-05
«Perdemos 4-1 com o Belenenses! Qual é o problema?» - LFV em 12-12-04
«Tenho a certeza de que, possivelmente, não serei o próximo presidente, mas farei o possível para que este caminho continue a ser trilhado.» - LFV
«Simulei uma tentativa de agressão ao Pepe» - Nuno Gomes
«Esta onda não mais pode parar» - LFV em 12-08-2004
«A minha meta é atingir o meio milhão de sócios e não queria acabar o meu mandato sem o conseguir» - Vieira em 19.06.2004
«O clube voltou a ser dos mais representados na Selecção. Tem seis jogadores e todos portugueses» - Filipe Vieira em 30-5-2004
«O benfica está a anos-luz do Real Madrid» - Camacho em 13-01-2004
«Benfica tem a dimensão do Real Madrid» - Camacho em 31-12-2003
«Dentro de 3 anos o benfica será o maior do mundo» - Filipe Vieira em 19-04-2003
«O benfica será mais forte que o Real Madrid» - Luis Filipe Vieira em 19-04-2003
in maisfutebol
«Não faço mais comentários, a não ser que o Major é um homem sério» (20 de Abril de 2004, quando surgiram as primeiras notícias do caso «Apito Dourado»)
«No domingo, no jogo com o Chelsea, iremos apresentar dois grandes internacionais» (14 de Julho de 2005, referindo-se a Léo...e Tomasson)
«Não sei se é possível falar em aproximação entre FC Porto e Sporting. Sou daqueles que acreditam que tem de existir coerência. Quem me conhece no futebol e na vida empresarial sabe que o que disse há quatro anos ainda vale hoje» (5 de Abril de 2006)
«Qualquer dia os mafiosos italianos têm de tirar um curso em Portugal. Devia ter acontecido o mesmo aqui. O que se passou em Itália foi um brinquedo com o que se passou em Portugal» (4 Agosto 2006)
«A dívida do Benfica não assusta ninguém, deixem chegar o Benfica a 2011 e verão que o Benfica será um colosso europeu, para não dizer mundial» (21 de Setembro de 2006, em entrevista à RTP)
«Não admito que Valentim Loureiro brinque comigo e com o Benfica» (7 de Março de 2007, na sequência da polémica entre o Major e José Veiga, depois deste último ter acusado Valentim Loureiro de ter apadrinhado um encontro entre Pinto da Costa e Luís Guilherme, presidente da Comissão de Arbitragem da Liga)
«Vi o filme «O Padrinho» aqui há uns tempos e também lá o protagonista ia à igreja todos os dias e também mandava matar», (23 de Junho de 2007)
«Duzentos mil sócios até Junho do próximo ano é o objectivo» - LFV em 06-09-07
«Temos o melhor plantel dos últimos 10 anos» - LFV em 24-07-07
«O Canal Benfica está constantemente a ser boicotado» - LFV em 12-07-07
«Benfica será bandeira nacional nos mercados accionistas internacionais» - LFV em 21-05-07
«O Benfica não vai participar na Taça da Liga» - LFV em 19-05-07
«Se eu fosse o treinador só queria dormir, porque quando acordasse não sabia qual a equipa que ia pôr a jogar, com tanta qualidade no plantel» - LFV
«Ninguém terá tanto sucesso em Portugal como o Benfica» - LFV em 28-02-07
«Projecto do Benfica está a assustar muita gente» - LFV em 2006
«Em 2011 o Benfica será um colosso europeu» - LFV em 2006
«Ó major, eu não quero nem me tenho chateado com isto, porque eu estou a fazer isto por outro lado» - LFV no Apito Dourado
«Depois do Verão, seremos o maior clube do mundo» - LFV em 29-04-2006
«O terceiro lugar esta época é normal, anormal foi o título o ano passado» - Manuel Vilarinho
«Não tentem boicotar o projecto canal benfica» - LFV em 25-112005
«Podemos corresponder às expectativas dessa massa enorme de 14 milhões de benfiquistas» - LFV em 25-10-2005
«Simão provavelmente quererá acabar a carreira no Benfica» - LFV em 18-11-2005
«Vamos ser campeões doa a quem doer» - LFV em 04-10-2005
«Queremos ser campeões europeus» - LFV em 16-07-05
«Só o Benfica enche estádios» - LFV em 16-07-05
«Futebol português mete-me nojo» - LFV em 17-04-05
«Se o benfica não tiver 300 mil sócios até Outubro demito-me» - LFV em 02-06-05
«Perdemos 4-1 com o Belenenses! Qual é o problema?» - LFV em 12-12-04
«Tenho a certeza de que, possivelmente, não serei o próximo presidente, mas farei o possível para que este caminho continue a ser trilhado.» - LFV
«Simulei uma tentativa de agressão ao Pepe» - Nuno Gomes
«Esta onda não mais pode parar» - LFV em 12-08-2004
«A minha meta é atingir o meio milhão de sócios e não queria acabar o meu mandato sem o conseguir» - Vieira em 19.06.2004
«O clube voltou a ser dos mais representados na Selecção. Tem seis jogadores e todos portugueses» - Filipe Vieira em 30-5-2004
«O benfica está a anos-luz do Real Madrid» - Camacho em 13-01-2004
«Benfica tem a dimensão do Real Madrid» - Camacho em 31-12-2003
«Dentro de 3 anos o benfica será o maior do mundo» - Filipe Vieira em 19-04-2003
«O benfica será mais forte que o Real Madrid» - Luis Filipe Vieira em 19-04-2003
in maisfutebol
sábado, 19 de abril de 2008
num concerto no lounge (check please #35345)
Ela: "Nunca vi nada tão cheio".
Eu: "Isso é porque nunca viste os meus tomates".
Ela: "Espero nunca ver".
Eu: "Aposto que antes do galo cantar já terão batido no teu queixo".
Eu: "Isso é porque nunca viste os meus tomates".
Ela: "Espero nunca ver".
Eu: "Aposto que antes do galo cantar já terão batido no teu queixo".
segunda-feira, 14 de abril de 2008
de stijl
<homem_anus> alguma gaja para hand job no carro? tenho luva, carro e sítio
Mode #rock +b *!*@localhost by LocalHost
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ainda não perdi o jeito de ir ao irc
<homem_anus> [HappY|GirL]: és boa?
<homem_anus> em termos de corpo e isso
<[HappY|GirL]> homem_anus Ya. Bué.
<homem_anus> e gostavas de conhecer um homem a sério que te levasse a jantar às roulotes?
<[HappY|GirL]> Roulotes? É classe de mais para mim.
<homem_anus> anda lá
<homem_anus> pago-te um cachorro e uma imperial
<homem_anus> o meu pai empresta-me a camioneta hoje
<homem_anus> tens é de ir atrás
<homem_anus> mas tapas-te com os plásticos e acho que até vais bem
<homem_anus> em termos de corpo e isso
<[HappY|GirL]> homem_anus Ya. Bué.
<homem_anus> e gostavas de conhecer um homem a sério que te levasse a jantar às roulotes?
<[HappY|GirL]> Roulotes? É classe de mais para mim.
<homem_anus> anda lá
<homem_anus> pago-te um cachorro e uma imperial
<homem_anus> o meu pai empresta-me a camioneta hoje
<homem_anus> tens é de ir atrás
<homem_anus> mas tapas-te com os plásticos e acho que até vais bem
o problema de ter messenger no trabalho
eu: tou a falar de gajas
ele: ando a bater tantas punhetas
ele: enfim.
ele: já estava habituado a um certo ritmo.
eu: espero que o pessoal de sistemas tenha ido lanchar
ele: ando a bater tantas punhetas
ele: enfim.
ele: já estava habituado a um certo ritmo.
eu: espero que o pessoal de sistemas tenha ido lanchar
domingo, 13 de abril de 2008
negativland
Procuro sempre as minhas casas ao contrário do Stevie Wonder. Com vista.
the good ones
Um algarvio virou-se para o Jamie Hince e perguntou-lhe: "onde está a Kate, móss?"
machine gun
Poucas coisas dão tanto cabo das hipóteses de um gajo scorar na noite como prender os polegares nas presilhas das calças ou tocar "air bass" à altura do peito.
quarta-feira, 9 de abril de 2008
23
Detesto blogues espertinhos que não me põem na lista de coisos ali à direita.
domingo, 6 de abril de 2008
goodnight bad morning
Ele: "Meu, sabias que o Nuno Markl se divorciou?"
Eu: "Não. Mas isso uma óptima notícia".
Ele: "Então?"
Eu: "De quantos divórcios ouviste falar que tornem disponíveis dois pares de mamas?"
Eu: "Não. Mas isso uma óptima notícia".
Ele: "Então?"
Eu: "De quantos divórcios ouviste falar que tornem disponíveis dois pares de mamas?"
in a c# world...
...um deficiente seria uma pessoa com um catch qualquer mal feito.
sábado, 5 de abril de 2008
sickness
Ela: "Não sabia que lias o Record".
Eu: "Não leio. Mas é o único jornal que não traz nada sobre o Pedro Mexia".
Eu: "Não leio. Mas é o único jornal que não traz nada sobre o Pedro Mexia".
quinta-feira, 3 de abril de 2008
quarta-feira, 2 de abril de 2008
originals never fit
A vida divide-se entre os que fodem e os que são fodidos. E eu ando com uma ligeira impressão no cu.
detesto...
...ir à terra, monovolumes, cerveja com sabor a cano, incompetentes, mau hálito, gordos e pretas que se metem entre mim e aquela gaja do metro para quem estou a olhar, aquele coisinho do robe de prender a tira que faz de cinto que se crava nas costas quando estou deitado no sofá a ressacar da noite de sábado, que me digam "isso vale o que vale", quem caga no trabalho, achar que as pessoas de olhos claros são mais giras, não receber montes de mails a dizer quão genial é aquele post, quando não me dizem que "só tu, André, só tu", os David Brents da vida real, coentros nas favas, coentros em qualquer sítio, a tipa da cantina do meu trabalho que me põe sempre menos uma fatia de carne que aos outros e quando lhe chamo a atenção responde "se quiser mais uma bolinha de arroz no pratinho ao pé da sopinha e da sobremesasinha posso pôr", o 732 e as janelas sempre fechadas, a loira com boca de peixe que entra sempre no metro do Campo Grande às 8:40 e que se senta à minha frente, o Windows Vista, livros que descolam da lombada, Arroios, camisolas interiores com elastene, ter de apertar o último botão da camisa, ter comichão no único sítio do pé onde não chego sem ter de descalçar o sapato, estar longe de betão, o tapete do carro enrolado debaixo do acelerador, que haja miúdas que não achem que sou o homem da vida delas, golos daqueles de quando a defesa vai a subir e é apanhada em contra-pé, aquele bico que se forma atrás no cabelo, quando acabam as cotonetes e me esqueço de escrever no papelinho onde se escrevem as coisas que acabam, quando o elevador mais próximo do meu apartamento está no andar contrário ao que preciso, de me esquecer das coisas, não saber o que raio aconteceu à Baby Jane, não ter coragem de não dar gorjeta no táxi porque depois fico sempre a pensar que o taxista vai chegar a casa e dizer "Maria, hoje já podemos dar sopa à pequena Joana", os Clusters não ter mais daqueles coisinhos com nozes e mel em vez dos castanhos achatados, o leite que não é do dia, que o tipo do Dixit (o café aqui ao pé de casa) me olhe com aquele ar nostálgico de "nunca mais cá vieste", as pessoas que saem do Metro na Alameda e fazem aquele ar importante de quem sai do Metro na Alameda, o Destak, galões, pensar que é por causa de mim que as pessoas já se começam a chegar para a direita e deixam a esquerda livre nas escadas rolantes, as pessoas que têm pânico de não sair do autocarro naquela estação, o tipo onde deixei de comprar o jornal porque me dizia sempre "ó amigo, eles hoje não mandaram o filme", que as velhas me olhem como se fosse o neto perdido delas, condescendência, a barba dos outros impecavelmente bem feita, as pessoas que acham que o Larry David não tem piada, o pixel marado do meu telemóvel, quando não sei dos chinelos, a camisola às riscas azuis e pretas que comprei porque achava que era o que se ia usar, que ninguém me dê crédito por ter ressuscitado o "Innervisions" em especial o "Higher ground", as miúdas não acharem irresistível o "Love will tear us apart" no toque do meu telemóvel, nunca ter conseguido acabar o Minesweeper no nível fodido, fazer sempre a mesma jogada no PES, aqueles que acham que o Jorge Jesus é o novo Mourinho, quando sopra uma brisa e alguém diz "isto está frescote", quando me apontam para o café e dizem que "esse é que é o curto", a falta de fairplay da trivela do Quaresma, as pessoas que deixam o plástico no telemóvel "para não riscar", serem 1:54 da manhã e eu ainda a pensar no porno que vou ver.
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