quarta-feira, 30 de novembro de 2011

dancearama

Criei uma classe tão chunga que me orientou logo uns objetos.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

airport

Se nesta vida pagamos o que fomos na anterior, a cara do João Quadros foi o Hitler ou o Staline.

ff

Coerência era o Rui Unas só viajar na Receding Airlines.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

hot winter's day

Comentar código é como fazer torradas. Barra barra.

sábado, 26 de novembro de 2011

s

O meu nariz é tão grande que saía mais barato aumentar a cara.

boy in the backseat

Os peidos do meu avô são como as crianças. Enchem uma sala.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

poor lenore

Coerência é ser uma granda puta e pedir uns açoites durante uma colonoscopia.

slow burn treason

A minha vida sexual é como um carro funerário. Só que o morto vai à frente.

domingo, 20 de novembro de 2011

transmission

Se houver outro 25 de abril, espero que calhe a 26 que é para um gajo fazer ponte da ponte.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

bury me standing

Andei a comer uma gaja tão feia que quando saíamos à rua eu levava o saquinho do cocó.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

our hearts of ruin

Incoerência é ter a cona assada à quarta. Que é dia de cozido.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

business time

Deformação profissional é ir a um restaurante e no menu escrever onmouseover.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

palms will smoke in cold air

A evolução é como o trânsito. Há sempre gente em sentido contrário.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

me vs kexp dj (by email)

Me:
i want to not listen to m83.
thanks!
andré

KEXP DJ:
What?

Me:
it's a request.
if possible, i'd prefer not to listen to m83 today.
well, make it ever again.

KEXP DJ:
Well, that’s a rather negative request and one that is counter to the 3 requests I have for it. I’ll make sure to announce it so you can turn it off. If there is something you’d like to hear that others may ask me not to play, let me know.

Me:
i don't like the cure also, and find joy division rather mainstream after the movie.

KEXP DJ:
I’ll make sure to mix them today in with M83, it’ll be epic.

Me:
AHAH

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

not tonight

Governo vai propor fim de quatro feriados, dois civis e dois religiosos.
Desde que sejam os que calham ao fim-de-semana é na boa.

sidewalk safari

People should wash their hands before and after taking a shit. You never know when time will run backwards.

open your heart

Coerência era o Javi García fazer uma linha e dizer "branca do caralho".

terça-feira, 8 de novembro de 2011

hot as day

Javi García: o Michael Jackson era um preto de merda ou um branco do caralho?

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

need you now

Coerência era deixar crescer suíças e elas funcionarem como um relógio.

god in an alcove

I would share Jesus faith but i can't find it on Facebook.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

act on impulse

Ali.

Há uns meses, falava-se nos jornais que os Metallica e o Lou Reed iam fazer um álbum em conjunto. E eu esfreguei as mãos porque gosto sempre muito de ter temas para escrever e dizer mal. Depois veio a Zola Jesus e fez um álbum chamado Conatus que fez a pessoa (eu) pensar qual é que valia mais a pena desancar. O Lulu seria muito mais fácil. Até porque a Zola Jesus até tem talento. Pouco, mas tem.
Toda a gente sabe que o Lou Reed é a pessoa mais sobrevalorizada da história da música. E ninguém lhe ligaria muito se não fosse o Bonifácio gostar dele porque leu num livro tão alternativo que só existia uma cópia, que foi queimada depois, e ter lençóis com Lou Reeds e um pijama que, quando se veste, fica-se vestido como se fosse o John Cale. Há pessoas que dizem que o Lou Reed influenciou um monte de bandas e de artistas. Isto são pessoas que têm pena dele e que dizem que ele foi influência porque ele depois também lhes paga dinheirinho do bom por fora, que é para não pagar impostos. Isto é o tipo de pessoa que ele é. Estas pessoas a quem ele paga, são as mesmas que acham que os Delfins têm uma banda de tributo. Depois é velho. E se há coisa deprimente é ver um velho metido numa t-shirt justa a abanar-se e as peles estarem todas penduradas por causa dos cigarros que lhe mataram a réstia de colagénio e um gajo olha e pensa que era meter um elástico na parte de cima dos braços para segurar a pele pendurada e parecer um pouco melhor ou até passar a ferro. Depois teve uma banda que, à parte do facto de usarem todos óculos escuros e terem uma banana na capa dum álbum, pouco valia. E se não fosse o filme dos Doors, já ninguém se lembraria dos Velvet Underground, exceto o Bonifácio porque deve ter lido noutro livro que queimou depois. E aquele cabelo. O Lou Reed deve ter sido muito mau, numa vida anterior, e agora foi obrigado a ter um cabelo muito mau porque ninguém se levanta de manhã, olha para aquilo, e pensa que pode sair assim à rua. Ao menos uma escova ou um bocadinho de cera. Se ele quiser, eu arranjo-lhe duas ou três pessoas que cortam o cabelo por 10 euros. Há ali o Nogueira, na Avenida Miguel Bombarda, que até escovam a camisa e tratam por “senhor doutor”. Outra, num centro comercial, até canta Scorpions em “sern nense nanense sens sens”. Mas isso era só se ele quisesse e se percebesse português e viesse cá dar ao site. Não me parece que o faça até porque não deve saber mexer em computadores como todos os homens velhos e de peles arrepanhadas. Os álbuns a solo ainda são mais cansativos. Há um sobre bolas de berlinde e que eu fui ver o filme ao Indie Lisboa e fiquei cá com um sono que adormeci e perdi as duas sessões para que tinha bilhetes.
Dos Metallica já ninguém quer saber. Parecem aquelas gajas que têm 50 anos e vão para o Tokyo carregadas de base e espremidas em vestidos da Primark e dançam a cassete que eles costumam passar e que tem três músicas: o “Sunday bloody sunday”, qualquer uma dos Red Hot Chili Peppers e o “Break the chain” e fazem-se a pessoas com boas cútis e que foram ali parar porque não sabiam ao que iam. Algumas têm sorte e depois quando um gajo acorda em casa delas parece que o teto do Tokyo afinal desabou, mas na cara das pessoas deitadas ao lado. E é preciso vestir e sair sem fazer barulho e cancelar a assinatura do telefone porque os telefonemas depois não param e um gajo até pode ter de mudar de casa.
Então vai daí e o Lou Reed e os Metallica, provavelmente atraídos pela falta de talento mútua, juntaram-se para fazer um álbum. É como se cá o João Pedro Pais se juntasse aos UHF. Ou a Microsoft fizesse o sistema operativo para a Nokia. Ah, espera. Afinal é só a parte do João Pedro Pais e dos UHF.
Eu saquei. A sério que sim. Saquei o mais cedo que consegui para poder ser a pessoa que passou mais tempo a dizer mal do álbum. Ouvi uma música qualquer de apresentação e, ao contrário da matemática, aqui menos com menos dá muito menos. Depois o álbum. Claro que nem ouvi todo. Umas quatro músicas, se tanto. E acho que nunca me senti tão aborrecido. Nem mesmo da vez em que tive de ir ver os Smashing Pumkins porque queria comer uma gaja que gostava deles e da outra vez que andei atrás duma gaja que dizia “prontos” e que calçava o 48 mas não dei por isso até estarmos a subir as escadas para casa dela e o pé ficar todo de fora dos degraus. Felizmente lembrei-me que tinha a sopa ao lume e fui a correr para casa.

collarbone

When Chuck Norris contracts AIDS it becomes AS.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

you are here

Eu ali.

A doença da homossexualidade é agora muito mais comum do que era há uns anos. Como sou uma pessoa muito moderna com acesso a todo o tipo de informação ainda mais moderna, como a Internet e as revistas, percebo que eles não têm culpa da doença que têm. Que aquilo que eles têm está martelado nos genes (pelo escopro de Deus) por terem sido pessoas muito más na vida anterior e agora estão cá para compensar. Assim como os anões, os mongolóides e o André Sardet. Não é uma escolha, isso de serem paneleiros. É como os pretos e roubar, ou os ciganos que nunca lavam os genitais. Nós, pessoas informadas da sociedade, temos mais é de compreender. E quando eles vierem com aquela conversa de que querem fazer como a couve lombarda e enrolar a salsicha, temos de lhes dizer, com o preservativo posto (porque se pode apanhar a SIDA só de falar com eles), que não compreendemos mas aceitamos, desde que o façam em sítios próprios. Sítios muito profundos debaixo de montanhas muito altas. E depois não comentem nem atualizem o estado do Facebook a dizer que são paneleiros ou que gostam de homens ou que estiveram a levar na regueifa mas, em vez disso, digam que foram beber um copo de aguardente ou mudar o óleo do carro.
A primeira mulher homossexual de que há registo foi a Martina Navratilova. Consta que se tornou assim porque se fartava de levar com bolas na cara e um dia disse “chega!” e passou a dedicar-se à carpete. Depois disso, vieram logo uma série de gajas que não podem ver nada e começaram a imitar e a dizer que também eram. Ao contrário dos homens, eu cá acho que as mulheres que sofrem desta doença deviam poder mostrar publicamente todo o seu amor e afeto pelas outras. Mas só se forem como as daqueles filmes que dá para fazer download da Internet e não as outras que parece mesmo que querem bater em toda a gente e trabalham a carregar caixotes em empresas de importação e exportação de cogumelos enlatados. Mas só porque não faz tão mal. Ainda no outro dia me disseram que viram o Malato e que estava a namorar com um homem ao pé de Abrantes e que havia pessoas, com crianças, que tinham acabado de pedir o almoço e se foram embora sem pagar. Se fossem mulheres, aposto que isso não acontecia e ainda se batia palmas e incentivava.