quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

into the shade

Acredito na reencarnação. Fica entre remoscavide e reaeroporto.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

turbulence

I sat on a book and now it seems like The Stranger.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

heaven, how long

An out of body experience must be very handy when comes to cutting your own hair.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

darkwave driver / big drill car

Depois de cinco anos na Nova Zelândia, devia-se passar a ser apenas zelandês.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

cracker wrist

Eu ali.

Durante um número considerável de anos, o cinema foi a minha segunda atividade favorita. Não fosse a masturbação ocupar-me 4 das 14 horas que passo acordado, e este estaria em primeiro. Assim, é apenas um segundo longínquo. Também gosto de mamas. Em geral. Nem tenho de lhes tocar. É só existir e olhá-las. Absorvê-las como se um gajo fosse uma esponja e mamas fossem a água do lava-loiça ainda limpa e transparente momentos antes de um gajo enfiar a panela onde fez favas com entrecosto. Ir ao cinema era mais barato que ir ao futebol, menos rego lassante que ir ao teatro e menos danoso beber cerveja até chegar a casa de gatas com vomitar no táxi. A ordem é irrelevante. Porque um gajo pode primeiro vomitar no táxi e só depois entrar em casa de gatas ou, no sentido mais lato, apanhar um táxi de gatas e vomitar lá dentro. Ou vomitar de gatas enquanto apanha um táxi. A ação que importa é ir para casa. “Então adeusinho que vou para casa”, diz um gajo a meia voz antes de sair à espanhola e depois fica mal-disposto por qualquer razão que não precisa de razão e começa a ir de gatas apanhar um táxi e vomita-se todo lá dentro ou pela janela em repuxo pingando a sempre presente camisa de flanela que os taxistas, derivado ao comunismo galopante que os aflige de baixo para cima como quem vem do colhão até ao trato corticoespinhal passando pelo tecido adiposo em excesso que aguarda a invasão dos canais sanguíneos para provocar um enfarte fulminante, gostam de usar porque absorve melhor o tinto que entornam ao almoço nas toalhas de oleado lá daqueles sítios de balcão corrido onde gostam de almoçar. “Queres ir ver um filme de fufas?” - disse-me ao telefone. “Sobre fufas” - corrigiu como se isso importasse. O meu rebarbamento parou em “fufas”. A fonética da palavra atira-me logo para cona lambida sofregamente, quais tijelas de arroz da minha infância. A preposição que as une não é importante. Mas, de facto, a escolher, optaria por um filme de fufas a um filme sobre fufas. Um filme de fufas garante 69 com intenção e pintelhos aparados depois de outubro de 1995. Um filme sobre fufas é a Dina a tocar viola e a jogar matraquilhos, a beber Sagres e a mandar arrotos de concurso, a coçar a virilha com a chave do Peugeot por dentro das Sóveste, Li ou Pipo Jeans da feira de Carcavelos. Ocasionalmente, uma cena de sexo, num apartamento na Moita que um gajo preferia nem ter visto. “Até vou” - penso. Nunca diria que não a um filme de fufas. Como nunca diria que não a imperiais. Ou os dois ao mesmo tempo. Coisa que nunca experimentei porque se é para ficar com molho nas mãos, prefiro acompanhar as imperiais com amêijoas à Bulhão Pato. Até combinámos no cinema. Mas no cartaz dizia 179 minutos. 179 minutos. A sério. Puta que pariu. Mesmo para fufas é bué. E consta que dos 179 minutos, só 20 são de girl-on-girl action. Já não consigo reter líquidos por 3 horas. Não são os 5 euros que me devolverão a distensabilidade da bexiga. Muitos dias de cinema de ressaca. Muitos litros de água a dilacerarem-me a camada mucosa. Puta que pariu. A sério. Ficámos no café. “Depois sacamos o filme” - disse-me. Mas eu não saco nada. As pessoas ficam a achar que tenho princípios. Mas não. Tirando não fazer cu depois do Natal, não tenho princípios. Torrents provocam-me ataques de ansiedade. Gerir downloads, legendas, dobragens, capas, isos, divx e ETAs a tender para o infinito. Não posso ver um filme no infinito. O infinito é depois do trabalho. E suspeito que só vá cá estar eu. De que vale ver um filme se depois um gajo não se pode armar a dizer que o viu? Encabrámo-nos tanto que fomos de gatas para casa. Eu não precisei dum táxi, que moro pertinho. Mas era tê-lo apanhado e vomitava nos bancos de trás.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

burroughs

Maior turn off da história: gajas boas a comprar lasanha congelada. Se era para comer mal, podiam-me comer a mim.

blackout stout

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polvere di stelle

Catherine Zeta Jones could change her name to Catherine Damping-ratio-of-an-oscillating-system-in-engineering-and-physics Jones and no one would notice.

lament

I'd like to date a foreign girl named Lucy, fond of jewellery, so she could be in Skype with diamonds.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

straight up and down

O dia de São Valentim é quando levo o disco externo a jantar fora.

spanish bee

Looking at cleavage is not like looking at the sun. One can't look at the sun on a rainy day.

going to hell

Devia haver um jogador de ténis chamado G. O árbitro gritaria e apontava informando toda a gente: "ponto G!".

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

come to me

Vi um gajo com os dedos tão pequeninos que só conseguia contar até 9.

magnets

Eu seja ceguinho se não faço a melhor sopa de ervilhas de Lisboaesjkgmv kej hru gvhgvwle bvgrsjbgeu4757 vsgjdhbg vjfvfd.