A primeira coisa que reparo quando um vejo um ciclista com aqueles calções de licra justinhos é no tamanho do inchaço. Já quando fazia natação era a mesma coisa. Para onde olhava era para as pilas durante o duche. E eram todas bem mais pequenas que a minha. Ao contrário, quando estava dentro de água tentava seguir sempre atrás de uma gaja para lhe poder ver os relevos da zona genital ou, com sorte, um bifezito (ou até os dois) a sair para o lado e a dizerem “olá” aqui ao pai. Até pêlos para mim deviam servir. Caso saissem. Nunca aconteceu. Penso que elas topavam esta cena. Também não é coisa que abunde muito isso de gajas boas na natação. As gajas boas não precisam de fazer natação. E as outras estão demasiado ocupadas a comer gelado e a sentirem-se gordas e com pena de elas próprias para se irem enfiar num fato de banho e mostrarem-se ao mundo numa piscina.
E depois aqueles fatos de banho que tapam tudo. Nem decotes de jeito têm. E os bicos mal se percebem porque a água é pouco fria. Foi por isto que deixei a natação. Antes fumar e passar as tardes nas tascas com gordura nas paredes e cheiro a fritos e facas que tanto servem para cortar o queijo como para limpar as unhas do dono.
quinta-feira, 24 de março de 2005
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