Eu cá sou um gajo que nunca sabe onde é que as gajas boas andam. Por isso acabo sempre em sítios com camafeus onde um gajo se pergunta: "como é que eu vim aqui parar?" e "aquilo é bigode ou vinho tinto?".
Uma vez por outra, Deus lá é amiguinho e leva-me a sítios com grelo onde eu assusto as gajas quando finjo que estou à procura de moedas dentro do bolso da frente durante 10 minutos.
Depois há aqueles sítios onde um gajo diz "ina man! aquilo era só gajas boas!". E depois um gajo vai lá e nada de nada. Lá vêm as desculpas "no outro dia era assim!". E fazem aquele gesto com a mão que é igual ao "tens é cagufa" mas com as pontas dos dedos viradas para cima.
E depois há o Indie Lisboa.
Confesso que o meu interesse inicial no Indie eram realmente os filmes. Esforcei-me por gostar dos filmes mais chatos. Até curtas sem qualquer palavra e sentido que demoraram 30 minutos. Eu fiquei na sala. Sentado. E tentava não suspirar nas partes sem ruído.
A cena é que um gajo antes de entrar na sala e depois de sair vê que assim 50% das gajas são altamente fodíveis. Os outros 50% são fufas. E até dentro das fufas há uma ou duas que até eu lá ia.
Estes dias em que tenho lá ido até apanho filmes bons misturado com uma cena ou outra de pessoal que "tem tempo livre a mais".
Hoje na sessão das 18 e tal - nunca sei ao certo os minutos porque varia sempre e depois nunca começa a horas porque vai lá sempre um dizer "coisas" sobre os filmes - estava assim a gaja mais fodível de sempre. Eu bem que tentei agitar-me na cadeira e fingir que percebia muito de cinema dando nota máxima a um filme russo que metia uma fábrica e umas máquinas que faziam *clonc* *clonc* *clonc*. Mas nada. Quem saiu a perder foi o gajo que fez um filme com uns rabos. Que levou um 1 que se lixou. Isto tudo porque a gaja mais fodível do mundo não me ligou.
Nota: isto de se ser ou não a gaja mais fodível do mundo varia muito. Pode haver várias ao mesmo tempo. É como um gajo gostar duma banda e depois dizer "ah, eu gostava era dos primeiros álbuns". Ou os não-sei-quantos são o primeiro álbum depois não valem nada. É mais ou menos isso. Mas um gajo tem de lá estar para saber.
quinta-feira, 28 de abril de 2005
sábado, 23 de abril de 2005
a confirmação
Em Portugal, sou a melhor pessoa a escolher tempos no micro-ondas para aquecer a comida à temperatura ideal.
quinta-feira, 21 de abril de 2005
previsões
Já que anda tudo numa de previsões, também eu deixo aqui a minha. O vencedor da Super Liga deste ano terá um avançado preto.
a vida eterna
A cena que me preocupa na vida eterna não é um gajo depois, quando morrer, ter assim um montão de tempo sem fazer nada. Isso é mais ou menos o que eu faço agora. A cena é que era fixe haver jogos de computador e acesso à internet. Mas mesmo que um gajo passe o tempo todo a olhar para o céu ou para as nuvens também não é mau. Ao menos não se está morto. O que me arrepia é o voyeurismo da cena. Um gajo morre e depois anda cá em baixo a espreitar o que os outros andam a fazer. Além da inveja que isso possa causar, imaginem os avós a ver a neta que viram nascer "com estes olhos que a terra acabou por comer" a encher na peida. Pensem bem antes de baterem a próxima.
quarta-feira, 20 de abril de 2005
o novo papa e o vocalista dos iron maiden
Para mim o Papa sempre foi o João Paulo II. Tinha cara de Papa e de avô daqueles que deixam comer bolachas antes do jantar. Depois morreu e tivémos de levar com ele em todos os noticiários. Agora há outro. Com ar de avô dos maus. Que se chibam. Eu cá não sou católico nem nada dessas coisas. Sou anarco-sindicalista, neo-liberal, anti-social-passivo e neo-ateu. É-me indiferente se há Papa ou não e quem é. Mas para quem curte a cena de ser católico e missas e assim deve ser uma cena lixada ter um novo Papa. É como a cena dos Iron Maiden terem outro vocalista. Um gajo estava habituado ao Bruce Dickinson e depois ele sai e vem outro. Um gajo ainda pensa "é Iron Maiden na mesma". Mas fica sempre aquela cena de um gajo pensar "Iron Maiden? Iron Maiden era só com o Bruce Dickinson". E depois um gajo fica sempre "naquela" a pensar na tour em que eles se vão juntar todos e vai tudo ser como antigamente. Claro que para o João Paulo II já não há tour nenhuma. Só um bilhete de ida em direcção às formigas.
Nota 1: eu sei que os Iron Maiden tiveram outro vocalista antes mas não interessa para o caso.
Nota 2: eu sei que as pessoas não são comidas pelas formigas mas há muita gente que acha que sim e eu tenho provas disso.
Nota 1: eu sei que os Iron Maiden tiveram outro vocalista antes mas não interessa para o caso.
Nota 2: eu sei que as pessoas não são comidas pelas formigas mas há muita gente que acha que sim e eu tenho provas disso.
terça-feira, 19 de abril de 2005
o código da vinci em 14 segundos
Robert Langdon acordou lentamente. Tinha estado a sonhar. Começou a correr até à pirâmide do Louvre. Passou a porta giratória, desceu a escadaria encurvada. Directamente em frente dele, descendo do tecto, refulgia a pirâmide invertida. Exactamente por baixo erguia-se a pequena estrutura. Pareceu-lhe, por um instante, ouvir uma voz de mulher... a sabedoria das idades... murmurar-lhe das profundezas da terra.
sexta-feira, 15 de abril de 2005
os delfins
Meti um contador nesta cena para depois as pessoas verem que isto é visto por milhares de pessoas em Portugal e no mundo. Porque o que eu quero mesmo é que isto seja publicado em livro para eu ser, finalmente, famoso e ir àquelas apresentações na Fnac no meio do grelo todo que curte livros e dos gajos que curtem grelo que curte livros.
A cena é que não quero fazer como os Delfins que para terem um álbum de tributo (chamado "Delfins are not dead") tiveram de andar a pedinchar a bandas que se rebaixassem a tocar músicas deles. Claro que ninguém curte Delfins. Muito menos existem bandas cuja influência sejam os Delfins. Os Defins não influenciaram ninguém. Penso que ninguém sabe que existem nem ninguém gosta deles. O que acontece é que a própria banda deve pagar para que se fale deles e para que as pessoas achem que existe alguém que os ouve e que vai aos concertos.
Ajudem-me a não ser um dos Delfins. Passem isto como aqueles mails do cancro ou dos miúdos que têm um tipo raro de sangue ou precisam de um transplante de medula. É muito mais importante não ser um dos Delfins do que ter cancro ou medula de má qualidade.
A cena é que não quero fazer como os Delfins que para terem um álbum de tributo (chamado "Delfins are not dead") tiveram de andar a pedinchar a bandas que se rebaixassem a tocar músicas deles. Claro que ninguém curte Delfins. Muito menos existem bandas cuja influência sejam os Delfins. Os Defins não influenciaram ninguém. Penso que ninguém sabe que existem nem ninguém gosta deles. O que acontece é que a própria banda deve pagar para que se fale deles e para que as pessoas achem que existe alguém que os ouve e que vai aos concertos.
Ajudem-me a não ser um dos Delfins. Passem isto como aqueles mails do cancro ou dos miúdos que têm um tipo raro de sangue ou precisam de um transplante de medula. É muito mais importante não ser um dos Delfins do que ter cancro ou medula de má qualidade.
questões profundas de etimologia
Brodeuses – Bordadeiras
Quando “bordadeira” não vem de “borda”
Filme francês. Com ruiva. E ruiva total, segundo me parece. Vai daí pensei: “isto mete rata à mostra”. Até porque a origem etimológica de bordadeira é borda. A bordadeira é a gaja que trabalha com bordas. Que as mete para dentro assim com jeitinho quando elas saltam para fora depois de um esforço assim mais exagerado a levantar um caixote de bacalhau demolhado no Intermarché. Isto não é a piada fácil de escolher um hipermercado para associar ao caixote de bacalhau. Não, não, não, não. A rapariga ruiva, que aposto que tem os pintelhos ruivos, trabalhava de verdade num Intermarché. De verdade não. Mas no filme sim. E vai daí mandou uma queca num gajo que anda de mota. E depois a barriga aumenta e aumenta e ela decide é fazer bordados. E “diz que” ela até um faz bordados muito jeitosos. Não como aquela do segundo andar que ficou a dever dinheiro ao homem do talho, tudo por causa de uns dinheiros sujos em que o padrinho do Sr. Luís da mercearia andou metido quando ainda estava na tropa.
Depois começa tudo a dizer que ela tem cancro. E que afinal não. Mas depois afinal já todos sabem que ela está grávida. Embora a mim me pareça que a barriga dela aumenta e diminui ao longo do filme. Cá para mim, e a mim ninguém me engana, aquilo é tudo a fingir. Diria mesmo mais, cá para mim aquilo é tudo a fingir.
Agora é que percebo que não há substância nenhuma neste filme. Fico aqui a pensar e é tudo sobre uma ruiva, grávida que faz bordados. E não se passa mesmo mais nada. A não ser um acidente de mota e ela a mandar uma queca com outro que não o que a engravidou. Aposto que depois o bebé nasceria com um montinho de esperma na cabeça. Seria o cumshot mais novo de sempre. Não é bem isto que eu queria dizer. O que eu queria mesmo dizer é que a pessoa que levava com o cumshot seria a mais nova de sempre. Mas se prolongasse muito a cena depois não se iria perceber nada como isto que estou para aqui a escrever e que já está longo demais e já ninguém percebe muito bem o que estou para aqui a dizer e espero que ninguém venha logo assim comentar: “aquilo tudo é só para encher espaço”.
Os chineses, em termos de cumshots, são os melhores do mundo. Acho que é por serem muitos. A probabilidade de haver alguém que goste de levar com “ele” na cara é muito maior que nos outros sítios. A não ser naquelas países de pretos onde têm todos a barriga inchada das noitadas de cerveja mas onde não forram os estômago antes. E depois incha. Aí um cumshot é quase uma refeição de graça.
Pá... não sei mais o que dizer. Posso agora fazer uma piada à “Malucos do riso”. Há uma cena no filme em que a ruiva, que eu aposto que tem pintelhos ruivos, rouba couves. Foi a primeira fiz que vi grelo a roubar couves. *risos gravados*
A verdade verdadinha é que nem prestei muita atenção ao filme porque, logo no início, sentou-se uma gaja ao meu lado e eu estive sempre a tentar perceber se ela era boa assim pelo canto do olho. Isto porque, além de a sala estar vazia, os lugares não eram marcados. E um gajo pensa sempre, quando isto acontece, “esta gaja quer-me mais do que o Vítor Baía quer o César Peixoto”. É como no metro que um gajo se senta sempre de frente para as gajas mas do lado diagonalmente oposto. Só “naquela”.
O grande truque nestas situações é suspirar e cruzar muitas vezes a perna e mexer-me muito para ela pensar: “este deve ser crítico de cinema”. Se há coisa que molha mais o grelo – além da lavagem habitual antes de serem cozidos com batatas – é um gajo que seja crítico de cinema ou webdesigner. Webdesigner é como dizer às gajas que nós somos o laguinho que fica por baixo das cataratas do Niagara. Eu cá decidi-me pela Física porque pensava que isto de um gajo ser físico deixa as gajas todas húmidas. Afinal não. Ser de Física é como meter um pacotinho de sílica nas cuecas das gajas. Do outro lado estava um gajo a roncar. Ainda por cima estava sozinho.
E o Nimas tem quadradinhos (cubinhos) em cima. Assim pendurados.
Depois no fim fiquei assim a fazer tempo. Fingi que ia à casa de banho para quando saísse – tinha o carro mesmo parado em frente ao cinema – o grelo pensasse todo: “ina man! Que carrão que ele tem!”. Mas, azar dos azares, medi mal a cena e quando dei por mim estava a sentar-me sozinho no carro, com a rua vazia, em direcção ao infinito. Enfim, sem cenário nenhum. Mas este é um daqueles lugares que se arranja assim uma vez em mil. De dentro do carro quase que, se me esticasse, poderia comprar o bilhete para o cinema. A cena é que demorei imenso tempo a estacionar. Para os que me conhecem, sabem perfeitamente que eu sou o melhor do mundo a arrumar carros em paralelo. Entra sempre à primeira e fica com igual distância à frente e atrás. Nunca rocei um passeio e sempre que aparece um arrumador começo com a teoria do camião com gajos de caçadeiras e outro atrás com forquilhas para apanhar os corpos. Se são arrumadores é porque querem. Ou porque Deus assim acha que merecem. E contra a vontade do Senhor, já se sabe, nada se pode fazer.
Brodeuses - :)
:O~ <- vómito (filmes tipo AI, Matrix 2 e 3)
:O <- filmes “preferia ter gasto a guita em cerveja, droga ou cigarros”
:| <- filmes “naquela”
:) <- filmes médio-fixe ou “nice”
:D <- filmes “cum gajo até acha que coiso e tal e diz aos outros para irem ver”
:D~ <- filmes que “sim senhoras”
Quando “bordadeira” não vem de “borda”
Filme francês. Com ruiva. E ruiva total, segundo me parece. Vai daí pensei: “isto mete rata à mostra”. Até porque a origem etimológica de bordadeira é borda. A bordadeira é a gaja que trabalha com bordas. Que as mete para dentro assim com jeitinho quando elas saltam para fora depois de um esforço assim mais exagerado a levantar um caixote de bacalhau demolhado no Intermarché. Isto não é a piada fácil de escolher um hipermercado para associar ao caixote de bacalhau. Não, não, não, não. A rapariga ruiva, que aposto que tem os pintelhos ruivos, trabalhava de verdade num Intermarché. De verdade não. Mas no filme sim. E vai daí mandou uma queca num gajo que anda de mota. E depois a barriga aumenta e aumenta e ela decide é fazer bordados. E “diz que” ela até um faz bordados muito jeitosos. Não como aquela do segundo andar que ficou a dever dinheiro ao homem do talho, tudo por causa de uns dinheiros sujos em que o padrinho do Sr. Luís da mercearia andou metido quando ainda estava na tropa.
Depois começa tudo a dizer que ela tem cancro. E que afinal não. Mas depois afinal já todos sabem que ela está grávida. Embora a mim me pareça que a barriga dela aumenta e diminui ao longo do filme. Cá para mim, e a mim ninguém me engana, aquilo é tudo a fingir. Diria mesmo mais, cá para mim aquilo é tudo a fingir.
Agora é que percebo que não há substância nenhuma neste filme. Fico aqui a pensar e é tudo sobre uma ruiva, grávida que faz bordados. E não se passa mesmo mais nada. A não ser um acidente de mota e ela a mandar uma queca com outro que não o que a engravidou. Aposto que depois o bebé nasceria com um montinho de esperma na cabeça. Seria o cumshot mais novo de sempre. Não é bem isto que eu queria dizer. O que eu queria mesmo dizer é que a pessoa que levava com o cumshot seria a mais nova de sempre. Mas se prolongasse muito a cena depois não se iria perceber nada como isto que estou para aqui a escrever e que já está longo demais e já ninguém percebe muito bem o que estou para aqui a dizer e espero que ninguém venha logo assim comentar: “aquilo tudo é só para encher espaço”.
Os chineses, em termos de cumshots, são os melhores do mundo. Acho que é por serem muitos. A probabilidade de haver alguém que goste de levar com “ele” na cara é muito maior que nos outros sítios. A não ser naquelas países de pretos onde têm todos a barriga inchada das noitadas de cerveja mas onde não forram os estômago antes. E depois incha. Aí um cumshot é quase uma refeição de graça.
Pá... não sei mais o que dizer. Posso agora fazer uma piada à “Malucos do riso”. Há uma cena no filme em que a ruiva, que eu aposto que tem pintelhos ruivos, rouba couves. Foi a primeira fiz que vi grelo a roubar couves. *risos gravados*
A verdade verdadinha é que nem prestei muita atenção ao filme porque, logo no início, sentou-se uma gaja ao meu lado e eu estive sempre a tentar perceber se ela era boa assim pelo canto do olho. Isto porque, além de a sala estar vazia, os lugares não eram marcados. E um gajo pensa sempre, quando isto acontece, “esta gaja quer-me mais do que o Vítor Baía quer o César Peixoto”. É como no metro que um gajo se senta sempre de frente para as gajas mas do lado diagonalmente oposto. Só “naquela”.
O grande truque nestas situações é suspirar e cruzar muitas vezes a perna e mexer-me muito para ela pensar: “este deve ser crítico de cinema”. Se há coisa que molha mais o grelo – além da lavagem habitual antes de serem cozidos com batatas – é um gajo que seja crítico de cinema ou webdesigner. Webdesigner é como dizer às gajas que nós somos o laguinho que fica por baixo das cataratas do Niagara. Eu cá decidi-me pela Física porque pensava que isto de um gajo ser físico deixa as gajas todas húmidas. Afinal não. Ser de Física é como meter um pacotinho de sílica nas cuecas das gajas. Do outro lado estava um gajo a roncar. Ainda por cima estava sozinho.
E o Nimas tem quadradinhos (cubinhos) em cima. Assim pendurados.
Depois no fim fiquei assim a fazer tempo. Fingi que ia à casa de banho para quando saísse – tinha o carro mesmo parado em frente ao cinema – o grelo pensasse todo: “ina man! Que carrão que ele tem!”. Mas, azar dos azares, medi mal a cena e quando dei por mim estava a sentar-me sozinho no carro, com a rua vazia, em direcção ao infinito. Enfim, sem cenário nenhum. Mas este é um daqueles lugares que se arranja assim uma vez em mil. De dentro do carro quase que, se me esticasse, poderia comprar o bilhete para o cinema. A cena é que demorei imenso tempo a estacionar. Para os que me conhecem, sabem perfeitamente que eu sou o melhor do mundo a arrumar carros em paralelo. Entra sempre à primeira e fica com igual distância à frente e atrás. Nunca rocei um passeio e sempre que aparece um arrumador começo com a teoria do camião com gajos de caçadeiras e outro atrás com forquilhas para apanhar os corpos. Se são arrumadores é porque querem. Ou porque Deus assim acha que merecem. E contra a vontade do Senhor, já se sabe, nada se pode fazer.
Brodeuses - :)
:O~ <- vómito (filmes tipo AI, Matrix 2 e 3)
:O <- filmes “preferia ter gasto a guita em cerveja, droga ou cigarros”
:| <- filmes “naquela”
:) <- filmes médio-fixe ou “nice”
:D <- filmes “cum gajo até acha que coiso e tal e diz aos outros para irem ver”
:D~ <- filmes que “sim senhoras”
quinta-feira, 14 de abril de 2005
ir a roma
Pela primeira vez a expressão "ir a Roma e não ver o Papa" faz todo o sentido.
quarta-feira, 13 de abril de 2005
as góticas
A maior característica das góticas não são as roupas pretas, o fio dental de fora ou as pulseiras e cintos de picos. Não. As góticas reconhecem-se porque dizem "fónix". Ainda há bocado estava eu no messenger e vem uma gótica assim do nada ter comigo e diz: "fónix man! a minha irmã usa a internet para trabalhar!". Mais chocante que usar a internet para trabalhar - eu ainda acreditava que a internet não passava de um poço sem fundo de pornografia e engates fáceis - é dizer "fónix". Foi a confirmação do denominador comum de todas as góticas. "Fónix man! esse cd de London After Midnight é de cortar os pulsos e fazer minetes de 3 horas!".
Os gajos que curtem góticas também se fartam de dizer "fónix". Mas os normais. Não aqueles que também são góticos. Esses não dizem nada porque, em geral, não sabem falar.
Os gajos que curtem góticas também se fartam de dizer "fónix". Mas os normais. Não aqueles que também são góticos. Esses não dizem nada porque, em geral, não sabem falar.
segunda-feira, 11 de abril de 2005
parkinson
Hopje éb o dsia mnundial da doençºa de pArkinson.
sexta-feira, 8 de abril de 2005
diario digital
Gosto muito de ler o diário digital. É assim a minha "cena" de notícias. E não é que hoje tinha a melhor notícia de sempre? Qual Papa, qual Sporting na final da UEFA, qual quê...
Deixo-vos a todos com a melhor notícia do século.
"Cura para cancro possível em 2010".
É tudo a fumar à vontade!
Estamos salvos!
Se vos chatearem nos restaurantes por causa do fumo, já sabem! -> Cura para cancro possível em 2010 <-
Deixo-vos a todos com a melhor notícia do século.
"Cura para cancro possível em 2010".
É tudo a fumar à vontade!
Estamos salvos!
Se vos chatearem nos restaurantes por causa do fumo, já sabem! -> Cura para cancro possível em 2010 <-
os outros
Um peixe fora de água – Life aquatic with Steve Zissou
Bill Murray e os outros
Toda a gente me dizia que este filme não prestava e que não tinha nada que ver e que o outro com aquele careca que faz sempre de fumador de charutos é que era bom. Eu sempre achei que não. Que as piadas do trailer eram boas. Tinha “A Mosca”, a Angelica Huston, aquele do nariz grande que faz sempre de totó, aquele do Platoon que foi morto enquanto corria e a Cate Blanchett.
Um filme com a Cate Blanchett vale só por ela. A Cate Blanchett é assim a gaja mais gira do Universo. Mas faz sempre de propósito para parecer feia. Para afastar os gajos, como eu, que são terrivelmente superficiais. E que só ligam à cara, às mamas e ao rabo (por esta ordem). Mas neste filme alguém a convenceu a parecer a gaja mais gira do Universo. Claro que ao pé do Bill Murray, d’”A Mosca” e do gajo com o maior nariz de sempre qualquer gaja é bonita. Era esse o truque da Courtney Love nas Hole. Arranjou gajas quase tão feias como ela e um homem para até parecer atraente. Claro que falhou. E depois quando meteu aquela gaja que tocava baixo e que é a gaja mais fodível, se contarmos só com as gajas que tocam baixo, teve de a despedir para não tornar a parecer o camafeu que é.
Estava na esperança que a Cate Blanchett mostrasse as mamas. Afinal, nalgum momento, teria de cair à água numa t-shirt branca justinha e depois coiso. E lá se viam uns mamilos tipo os daquela chinesa do anúncio da Super Bock Stout. Do assalto e assim. Que parecem altas rodelas de chouriço. Ou pelo menos nódoas de gordura de chouriço.
Se há coisa que me dá pau são t-shirt de alças justinhas. Não ao estilo fufa. Reconheço as fufas não pelas t-shirts de alças mas por terem os ombros mais largos e facilmente me darem um enxerto de porrada que nem saberia o que me tinha acontecido. Ou então pelo tufo. As fufas têm aversão a raparem-se. Porque como sabem que é isso que os homens gostam fazem de propósito e então deixam alta cena enrolada em canudos quase até aos pés.
O Bill Murray é o bom. “A Mosca” é o mau. E o do nariz grande é o assim-assim mais a puxar para o bom. Na verdade ele é dos bons também. Mas ia-me estragar uma excelente frase fazendo dele o bom também. Porque assim há dois bons e um mau e uma clara descompensação. E lá vão eles de barco apanhar um peixinho com luzes.
Claro que o do nariz grande come a Cate Blanchett – mesmo estando ela grávida – e depois vai contar aos outros. Aposto que o bebé vai sair cheio de esperma na cabeça misturado com aquele muco vaginal que é espirrado a largos quilómetros (caso não se ponha um balde à frente do “cenário”).
No início todos pensam que ela é fufa. Qualquer mulher de calções e com uma máquina fotográfica ao pescoço é fufa. As fufas gostam de fotografias. Em parte deve ser por terem mamas pequenas e facilmente encaixam a máquina na racha de entre-as-mamas.
O filme começa com um preto a ser comido por um tubarão. É que o sacana do tubarão comeu-o assim simples. Sem maionese nem molho barbecue. Ainda por cima a água do mar é salgada o que lhe dá muito mais sabor. Conclusão: os tubarões não têm paladar.
Depois decidem todos voltar para dar cabo do tubarão. E o filme é eles todos a tentarem pescar um peixe. Mas como eu gosto mais de fufas que de peixes não vou falar mais do filme e dedicar o resto do espaço a falar de fufas. Porque se há coisa que eu gosto é de fufas. Mas das boas. Não vou já contar tudo porque mais à frente explico mesmo os vários tipos de fufas que há e de quais é que os homens gostam.
Axioma da teoria de fufas: se há coisas que um homem gosta é de fufas.
Teorema I da teoria de fufas: um gajo gosta muito mais é das fufas dos filmes porno do que das fufas que vão à televisão e pertencem à ILGA.
Demonstração: As fufas dos filmes porno que um gajo saca do emule são assim todas boas, vê-se mesmo que essas não são fufas de verdade. Daquelas que odeiam homens e só têm amigos paneleiros daqueles “muita” ranhosos que acabam por contrair SIDA e morrem em casas degradadas nos bairros antigos da cidade e ninguém dá por eles até começarem a apodrecer e o cheiro sair até aos apartamentos em volta. Depois um gajo perde assim meio pau porque elas não sabem disfarçar que não são fufas – as boas dos filmes, não as outras. As fufas a sério andam de calças de ganga daquelas que estreitam em baixo ou aquelas calças daquele tecido aos tubinhos que parece assim um penteado sem forma nenhuma (as calças, não os tubinhos). As fufas a sério são aquelas que um gajo vê por aí. Aquelas que vão à televisão e que eu apelidei de “as fufas mais conhecidas de Portugal” – no entanto ninguém se lembra delas – e é mesmo por essas que depois um gajo fica a pensar se gosta mesmo de fufas. E se aquilo é tudo o que há em termos de fufedo cá em Portugal.
Um gajo, dessas, não gosta. Mas as outras, fufas de verdade, não dão pau nenhum. No fundo, no fundo, um gajo não gosta de fufas. E se gostasse era dum tipo de fufas a que vou chamar “fufas de tipo III” – é como uma nova estirpe de vírus – que teriam os corpos das fufas dos filmes porno mas odiariam homens e usariam roupas daquelas compradas nas ruas paralelas à Rua Augusta (sem ser a Rua do Ouro ou a Rua da Prata). Claro que este tipo de fufas não existe. Apenas nos nossos imaginários. Daqui se pode concluir que o “teorema I da teoria de fufas” está, aparentemente, errado.
Corolário da teoria de fufas: o que existe são fufas no espaço dos números imaginários (C). E é dessas é que um gajo gosta.
Antes que perguntem – e porque, muito provavelmente, não sabem:
Axioma: proposição que numa teoria se aceita como verdadeira sem necessidade de demonstração.
Teorema: proposição que, para ser aceite, necessita de demonstração.
Corolário: proposição que se demonstra, incidentalmente, na demonstração de outra.
Nota: o filme está cheio de piadas subtis. O mais natural é que vocês não as entendam com os vossos cérebros de amendoim. Foi por isso que muita gente me disse “ah e o caralho, o filme não presta”. Prestar presta. É até muito bom. Mas apenas para quem o entende.
Nota 2: na parte em que o Bill Murray explica as utilidades da antena no capacete é perfeitamente visível o alto da sua glande por baixo do fato de mergulho.
Life aquatic with Steve Zissou - :D
:O~ <- vómito (filmes tipo AI, Matrix 2 e 3)
:O <- filmes “preferia ter gasto a guita em cerveja, droga ou cigarros”
:| <- filmes “naquela”
:) <- filmes médio-fixe ou “nice”
:D <- filmes “cum gajo até acha que coiso e tal e diz aos outros para irem ver”
:D~ <- filmes que “sim senhoras”
Bill Murray e os outros
Toda a gente me dizia que este filme não prestava e que não tinha nada que ver e que o outro com aquele careca que faz sempre de fumador de charutos é que era bom. Eu sempre achei que não. Que as piadas do trailer eram boas. Tinha “A Mosca”, a Angelica Huston, aquele do nariz grande que faz sempre de totó, aquele do Platoon que foi morto enquanto corria e a Cate Blanchett.
Um filme com a Cate Blanchett vale só por ela. A Cate Blanchett é assim a gaja mais gira do Universo. Mas faz sempre de propósito para parecer feia. Para afastar os gajos, como eu, que são terrivelmente superficiais. E que só ligam à cara, às mamas e ao rabo (por esta ordem). Mas neste filme alguém a convenceu a parecer a gaja mais gira do Universo. Claro que ao pé do Bill Murray, d’”A Mosca” e do gajo com o maior nariz de sempre qualquer gaja é bonita. Era esse o truque da Courtney Love nas Hole. Arranjou gajas quase tão feias como ela e um homem para até parecer atraente. Claro que falhou. E depois quando meteu aquela gaja que tocava baixo e que é a gaja mais fodível, se contarmos só com as gajas que tocam baixo, teve de a despedir para não tornar a parecer o camafeu que é.
Estava na esperança que a Cate Blanchett mostrasse as mamas. Afinal, nalgum momento, teria de cair à água numa t-shirt branca justinha e depois coiso. E lá se viam uns mamilos tipo os daquela chinesa do anúncio da Super Bock Stout. Do assalto e assim. Que parecem altas rodelas de chouriço. Ou pelo menos nódoas de gordura de chouriço.
Se há coisa que me dá pau são t-shirt de alças justinhas. Não ao estilo fufa. Reconheço as fufas não pelas t-shirts de alças mas por terem os ombros mais largos e facilmente me darem um enxerto de porrada que nem saberia o que me tinha acontecido. Ou então pelo tufo. As fufas têm aversão a raparem-se. Porque como sabem que é isso que os homens gostam fazem de propósito e então deixam alta cena enrolada em canudos quase até aos pés.
O Bill Murray é o bom. “A Mosca” é o mau. E o do nariz grande é o assim-assim mais a puxar para o bom. Na verdade ele é dos bons também. Mas ia-me estragar uma excelente frase fazendo dele o bom também. Porque assim há dois bons e um mau e uma clara descompensação. E lá vão eles de barco apanhar um peixinho com luzes.
Claro que o do nariz grande come a Cate Blanchett – mesmo estando ela grávida – e depois vai contar aos outros. Aposto que o bebé vai sair cheio de esperma na cabeça misturado com aquele muco vaginal que é espirrado a largos quilómetros (caso não se ponha um balde à frente do “cenário”).
No início todos pensam que ela é fufa. Qualquer mulher de calções e com uma máquina fotográfica ao pescoço é fufa. As fufas gostam de fotografias. Em parte deve ser por terem mamas pequenas e facilmente encaixam a máquina na racha de entre-as-mamas.
O filme começa com um preto a ser comido por um tubarão. É que o sacana do tubarão comeu-o assim simples. Sem maionese nem molho barbecue. Ainda por cima a água do mar é salgada o que lhe dá muito mais sabor. Conclusão: os tubarões não têm paladar.
Depois decidem todos voltar para dar cabo do tubarão. E o filme é eles todos a tentarem pescar um peixe. Mas como eu gosto mais de fufas que de peixes não vou falar mais do filme e dedicar o resto do espaço a falar de fufas. Porque se há coisa que eu gosto é de fufas. Mas das boas. Não vou já contar tudo porque mais à frente explico mesmo os vários tipos de fufas que há e de quais é que os homens gostam.
Axioma da teoria de fufas: se há coisas que um homem gosta é de fufas.
Teorema I da teoria de fufas: um gajo gosta muito mais é das fufas dos filmes porno do que das fufas que vão à televisão e pertencem à ILGA.
Demonstração: As fufas dos filmes porno que um gajo saca do emule são assim todas boas, vê-se mesmo que essas não são fufas de verdade. Daquelas que odeiam homens e só têm amigos paneleiros daqueles “muita” ranhosos que acabam por contrair SIDA e morrem em casas degradadas nos bairros antigos da cidade e ninguém dá por eles até começarem a apodrecer e o cheiro sair até aos apartamentos em volta. Depois um gajo perde assim meio pau porque elas não sabem disfarçar que não são fufas – as boas dos filmes, não as outras. As fufas a sério andam de calças de ganga daquelas que estreitam em baixo ou aquelas calças daquele tecido aos tubinhos que parece assim um penteado sem forma nenhuma (as calças, não os tubinhos). As fufas a sério são aquelas que um gajo vê por aí. Aquelas que vão à televisão e que eu apelidei de “as fufas mais conhecidas de Portugal” – no entanto ninguém se lembra delas – e é mesmo por essas que depois um gajo fica a pensar se gosta mesmo de fufas. E se aquilo é tudo o que há em termos de fufedo cá em Portugal.
Um gajo, dessas, não gosta. Mas as outras, fufas de verdade, não dão pau nenhum. No fundo, no fundo, um gajo não gosta de fufas. E se gostasse era dum tipo de fufas a que vou chamar “fufas de tipo III” – é como uma nova estirpe de vírus – que teriam os corpos das fufas dos filmes porno mas odiariam homens e usariam roupas daquelas compradas nas ruas paralelas à Rua Augusta (sem ser a Rua do Ouro ou a Rua da Prata). Claro que este tipo de fufas não existe. Apenas nos nossos imaginários. Daqui se pode concluir que o “teorema I da teoria de fufas” está, aparentemente, errado.
Corolário da teoria de fufas: o que existe são fufas no espaço dos números imaginários (C). E é dessas é que um gajo gosta.
Antes que perguntem – e porque, muito provavelmente, não sabem:
Axioma: proposição que numa teoria se aceita como verdadeira sem necessidade de demonstração.
Teorema: proposição que, para ser aceite, necessita de demonstração.
Corolário: proposição que se demonstra, incidentalmente, na demonstração de outra.
Nota: o filme está cheio de piadas subtis. O mais natural é que vocês não as entendam com os vossos cérebros de amendoim. Foi por isso que muita gente me disse “ah e o caralho, o filme não presta”. Prestar presta. É até muito bom. Mas apenas para quem o entende.
Nota 2: na parte em que o Bill Murray explica as utilidades da antena no capacete é perfeitamente visível o alto da sua glande por baixo do fato de mergulho.
Life aquatic with Steve Zissou - :D
:O~ <- vómito (filmes tipo AI, Matrix 2 e 3)
:O <- filmes “preferia ter gasto a guita em cerveja, droga ou cigarros”
:| <- filmes “naquela”
:) <- filmes médio-fixe ou “nice”
:D <- filmes “cum gajo até acha que coiso e tal e diz aos outros para irem ver”
:D~ <- filmes que “sim senhoras”
acordar cedo
Frase para usar em t-shirt no Verão: "total amputees can't say no".
terça-feira, 5 de abril de 2005
preliminares
O ginecologista cobra à mulher os preliminares? O minete acredito que seja de borla. Porque ele durante o dia não usa a língua. Acho eu. Só se for para untar aqueles rolos que eles costumam meter nas pachachas das gajas. Como é que eu sei? Eu tenho o emule. Se tralhasse na Tricana (loja de carpetes e alcatifas em frente ao Monumental) aí cobraria o minete e os dedos seriam grátis. Mas e os dedos? Meter os dedos, para ele, é trabalho. Eu se fosse ginecologista cobrava à hora cada vez que metesse dedos. Afinal estava em trabalho. A cena é que o único sítio onde tenho metido os dedos é na máquina do café para empurrar os "grões" para o coisinho onde o café é triturado. Pode ser que isto mude agora. Mas acho que Deus me quer continuar a castigar agora que disse aquilo (conferir post anterior) sobre o Papa.
sábado, 2 de abril de 2005
hoje é sábado
Hoje é Sábado. Dia 2 de Abril de 2005. São 20:07. Daqui a pouco mais de uma hora começa o Boavista - Sporting. Este jogo vai deixar o Sporting a apenas 3 pontos do Benfica. E aposto que o sacana do Papa vai morrer mesmo quando estiverem a ser os golos do Sporting só para dar cabo da transmissão e lá irem fazer directos onde tentam enterrar o microfone na cara do homem para lhe perguntar o que acha da queda da ponte de Entre-os-Rios e guardar num frasquinho o ar do seu último sopro. A TVI prepara logo uma reportagem para nos mostrar todos os podres do Papa. Mas o único podre que lhe conheço é o seu estado daqui a 3 meses.
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