1º de Maio
God damn hippies
Num restaurante com nome de comunas, a comida só podia ser boa porque se há coisa que os comunistas gostam de fazer é encher o bandulho, de preferência sem pagar, em sítios com toalhas de oleado cobertas com papel. Isso e encher as camisas de flanela e calças de bombazina com nódoas de vinho tinto e gordura de azeite ou banha de porco de fritar bifanas ou entremeada. Também gostam de melancia e laranjas cortadas ao canivete. São gulosos, tanto a comer como no geral. Odeiam quem tenha mais que uma mochila da tropa, caspa, um livro, uma sandes de manteiga embrulhada em celofane, 4 gramas de haxixe, um Kispo (original) e ache que a inclusão social tem de ser mais que meter os pretos e os ciganos em casas no centro da cidade com rendas de 25 euros por mês. No fundo, esperam que um dia lhes saia a sorte grande. Afinal, os outros preguiçosos já têm T2 em Entrecampos e o Estado permite-lhes o passar do dia a mandriar e a comparar os sub-woofers dos auto-rádios. E se somos todos iguais e mais essa treta toda que os hippies dos comunistas costumam dizer porque é que não hão-de, um dia, ter uma casa sem nada fazer para isso? E para mais toda a gente sabe que os hippies têm o amor aos pretos que o Salazar tinha – o seu único defeito (do Salazar, não dos outros).
Não havia polvo, não havia coelho e não havia gajas. Apenas uma mais ou menos boa mas que se babou toda quando tentou beber cerveja pela garrafa para impressionar aqui o pai e passou logo para a minha lista das “gajas-que-se-babam-quando-tentam-impressionar-gajos-a-beber-pelas-garrafas” (elas, não os gajos que bebem pela garrafa). Não é como aquele filme que eu vi no sábado e que ainda é mais confrangedor que o ataque do Benfica mas tinha uma gaja muita boa. Um gajo sente-se incomodado de tão mau que é e sente-se ainda pior de pensar que há mais pessoas a ver aquele filme na mesma sala. É pior que o Paulo Jorge, é mais arrepiante que ver o Caneira a arriscar a titularidade para o resto da vida quando é fintado pelo Hélder Postiga, em plena área, que depois faz o que sabe melhor, chutar à baliza e a bola sair pela linha lateral. Chorei os 5 euros. E nem precisava. Porque aposto que o Petit ou o Nuno Gomes têm o filme em DVD pirateado.
Nuno, se leres isto, o filme chama-se “A senhora da água” (o meu mail está ali ao canto -->) e a gaja Bryce Dallas Howard e vive dentro duma piscina no meio de um condomínio de pretos, monhés, ciganos, chineses e do Paul Giamatti. Poderia ser um remake da vida do Brian Jones. Eu cá dos pretos não quero nada, dos monhés quero apenas que me preencham a declaração de impostos e dos chineses chao min de frango e mais uma imperial.
O filme é como uma bola de basket nas mãos de um anão, não tem ponta por onde se lhe pegue – atenção que isto fui eu que inventei, e fora do horário de trabalho. Em quem eu pegava mesmo era na Bryce Dallas Howard que passa o filme de camisa sem mais nada por baixo e o Paul Giamatti nem lho espeta e o pior é que tem a gaja de camisa em cima do sofá e lê-lhe poesia. Pode-se ser mais homossexual? Mas até deve ser normal para um tipo que tem quase mais pêlos nas costas que o Tony Ramos tem no peito. E são daqueles que dançam quando ele mergulha de tronco nu para dentro da piscina. Se há coisa que os gajos que tomam conta das piscinas devem gostar de encontrar nos filtros deve ser pêlos das costas do Paul Giamatti, de quem eu até gosto, diga-se, mas que não sabe imitar um tipo que gagueja. Ainda por cima ela é ruiva. E é a única cor de pintelhos que nunca vi – na Internet não conta.
Eu quando cheguei a casa ainda fui à garagem ligar a mangueira mas a única gaja que apareceu foi a minha porteira de fato de treino. E consigo bem imaginar que são grisalhos e devem parecer enrolados a rolo e secador. Mas acredito que o arrepio que se sente é o mesmo.
Comi feijoada. E diga-se que já comi feijoadas bem melhores. A cena é que gosto mesmo de feijoada, de enchidos e de sexo oral de categoria. Só que, sábado, não tive nenhum dos três. Torna-se comum num sábado à noite. Isto de um gajo só lavar as t-shirts quando já nem o perfume disfarça o cheiro a homem a sério, tem muito que se lhe diga. A mousse de chocolate também não era nada de especial, as Bohemias estavam pouco frias, mas eu sei que são capazes de melhor. Já lá comi muito bem e vale a pena lá voltar.
1º de Maio - :)
:O~ <- ao nível das cantinas em particular e da do Técnico em geral
:O <- cabelos na comida e sarro nos talheres
:| <- restaurantes Ana Malhoa - um gajo até lá vai, se não houver mais nada
:) <- restaurantes Alexandra Lencastre – um gajo, há uns anos, até lá ia e era bom – agora é mais o hábito
:D <- daqueles que um gajo pede o cartãozinho
:D~ <- comidinha da avó
terça-feira, 24 de outubro de 2006
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5 comentários:
onde fica isto pá? tens que nos orientar.
quanto ao ataque do benfas, estamos bem: 11 golos nos ultimos 3 jogos, contra 12 golos do sporting em 10 jogos na epoca toda...
rua da atalaia 8, no bairro
a propósito, aquele restaurante nos sapadores que é duma gaja do sporting e que alguém falou aqui há uns tempos, é onde exactamente? e já agora qual o nome. já andei aqui à procura mas não encontro.
fui eu pá. almoçava lá todos os dias quando trabalhava por ali, bem barato, comida caseira...
chama-se "central do bairro", se saires do mercado de sapadores pela rua de sapadores, sempre em frente, começa a descer, passa a chamar-se rua afonso domingos, numa esquina encontras. a dona é a "zé", furiosamente sportinguista, uma castiça, se dizes mal do sporting ela mete-te na rua.
iá. tb n gostei nada do filme da "gaja molhada". E a cena do guardião no fim, ahn? granda merda! o gajo bem q queria convencer a malta q estava a fazer experiências cientificas mas na verdade era notório que aquele braço desenvolvido era de punheta mesmo.
No que toca à Bryce...Dallas, e a "gente" "recebellas".
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