terça-feira, 27 de novembro de 2007
bennie
Os tipos que vendem castanhas, além de vender castanhas deviam alugar o fumo para se cheirar.
i loves you porgy
Hoje houve um pico de "grandebloggerismo" na Avenida de Roma às 16:30, quando me cruzei com o Pacheco Pereira.
who cares
Eu: "'tou? Sim. Olá. Sou eu. Onde estás?"
Ela: "A lanchar na pastelaria Fabrico Próprio".
Ela: "A lanchar na pastelaria Fabrico Próprio".
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
this monkey's gone to heaven
ele diz:
meu, já comeste alguma gaja que estivesse em quimioterapia?
eu diz:
ja comi uma gaja em coma
eu diz:
mas os pintelhos tb caem?
ele diz:
a cena é que ela agora n me larga
eu diz:
diz-lhe que queres uma relação com futuro
eu diz:
que nao é o caso dela
meu, já comeste alguma gaja que estivesse em quimioterapia?
eu diz:
ja comi uma gaja em coma
eu diz:
mas os pintelhos tb caem?
ele diz:
a cena é que ela agora n me larga
eu diz:
diz-lhe que queres uma relação com futuro
eu diz:
que nao é o caso dela
sábado, 24 de novembro de 2007
clash
Cruzei-me com o Lobo Antunes e disse-lhe: "Que tal um autógrafo do melhor escritor para o melhor blogger de Portugal?". Ou não percebeu ou não se julga o melhor escritor de Portugal.
this is the way, step inside
Pior que uma gaja fácil é uma gaja que põe o "Atrocity exhibition" a tocar e, no refrão, aponta "lá para baixo".
passover
Ele: "Tens um date hoje?"
Eu: "Como sabes?"
Ele: "Nunca te vi cortar as unhas dos pés a um sábado".
Eu: "Como sabes?"
Ele: "Nunca te vi cortar as unhas dos pés a um sábado".
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
post secret #2
Às vezes, no trabalho, abro a água do lavatório só para fingir que lavei as mãos.
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
in the cold november rain
Ele: "Qual dos phones é que disseste que funcionava? O esquerdo ou o direito?"
Eu: "O que tem cera".
Eu: "O que tem cera".
terça-feira, 20 de novembro de 2007
settling the score
Grrnhold (deve ler-se Carlos Miguel) coçou quatro dos dezassete testículos por cima da bolsa testicular em caxemira (o tecido, não aquela cena entre a Índia e o Paquistão), de corte italiano, enquanto olhava pela janela do palácio de onde governava a Galáxia. Tinha deixado a sua nave em segunda fila porque desde que o Universo estava em contracção que era impossível arranjar um bom lugar para se estacionar sem que a EGEL (Empresa Galáctica de Estacionamento da L341) viesse logo com aqueles bloqueadores e com aquela conversa “ó amigo, então acha que isso está bem estacionado? Ainda ontem esteve aqui uma senhora que dizia que depois não conseguia passar com o carrinho do supermercado”. A nova lei que queria impor, era o abate automático de quem tivesse mais de 50 anos e fosse ao café ocupar uma mesa por mais de 10 minutos com um galão e uma sandes de manteiga. Se a sandes tocasse, durante este processo, no galão, o abate seria no local e não nuns armazéns novos que estava a construir ali na parte de trás da serração do cunhado que era muito jeitoso com tudo o que metesse tijolos e cimento. Grrnhold tinha sido eleito depois do Grande Vazio. O Grande Vazio foi um período em que não aconteceu nada. “Isto vai-se andando” - dizia-se. Antes do Grande Vazio tinha havido o Grande Cheio. E no intermédio comeu-se uma sopa de feijão com pãozinho torrado. Na verdade, ninguém sabia muito bem o que chamar a esses períodos. Por isso o autor, decidiu dar-lhe o nome do seu coração. O Grande Vazio.
João Onório acabava de dobrar as meias e separá-las por cores e material de fabrico. As de algodão com bonecos ficavam na primeira gaveta, as de lã iam para a segunda, ao pé das cuecas e dos três boxers, dois oferecidos no Natal e um que “o teu pai já não usa e bem que podias ficar com eles, porque sempre de cuecas pareces o Al Pacino no (por mais que tente não me consigo lembrar do nome do filme)”. A terceira tinha os pijamas de Verão, a quarta os de flanela e a quinta a roupa que “já não usas mas o melhor é não dar porque nunca se sabe o dia de amanhã”. A colecção Outono/Inverno do Carrefour acabara de sair e João mal conseguia conter a ânsia de ir gastar o subsídio de férias poupado com a semana passada no avançado da família da mulher no parque de campismo da Costa de Caparica. João era funcionário numa companhia que vendia lagostins aos espanhóis. As suas calças de sarja de ganga, já muito lavadas, combinavam sempre com uma das três cores das riscas das camisas que usava. Duas canetas perfeitamente alinhadas saíam do bolso da camisa. Uma era só a tampa, mas como nunca a tirava, ninguém percebia. Tinha pouco que fazer no dia-a-dia e, como queria impressionar muito os colegas, fartava-se de sublinhar números totalmente irrelevantes em folhas de papel fornecidas em caderninhos de espiral pela Dona Rosário, do secretariado. Várias vezes. Outras até punha rectangulozinhos ou tudo dentro duma circunferência. Números que fingiam ser debitados por um computador que nada fazia, além de consumir processador e fazer vrrrr nas ventoínhas. João abria o editor de texto e escrevia instruções em inglês macarrónico e números ainda mais irrelevantes do que os que escrevia no papel. Fazia “Enter” muitas vezes, algumas delas seguidas e dizia “hmm hmm” enquanto abanava a cabeça “que sim”. Que tudo estava bem. Que aqueles números tinham tido o efeito que queria. Ao longe, parecia algo complicadíssimo. Uma tese sobre a conjectura de Poincaré. Disseram-lhe que “estava ali por causa do subsídio” e que “iria receber números com contas e processos para fazer relatórios” para “parecer ocupado” caso “eles venham aí”. No fim bastava enviá-los por mail para o administrador. Em letra vermelha. Que era para ele saber que eram os “números secretos” que permitiam à empresa funcionar. Com o tempo, começou realmente a acreditar que o que fazia era importante. Descobriu padrões. Imprimia folhas e dizia “pois, choveu muito” ou “isto aqui não é se não brewebkwrrwrew”. Terminando as frases com algo imperceptível. Por duas razões. Primeiro, porque nunca sabia do que falava. Segundo, porque, mesmo que soubesse, não tinha nada para dizer sobre o que fazia.
Grrnhold, que também estava no negócio do marisco, há muito que queria comprar a Mariscona, a empresa onde trabalhava João Onório. Para isso, enviou o seu filho mais velho que ainda não tinha nome. Podia ser por eu estar sem imaginação por lhe inventar um nome que pareça fixe e assim duma galáxia distante ou dizer que, na L341 (o número de série da galáxia, segundo o Grande Criador, interpretado no biopic por Cheech Marin), só se tinha nome a partir dos 200 séculos e 3 segundos de vida. O filho sem nome chegou à Mariscona como toda a gente. Com o dedo. Ahah. Isto fui eu que não resisti. Volto já a continuar. Não no plural como dizem os tipos que têm a mania que escrevem sobre discos e filmes e o Pedro Mexia, o Gabriel Alves e o João Bonifácio. Como estava a dizer, chegou à Mariscona no início de Junho. O objectivo era perceber como se podia comprar aquilo tudo pelo preço mais baixo, lançando boatos. Do género “a filha do chefe é fufa”. E depois fazer um tubo daqueles de viajar, como a Jodie Foster no Contacto (que foi a primeira vez que esteve dentro de alguma coisa com uma forma tubular sem um strap-on) e mandar para lá todo o marisco a preço de saldo. Como em todas as histórias em que uma pessoa (embora o filho sem nome de Grrnhold não fosse uma pessoa mas tivesse a forma duma porque me dá imenso jeito e não dá quase nada nas vistas quando se quer juntar pessoas de galáxias diferentes mantendo alguma coerência narrativa) muda de planeta, ganha sempre assim poderes. Como ter muita força ou estar numa cadeira de rodas e respirar por um tubo. O filho sem nome de Grrnhold (porque me dá jeito e, normalmente, só consigo ficar satisfeito e postar isto quando ultrapasso as duas páginas A4 e assim vou ocupando mais espaço) treinou durante quase 2 semanas. Só às sextas, porque depois “mete-se o feriado e a senhora sabe como é”. Fez quatro abdominais e uma elevação. Estava preparado. Foi metido na “cápsula de viajar para bué de longe” que parecia assim um autocarro daqueles novos da Carris mas sem o motorista bebâdo e as pessoas a dizerem “são uns selvagens. Vêm para cá e pensam que fazem o que querem. Como começar um mini-Irão, ou espalhar alguma doença e falam de maneiras tão estranhas, que é tudo grego para mim”. Tudo corria conforme o planeado. O marisco ia começar a entrar em finais de Outubro.
João Onório saiu de casa. Apanhou a camioneta e disse “bom dia, senhor motorista”. Este não lhe ligou. (Faço aqui um parêntesis, dois se se contar com o primeiro, para dizer que esta cena de se dizer “este” em vez de repetir o sujeito, fui eu que inventei por volta do 7º ano, quando a Almôndega, essa vaca que espero que tenha morrido de cancro do cu, nos dava Português). Sentou-se e abriu o último livro do Paulo Coelho, o seu escritor favorito empatado com o José Rodrigues dos Santos. A viagem correu sem incidentes. João estava excitadíssimo por ir conhecer o seu novo companheiro de trabalho.
João Onório sentou-se ao lado de D. e disse “olá, amigalhaço. Então que fizestes no fim-de-semana? O comer estava bom? Dissestes que gostavas de Merlin Meisson? A minha banda favorita são os Trovante, mas prefiro o trabalho do Luís Represas a solo”. No Pentium 3 que registava os sinais vitais do filho mais velho de Grrnhold (o tal que não tinha nome) viu-se um pico. Um impulso de adrenalina. Tinha sido preparado para tudo. Mas seria este o ser que vinhas nas Escrituras? O super-herói que salvaria o marisco da Humanidade? O homem-desgaste? O gajo da informática disse “isso é mazé vírus”. E vai daí instalou-se logo um anti-vírus e esperou-se para ver o que dava. O homem-desgaste continuou o seu trabalho de corrosão. Por dentro, sem nada o parar. “Então e aquele Fernando Mendes? Levado da breca, o gordo, hã? Rio-me a bandeiras despregadas quando o vejo. Mas quem eu gostava de ver trabalhar era aquele Nicolau Breyner. Faziam cá uma parelha”. O filho mais velho de Grrnhold (o que não tinha nome e que me permite ir enchendo mais e mais isto sem ter de me lembrar assim de mais coisas para fazer a história andar para a frente e talvez deitar-me antes da meia-noite) tinha conhecimento de uma coisa inventada pelos comunistas para se dedicarem ao ócio, como é muito do seu agrado, a baixa. Meteu baixa e arranjou um portátil e um telefone para trabalhar à distância. Mas o mal estava feito. João Onório enviava-lhe mails com apresentações em Power Point com mensagens do Buda e de Cristo e sobre aquela senhora que ia nos semáforos do Campo Grande e tinha aparecido um miúdo que lhe tinha começado a limpar os vidros e que depois lhe espetou uma seringa no ouvido e lhe meteu um pó na bebida e o cartão numa caixa Multibanco daquelas que depois não se telefona logo a cancelar e se fica sem o dinheiro todo. O filho mais velho de Grrnhold (o que ainda não tinha nome porque só se dava nome a partir dos dois séculos e três segundos de vida) sentiu um aperto. A respiração tornou-se irregular. Dois cabelos ficaram brancos de repente. Marcou o código de emergência. Que era igual ao número de Retális mas com um zero antes. A cápsula foi rapidamente enviada de volta para a L341. Mas chegaria já sem vida. O funeral foi simples e nem haveria salgados, ao contrário do Sebastião.
João Onório continuava a apanhar o 721, como fazia todas as manhãs. Ninguém sabia o que tinha acontecido a D., como era conhecido o filho mais velho de Grrnhold. João só pensava “era mesmo bom rapaz, um pouco calado, talvez”. João acabaria por ser promovido. Já tinha direito a um rato para fazer cliques e a uma cadeira com rodinhas. Diziam-lhe que “eles lá em cima estão contentes com o teu trabalho”. Sorriu para dentro e escreveu no novo processador de texto: “sou feliz”.
João Onório acabava de dobrar as meias e separá-las por cores e material de fabrico. As de algodão com bonecos ficavam na primeira gaveta, as de lã iam para a segunda, ao pé das cuecas e dos três boxers, dois oferecidos no Natal e um que “o teu pai já não usa e bem que podias ficar com eles, porque sempre de cuecas pareces o Al Pacino no (por mais que tente não me consigo lembrar do nome do filme)”. A terceira tinha os pijamas de Verão, a quarta os de flanela e a quinta a roupa que “já não usas mas o melhor é não dar porque nunca se sabe o dia de amanhã”. A colecção Outono/Inverno do Carrefour acabara de sair e João mal conseguia conter a ânsia de ir gastar o subsídio de férias poupado com a semana passada no avançado da família da mulher no parque de campismo da Costa de Caparica. João era funcionário numa companhia que vendia lagostins aos espanhóis. As suas calças de sarja de ganga, já muito lavadas, combinavam sempre com uma das três cores das riscas das camisas que usava. Duas canetas perfeitamente alinhadas saíam do bolso da camisa. Uma era só a tampa, mas como nunca a tirava, ninguém percebia. Tinha pouco que fazer no dia-a-dia e, como queria impressionar muito os colegas, fartava-se de sublinhar números totalmente irrelevantes em folhas de papel fornecidas em caderninhos de espiral pela Dona Rosário, do secretariado. Várias vezes. Outras até punha rectangulozinhos ou tudo dentro duma circunferência. Números que fingiam ser debitados por um computador que nada fazia, além de consumir processador e fazer vrrrr nas ventoínhas. João abria o editor de texto e escrevia instruções em inglês macarrónico e números ainda mais irrelevantes do que os que escrevia no papel. Fazia “Enter” muitas vezes, algumas delas seguidas e dizia “hmm hmm” enquanto abanava a cabeça “que sim”. Que tudo estava bem. Que aqueles números tinham tido o efeito que queria. Ao longe, parecia algo complicadíssimo. Uma tese sobre a conjectura de Poincaré. Disseram-lhe que “estava ali por causa do subsídio” e que “iria receber números com contas e processos para fazer relatórios” para “parecer ocupado” caso “eles venham aí”. No fim bastava enviá-los por mail para o administrador. Em letra vermelha. Que era para ele saber que eram os “números secretos” que permitiam à empresa funcionar. Com o tempo, começou realmente a acreditar que o que fazia era importante. Descobriu padrões. Imprimia folhas e dizia “pois, choveu muito” ou “isto aqui não é se não brewebkwrrwrew”. Terminando as frases com algo imperceptível. Por duas razões. Primeiro, porque nunca sabia do que falava. Segundo, porque, mesmo que soubesse, não tinha nada para dizer sobre o que fazia.
Grrnhold, que também estava no negócio do marisco, há muito que queria comprar a Mariscona, a empresa onde trabalhava João Onório. Para isso, enviou o seu filho mais velho que ainda não tinha nome. Podia ser por eu estar sem imaginação por lhe inventar um nome que pareça fixe e assim duma galáxia distante ou dizer que, na L341 (o número de série da galáxia, segundo o Grande Criador, interpretado no biopic por Cheech Marin), só se tinha nome a partir dos 200 séculos e 3 segundos de vida. O filho sem nome chegou à Mariscona como toda a gente. Com o dedo. Ahah. Isto fui eu que não resisti. Volto já a continuar. Não no plural como dizem os tipos que têm a mania que escrevem sobre discos e filmes e o Pedro Mexia, o Gabriel Alves e o João Bonifácio. Como estava a dizer, chegou à Mariscona no início de Junho. O objectivo era perceber como se podia comprar aquilo tudo pelo preço mais baixo, lançando boatos. Do género “a filha do chefe é fufa”. E depois fazer um tubo daqueles de viajar, como a Jodie Foster no Contacto (que foi a primeira vez que esteve dentro de alguma coisa com uma forma tubular sem um strap-on) e mandar para lá todo o marisco a preço de saldo. Como em todas as histórias em que uma pessoa (embora o filho sem nome de Grrnhold não fosse uma pessoa mas tivesse a forma duma porque me dá imenso jeito e não dá quase nada nas vistas quando se quer juntar pessoas de galáxias diferentes mantendo alguma coerência narrativa) muda de planeta, ganha sempre assim poderes. Como ter muita força ou estar numa cadeira de rodas e respirar por um tubo. O filho sem nome de Grrnhold (porque me dá jeito e, normalmente, só consigo ficar satisfeito e postar isto quando ultrapasso as duas páginas A4 e assim vou ocupando mais espaço) treinou durante quase 2 semanas. Só às sextas, porque depois “mete-se o feriado e a senhora sabe como é”. Fez quatro abdominais e uma elevação. Estava preparado. Foi metido na “cápsula de viajar para bué de longe” que parecia assim um autocarro daqueles novos da Carris mas sem o motorista bebâdo e as pessoas a dizerem “são uns selvagens. Vêm para cá e pensam que fazem o que querem. Como começar um mini-Irão, ou espalhar alguma doença e falam de maneiras tão estranhas, que é tudo grego para mim”. Tudo corria conforme o planeado. O marisco ia começar a entrar em finais de Outubro.
João Onório saiu de casa. Apanhou a camioneta e disse “bom dia, senhor motorista”. Este não lhe ligou. (Faço aqui um parêntesis, dois se se contar com o primeiro, para dizer que esta cena de se dizer “este” em vez de repetir o sujeito, fui eu que inventei por volta do 7º ano, quando a Almôndega, essa vaca que espero que tenha morrido de cancro do cu, nos dava Português). Sentou-se e abriu o último livro do Paulo Coelho, o seu escritor favorito empatado com o José Rodrigues dos Santos. A viagem correu sem incidentes. João estava excitadíssimo por ir conhecer o seu novo companheiro de trabalho.
João Onório sentou-se ao lado de D. e disse “olá, amigalhaço. Então que fizestes no fim-de-semana? O comer estava bom? Dissestes que gostavas de Merlin Meisson? A minha banda favorita são os Trovante, mas prefiro o trabalho do Luís Represas a solo”. No Pentium 3 que registava os sinais vitais do filho mais velho de Grrnhold (o tal que não tinha nome) viu-se um pico. Um impulso de adrenalina. Tinha sido preparado para tudo. Mas seria este o ser que vinhas nas Escrituras? O super-herói que salvaria o marisco da Humanidade? O homem-desgaste? O gajo da informática disse “isso é mazé vírus”. E vai daí instalou-se logo um anti-vírus e esperou-se para ver o que dava. O homem-desgaste continuou o seu trabalho de corrosão. Por dentro, sem nada o parar. “Então e aquele Fernando Mendes? Levado da breca, o gordo, hã? Rio-me a bandeiras despregadas quando o vejo. Mas quem eu gostava de ver trabalhar era aquele Nicolau Breyner. Faziam cá uma parelha”. O filho mais velho de Grrnhold (o que não tinha nome e que me permite ir enchendo mais e mais isto sem ter de me lembrar assim de mais coisas para fazer a história andar para a frente e talvez deitar-me antes da meia-noite) tinha conhecimento de uma coisa inventada pelos comunistas para se dedicarem ao ócio, como é muito do seu agrado, a baixa. Meteu baixa e arranjou um portátil e um telefone para trabalhar à distância. Mas o mal estava feito. João Onório enviava-lhe mails com apresentações em Power Point com mensagens do Buda e de Cristo e sobre aquela senhora que ia nos semáforos do Campo Grande e tinha aparecido um miúdo que lhe tinha começado a limpar os vidros e que depois lhe espetou uma seringa no ouvido e lhe meteu um pó na bebida e o cartão numa caixa Multibanco daquelas que depois não se telefona logo a cancelar e se fica sem o dinheiro todo. O filho mais velho de Grrnhold (o que ainda não tinha nome porque só se dava nome a partir dos dois séculos e três segundos de vida) sentiu um aperto. A respiração tornou-se irregular. Dois cabelos ficaram brancos de repente. Marcou o código de emergência. Que era igual ao número de Retális mas com um zero antes. A cápsula foi rapidamente enviada de volta para a L341. Mas chegaria já sem vida. O funeral foi simples e nem haveria salgados, ao contrário do Sebastião.
João Onório continuava a apanhar o 721, como fazia todas as manhãs. Ninguém sabia o que tinha acontecido a D., como era conhecido o filho mais velho de Grrnhold. João só pensava “era mesmo bom rapaz, um pouco calado, talvez”. João acabaria por ser promovido. Já tinha direito a um rato para fazer cliques e a uma cadeira com rodinhas. Diziam-lhe que “eles lá em cima estão contentes com o teu trabalho”. Sorriu para dentro e escreveu no novo processador de texto: “sou feliz”.
dance, dance, dance to the radio
Control – Control
Gostava mesmo de ter daquelas doenças que fazem um gajo ter ataques ou ser demente ou viver em realidades alternativas e ter a mania da perseguição ou que treme sempre uma mão e um gajo depois tem flashes daqueles que parece que se está a ver o futuro. Só cenas que metam fraldas é que não. Já me chega ter de trocar o pijama de vez em quando, porque perdi algum controlo “lá em baixo”. A minha avó bem dizia, quando eu dava 12 peidos de seguida, “qualquer dia ainda tens um relaxamento nos intestinos”. O que quer que isso signifique.
As gajas boas caem sempre por tipos assim. A cena é que isso um gajo não escolhe. Já vem de série. É como o ar condicionado, as jantes de liga leve, o leitor de cds ou ter os olhos verdes. Um gajo nasce com os olhos castanhos e terá os olhos castanhos até ao fim da vida. E depois tem de ter conversa e falar de livros e mai' não sei o quê. E isso de ter ataques em sítios públicos é como ser extrovertido. “Meu, ele na sexta teve um ataque tão fixe. Pensávamos que era a festa da espuma” (o que até pode dar jeito se se for fazer a barba a seguir) e depois as gajas vêm e metem-nos sempre a cabeça no colo delas, mas só a seguir a limpar os cantos da boca, porque “essa merda não sai da minha saia nova de seda”. Mas para isso também é preciso ser-se famoso. Eu quando tinha ataques de caspa (o Sacana dizia que caspa e seborreia não eram a mesma coisa. E ele era suficientemente sacana para ler livros que dissessem isso. “O Marcos tem é seborreia” - dizia ele) no 8º ano, ninguém me vinha dizer “ina man, és tão fixe”. Muito menos a M., que era a gaja boa da turma e que não me ligava pevide e que, quando escarrávamos da janela da nossa sala, me olhava com aquele asco tão comum nas gajas boas que olham na direcção dos gajos que gostam de escarrar das janelas para cima dos miúdos mais novos. Também escarrávamos para cima dos mais velhos, mas só porque éramos todos muito bons a correr. Menos o Cão. Que era o desgraçado que levava sempre na cara. E quando não era apanhado, a gente chibava-se que tinha sido ele.
“Já me contaram que ele morre no fim” - disse eu num jantar, no sábado de noite. E depois “o filme é a cores, Manchester é que era a preto e branco, back then”. Ninguém percebeu. Ainda tentei dizer “meus, é sobre o tipo dos Joy Division” mas entretanto já se falava do golo do Hugo Almeida e já ninguém ligou. Quem diria que, um dia, se iria escrever “Hugo Almeida” e “golo” na mesma frase. Ao contrário de “Carlos Xistra” e “Futebol Clube do Porto”. É uma coincidência do caralho o número de vezes que este gajo arbitra os jogos do Porto.
Como qualquer bom filme sobre qualquer tipo de qualquer banda, começa sempre por se ver um bairro com as casas todas iguais numa terreola qualquer fria nos arredores de uma cidade mais ou menos mas que tresanda a industrial. Depois um tipo com um cigarro e um concerto daqueles das pessoas que faziam concertos naquela altura. O Bowie, o Lou Reed, os Sex Pistols ou o Quarteto 1111. Quando eu comprava o Independente, vinha uma vez um questionário de escolha múltipla sobre não sei o quê de um broche a não sei quem de uma determinada banda. Eu não percebia nada de música e uma das hipóteses era o Jim Morrison, dos Doors e a outra era o José Cid do Quarteto 1111. A terceira hipótese era uma coisa qualquer sobre uma banda irrelevante tipo os Pink Floyd (lá vão os metaleiros chatear-me a cabeça: “iió man, os Pink Floyd são a maior banda de sempre” - dizem eles e depois fazem aquele X com os braços como o Mendes (:D) fazia quando dava Xutos na Juke). A cena é que, apesar de saber a resposta, não me saiu mais da cabeça a ideia de ter havido uma cena tão do rock em Portugal que até o José Cid levava broches assim a meio dos concertos. Eu cá bem que tento ir àqueles concertos a meio da semana onde só vão os amigos da banda a ver se me calha qualquer coisa. Mas nada. E depois é só tipos dos pentes que ficam lixados quando um gajo olha vagamente assim na direcção dos decotes das miúdas que andam com eles. E “old hags” daquelas que já ninguém pega, porque já têm 27 anos e vão ficar para tias ou amantes.
Depois é a cena “ah e não sei o quê, vocês não precisam dum vocalista?” e depois há umas partes com poesia em que eu, como homem viril que sou, disse logo em voz alta “olha-me só este ganda paneleiro, vê-se mesmo que gosta é de alheira”. E depois há umas músicas e miúdas daquelas fáceis que vão aos concertos e chinesas e a Samantha Morton a chorar (será que ela faz outro papel?) e cigarros e depois o gajo mata-se na cena de estender a roupa. O que me lixou é que os ataques que ele tinham eram daqueles mesmo fixes. Que nem metiam nojo nem nada, nem o faziam parecer atrasado mental. Um gajo olhava e só pensava “how cool is that?”. Mas isto é um desvio estatístico apenas. Porque, na realidade, só as gajas feias e gordas e com as mamas pelos joelhos é que têm epilepsia. Isto porque o peso das mamas puxa-lhes as terminações nervosas que ligam os mamilos ao cérebro e dpeois aquilo entra tudo em curto-circuito.
Eu cá, se/quando morrer (e espero nunca ser velho e ficar com a pele dos braços a escorrer, pendurada tipo fatia de fiambre acabada de sair da fiambreira) nunca hão-de fazer um filme sobre mim. Até porque para isso bastava filmar um portátil ligado 24 horas por dia com um rolo de papel ao lado e o Firefox a iniciar-se logo com o computador com o redtube como página inicial e uma cena qualquer para pôr logo os vídeos novos a correr. A propósito, evitem ir lá muito entre as 22 e as 24 para não me darem cabo do streaming. Mas aos gajos fixes dos ataques já fazem. “Uhh, sou tão fixe porque tenho ataques”, “uuh, a minha espuma é mais consistente que a tua”, “uuh, os meus ataques são tão melhores que os teus”. Só porque fez umas tantas músicas de jeito.
Mas eu continuo a dizer, o “transmission” é uma das 5 melhores músicas de sempre. Apesar de não saber quais são as outras quatro.
PS: a propósito, Pina, lá por não teres talento não quer dizer que possas vir aqui copiar descaradamente. E se o fizeres, tenta não ser demasiado óbvio. É que eu também oiço a Radar, mas como é pela net, custa-me um bocado mudar para a Oxigénio ou para a Marginal só porque falas durante três minutos.
Control - :D
:O~ <- vómito (filmes tipo AI, Matrix 2 e 3)
:O <- filmes “preferia ter gasto a guita em cerveja, droga ou cigarros”
:| <- filmes “naquela”
:) <- filmes médio-fixe ou “nice”
:D <- filmes “cum gajo até acha que coiso e tal e diz aos outros para irem ver”
:D~ <- filmes que “sim senhoras”
Gostava mesmo de ter daquelas doenças que fazem um gajo ter ataques ou ser demente ou viver em realidades alternativas e ter a mania da perseguição ou que treme sempre uma mão e um gajo depois tem flashes daqueles que parece que se está a ver o futuro. Só cenas que metam fraldas é que não. Já me chega ter de trocar o pijama de vez em quando, porque perdi algum controlo “lá em baixo”. A minha avó bem dizia, quando eu dava 12 peidos de seguida, “qualquer dia ainda tens um relaxamento nos intestinos”. O que quer que isso signifique.
As gajas boas caem sempre por tipos assim. A cena é que isso um gajo não escolhe. Já vem de série. É como o ar condicionado, as jantes de liga leve, o leitor de cds ou ter os olhos verdes. Um gajo nasce com os olhos castanhos e terá os olhos castanhos até ao fim da vida. E depois tem de ter conversa e falar de livros e mai' não sei o quê. E isso de ter ataques em sítios públicos é como ser extrovertido. “Meu, ele na sexta teve um ataque tão fixe. Pensávamos que era a festa da espuma” (o que até pode dar jeito se se for fazer a barba a seguir) e depois as gajas vêm e metem-nos sempre a cabeça no colo delas, mas só a seguir a limpar os cantos da boca, porque “essa merda não sai da minha saia nova de seda”. Mas para isso também é preciso ser-se famoso. Eu quando tinha ataques de caspa (o Sacana dizia que caspa e seborreia não eram a mesma coisa. E ele era suficientemente sacana para ler livros que dissessem isso. “O Marcos tem é seborreia” - dizia ele) no 8º ano, ninguém me vinha dizer “ina man, és tão fixe”. Muito menos a M., que era a gaja boa da turma e que não me ligava pevide e que, quando escarrávamos da janela da nossa sala, me olhava com aquele asco tão comum nas gajas boas que olham na direcção dos gajos que gostam de escarrar das janelas para cima dos miúdos mais novos. Também escarrávamos para cima dos mais velhos, mas só porque éramos todos muito bons a correr. Menos o Cão. Que era o desgraçado que levava sempre na cara. E quando não era apanhado, a gente chibava-se que tinha sido ele.
“Já me contaram que ele morre no fim” - disse eu num jantar, no sábado de noite. E depois “o filme é a cores, Manchester é que era a preto e branco, back then”. Ninguém percebeu. Ainda tentei dizer “meus, é sobre o tipo dos Joy Division” mas entretanto já se falava do golo do Hugo Almeida e já ninguém ligou. Quem diria que, um dia, se iria escrever “Hugo Almeida” e “golo” na mesma frase. Ao contrário de “Carlos Xistra” e “Futebol Clube do Porto”. É uma coincidência do caralho o número de vezes que este gajo arbitra os jogos do Porto.
Como qualquer bom filme sobre qualquer tipo de qualquer banda, começa sempre por se ver um bairro com as casas todas iguais numa terreola qualquer fria nos arredores de uma cidade mais ou menos mas que tresanda a industrial. Depois um tipo com um cigarro e um concerto daqueles das pessoas que faziam concertos naquela altura. O Bowie, o Lou Reed, os Sex Pistols ou o Quarteto 1111. Quando eu comprava o Independente, vinha uma vez um questionário de escolha múltipla sobre não sei o quê de um broche a não sei quem de uma determinada banda. Eu não percebia nada de música e uma das hipóteses era o Jim Morrison, dos Doors e a outra era o José Cid do Quarteto 1111. A terceira hipótese era uma coisa qualquer sobre uma banda irrelevante tipo os Pink Floyd (lá vão os metaleiros chatear-me a cabeça: “iió man, os Pink Floyd são a maior banda de sempre” - dizem eles e depois fazem aquele X com os braços como o Mendes (:D) fazia quando dava Xutos na Juke). A cena é que, apesar de saber a resposta, não me saiu mais da cabeça a ideia de ter havido uma cena tão do rock em Portugal que até o José Cid levava broches assim a meio dos concertos. Eu cá bem que tento ir àqueles concertos a meio da semana onde só vão os amigos da banda a ver se me calha qualquer coisa. Mas nada. E depois é só tipos dos pentes que ficam lixados quando um gajo olha vagamente assim na direcção dos decotes das miúdas que andam com eles. E “old hags” daquelas que já ninguém pega, porque já têm 27 anos e vão ficar para tias ou amantes.
Depois é a cena “ah e não sei o quê, vocês não precisam dum vocalista?” e depois há umas partes com poesia em que eu, como homem viril que sou, disse logo em voz alta “olha-me só este ganda paneleiro, vê-se mesmo que gosta é de alheira”. E depois há umas músicas e miúdas daquelas fáceis que vão aos concertos e chinesas e a Samantha Morton a chorar (será que ela faz outro papel?) e cigarros e depois o gajo mata-se na cena de estender a roupa. O que me lixou é que os ataques que ele tinham eram daqueles mesmo fixes. Que nem metiam nojo nem nada, nem o faziam parecer atrasado mental. Um gajo olhava e só pensava “how cool is that?”. Mas isto é um desvio estatístico apenas. Porque, na realidade, só as gajas feias e gordas e com as mamas pelos joelhos é que têm epilepsia. Isto porque o peso das mamas puxa-lhes as terminações nervosas que ligam os mamilos ao cérebro e dpeois aquilo entra tudo em curto-circuito.
Eu cá, se/quando morrer (e espero nunca ser velho e ficar com a pele dos braços a escorrer, pendurada tipo fatia de fiambre acabada de sair da fiambreira) nunca hão-de fazer um filme sobre mim. Até porque para isso bastava filmar um portátil ligado 24 horas por dia com um rolo de papel ao lado e o Firefox a iniciar-se logo com o computador com o redtube como página inicial e uma cena qualquer para pôr logo os vídeos novos a correr. A propósito, evitem ir lá muito entre as 22 e as 24 para não me darem cabo do streaming. Mas aos gajos fixes dos ataques já fazem. “Uhh, sou tão fixe porque tenho ataques”, “uuh, a minha espuma é mais consistente que a tua”, “uuh, os meus ataques são tão melhores que os teus”. Só porque fez umas tantas músicas de jeito.
Mas eu continuo a dizer, o “transmission” é uma das 5 melhores músicas de sempre. Apesar de não saber quais são as outras quatro.
PS: a propósito, Pina, lá por não teres talento não quer dizer que possas vir aqui copiar descaradamente. E se o fizeres, tenta não ser demasiado óbvio. É que eu também oiço a Radar, mas como é pela net, custa-me um bocado mudar para a Oxigénio ou para a Marginal só porque falas durante três minutos.
Control - :D
:O~ <- vómito (filmes tipo AI, Matrix 2 e 3)
:O <- filmes “preferia ter gasto a guita em cerveja, droga ou cigarros”
:| <- filmes “naquela”
:) <- filmes médio-fixe ou “nice”
:D <- filmes “cum gajo até acha que coiso e tal e diz aos outros para irem ver”
:D~ <- filmes que “sim senhoras”
sábado, 17 de novembro de 2007
check please #45645
sleepwalking through the mekong diz:
anotei uma mensagem
sleepwalking through the mekong diz:
"casaco galinha"
sleepwalking through the mekong diz:
e nao sei o que significa
sleepwalking through the mekong diz:
a cena é que
sleepwalking through the mekong diz:
qd anoto
sleepwalking through the mekong diz:
it makes perfect sense
If you got the money honey, We got your disease diz:
HAHAHAHA
If you got the money honey, We got your disease diz:
EU SEI
sleepwalking through the mekong diz:
acho que metia mesmo uma galinha
If you got the money honey, We got your disease diz:
HAHAHAHAHA
If you got the money honey, We got your disease diz:
já viste no bolso do casaco
If you got the money honey, We got your disease diz:
se n tens lá nenhuma galinha?
sleepwalking through the mekong diz:
AH
sleepwalking through the mekong diz:
ja me lembro
If you got the money honey, We got your disease diz:
então?
sleepwalking through the mekong diz:
era por uma gaja me ter passado por cima do casaco
sleepwalking through the mekong diz:
e eu lembrei-me de lhe dizer
sleepwalking through the mekong diz:
"fazes isso outra vez e corto-te o pescoço como a uma galinha"
If you got the money honey, We got your disease diz:
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
If you got the money honey, We got your disease diz:
ainda te admiras porque n engatas?
anotei uma mensagem
sleepwalking through the mekong diz:
"casaco galinha"
sleepwalking through the mekong diz:
e nao sei o que significa
sleepwalking through the mekong diz:
a cena é que
sleepwalking through the mekong diz:
qd anoto
sleepwalking through the mekong diz:
it makes perfect sense
If you got the money honey, We got your disease diz:
HAHAHAHA
If you got the money honey, We got your disease diz:
EU SEI
sleepwalking through the mekong diz:
acho que metia mesmo uma galinha
If you got the money honey, We got your disease diz:
HAHAHAHAHA
If you got the money honey, We got your disease diz:
já viste no bolso do casaco
If you got the money honey, We got your disease diz:
se n tens lá nenhuma galinha?
sleepwalking through the mekong diz:
AH
sleepwalking through the mekong diz:
ja me lembro
If you got the money honey, We got your disease diz:
então?
sleepwalking through the mekong diz:
era por uma gaja me ter passado por cima do casaco
sleepwalking through the mekong diz:
e eu lembrei-me de lhe dizer
sleepwalking through the mekong diz:
"fazes isso outra vez e corto-te o pescoço como a uma galinha"
If you got the money honey, We got your disease diz:
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
If you got the money honey, We got your disease diz:
ainda te admiras porque n engatas?
check please #3532
Ela: "Gostei mesmo do dia de hoje".
Eu: "Sim, eu também. Foi o melhor dia que tive no último ano".
*silêncio*
Eu: "Bom, tirando o dia em que o Tello marcou aquele livre directo ao Porto".
Eu: "Sim, eu também. Foi o melhor dia que tive no último ano".
*silêncio*
Eu: "Bom, tirando o dia em que o Tello marcou aquele livre directo ao Porto".
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
love is in the air
sleepwalking through the mekong diz:
sinto que vou foder
sleepwalking through the mekong diz:
sabes qd um gajo sente?
jack diz:
sim
sleepwalking through the mekong diz:
é hoje
jack diz:
mas tb sei que nas mais das vezes
jack diz:
não dá em nada sentir
sleepwalking through the mekong diz:
amanhã deixo-te cheirar-me o polegar
sinto que vou foder
sleepwalking through the mekong diz:
sabes qd um gajo sente?
jack diz:
sim
sleepwalking through the mekong diz:
é hoje
jack diz:
mas tb sei que nas mais das vezes
jack diz:
não dá em nada sentir
sleepwalking through the mekong diz:
amanhã deixo-te cheirar-me o polegar
in pursuit of happiness
Espero que um dia a Inês Meneses me convide a ir ao "Fala com ela". Embora eu não tenha nada de especial para dizer.
eighteen seconds before sunrise
Detesto a maneira como o António Sérgio diz "Sigur Rós".
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
porque compensa ter-me no messenger
sleepwalking through the mekong diz:
mas posso-te mostrar o rabo na cam
sleepwalking through the mekong diz:
abro bem o olho
sleepwalking through the mekong diz:
e tu fazes "licky licky" ao monitor
sleepwalking through the mekong diz:
que te parece?
mas posso-te mostrar o rabo na cam
sleepwalking through the mekong diz:
abro bem o olho
sleepwalking through the mekong diz:
e tu fazes "licky licky" ao monitor
sleepwalking through the mekong diz:
que te parece?
i think i'm going blind
Passo sempre pelos cegos em passo acelerado para não ter de os ajudar a fazer aquelas coisas dos cegos.
terça-feira, 13 de novembro de 2007
this charming man
sleepwalking through the mekong diz:
do nada é eu estar encostado à paragem do autocarro e uma gaja que passe começar a fazer-me um brioche
sleepwalking through the mekong diz:
um broche
sleepwalking through the mekong diz:
um brioche é outra coisa
sleepwalking through the mekong diz:
e espero que nunca mo façam
do nada é eu estar encostado à paragem do autocarro e uma gaja que passe começar a fazer-me um brioche
sleepwalking through the mekong diz:
um broche
sleepwalking through the mekong diz:
um brioche é outra coisa
sleepwalking through the mekong diz:
e espero que nunca mo façam
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
this is not a love song
Toda a gente tem o seu preço. O meu são gajas de mamas grandes.
um gajo que marca dois golos é um goleador
Benfica: Cardozo pára por pelo menos duas semanas
Oscar Cardozo, o goleador paraguaio do Benfica, vai ficar afastado dos relvados de futebol pelo menos duas semanas, tendo já sido desconvocado para os próximos jogo da sua selecção, contra o Equador e Chile.
Oscar Cardozo, o goleador paraguaio do Benfica, vai ficar afastado dos relvados de futebol pelo menos duas semanas, tendo já sido desconvocado para os próximos jogo da sua selecção, contra o Equador e Chile.
born to please
Ela: "Então estás a deixar crescer a barba?"
Eu: "Sim. As gajas não resistem a um tipo com barba".
Ela: "Eu resisto-te".
Eu: "Mas tu és feia, so i don't give a shit".
Eu: "Sim. As gajas não resistem a um tipo com barba".
Ela: "Eu resisto-te".
Eu: "Mas tu és feia, so i don't give a shit".
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
soulseek still rules
[homem_estupendo] unban me please
[homem_estupendo] it was my brother
(20:50) [Dollorosa] u call me bitch and promise me cancer .......
(20:50) [Dollorosa] yesterday...
[homem_estupendo] i wasn't me
(20:50) [Dollorosa] lol
(20:50) [Dollorosa] U r comedian man .....
[homem_estupendo] but i think you'd better eat some vegetables
[homem_estupendo] it was my twin evil brother
[homem_estupendo] Mongo
[homem_estupendo] it was my brother
(20:50) [Dollorosa] u call me bitch and promise me cancer .......
(20:50) [Dollorosa] yesterday...
[homem_estupendo] i wasn't me
(20:50) [Dollorosa] lol
(20:50) [Dollorosa] U r comedian man .....
[homem_estupendo] but i think you'd better eat some vegetables
[homem_estupendo] it was my twin evil brother
[homem_estupendo] Mongo
capitão romance
Há coisas do caralho. Normalmente, nem me dou a liberdade de me peidar na rua, mas estava deserta e arrisquei. Nisto aparece, não sei de onde (do chão, talvez), a gaja mais boa de sempre. Dirige-se a mim mesmo quando o cheiro "kicked in".
"Onde é a rua C.?" - disse ela.
"Há coisas do caralho - disse eu - as gajas fogem de mim como os pretos do trabalho e no único dia de sempre que me peido na rua é que uma gaja tão boa vem falar comigo".
Riu-se e convidou-me para jantar no sábado.
"Onde é a rua C.?" - disse ela.
"Há coisas do caralho - disse eu - as gajas fogem de mim como os pretos do trabalho e no único dia de sempre que me peido na rua é que uma gaja tão boa vem falar comigo".
Riu-se e convidou-me para jantar no sábado.
job interview
"E o que faz nos tempos livres?"
"Fico em frente ao espelho a apreciar a minha pele de bebé".
"Fico em frente ao espelho a apreciar a minha pele de bebé".
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
double feature
Ela: "Como consegues criar isso tudo?"
Eu: "O génio brota de mim como um esguicho de merda depois dum clister".
Eu: "O génio brota de mim como um esguicho de merda depois dum clister".
stop! get away from the cookie jar
ela:
se fores às *** espreita na ***, posso estar lá
eu:
ah
eu:
ok
eu:
têm o conde de montecristo?
ela:
ahaha
ela:
tenho de ver no nosso programa, n sei de cor todos os stocks
eu:
vou ler esse a seguir
ela:
andas nos clássicos?
eu:
ando-me a armar
se fores às *** espreita na ***, posso estar lá
eu:
ah
eu:
ok
eu:
têm o conde de montecristo?
ela:
ahaha
ela:
tenho de ver no nosso programa, n sei de cor todos os stocks
eu:
vou ler esse a seguir
ela:
andas nos clássicos?
eu:
ando-me a armar
waterfront the sinking road
Ele: "Deves gostar mesmo dela".
Eu: "Porque dizes isso?"
Ele: "Nunca te vi aparar os pintelhos por ninguém".
Eu: "Porque dizes isso?"
Ele: "Nunca te vi aparar os pintelhos por ninguém".
pc
eu:
felácio existe?
eu:
bom
eu:
aqui deste lado nao existe de certeza
ela:
n sei, acho que sim
ela:
parece que não
eu:
no priberam nao existe
ela:
pelo menos no priberam
eu:
pois
ela:
mas bobó está no houaiss
ela:
n é o primeiro significado, mas está lá
eu:
e antes disso esteve no boavista
ela:
e n perguntes como sei
ela:
era um preto, né?
eu:
um fulano de cor, sim
felácio existe?
eu:
bom
eu:
aqui deste lado nao existe de certeza
ela:
n sei, acho que sim
ela:
parece que não
eu:
no priberam nao existe
ela:
pelo menos no priberam
eu:
pois
ela:
mas bobó está no houaiss
ela:
n é o primeiro significado, mas está lá
eu:
e antes disso esteve no boavista
ela:
e n perguntes como sei
ela:
era um preto, né?
eu:
um fulano de cor, sim
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Faço sites. Dou preferência a gajas boas com casa e carro próprios. Email ali -->
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
screw you guys, i'm going hooome
E o Polga voltou a ter zero golos marcados pelo Sporting.
blue tears
Eu: "Meu, arranjei um atestado médico que me permite sair do trabalho mais cedo, por sofrer de masturbação compulsiva".
Ele: ":O. Isso é tão do rock".
Ele: ":O. Isso é tão do rock".
a light so dim
Quando me estão a fazer baínhas fico com uma vontade incontrolável de lhes mandar um peido na cara.
domingo, 4 de novembro de 2007
os almoços do meu contentamento
"Meu, em vez dessa alheira com batatas fritas e ovo acho que mais valia pedires que te dessem logo uma injecção de coágulo, no cérebro".
join me
Só os pretos é que nunca são o novo preto.
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