A pessoa por ali.
O Gandalf era um gajo que com um pau dava cabo de um monte de gente que vinha dos lados de Mordor, a Amadora da Terra Média. Era aquele tipo de gajo que se me dissessem que tinha inventado a roda ou o ábaco, um gajo não desconfiava. Via-se que era uma pessoa à direitas, trabalhador honesto e amigo do seu amigo. Mas fervia em pouca água. Em especial, quando vinham pessoas de chicote na mão e que queriam passar. O Gandalf ia logo e dizia que “daqui não passas tu, ó amigo” e fazia um truque com o pau que trazia e não é que o outro não passava mesmo? Agora o Aragorn, um gajo vê logo que é um gajo que só quer é copos e anda a tentar comer as gajas todas que andam por aí. Até o filho daquele gajo dos Aerosmith que diz que agora caiu na banheira e ia partindo os dentes mas magoou-se só no sobrolho e eu sei isto porque a parte que leio primeiro do Diário Digital é a parte das pessoas e que tem aquelas notícias sobre o lúpus da Lady Gaga e a vida do Yannick Djaló. Vai daí, quando a pessoa (eu) vai ver um filme, por exclusão de partes, em que nos escarrapacham logo ali que foi o Aragorn a inventar a psicanálise, um gajo fica logo “ai filha da mãe que estás com uma grande patite” mas é na cabeça porque isto é homem para não ter inventado nada. No início há uma rapariga possuída pelo histerismo mas depois vê-se logo que é só a Keyra Naitli a tentar atuar como fazem aqueles atores do solário que entram na novelas portuguesas e que é tudo jogo de sobrancelhas. E as atrizes como Queira Knaitle, um gajo fica logo a ver que o que elas precisam é duns açoites e, diga-se, eu não me importava nada de lhe dar uns açoites desde que ela prometesse que não ia começar a fazer de atriz a sério. E vai o Jung, que vê-se logo que é chinês porque o chinês é muito dado a imitar o que os outros fazem, e começa a ver se consegue comer a Kaira Knitel com conversa. Que é como agora se faz para se comer as gajas. “Ah mas queres ir comer um pastel de nata? Ah não? Então chupa aqui”. Que é assim que eu engato gajas com uma taxa de 100% de sucesso. Ainda ontem estive no Cais do Sodré e, zás!, engatei uma sopeira, ai engatei uma sopeira, e vendeu-me o Dino Meira. Depois o Jung acha que descobriu a cura para o histerismo da Caira Knitli que está acabadinha de chegar dum outlet de sapatos com defeito e ficou naquele estado. E vai e começa a falar com ela já naquela de amansar terreno para depois lhe espetar mas é com o chouriço. Depois vai ter com o Aragorn que se mudou para Viena do Castelo para a casa do Klimt Eastwood e começam com conversas em que eu me perdi porque sofro daquela doença que faz as pessoas distrairem-se com pouco o que é isto que está aqui em cima daquela pessoa ali na rua com o comando de televisão quem é esta pessoa que me perdi logo. Depois o Jung volta para comer a Cayra Neitly e vê-se mamilos e cuecas da avó. And there was much rejoicing. E ter filhos. Muitos filhos. Uns dezasseis contei eu e não estava a prestar grande atenção ao filme. Porque, cá fora, falava-se em dezoito ou dezanove. A mulher do Jung era gira e não era nada chinesa como ele. Mas assim um bocadinho pãozinho sem sal. E claro que ele voltou à Kairy Knaitly para lhe dar mais uns tabefes porque ela sofria daquela doença das mulheres que gostam que lhes batam e que é muito comum no interior do país e na Graça. Mas depois vêm os hippies lá com aqueles posters que agora não se pode bater nas mulheres nem abandonar cães e mais não sei o quê porque têm demasiado tempo livre porque é gente que não trabalha por opção. O Aragorn também estava mortinho por ir lá molhar o pão mas deve ter ficado com cagufa da esposa do vocalista dos Aerosmith, o Agent Smith. Que adotou o nome depois do casamento. Há também uma máquina de diagnóstico de histerismo que consiste nuns ferros em que a pessoa mete lá as mãos e aquilo manda uns choques e descobre-se que a mulher do Jung afinal é fufa.
Mais para o fim do filme, eu já estava desatento e percebi que eles vão aos Estados Unidos e o que foram lá fazer? Giroflé, giroflá. Foram fazer não sei o quê de uma conferência mas que o Cronenberg não filmou porque já devia estar a ficar sem dinheiro porque consta que o gastou todo em cocaína e tiveram de voltar a correr para Viena do Castelo e começaram a trocar cartas um com o outro como se fossem namoradas mas depois chatearam-se e vieram os nazis e deram cabo daquela gente toda que não passavam dum grupo de judeus sedentos de dinheiro. Depois o Aragorn morre de cancro e o Jung torna-se o maior de todos mas essa parte já não se vê e apareceu só umas letras a branco sobre fundo preto por causa do problema supramencionado de cocaína do Cronenberg.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
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5 comentários:
É de textos destes que um gajo tinha saudades pá. Tens mesmo de ir mais ao cinema!
a minha miúda não me deixa sair de casa:|
És o Mourinho da blogosfera!
a miúda do mourinho tb não o deixa sair?:|
Já estás nos trintas? Curioso, imaginava-te a entrar lá agora.
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