segunda-feira, 30 de maio de 2005
os óculos de sombra
Esta ideia é um original meu. Quando está Sol assim as pessoas põem assim sempre óculos e coiso, quando estiver o céu nublado ou for de noite e pensarem "sem óculos escuros não tenho cenário nenhum, além de que sou feio/a que nem um bode e mais vale tapar a parte da cara que posso sem parecer que tenho um saco de batatas na cabeça como o homem elefante". Agora já se pode. No próximo Inverno procurem a ideia mais genial de sempre a seguir à esferográfica e à primeira gaja que pensou: "deixa cá vestir umas Levi's 501 a ver se ficam bem".
requiem em ré menor
Agora, quando se telefona para qualquer sítio, metem assim uma musiquinha e tal para queimar tempo. Um gajo apanha sempre música clássica ou os últimos êxitos da música portuguesa. Está na altura de responder a esta praga. Já gravei uma cassete com a Primavera do Vivaldi e agora sempre que me deixarem à espera, mal atendam, ZÁS! digo assim: "um momento por favor." e espeto-lhes com a Primavera.
quarta-feira, 25 de maio de 2005
o asco
Pá... que o Benfica seja campeão tudo bem. Agora imagens do Simão de cuecas é que não.
porque é que a terra gira
Star Wars III – Revenge of the Sith – A vingança dos Sith
A equação de Bernoulli e o pior actor de sempre
É a equação de Bernoulli que faz voar os aviões. Antes do Bernoulli os aviões não voavam. Ficavam em terra e as pessoas atrasavam-se montes de tempo para chegar a todo o lado. Limitavam-se a ficar sentadas dentro do avião naquela de “pode ser que aconteça alguma coisa” porque se os fabricam é por algum motivo. Quando se inventou o avião não se sabia muito bem para que servia até que o Bernoulli disse: “tomem lá e usem”. A Portugália Airlines ainda não sabe desta equação que faz com que os aviões voem. Daí todos aqueles atrasos e coisas que depois se passam nos aeroportos e que faz directos da TVI em que aparecem os saloios a dizer “eles não nos dizem nada!”, “não querem saber de nós! Já têm o nosso dinheiro e agora é um ‘vêsseteavias’!”
A equação de Bernoulli pode ser escrita de duas formas:
P1 + rgy1 + (r/2)v1^2 = P2 + rgy2 + (r/2)v2^2
ou então
P + rgy + (r/2)v^2 = constante
Pegando na primeira equação obtém-se que:
P2 – P1 = (r/2)[v1^2 – v2^2]
Sendo 2 um ponto na parte inferior da asa e 1 um ponto na parte superior e sabendo que a velocidade do ar por cima da asa é superior à velocidade por baixo, então:
v1^2 > v2^2
e
P2 > P1.
Ou seja, a pressão na parte inferior da asa é superior à pressão na parte superior e logo o avião voa.
Isto tudo para perguntar porque é que as naves do Star Wars precisam de asas uma vez que viajam no espaço? É como a cena de fazerem barulho. Devem ter pago aos tipos dos efeitos especiais para bombar mais. Acho que é uma cena tipo tuning. Não serve de nada mas parece muito melhor. As miúdas preferem muito mais gajos com carros com “élerons” e cenas dessas que realmente fazem um carro andar.
Eu era daqueles que pensavam que o “pior actor de sempre” (pads – daqui para a frente) era o Keanu Reeves. Depois um gajo faz um esforço e lá vai ver as guerras das estrelas ao cinema e sai de lá mega-desiludido. Primeiro porque os filmes não prestam (1 e 2), em segundo porque aquele argumento que um gajo atirava às gajas de “além de cara de ‘estronço’ é o pads, deixou de funcionar. Agora só se pode dizer “tem cara de ‘estronço’ e é o segundo pads”. Claro que isto de ser o segundo não interessa a ninguém. É como ser do Benfica. Só agora percebi que foi campeão. Quando fui à janela e vi montes de carros com cachecóis do Benfica a apitar e assim pensei que tinham baixado o preço do vinho tinto ou que estivessem a distribuir Casal da Eira, de graça, algures em Lisboa. Por sinal no Marquês. Parece que havia lá tantos bigodes como pessoas, tantos dentes como pernas.
A verdade é que o (pads) andou a espetá-lo na Natalie Portman. E qualquer gajo que o espete na Natalie Portman tem logo todo o respeito dos outros gajos que não são bichas e desses das malas de mão e assim que não gostam de gajas.
A cena é que ele quando fica “mau” fala apenas um bocado mais alto. Ser mau não é falar alto. Ser mau é ter o queixo para fora e chamar-se Argel. E depois a tradução em português é “ruim”. Ruim não é ser mau. Ruim é ser mau de vez em quando. É como o Macacarthy. Só mete golos com o Sporting e depois passa o campeonato sem fazer mais nada.
Passados 60 minutos a fazer de bom, começa a levantar a voz e a fazer de ruim. E depois mais 60 minutos e começa a fazer de mau de verdade. Quando já foi assim todo queimado num planeta feito a computador onde tudo é cor de laranja. Isto de ser cor de laranja é assim complicado porque se as laranjas não fossem laranja como é que um gajo se referia ao cor de laranja? Aquela cor que devia ser cor de laranja se as laranjas fossem laranja? Depois monta-lhe umas peças mas apertam demasiado as porcas e o rapaz fica com problemas de respiração. Afinal a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica) afecta 5 a 10% das pessoas, segundo a XIS desta semana que eu só leio aos Domingos quando a ressaca não dá para mais. E também porque curto uma tipa que escreve lá e que deve ser montes de fodível. Não é que eu leia o que ela escreve porque mete sempre "energias" e "karmas" e essas coisas que os paneleiros e as gajas que têm a mania que estão em comunhão com a "Mãe Natureza" e usam missangas curtem fingir que curtem ler.
Aposto que na garagem do meu tio lhe resolviam o problema e ele bem que saía de lá mais aliviado e sem vontade de fazer tantas maldades. A cena é que se não fizesse maldades depois não havia o IV, V e VI.
Vendo bem agora à distância, é um filme sem substrato nenhum. São uns gajos com espadas. Um Yoda digital. A Natalie Portman. E um cameo do Jar Jar Binks. E um imperador com um “granda” cenário. Eu se fosse imperador queria ser assim. Aliás, o meu sonho desde miúdo é ser imperador de qualquer coisa. Especialmente do Universo. É uma “granda” cena. Um gajo ir para os copos “então que fazes?”, “sou webdesigner e tu?”, “eu? Eu sou imperador do Universo!”.
Lá em cima escolhi webdesigner para a resposta do grelo porque é assim a profissão de gaja que dá mais pau de sempre.
E pronto. Acabaram-se estes filmes assim de sequelas e prequelas e tal. E isto também não saiu lá muito bem porque acabei de ver um filme onde aparece a Angelina Jolie a mandar assim a maior mega-queca de sempre com botas de cowboy e soutien com os mamilos assim a sair por fora. Ninguém se consegue concentrar a seguir a isso. Nem mesmo eu que já comi mais gajas que o José Cid no tempo dos Quarteto 1111.
Star Wars III – Revenge of the Sith - :)
:O~ <- vómito (filmes tipo AI, Matrix 2 e 3)
:O <- filmes “preferia ter gasto a guita em cerveja, droga ou cigarros”
:| <- filmes “naquela”
:) <- filmes médio-fixe ou “nice”
:D <- filmes “cum gajo até acha que coiso e tal e diz aos outros para irem ver”
:D~ <- filmes que “sim senhoras”
A equação de Bernoulli e o pior actor de sempre
É a equação de Bernoulli que faz voar os aviões. Antes do Bernoulli os aviões não voavam. Ficavam em terra e as pessoas atrasavam-se montes de tempo para chegar a todo o lado. Limitavam-se a ficar sentadas dentro do avião naquela de “pode ser que aconteça alguma coisa” porque se os fabricam é por algum motivo. Quando se inventou o avião não se sabia muito bem para que servia até que o Bernoulli disse: “tomem lá e usem”. A Portugália Airlines ainda não sabe desta equação que faz com que os aviões voem. Daí todos aqueles atrasos e coisas que depois se passam nos aeroportos e que faz directos da TVI em que aparecem os saloios a dizer “eles não nos dizem nada!”, “não querem saber de nós! Já têm o nosso dinheiro e agora é um ‘vêsseteavias’!”
A equação de Bernoulli pode ser escrita de duas formas:
P1 + rgy1 + (r/2)v1^2 = P2 + rgy2 + (r/2)v2^2
ou então
P + rgy + (r/2)v^2 = constante
Pegando na primeira equação obtém-se que:
P2 – P1 = (r/2)[v1^2 – v2^2]
Sendo 2 um ponto na parte inferior da asa e 1 um ponto na parte superior e sabendo que a velocidade do ar por cima da asa é superior à velocidade por baixo, então:
v1^2 > v2^2
e
P2 > P1.
Ou seja, a pressão na parte inferior da asa é superior à pressão na parte superior e logo o avião voa.
Isto tudo para perguntar porque é que as naves do Star Wars precisam de asas uma vez que viajam no espaço? É como a cena de fazerem barulho. Devem ter pago aos tipos dos efeitos especiais para bombar mais. Acho que é uma cena tipo tuning. Não serve de nada mas parece muito melhor. As miúdas preferem muito mais gajos com carros com “élerons” e cenas dessas que realmente fazem um carro andar.
Eu era daqueles que pensavam que o “pior actor de sempre” (pads – daqui para a frente) era o Keanu Reeves. Depois um gajo faz um esforço e lá vai ver as guerras das estrelas ao cinema e sai de lá mega-desiludido. Primeiro porque os filmes não prestam (1 e 2), em segundo porque aquele argumento que um gajo atirava às gajas de “além de cara de ‘estronço’ é o pads, deixou de funcionar. Agora só se pode dizer “tem cara de ‘estronço’ e é o segundo pads”. Claro que isto de ser o segundo não interessa a ninguém. É como ser do Benfica. Só agora percebi que foi campeão. Quando fui à janela e vi montes de carros com cachecóis do Benfica a apitar e assim pensei que tinham baixado o preço do vinho tinto ou que estivessem a distribuir Casal da Eira, de graça, algures em Lisboa. Por sinal no Marquês. Parece que havia lá tantos bigodes como pessoas, tantos dentes como pernas.
A verdade é que o (pads) andou a espetá-lo na Natalie Portman. E qualquer gajo que o espete na Natalie Portman tem logo todo o respeito dos outros gajos que não são bichas e desses das malas de mão e assim que não gostam de gajas.
A cena é que ele quando fica “mau” fala apenas um bocado mais alto. Ser mau não é falar alto. Ser mau é ter o queixo para fora e chamar-se Argel. E depois a tradução em português é “ruim”. Ruim não é ser mau. Ruim é ser mau de vez em quando. É como o Macacarthy. Só mete golos com o Sporting e depois passa o campeonato sem fazer mais nada.
Passados 60 minutos a fazer de bom, começa a levantar a voz e a fazer de ruim. E depois mais 60 minutos e começa a fazer de mau de verdade. Quando já foi assim todo queimado num planeta feito a computador onde tudo é cor de laranja. Isto de ser cor de laranja é assim complicado porque se as laranjas não fossem laranja como é que um gajo se referia ao cor de laranja? Aquela cor que devia ser cor de laranja se as laranjas fossem laranja? Depois monta-lhe umas peças mas apertam demasiado as porcas e o rapaz fica com problemas de respiração. Afinal a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica) afecta 5 a 10% das pessoas, segundo a XIS desta semana que eu só leio aos Domingos quando a ressaca não dá para mais. E também porque curto uma tipa que escreve lá e que deve ser montes de fodível. Não é que eu leia o que ela escreve porque mete sempre "energias" e "karmas" e essas coisas que os paneleiros e as gajas que têm a mania que estão em comunhão com a "Mãe Natureza" e usam missangas curtem fingir que curtem ler.
Aposto que na garagem do meu tio lhe resolviam o problema e ele bem que saía de lá mais aliviado e sem vontade de fazer tantas maldades. A cena é que se não fizesse maldades depois não havia o IV, V e VI.
Vendo bem agora à distância, é um filme sem substrato nenhum. São uns gajos com espadas. Um Yoda digital. A Natalie Portman. E um cameo do Jar Jar Binks. E um imperador com um “granda” cenário. Eu se fosse imperador queria ser assim. Aliás, o meu sonho desde miúdo é ser imperador de qualquer coisa. Especialmente do Universo. É uma “granda” cena. Um gajo ir para os copos “então que fazes?”, “sou webdesigner e tu?”, “eu? Eu sou imperador do Universo!”.
Lá em cima escolhi webdesigner para a resposta do grelo porque é assim a profissão de gaja que dá mais pau de sempre.
E pronto. Acabaram-se estes filmes assim de sequelas e prequelas e tal. E isto também não saiu lá muito bem porque acabei de ver um filme onde aparece a Angelina Jolie a mandar assim a maior mega-queca de sempre com botas de cowboy e soutien com os mamilos assim a sair por fora. Ninguém se consegue concentrar a seguir a isso. Nem mesmo eu que já comi mais gajas que o José Cid no tempo dos Quarteto 1111.
Star Wars III – Revenge of the Sith - :)
:O~ <- vómito (filmes tipo AI, Matrix 2 e 3)
:O <- filmes “preferia ter gasto a guita em cerveja, droga ou cigarros”
:| <- filmes “naquela”
:) <- filmes médio-fixe ou “nice”
:D <- filmes “cum gajo até acha que coiso e tal e diz aos outros para irem ver”
:D~ <- filmes que “sim senhoras”
sábado, 21 de maio de 2005
o messenger
Em Portugal, eu sou o gajo que tem mais gajas no messenger. Adicionadas por grupos: "grelo da net", "grelo sem ser da net", "grelo fodível que adicionei porque vi o contacto não sei onde", "miúdas que me querem", "miúdas que insistem que não me querem mas eu cá bem no fundo sei que sim e isso de elas me bloquearem é uma treta para fingir que são difíceis", etc... E depois está tudo dividido de 0 a 10. Conforme o Índice de Fodabilidade.
Mas hoje descobri que tenho uma "gaja do messenger" que tem um Mac. E se há coisa que dá pau, dentro do pouco "pauzável" mundo das gajas que ligam a computadores, é uma gaja a fazer "coisas" num Mac. E eu tenho uma gaja com Mac.
Mas hoje descobri que tenho uma "gaja do messenger" que tem um Mac. E se há coisa que dá pau, dentro do pouco "pauzável" mundo das gajas que ligam a computadores, é uma gaja a fazer "coisas" num Mac. E eu tenho uma gaja com Mac.
quinta-feira, 19 de maio de 2005
o meu pé de laranja lima
É natural, no mundo do futebol, dizer-se que o "jogador tal" não tem pé direito, ou seja, que não é lá grande coisa com aquele pé. É apenas uma figura de estilo. Agora, e pela 1ª vez, aparece um futebolista a quem esta figura de estilo, quando aplicada, deixa de o ser. Ele não tem mesmo pé esquerdo.
quinta-feira, 12 de maio de 2005
os bispos e os cardeais
A cena de só os cardeais poderem eleger o novo Papa é facilmente explicada pela simples razão de que os bispos se movem na diagonal e demorariam dias e dias até conseguir entrar lá na portinha de acesso à cena onde a "cardinalagem" vai a votos.
quarta-feira, 11 de maio de 2005
as gajas boas, as gajas médias e os camafeus
Nós, os gajos giros em Portugal, estamos fodidos.
As gajas boas não nos ligam porque acham que não têm hipótese. Olham assim envergonhadas mas depois acham que um gajo não lhes vai ligar puto porque "é tão mais giro que eu" e acabam por se dedicar aos gajos médios que nunca dizem que não a uma gaja boa e dizem que sim às gajas feias por um "one night stand". Também têm medo de parecer devassas. As gajas boas nisso estão ligeiramente mais lixadas que o resto. As gajas médias podem na boa ser devassas porque têm pouco a perder. Os camafeus está-se tudo bem a cagar para o que querem ou para o que fazem porque ninguém lhes liga.
As gajas médias querem ter os gajos giros como amigos. Naquela de arrastar mais gajos giros ou gajos médios para ir para os copos e assim. Mesmo assim ficam à espreita de uma hipótese de, um dia mais com os copos, poderem ter uma ida ao chouriço. E depois acabam por ser levadas à loucura. Porque um gajo depois não quer mais nada e elas começam com aquelas cenas de perseguir e assim. A vir a casa roubar roupa interior para cheirar e esfregá-la na rata e essas coisas que as gajas médias fazem, como masturbarem-se e massa com molho de tomate.
Os camafeus são as únicas que ligam aos gajos giros. No fundo não têm nada de nada a perder. É como aqueles gajos que saltaram do WTC em chamas (não eram as pessoas que saltaram que estavam em chamas mas sim o WTC).
Um gajo nunca quer nada com camafeus porque... são camafeus. Até podem dizer umas coisas e saber que o Dostoievski não é avançado do Dinamo de Kiev. Mas um gajo pensa: "eu não vou diluir os meus genes de primeira categoria com esta gaja".
Resumindo:
Gajos giros querem gajas boas.
Gajos médios querem gajas boas.
Gajos feios querem gajas boas.
Gajas boas querem gajos médios.
Gajas médias querem gajos médios.
Gajas feias querem é foder e ninguém quer saber delas nem para lavar o chão.
Como se diz, em bom português, "isto para nós, os gajos giros, é uma 'granda' foda é o que é!".
As gajas boas não nos ligam porque acham que não têm hipótese. Olham assim envergonhadas mas depois acham que um gajo não lhes vai ligar puto porque "é tão mais giro que eu" e acabam por se dedicar aos gajos médios que nunca dizem que não a uma gaja boa e dizem que sim às gajas feias por um "one night stand". Também têm medo de parecer devassas. As gajas boas nisso estão ligeiramente mais lixadas que o resto. As gajas médias podem na boa ser devassas porque têm pouco a perder. Os camafeus está-se tudo bem a cagar para o que querem ou para o que fazem porque ninguém lhes liga.
As gajas médias querem ter os gajos giros como amigos. Naquela de arrastar mais gajos giros ou gajos médios para ir para os copos e assim. Mesmo assim ficam à espreita de uma hipótese de, um dia mais com os copos, poderem ter uma ida ao chouriço. E depois acabam por ser levadas à loucura. Porque um gajo depois não quer mais nada e elas começam com aquelas cenas de perseguir e assim. A vir a casa roubar roupa interior para cheirar e esfregá-la na rata e essas coisas que as gajas médias fazem, como masturbarem-se e massa com molho de tomate.
Os camafeus são as únicas que ligam aos gajos giros. No fundo não têm nada de nada a perder. É como aqueles gajos que saltaram do WTC em chamas (não eram as pessoas que saltaram que estavam em chamas mas sim o WTC).
Um gajo nunca quer nada com camafeus porque... são camafeus. Até podem dizer umas coisas e saber que o Dostoievski não é avançado do Dinamo de Kiev. Mas um gajo pensa: "eu não vou diluir os meus genes de primeira categoria com esta gaja".
Resumindo:
Gajos giros querem gajas boas.
Gajos médios querem gajas boas.
Gajos feios querem gajas boas.
Gajas boas querem gajos médios.
Gajas médias querem gajos médios.
Gajas feias querem é foder e ninguém quer saber delas nem para lavar o chão.
Como se diz, em bom português, "isto para nós, os gajos giros, é uma 'granda' foda é o que é!".
terça-feira, 10 de maio de 2005
era uma vez o espaço - as aventuras de nabot
The jacket – Colete de forças
O aspirador e a gaja boa
As narinas do Adrien Brody são do arco-da-velha. Eu tinha um aspirador da Nilfisk que parece o Adrien Brody a fazer de carrinho de mão. Bastava segurá-lo pelos calcanhares e encostar-lhe a cara ao chão. Assim como assim ele é judeu. E os judeus, desde 1941 que estão habituados a cheirar “coisas”. E nem precisaria de filtro porque, geneticamente, os judeus já criaram um forro nos pulmões. É a cena da sobrevivência da espécie.
Se eu snifasse coca, e fosse para os copos com o Adrien Brody, evitaria snifá-la no mesmo quarteirão que ele. O homem tem dinheiro e tal não percebo porque é que não opera aquela cena. Depois até podia mandar fazer um barquinho como se fazem com as presas de elefante. Afinal já houve uma actriz porno que vendeu parte dos bifes sacados da rata.
Depois de o psicopata americano fazer de gajo magrinho que vê coisas, é a vez do Adrien Brody fazer de judeu que vê coisas. Só mesmo os judeus para verem coisas. Afinal só eles viram o holocausto. Todas as outras pessoas sabem bem que nunca existiu. Que fui tudo uma invenção dos media. Assim como o Carlos Queiroz.
Pá, se um gajo, para comer a Keira Knightley, tem de ser metido numa gaveta com um colete-de-forças, então metam-me numa gaveta com um colete-de-forças. Até porque, o Adrien Brody no início está no meio da esterqueira que é o Iraque com miúdos daqueles com bigode e depois precisa de levar com um tiro nos cornos para flipar e ser metido numa cena onde o pessoal que flipou está todo. Assim em grupos e com batas azuis e nódoas de urina na parte da frente. Mas tudo compensa. Porque ele vai para a gaveta e aparece a Keira Knightley. Até se despe e tudo mais lá para o meio do filme. E se há cena que dá pau é uma gaja boa e alcoólica a meter-se no banho com um Lucky Strike e um copo de whisky. Ainda para mais uma gaja boa com as unhas pintadas de preto. Ainda para mais tendo em conta que eu nunca lhe tinha visto as mamas. Esta última cena é assim um bocado entristecedora. Quando um gajo se apercebe que tem as mamas maiores que a Keira Knightley. Não que eu tenha mamas como o Nuno Markl. Não. Eu não. Eu peso 57. Mas como pratico kung fu com um livrinho que vinha com o dvd do Karate Kid consigo, facilmente, manter a forma. Outra cena é que, como o meu avô era ninja, sempre me obrigou a saber artes marciais. Eu uma vez bem lhe disse: “ó avô não sejas tão ninja” mas ele não me ligou nenhuma e continuou a fazer as cenas que os ninjas fazem. Saltos para árvores, andar sem fazer barulho e comer com pauzinhos.
Voltando ao filme e assim… pá… é naquela mesmo. Não tem assim grande ponta por onde se lhe pegue. É como ir passar o tempo mas sentir que um gajo podia mas era estar a fazer coisas úteis como jogar computador, ver pornografia e engatar holandesas fáceis que tenham messenger.
Nem me lembro muito bem das cenas que aconteciam. Sei que a Jennifer Jason Leigh está um caco. Já tem as peles todas penduradas e rugas na testa que parecem cordas de violino. Antes ela era assim das gajas mais fodíveis que apareciam no cinema. Não na sala de cinema mesmo mas nos filmes. E agora fica-me assim. É verdade que todos envelhecem. E no fundo vamos todos morrer enquanto o resto das pessoas vai cá ficar a poderem ir para os copos e assim até se aperceberem que também vão morrer e depois ficam com inveja dos anteriores que ainda não perceberam que também vão morrer até que o Sol explode e dissolve a Terra e deixa de haver pessoas para pensar que se pode ir para os copos às sextas e sábados. O que, diga-se, deverá ser aborrecidíssimo para os donos dos bares. Nem mesmo aqueles da roulote do Campo Grande se devem safar. Mesmo estando abertos 24 horas e mais aquele cheiro a sujidade frita.
A meio do filme já se percebe como é que a cena vai acabar. E podia haver assim um mega-twist no fim. Mas não. É a cena de sempre. Um gajo ganha um Óscar porque fez de judeu e a partir daí só faz filmes maus. O Will Smith também seguiu este trajecto. Não que alguma vez tenha feito filmes de jeito ou ganho um Óscar. Referia-me mesmo só à parte de só fazer filmes maus.
No fim fica tudo bem e ele come a gaja e vão os dois em direcção ao pôr-do-sol num Beetle descapotável.
Há melhor?
The jacket - :O <- que também é a boca da Keira Knightley
:O~ <- vómito (filmes tipo AI, Matrix 2 e 3)
:O <- filmes “preferia ter gasto a guita em cerveja, droga ou cigarros”
:| <- filmes “naquela”
:) <- filmes médio-fixe ou “nice”
:D <- filmes “cum gajo até acha que coiso e tal e diz aos outros para irem ver”
:D~ <- filmes que “sim senhoras”
O aspirador e a gaja boa
As narinas do Adrien Brody são do arco-da-velha. Eu tinha um aspirador da Nilfisk que parece o Adrien Brody a fazer de carrinho de mão. Bastava segurá-lo pelos calcanhares e encostar-lhe a cara ao chão. Assim como assim ele é judeu. E os judeus, desde 1941 que estão habituados a cheirar “coisas”. E nem precisaria de filtro porque, geneticamente, os judeus já criaram um forro nos pulmões. É a cena da sobrevivência da espécie.
Se eu snifasse coca, e fosse para os copos com o Adrien Brody, evitaria snifá-la no mesmo quarteirão que ele. O homem tem dinheiro e tal não percebo porque é que não opera aquela cena. Depois até podia mandar fazer um barquinho como se fazem com as presas de elefante. Afinal já houve uma actriz porno que vendeu parte dos bifes sacados da rata.
Depois de o psicopata americano fazer de gajo magrinho que vê coisas, é a vez do Adrien Brody fazer de judeu que vê coisas. Só mesmo os judeus para verem coisas. Afinal só eles viram o holocausto. Todas as outras pessoas sabem bem que nunca existiu. Que fui tudo uma invenção dos media. Assim como o Carlos Queiroz.
Pá, se um gajo, para comer a Keira Knightley, tem de ser metido numa gaveta com um colete-de-forças, então metam-me numa gaveta com um colete-de-forças. Até porque, o Adrien Brody no início está no meio da esterqueira que é o Iraque com miúdos daqueles com bigode e depois precisa de levar com um tiro nos cornos para flipar e ser metido numa cena onde o pessoal que flipou está todo. Assim em grupos e com batas azuis e nódoas de urina na parte da frente. Mas tudo compensa. Porque ele vai para a gaveta e aparece a Keira Knightley. Até se despe e tudo mais lá para o meio do filme. E se há cena que dá pau é uma gaja boa e alcoólica a meter-se no banho com um Lucky Strike e um copo de whisky. Ainda para mais uma gaja boa com as unhas pintadas de preto. Ainda para mais tendo em conta que eu nunca lhe tinha visto as mamas. Esta última cena é assim um bocado entristecedora. Quando um gajo se apercebe que tem as mamas maiores que a Keira Knightley. Não que eu tenha mamas como o Nuno Markl. Não. Eu não. Eu peso 57. Mas como pratico kung fu com um livrinho que vinha com o dvd do Karate Kid consigo, facilmente, manter a forma. Outra cena é que, como o meu avô era ninja, sempre me obrigou a saber artes marciais. Eu uma vez bem lhe disse: “ó avô não sejas tão ninja” mas ele não me ligou nenhuma e continuou a fazer as cenas que os ninjas fazem. Saltos para árvores, andar sem fazer barulho e comer com pauzinhos.
Voltando ao filme e assim… pá… é naquela mesmo. Não tem assim grande ponta por onde se lhe pegue. É como ir passar o tempo mas sentir que um gajo podia mas era estar a fazer coisas úteis como jogar computador, ver pornografia e engatar holandesas fáceis que tenham messenger.
Nem me lembro muito bem das cenas que aconteciam. Sei que a Jennifer Jason Leigh está um caco. Já tem as peles todas penduradas e rugas na testa que parecem cordas de violino. Antes ela era assim das gajas mais fodíveis que apareciam no cinema. Não na sala de cinema mesmo mas nos filmes. E agora fica-me assim. É verdade que todos envelhecem. E no fundo vamos todos morrer enquanto o resto das pessoas vai cá ficar a poderem ir para os copos e assim até se aperceberem que também vão morrer e depois ficam com inveja dos anteriores que ainda não perceberam que também vão morrer até que o Sol explode e dissolve a Terra e deixa de haver pessoas para pensar que se pode ir para os copos às sextas e sábados. O que, diga-se, deverá ser aborrecidíssimo para os donos dos bares. Nem mesmo aqueles da roulote do Campo Grande se devem safar. Mesmo estando abertos 24 horas e mais aquele cheiro a sujidade frita.
A meio do filme já se percebe como é que a cena vai acabar. E podia haver assim um mega-twist no fim. Mas não. É a cena de sempre. Um gajo ganha um Óscar porque fez de judeu e a partir daí só faz filmes maus. O Will Smith também seguiu este trajecto. Não que alguma vez tenha feito filmes de jeito ou ganho um Óscar. Referia-me mesmo só à parte de só fazer filmes maus.
No fim fica tudo bem e ele come a gaja e vão os dois em direcção ao pôr-do-sol num Beetle descapotável.
Há melhor?
The jacket - :O <- que também é a boca da Keira Knightley
:O~ <- vómito (filmes tipo AI, Matrix 2 e 3)
:O <- filmes “preferia ter gasto a guita em cerveja, droga ou cigarros”
:| <- filmes “naquela”
:) <- filmes médio-fixe ou “nice”
:D <- filmes “cum gajo até acha que coiso e tal e diz aos outros para irem ver”
:D~ <- filmes que “sim senhoras”
segunda-feira, 9 de maio de 2005
ser médico em entre-os-rios
Agora, em Inglaterra, os alunos poderão ser beneficiados com pontos percentuais nos exames em determinadas condições. 5% pela morte de um familiar, 4% se for um familiar de "segunda", 3% se testemunhar um acidente dramático ou tiver um ataque de asma nos dias anteriores, 2% pela morte de um animal de estimação ou uma alergia aos pólens e 1% por uma simples enxaqueca. A cena é que um miúdo que veja os dois pais e um tio serem atropelados por um comboio pode ter notas mais altas que nós cá nas provas de Matemática de acesso à universidade. Eu sou da antiga reforma e as nossas notas, nas provas específicas, eram em percentagem. Matemática tinha uma média de 12% e Física de 14%. Um inglês consegue isto na boa sacrificando os dois pais e um cão.
Por outro lado, se o mesmo sistema fosse aplicado cá, algumas pessoas de Entre-os-rios conseguiriam entrar em Medicina ou Arquitectura sem sequer fazer os exames.
Por outro lado, se o mesmo sistema fosse aplicado cá, algumas pessoas de Entre-os-rios conseguiriam entrar em Medicina ou Arquitectura sem sequer fazer os exames.
sábado, 7 de maio de 2005
os nunomarkls
Os nerds estão na moda. Eu quase nunca compro o Público. Hoje comprei para dar cenário numa entrevista de emprego. E então saiu o Inimigo Público que nunca li. Mas hoje pensei: "tenho mais de uma hora pela frente. Vou dar uma hipótese aos rapazes". Pelos nomes de quem escreve as coisas percebi que eram. É a maralha de neo-nerds. São aqueles trintões que, quando andavam na escola, eram os que iam à baliza. Eram os que apanhavam com "estoiros" em cheio nos tomates. Eram os gajos que ficavam sempre sem o cesto do lanche e o estojo com canetas de todas as cores e com o qual um gajo ia jogar à rabia com biqueiros bem mandados acabando as canetas todas espalhadas no corredor que dava acesso ao refeitório. Depois o gordo ia-se chibar à mamalhuda que era a empregada que defendia os nerds. Depois um gajo fugia e assim. A cena é que eles agora são cool. Aparecem na televisão no Curto-circuito e nesses programas do género. E escrevem nos jornais porque, em vez de jogarem futebol, passavam as tardes a jogar Spectrum e a programar em Basic. São os nunomarkls do nosso país.
Não consegui o emprego.
Não consegui o emprego.
sexta-feira, 6 de maio de 2005
in the navy
Será que os arquitectos na Alemanha dizem: "ganz innen im arsch, meine Süsse"?
quarta-feira, 4 de maio de 2005
o átomo
Eu sou o melhor da Europa a cortar fatias de picanha. Especialmente se tivermos em conta a espessura das fatias e a homogeneidade. Uma vez cortei uma fatia tão fina que ninguém soube dela durante dois dias. Só a descobrimos quando a minha mãe escorregou e ficou com ela colada no sapato.
ser benfiquista
Der Untergang – A Queda – Hitler e o fim do terceiro Reich
Die Flusskreben und die kleinen Langusten mögen den falschen Keller des spanisches Schiffes
Enquanto crescemos e vemos televisão (não é mesmo enquanto estamos a ver televisão e a crescer, é todo o processo de crescer que inclui passar um tempinho em frente à televisão) aprendemos, entre outras coisas – como que o pessoal fixe que faz festas e assim usa Vaqueiro – que os maus são sempre os nazis, os afegãos (conferir Rambo III), os comunistas e aquele gajo que faz de mau no Blade Runner (não o que morre no fim mas aquele que morre ao pé do carro quase no início e a quem é feito aquele teste com um nome estrangeiro para parecer uma cena credível e que morreu há poucos anos assim com uma doença que afecta os maus do cinema). Vai daí um gajo apanha um filme que é sobre o mau dos maus. O grande chefe daqueles que são os mais maus (e não piores porque mau é um adjectivo e antes de um adjectivo usa-se “mais”. Uma das minhas gajas do messenger já veio dizer que já disse isto noutro post. As gajas lembram-se sempre de tudo).
Afinal parece que o problema dele era apenas ter tempo livre a mais e uma gilette (letra pequena porque é o objecto e não a marca – embora o objecto tenha ganho o nome da marca – isto deve ter um nome mas eu não sei) a menos ou só de uma lâmina. Agora um gajo que tem tempo livre passa-o no messenger (especialmente o pessoal sem vida, como eu) e parece que, quando não havia messenger, um gajo tinha de passar o tempo a pensar que povo estaria mesmo à mão para exterminar. Parece que os judeus apenas estavam no sítio errado à hora errada. E agora vêm aqueles dizer assim: “uuuuh que racista que eu sou”. “Uhhh da outra vez foram os pretos, agora são os judeus”. Pois fiquem sabendo que eu tive uma tia-tia-avô que era meia irmã de um tipo que fez a tropa com um sargento que tinha uma caneta em ouro que foi feita com os dentes de um banqueiro judeu.
A cena do bigode é porque, antes, as gilettes (novamente o objecto) só tinham uma lâmina. Hoje já aparece uma na televisão que tem quatro lâminas (da Wilkinson, embora a Mach 3 da Gilette tenha sido a primeira a ter três lâminas. É a que eu uso e não tenho queixas). Não é que ela apareça mesmo, é um gajo que a está a segurar porque, as gilettes (objectos e marca) não aparecem assim do nada na televisão. É preciso estar lá mesmo um gajo a segurá-las. Aquilo não é magia. Magia é o Benfica ir em primeiro no campeonato. Magia é aquele careca dos discos do Curto-circuito andar a comer a Sofia Morais e eu não ter gaja. Magia é o Taveira, com uma pila tão pequena, conseguir aleijar alguém. Qualquer dia aparece uma gilette (objecto e/ou marca) que tem assim umas 14 lâminas e um gajo fica com a barba feita só de olhar para ela.
E escrevi isto tudo sem ter visto o filme. Só o vi agora. Para ficarem a saber é dia 4 de Maio de 2005 e são 0:49. mas a sessão começou ontem, dia 3 de Maio de 2005 às 21:40. A propósito, faço anos amanhã. Dia 5 de Maio de 2005. não se esqueçam de mandar prendas e assim.
Eu pensava que isto era um filme sobre nazis e assim e os últimos dias do Adolfo e afinal não passa duma história sobre suicídio colectivo. Em cada três minutos de filme pode-se ver um alemão a dar um tiro na cabeça. E depois falam todos muito alto. Parecem espanhóis mas ainda piores, só que não dizem “coño”, não comem paella e não remexem as lojas todas sem comprar nada. Toda a gente sabe que os espanhóis são uns forretas de primeira.
E depois, como em todo o bom filme que meta tiros e guerras, há os comunistas que vêm assim meio do Norte ou dum daqueles pontos Es-Nordeste que é um ponto cardeal que fica assim entre outros dois mais sérios. Se esmiuçássemos bem a cena acabaríamos em pontos cardeais assim como nomes muito compridos.
E os alemães estão em festa não se sabe bem porquê e os sacanas dos comunistas vêm logo interromper a cena com armas e casacos esverdeados daqueles que os comunistas costumam usar. É tudo inveja. Os comunistas gostam é de encher o bandulho. Como se pode sempre ver no 25 de Abril e no 1º de Maio e, mais tarde, na festa do Avante. Lá estão todos com as camisas aos quadrados a encherem-se de nódoas de vinho tinto e de sandes de coirato.
Depois parece que é tudo doente, no filme não nas cenas dos comunistas. O gajo que faz de Chaplin passa o tempo a gritar com toda a gente como se fossem todos atrasados mentais ou tivessem problemas de audição ou como se ele fosse um cliente de restaurante mal atendido. A seguir vem o Goebbels que a única sabe que sabe fazer é meter uma cara de mau – e é de longe a melhor cara de mau de sempre do cinema - e concordar com tudo o que o outro diz. É, também, a pessoa mais mal vestido de todo o Reich. Passa o filme todo com um casaco castanho-esverdeado, uns três números acima, que parece daqueles da secção de miúdos da Zara. E ainda por cima é coxo. E choramingas.
Depois vem o Himmler e um gajo vê logo que um tipo de óculos e com cabelo à panasca só pode ser chibo. Vai daí ele chiba-se. É a cena que um chibo sabe fazer melhor é chibar-se.
Depois há um gordo que nao aparece mas que tem assim um nome com alto estilo e que não faz nada mas foge como os gordos são os melhores a fazer. Quando havia merda na escola, os gordos eram sempre os primeiros a fugir abanando as mamas e correndo até àquelas empregadas que eram amiguinhas dos gordos apenas por eles serem gozados pelos outros só por serem gordos e terem mamas e assim.
A Eva Braun é que devia ser uma granda devassa. Nota-se que já correu metade do Reich e mesmo quando os comunistas estão a chegar ela continua a fazer festas com pessoal a dançar e bebida à descrição.
E depois anda lá montes de pessoal metido nos bunkers a comer comida em lata e a beber uma cena que parece água mas que dá moca. E pronto.
A cena é que o filme é comprido, mas aquilo tudo bem espremido dava para aí uns 20 minutos de filme. Se pusessem só as partes mais importantes.
Nota: a frase lá em cima em alemão significa: ”os lagostins e as pequenas lagostas gostam dos fundos falsos dos barcos espanhóis”.
Nota 2: e sim a frase é do Herman naquele sketch do Tal Canal em que ele finge que é professor de alemão.
Nota 3: e sim miúdas. Eu sei alemão. Aposto que ficaram todas húmidas só de saber isso.
Der Untergang - :D(~) <- pela interpretação do Bruno Ganz.
:O~ <- vómito (filmes tipo AI, Matrix 2 e 3)
:O <- filmes “preferia ter gasto a guita em cerveja, droga ou cigarros”
:| <- filmes “naquela”
:) <- filmes médio-fixe ou “nice”
:D <- filmes “cum gajo até acha que coiso e tal e diz aos outros para irem ver”
:D~ <- filmes que “sim senhoras”
Die Flusskreben und die kleinen Langusten mögen den falschen Keller des spanisches Schiffes
Enquanto crescemos e vemos televisão (não é mesmo enquanto estamos a ver televisão e a crescer, é todo o processo de crescer que inclui passar um tempinho em frente à televisão) aprendemos, entre outras coisas – como que o pessoal fixe que faz festas e assim usa Vaqueiro – que os maus são sempre os nazis, os afegãos (conferir Rambo III), os comunistas e aquele gajo que faz de mau no Blade Runner (não o que morre no fim mas aquele que morre ao pé do carro quase no início e a quem é feito aquele teste com um nome estrangeiro para parecer uma cena credível e que morreu há poucos anos assim com uma doença que afecta os maus do cinema). Vai daí um gajo apanha um filme que é sobre o mau dos maus. O grande chefe daqueles que são os mais maus (e não piores porque mau é um adjectivo e antes de um adjectivo usa-se “mais”. Uma das minhas gajas do messenger já veio dizer que já disse isto noutro post. As gajas lembram-se sempre de tudo).
Afinal parece que o problema dele era apenas ter tempo livre a mais e uma gilette (letra pequena porque é o objecto e não a marca – embora o objecto tenha ganho o nome da marca – isto deve ter um nome mas eu não sei) a menos ou só de uma lâmina. Agora um gajo que tem tempo livre passa-o no messenger (especialmente o pessoal sem vida, como eu) e parece que, quando não havia messenger, um gajo tinha de passar o tempo a pensar que povo estaria mesmo à mão para exterminar. Parece que os judeus apenas estavam no sítio errado à hora errada. E agora vêm aqueles dizer assim: “uuuuh que racista que eu sou”. “Uhhh da outra vez foram os pretos, agora são os judeus”. Pois fiquem sabendo que eu tive uma tia-tia-avô que era meia irmã de um tipo que fez a tropa com um sargento que tinha uma caneta em ouro que foi feita com os dentes de um banqueiro judeu.
A cena do bigode é porque, antes, as gilettes (novamente o objecto) só tinham uma lâmina. Hoje já aparece uma na televisão que tem quatro lâminas (da Wilkinson, embora a Mach 3 da Gilette tenha sido a primeira a ter três lâminas. É a que eu uso e não tenho queixas). Não é que ela apareça mesmo, é um gajo que a está a segurar porque, as gilettes (objectos e marca) não aparecem assim do nada na televisão. É preciso estar lá mesmo um gajo a segurá-las. Aquilo não é magia. Magia é o Benfica ir em primeiro no campeonato. Magia é aquele careca dos discos do Curto-circuito andar a comer a Sofia Morais e eu não ter gaja. Magia é o Taveira, com uma pila tão pequena, conseguir aleijar alguém. Qualquer dia aparece uma gilette (objecto e/ou marca) que tem assim umas 14 lâminas e um gajo fica com a barba feita só de olhar para ela.
E escrevi isto tudo sem ter visto o filme. Só o vi agora. Para ficarem a saber é dia 4 de Maio de 2005 e são 0:49. mas a sessão começou ontem, dia 3 de Maio de 2005 às 21:40. A propósito, faço anos amanhã. Dia 5 de Maio de 2005. não se esqueçam de mandar prendas e assim.
Eu pensava que isto era um filme sobre nazis e assim e os últimos dias do Adolfo e afinal não passa duma história sobre suicídio colectivo. Em cada três minutos de filme pode-se ver um alemão a dar um tiro na cabeça. E depois falam todos muito alto. Parecem espanhóis mas ainda piores, só que não dizem “coño”, não comem paella e não remexem as lojas todas sem comprar nada. Toda a gente sabe que os espanhóis são uns forretas de primeira.
E depois, como em todo o bom filme que meta tiros e guerras, há os comunistas que vêm assim meio do Norte ou dum daqueles pontos Es-Nordeste que é um ponto cardeal que fica assim entre outros dois mais sérios. Se esmiuçássemos bem a cena acabaríamos em pontos cardeais assim como nomes muito compridos.
E os alemães estão em festa não se sabe bem porquê e os sacanas dos comunistas vêm logo interromper a cena com armas e casacos esverdeados daqueles que os comunistas costumam usar. É tudo inveja. Os comunistas gostam é de encher o bandulho. Como se pode sempre ver no 25 de Abril e no 1º de Maio e, mais tarde, na festa do Avante. Lá estão todos com as camisas aos quadrados a encherem-se de nódoas de vinho tinto e de sandes de coirato.
Depois parece que é tudo doente, no filme não nas cenas dos comunistas. O gajo que faz de Chaplin passa o tempo a gritar com toda a gente como se fossem todos atrasados mentais ou tivessem problemas de audição ou como se ele fosse um cliente de restaurante mal atendido. A seguir vem o Goebbels que a única sabe que sabe fazer é meter uma cara de mau – e é de longe a melhor cara de mau de sempre do cinema - e concordar com tudo o que o outro diz. É, também, a pessoa mais mal vestido de todo o Reich. Passa o filme todo com um casaco castanho-esverdeado, uns três números acima, que parece daqueles da secção de miúdos da Zara. E ainda por cima é coxo. E choramingas.
Depois vem o Himmler e um gajo vê logo que um tipo de óculos e com cabelo à panasca só pode ser chibo. Vai daí ele chiba-se. É a cena que um chibo sabe fazer melhor é chibar-se.
Depois há um gordo que nao aparece mas que tem assim um nome com alto estilo e que não faz nada mas foge como os gordos são os melhores a fazer. Quando havia merda na escola, os gordos eram sempre os primeiros a fugir abanando as mamas e correndo até àquelas empregadas que eram amiguinhas dos gordos apenas por eles serem gozados pelos outros só por serem gordos e terem mamas e assim.
A Eva Braun é que devia ser uma granda devassa. Nota-se que já correu metade do Reich e mesmo quando os comunistas estão a chegar ela continua a fazer festas com pessoal a dançar e bebida à descrição.
E depois anda lá montes de pessoal metido nos bunkers a comer comida em lata e a beber uma cena que parece água mas que dá moca. E pronto.
A cena é que o filme é comprido, mas aquilo tudo bem espremido dava para aí uns 20 minutos de filme. Se pusessem só as partes mais importantes.
Nota: a frase lá em cima em alemão significa: ”os lagostins e as pequenas lagostas gostam dos fundos falsos dos barcos espanhóis”.
Nota 2: e sim a frase é do Herman naquele sketch do Tal Canal em que ele finge que é professor de alemão.
Nota 3: e sim miúdas. Eu sei alemão. Aposto que ficaram todas húmidas só de saber isso.
Der Untergang - :D(~) <- pela interpretação do Bruno Ganz.
:O~ <- vómito (filmes tipo AI, Matrix 2 e 3)
:O <- filmes “preferia ter gasto a guita em cerveja, droga ou cigarros”
:| <- filmes “naquela”
:) <- filmes médio-fixe ou “nice”
:D <- filmes “cum gajo até acha que coiso e tal e diz aos outros para irem ver”
:D~ <- filmes que “sim senhoras”
terça-feira, 3 de maio de 2005
o homem mais viajado do mundo
Um gajo quando pensa no homem mais viajado do mundo pensa logo no Marco Polo - que eu, por longos anos, pensei ser o cantor do cabelo enrolado atrás -, no Fernão de Magalhães ou no Mário Soares. Mas não. O homem mais viajado do mundo está no terminal de camionetas do Campo Grande. Aliás, seria o homem mais viajado do mundo se tivesse aquele euro por semana que lhe falta para ir até Mafra, Santa Comba Dão, Santo António dos Cavaleiros ou Arruda dos Vinhos. Eu era capaz de jurar que lhe faltam é vários euros para a dose do dia. Mas ele diz aquilo com uma convicção que qualquer o dia o levo eu próprio o levo à Arruda dos Vinhos onde a família, desesperada, não sabe dele há quase 3 anos (ainda eu andava a estudar e já lhe faltava um euro). Se isto fosse os EUA aposto que ele aparecia numa garrafa de leite. O que de nada adiantava porque as pessoas do terminal de camionetas do Campo Grande sofrem todas de osteoporose porque bebem aquele leite amarelo que vem em embalagens de plástico mole e que não passa de um substituto feito com cal e mijo de boi.
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