terça-feira, 10 de maio de 2005

era uma vez o espaço - as aventuras de nabot

The jacket – Colete de forças


O aspirador e a gaja boa


As narinas do Adrien Brody são do arco-da-velha. Eu tinha um aspirador da Nilfisk que parece o Adrien Brody a fazer de carrinho de mão. Bastava segurá-lo pelos calcanhares e encostar-lhe a cara ao chão. Assim como assim ele é judeu. E os judeus, desde 1941 que estão habituados a cheirar “coisas”. E nem precisaria de filtro porque, geneticamente, os judeus já criaram um forro nos pulmões. É a cena da sobrevivência da espécie.
Se eu snifasse coca, e fosse para os copos com o Adrien Brody, evitaria snifá-la no mesmo quarteirão que ele. O homem tem dinheiro e tal não percebo porque é que não opera aquela cena. Depois até podia mandar fazer um barquinho como se fazem com as presas de elefante. Afinal já houve uma actriz porno que vendeu parte dos bifes sacados da rata.
Depois de o psicopata americano fazer de gajo magrinho que vê coisas, é a vez do Adrien Brody fazer de judeu que vê coisas. Só mesmo os judeus para verem coisas. Afinal só eles viram o holocausto. Todas as outras pessoas sabem bem que nunca existiu. Que fui tudo uma invenção dos media. Assim como o Carlos Queiroz.
Pá, se um gajo, para comer a Keira Knightley, tem de ser metido numa gaveta com um colete-de-forças, então metam-me numa gaveta com um colete-de-forças. Até porque, o Adrien Brody no início está no meio da esterqueira que é o Iraque com miúdos daqueles com bigode e depois precisa de levar com um tiro nos cornos para flipar e ser metido numa cena onde o pessoal que flipou está todo. Assim em grupos e com batas azuis e nódoas de urina na parte da frente. Mas tudo compensa. Porque ele vai para a gaveta e aparece a Keira Knightley. Até se despe e tudo mais lá para o meio do filme. E se há cena que dá pau é uma gaja boa e alcoólica a meter-se no banho com um Lucky Strike e um copo de whisky. Ainda para mais uma gaja boa com as unhas pintadas de preto. Ainda para mais tendo em conta que eu nunca lhe tinha visto as mamas. Esta última cena é assim um bocado entristecedora. Quando um gajo se apercebe que tem as mamas maiores que a Keira Knightley. Não que eu tenha mamas como o Nuno Markl. Não. Eu não. Eu peso 57. Mas como pratico kung fu com um livrinho que vinha com o dvd do Karate Kid consigo, facilmente, manter a forma. Outra cena é que, como o meu avô era ninja, sempre me obrigou a saber artes marciais. Eu uma vez bem lhe disse: “ó avô não sejas tão ninja” mas ele não me ligou nenhuma e continuou a fazer as cenas que os ninjas fazem. Saltos para árvores, andar sem fazer barulho e comer com pauzinhos.

Voltando ao filme e assim… pá… é naquela mesmo. Não tem assim grande ponta por onde se lhe pegue. É como ir passar o tempo mas sentir que um gajo podia mas era estar a fazer coisas úteis como jogar computador, ver pornografia e engatar holandesas fáceis que tenham messenger.
Nem me lembro muito bem das cenas que aconteciam. Sei que a Jennifer Jason Leigh está um caco. Já tem as peles todas penduradas e rugas na testa que parecem cordas de violino. Antes ela era assim das gajas mais fodíveis que apareciam no cinema. Não na sala de cinema mesmo mas nos filmes. E agora fica-me assim. É verdade que todos envelhecem. E no fundo vamos todos morrer enquanto o resto das pessoas vai cá ficar a poderem ir para os copos e assim até se aperceberem que também vão morrer e depois ficam com inveja dos anteriores que ainda não perceberam que também vão morrer até que o Sol explode e dissolve a Terra e deixa de haver pessoas para pensar que se pode ir para os copos às sextas e sábados. O que, diga-se, deverá ser aborrecidíssimo para os donos dos bares. Nem mesmo aqueles da roulote do Campo Grande se devem safar. Mesmo estando abertos 24 horas e mais aquele cheiro a sujidade frita.

A meio do filme já se percebe como é que a cena vai acabar. E podia haver assim um mega-twist no fim. Mas não. É a cena de sempre. Um gajo ganha um Óscar porque fez de judeu e a partir daí só faz filmes maus. O Will Smith também seguiu este trajecto. Não que alguma vez tenha feito filmes de jeito ou ganho um Óscar. Referia-me mesmo só à parte de só fazer filmes maus.

No fim fica tudo bem e ele come a gaja e vão os dois em direcção ao pôr-do-sol num Beetle descapotável.

Há melhor?




The jacket - :O <- que também é a boca da Keira Knightley

:O~ <- vómito (filmes tipo AI, Matrix 2 e 3)
:O <- filmes “preferia ter gasto a guita em cerveja, droga ou cigarros”
:| <- filmes “naquela”
:) <- filmes médio-fixe ou “nice”
:D <- filmes “cum gajo até acha que coiso e tal e diz aos outros para irem ver”
:D~ <- filmes que “sim senhoras”

3 comentários:

Anónimo disse...

Oh pá man! Já te disse para parares de usar as frases que me ouves balbuciar no teu blog. Já sabes que na remota hipotese de comeres uma gaja por causa das cenas que para aqui dizes vais ter de me dar uma percentagem, tipo o mamilo(o da keira knightley não conta que é muito pequeno), ou entao uma febra da crica. Porta-te mal e viva o sporting!

Anónimo disse...

essa fixação com judeus começa a ser cansativa. diz-me lá, também tens um nariz grande... confessa...

mas fazer o quê? cada vez que leio uma destas reviews de cinema tenho que trocar de boxers... no entanto acho estranho que tu tenhas ido ver uma treta destas.

quanto ao brody, esqueces que esteve em grande no summer of sam...

última questão:sou um ferrenho lampião - mas que sabe perder. e dia 18 espero adormecer em coma alcoolico na festa da vitoria verde na uefa

Anónimo disse...

Agora que penso nisso, eu também tenho o nariz grande. Se tiver a pila pequena, sou judeu?